E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? bell hooks




Resenhas - Eu não sou uma mulher?


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Paula 05/04/2022

Nossa senhora, apenas desorientada.
Muito, muito, muito aprendizado!!!
Todas as mulheres brancas que se dizem feministas precisam ler esse livro.
Só não dei o total de estrelas porque as vezes a autora é um pouco repetitiva.

?Com frequência mulheres negras me pedem para explicar por que eu digo que sou feminista e, ao usar esse termo, aceito me aliar a um movimento que é racista. Digo, a pergunta que devemos fazer repetidas vezes é como as mulheres racistas podem dizer que são feministas?

?Não se pode falar sobre direitos das mulheres até incluirmos todas as mulheres. Quando vc nega direitos a uma mulher, vc nega a todas.?
Isa 05/04/2022minha estante
VRAUUUUUUUU LIVRÃO




Tata 06/06/2023

Um livro para todo mundo
Livro excelente para entender um pouco mais sobre o assunto, que a luta não é apenas contra o machismo, sexismo, misoginia, mas é também uma luta contra o racismo.
O livro fala principalmente do movimento nos EUA, mas serve para qualquer lugar.
Conta da luta desde os navios negreiros e a colonização, de um matriarcado que existia apenas em teoria.
E que o feminismo é um movimento de todas as mulheres.
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Bquinlan 02/03/2022

"Não se pode falar dos direitos das mulheres até incluirmos todas as mulheres. Quando você nega direitos a uma mulher, você nega a todas"
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Stephanie214 31/12/2022

Mulheres negras, o racismo e o feminismo.
A escritora e feminista Bell hooks começou a escrever esse livro sobre mulheres negras, feminismo e racismo pois não haviam pesquisas sobre esses assuntos, os livros feministas só focavam nas vivências de mulheres brancas e ignorando a vivência de mulheres negras porque além de sofrerem com o machismo e sexismo também sofriam com o racismo.
Aqui a autora fala sobre o racismo desde os tempos da escravidão como isso afetou cruelmente mulheres, homens e crianças negras, o quanto eles sofreram todos os tipos de violência e como a sociedade racista fez de tudo pra mostrar as pessoas negras como se fossem seres inferiores e pregaram o preconceito invés de união entre brancos e negros.
Ao longo do livro vamos passando por várias épocas da história americana que mostra como o racismo não ficou só na escravidão. Como os homens negros foram afetados mais principalmente as mulheres negras pelas imposições que a sociedade machista, patriarcal e racista impõe sobre elas, como eram excluídas pelas feministas brancas que não estavam nem aí para suas vivências e ainda eram racistas, então as mulheres negras além de sofrer machismo e sexismo pelos homens brancos e negros também sofriam racismo das mulheres brancas.
É extremamente interessante ler sobre a história negra, tudo que eles passaram e como a sociedade agiu de maneira negativa, preconceituosa e racista para com os negros e como os brancos racistas se aproveitaram disso.
Mesmo nos dias atuais infelizmente o racismo e o racismo estrutural ainda estão presentes na sociedade, é triste ver como depois de tanto tempo ainda não evoluímos como sociedade.
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Sabrina.Lima 11/03/2023

Estudo sobre feminismo negro
Gostei bastante do livro, fala da condição da mulher negra nos Estados Unidos desde os tempos da escravidão e traz a visão da mulher negra dentro do movimento feminista e negro na atualidade. Muito interessante esse estudo e super valeu a pena a leitura.
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Souza 28/12/2021

Comece por aqui
Leitura essencial para desassociar ideias de feminismo branco e capitalista do significado inato da luta feminista (e de classe, de raça...).
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isaazm_ 11/11/2023

[...] A mudança somente ocorre quando há ação, movimento, revolução [...]
Antes de iniciar essa leitura achava que a autora falaria em um contexto mais amplo, porém o livro é focado na experiência norte americana, o que é válido também considerando que lá a segregação era absolutamente escancarada, diferentemente do Brasil, como diria Darcy Ribeiro, com a sua tão proclamada quanto falsa democracia racial.
Em "E eu não sou uma mulher", Bell Hooks, destrincha o patriarcado, o sexismo e o racismo da sociedade estadunidense como, denuncia o racismo e o apoio das feministas brancas ao patriarcado e ao sexismo da sociedade e critica também o sexismo de grandes líderes do movimento negro, como Martin Luther King.
Esse livro me abriu a mente para questões profundas, não só raciais, mas para toda a estrutura da nossa sociedade, me fez refletir, sobre meu próprio apoio ao patriarcado, sobre o que é realmente o feminismo.
Foi uma leitura um pouco maçante e cansativa, talvez por ser repetitiva demais, mas não deixa de ser extremamente necessária e esclarecedora.
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Flávia Menezes 30/11/2020

