Darkdawn: As Cinzas da República

Darkdawn: As Cinzas da República Jay Kristoff




Resenhas - Darkdawn - As Cinzas da República


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Lívia Gomes 08/05/2020

Decepcionante
Claro que cada um é atingido por uma história de maneira diferente. Os dois primeiros volumes eu achei bastante bons e por isso esperava um desfecho digno.
Eu não quero dar nenhum spoiler e por isso recomendo que, se você chegou até o terceiro livro, leia-o e tire suas próprias conclusões.
Mas minha opinião é que o final foi um grande "fan service" e não está de acordo com a proposta dos demais livros. Além de que este último volume poderia ter cerca de 30% das páginas cortadas porque tem muitos capítulos inúteis, pura enrolação e baboseira. O final é clichê e sem graça. O evento do magnus venatis foi muito mais emocionante pra mim, por exemplo, do que a batalha final. E falando em emoção, faltou muito no triângulo amoroso extremamente forçado. Se era pra colocar um romance num livro de fantasia (o que acho completamente dispensável) pelo menos que colocasse algo decente. Achei muito sem química e infantil.
Indo contra a "dicta ultima" ao final do livro, não, eu não me apaixonei pela Mia, em momento algum. Pra mim ela era zero carismática. Senti que o autor tentou muito imprimir na protagonista uma imagem de anti-heroína, badass, politicamente incorreta mas que de alguma forma ainda fosse extremamente cativante. Infelizmente ele não conseguiu.
Uma pena pra algo que poderia ser muiti l grandioso.
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leleti 19/12/2021

que protagonista
A história é impecável, os personagens também. Não tem heroína aqui, só uma pessoa que comete erros, é egoísta e muitas outras coisas, mas apesar de tudo, amou a família e os amigos mais que tudo. Mia, apesar das suas MUITAS escolhas questionáveis, você é incrível. A escrita do autor é enrolada durante os três livros, por isso demorei praticamente um ano pra ler a trilogia, mas não me arrependo de nada.
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Paola66 13/02/2021

Que desfecho, nobres amigos!
"Se eu não voltar... lembrem-se de mim, hein? Não só as partes boas. As partes feias e egoístas e reais também. Lembrem-se de tudo. Lembrem-se de mim."




???

Minha palylist pra essa série (Nevernight + Godsgrave + Darkdawn):
Angry Too - Lola Blanc
Glory - The Score
Glory and Gore - Lorde
Glory Days - The Federal Empire
Everybody Wants To Rule The World - Lorde
Seven Nation Army Vintage New Orleans Dirge Cover - Postmodern Jukebox
Shakedown - The Score
WTF - HUGUEL feat. Amber Van Day
Marcelinha 14/02/2021minha estante
que lindo isso




Lilyan Sotnas 31/01/2021

Respira fundo e...
NÃO SURTA! POR MAIS QUE TENHA SIDO MARAVILHOSO, TE CONTROLA, LILYAN!
Gente, que trilogia maravilhosa foi essa? Puramente arrependida de ter demorado tanto tempo para ler. A trilogia da Quasinoite é viciante! Os livros são enormes, levei um mês para ler, mas vale demais a pena! E recomendo muito a história para vocês.
Se gosta de uma boa fantasia com requintes de crueldades contra o coração do leitor (porque toda cena é um ataque cardíaco diferente), leia.se surpreenda lendo a tragetoria da Mia Corvere e todo o seu caminho sangrento até a vingança tão almejada. E quando digo sangrento, é sério. Acho que este foi a série mais sangrenta que já li. Detalhes bem sórdidos sobre a morte que me deixava enjoada! Haha
O autor é bem mórbido, acredito. Mas apainoxei na escrita dele. Ou seria a escrita do Mercurio de Lis? (Pegou a referência?)
Pense num livro cheio de planos loucos, cenas épicas, romance +18, mortes e boca suja! Haha, o palavrão aqui é livre, foi cada xingamento novo que eu aprendi. Kkkkk bem didático.
Primeiro romance que leio em que a protagonista vive um romance LGBTQIA+. Já li em outros livros sim, mas nunca o protagonista então foi bem diferente para mim. Ash e Mia são o meu casal! Porém, sempre tive um ranço na Ash depois de ter matado o Tric (Triquino). Não superei isso desde Nevernight.
Outro destaque que dou são para as notas de rodapé. Pelas Filhas... Eu ri pra me acabar! Kkkkkkkkk o narrado conversando com você no meio da história diverte demais!
Não posso me esquecer dos personagens secundários como o Tric, a Ash, o Mercurio, Cantaespadas, Sidonius, Corleone e etc! Tantos personagens maravilhosos! E, ahhhhhhh... Sentirei saudades de ti, Senhor Simpático. O não gato mais antipático e irritante que eu já conheci.
Enfim... (Suspirro)
Um livro incomum, este. Bem diferente de todos os que li no gênero de fantasia. Fui muito surpreendida e por isso lembrarei com carinho da trilogia. Me proporcionou histórias épicas que me afastaram do cotidiano.
Por isso, obrigada ao Jay Kristoff pela história da sombria que deixou uma república em cinzas atrás de si. Leiam! Pelas quatros filhas, pela Fauce, pelos olhos de Aa, conheçam essa história e venham conversar comigo! Preciso surtar no coletivo!
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Emily.Laura 19/08/2020minha estante
Meu Deus, simm, suas perguntas são as mesmas q estão na minha cabeça (tirando a parte do Jonnen, pq ele tinha q ficar para dar a facada final q mata o Scaeva), e outra pergunta q tenho (essa pode ser meio besta), mas pq o autor usa o termo "nós de sal" para se referir ao cabelo das pessoas??? não entendi a lógica kkkk




Nicolle.Corintho 27/05/2021

Terminei ontem o livro e precisei de uma Viragem para poder absorver o que estava sentindo..
Por não ter palavras que possam expressar o que é essa trilogia, preencho esta resenha com trechos da Dicta Última desta história... ADEUS PEQUENO CORVO

Não crescemos graças às histórias que lemos, mas graças
àquelas que dividimos.

E, enfim, nobre amigo, a canção dela foi cantada.
Imagino que você possa dizer agora que a conhece, pelo
menos tão bem quanto eu. As partes feias e egoístas e tudo
entre os extremos. Uma garota que alguns chamavam de Moça
Branca. Ou Faz-Rei. Rainha dos Mandriões. Senhora das
Lâminas. Eu gosto mais de pequeno corvo. Uma garota que
jamais se ajoelhou, jamais cedeu, que nunca, jamais, permitiu
que o medo fosse seu destino.
Uma garota que amei tanto quanto você.

Boa noite, nobre amigo. Boa noite.

Nunca trema.
Nunca tema.
E nunca, jamais, esqueça.
fermata.literaria 27/05/2021minha estante
Quero muito ler essa trilogia. Todo mundo que lê ama.


Nicolle.Corintho 27/05/2021minha estante
É maravilhosa, eu adorei a escrita do autor, a forma que essa estória é narrada foge de tudo que eu já li, vale muito a pena.




suh 11/07/2020

Godsgraves me deixou aflita, esperar por esse livro não foi fácil, sabia que as coisas não seriam resolvidas tão fácil. Senti diversas coisas como "desnecessária" e achei que demorou demais para chegar no tão aguardado resgate e achei muito rápido pra chegar no plot final. O fator de ter um extra com menage dos personagens me INCOMODOU DEMAIS. Não fiz questão de ler. Amo a construção de mundo, mitologia e personagens mas ODEIO como o Jay desenvolve o relacionamento amoroso e sexual.
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Caroline.Maia 17/04/2020

Um bom final para uma excelente jornada
A história de Mia finalmente chegou ao fim e o autor conseguiu lhe dar um bom desfecho. Quem gostou da boca suja do narrador e de suas tiradas sarcásticas, não vai se decepcionar com esse livro.
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Luan 18/05/2021

Embora não para todo mundo, As Crônicas da Quasinoite termina de um jeito satisfatório para mim
O fim de uma série sempre gera expectativa nos fãs. A dúvida é se o desfecho vai ser coerente com a história e se vai ser aquilo que os leitores gostariam. Nem sempre é. Terminar qualquer livro parece uma tarefa difícil. Série é ainda pior. As Crônicas da Quasinoite conquistaram muitos fãs mundo a fora. E com certeza isso deu uma grande pressão ao autor Jay Kristoff, que não afetou tanto no encerramento da história.