Uma leitura que nos mostra muito do que desconhecíamos.
Enxergar o mundo pela ótica de uma pessoa que conhece intimamente essa situação, e ver o que ela tem a ensinar sobre racismo e sexismo, é perceber o quanto nossa visão foi por anos moldada por princípios coloniais que nunca morreram.
Essa leitura me faz ver que realmente o racismo e o sexismo que vivemos no Brasil é diferente do vivido nos Estados Unidos, mas que mesmo assim, as mudanças necessárias para vivermos em um mundo que respeita cor, crenças e nacionalidades são as mesmas, e que por isso mesmo, precisamos nos unir.
O mais tocante nesse livro é perceber que o feminismo é fraco, porque não existe consenso. Porque mulheres excluem mulheres, e ninguém sabe exatamente o que é preciso para que sejamos mais unidas. Afinal, cada uma tem um ponto de vista diferente do que é ser feminista.
Apesar de achar algumas visões um pouco contrárias, no sentido psicológico, sem dúvida é uma leitura que tem muito a nos educar.
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Erica 01/12/2020

O feminismo não mencionado: o das mulheres negras
Sempre me incomodou que muitos textos feministas descrevam a experiência da mulher branca como a experiência da mulher em si. De ver as palavras "mulheres" e "negros" colocadas como categorias separadas.
Nesse livro, Bell Hooks fala sobre a história das mulheres negras nós EUA e a relação delas com o feminismo.
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Isy 26/01/2021

Elas por elas.
A leitura desse livro funcionou para mim (numa analogia barata), como pôr óculos após ter se acostumado com visões embaçadas.

Já imaginava que haveria muita crítica ao movimento feminista branco, mas foram os confrontos aos homens negros comuns e seus líderes de movimentos e como esses grupos estão distantes da realidade feminina negra que surpreendem por serem elucidativos.
?O homem negro foi inicialmente explorado como um trabalhador dos campos; a mulher negra foi explorada como uma trabalhadora dos campos, uma trabalhadora das tarefas domésticas, uma criadora de animais e como um objeto dos assaltos sexuais dos homens brancos.?
São questões raciais e sexuais que sempre estiveram ali, mas mantidas em segundo plano se comparadas às opressões sofridas por mulheres brancas e homens negros.

Faz refletir sob a perspectiva de que a mulher negra funcionou como um suporte a outros movimentos, mas teve suas necessidades completamente ignoradas é muito inquietante, principalmente pelo fato de que essas discussões não estão obtendo um grande avanço, e a luta feminista caminha lado a lado com ideias liberais e associadas cada vez mais à discursos capitalistas.
A ilusão de que o homem negro atua (ou atuava) como um defensor dessas mulheres também é facilmente contestada nessa obra da Bell Hooks.

Os paralelos entre as vivências das minorias aponta que elo mais facilmente quebrado é o das mulheres negras, e, na minha opinião, isso se dá principalmente pela dificuldade desse grupo em se reconhecer enquanto classe.

Muito do que parece ser senso comum sobre as mulheres negras, como a ideia de que são todas fortes, resilientes e com personalidades brutas, ou da constante sexualização de seus corpos como vênus hotentontes tem premissas unicamente racistas.

A narrativa reforça a premissa de que nada que mulheres e homens brancos ou mesmo homens negros façam e conquistem será um ganho igual ou uma abertura para mulheres negras.

A tradução é maravilhosa. O discurso que serviu como inspiração para o título é incrível. Um livro fundamental para entender o feminismo enquanto movimento político, antirracista e anticapitalista.
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Rafaela773 01/05/2023

Todos deveriam ler esse livro.
Feliz por ter lido esse livro e ter compreendido as diversas facetas do feminismo que antes não conhecia e como ele foi moldado para se manter dentro de padrões racistas, imperialistas e sexistas. Mais uma comprovação da importância do feminismo marxista para a construção de uma sociedade livre de paradigmas prejudiciais não apenas para as mulheres, mas principalmente para elas e em especial para aquelas que são também vítimas de racismo e classismo.
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Mina 19/03/2023

É um daqueles livros que fazem a sua cabeça explodir. Uma visão racional sobre o feminismo e como e onde a mulher negra se encontra nessa luta. Ainda abordar alguma questões capitalista e sobre reforma de sistemas . É simplesmente espetacular, só gostaria de capítulos mais curtos por ser uma leitura muito densa
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Lua 28/02/2023

?várias pessoas têm dificuldade em apreciar mulheres negras da maneira que somos, porque querem impor uma identidade a nós, baseada em vários esteriótipos negativos.

A desvalorização da mulheridade negra torna extremamente difícil, e muitas vezes impossível, para mulheres negras, desenvolver um autoconceito positivo.

Afinal, somos diariamente bombardeadas por imagens negativas.?
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Mariana 11/01/2023

incrível e doloroso
recomendo este livro pra todos. li com calma digerindo tudo quase como numa aula, porque no fim das contas é isso que ele é, uma aula.
apesar de falar sobre a vida das mulheres negras nos estados unidos nós conseguimos enxergar muitas semelhanças com o que aconteceu e acontece no brasil também
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Ailauany 05/07/2021

"Estupro significava, por definição, estupro de mulheres brancas porque não existia na lei o crime de estupro de uma mulher negra. Mesmo quando um homem negro atacava uma mulher negra, ele somente poderia ser punido por seu senhor; não havia como levá-lo a julgamento ou condená-lo se fosse levado"
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