No desfecho da trilogia, Mia está com o irmão e ao mesmo tempo em que precisa protegê-lo, tem que se cuidar dos inimigos que estão a sua procura. E ela ainda precisa lidar com a tarefa de salvar Mercúrio, que foi capturado. Ao longo do livro, ela vai ter que conciliar tudo isso para tentar sobreviver, mas a tarefa não será fácil, até porque ela ainda quer se vingar de Julius Scaeva.

Muita gente critica o terceiro livro por não ter gostado ou ter sido inferior ao que se esperava. Outro grupo já aprova o encerramento. Eu gostei, no geral. Ele é um livro superior ao segundo, que para muitos é o melhor da trilogia, mas achei enrolado e não consegui manter foco na leitura na época. O ritmo de leitura é rápido por ter vários acontecimentos e isso é um ponto positivo.

No entanto, apesar disso, ainda achei ele um pouco maior do que precisava ser. Parece que muita coisa que aconteceu ali poderia ter sido contada de forma mais sucinta. Alguns acontecimentos não agregam à história, servem apenas para gerar mais ação e agradar alguns leitores que gostam de lutas e dificuldades. Darkdawn, porém, evolui de uma forma interessante até um final com embates, mesmo que enrolados, bastante esperados pelos leitores.

De forma geral, a trilogia é muito bacana. Tenho ressalvas com a escrita, que deixa um pouco a desejar. Mas é interessante como o autor não subestima o leitor e ousou em palavreado e até na criação dos bons personagens, como uma protagonista bissexual. É uma trilogia em tantas fantasias que conseguiu marcar seu espaço e deixar um legado. Não duvido ver spin off da história nos próximos anos.
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Marina.Latronico 16/08/2022

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? : Darkdawn - Jay Kristoff [ Editora Plataforma 21]
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?Nota: ???????

"Quando tudo é sangue. Sangue é tudo."

Depois de acompanhar o nascimento de Mia Corvere em Nevernight, sua vida em Godsgrave, finalmente vemos o seu fim em Darkdawn.

No começo do livro Mia foge após "assassinar" Julius Scaeva, na arena e sequestrar seu irmão mais novo.

Mas descobre que tudo não passou de um farça, e sua vingança está bem longe ser concluída.

Diversas reviravoltas mostram que a ligação de Mia com Julius Scaeva é muito mais profunda do que apenas vingança.

Vamos descobrir muitos detalhes sobre o pais de Mia e sobre a disputa política que fizeram parte.

A profecia da qual Mia tem um papel central e a origem de seu poder sombrio são explicadas.

Uma profecia sobre deuses que converge com sua vida. Há duas vinganças andando lado a lado aqui, a de Mia e a de um deus caído.

Apesar das semelhanças Mia não quer ser um peão na mãos outros, muito menos vai abrir mão de sua vingança.

E entre muito sangue, assassinatos, palavrões, sexo e vinganças vamos acompanhar o fim da trilogia da Quasinoite!

? Opinião:

Eu gostei bastante do livro, apesar de ter pequenas ressalvas.

Mia apesar de ter sobrevivo por conta de seu desejo por vingança, está bem longe de ser uma assassina sem coração.

No meio de seu caminho Mia sacrificou muita coisa, mas criou muitos laços.

E afim de poupar seus amigos, se torna muitas vezes indecisa e descuidada, o que me irritou um pouco.

Outro detalhe que não gostei muito no livro foi o triângulo amoroso entre Ashilin, Mia e Tric.

A briga entre Tric e Ashilin se torna frequente durante a história e um tanto infantil, mas gostei de como o autor acabou com esse impasse.

Já uma relação que teve um desenvolvimento muito bom foi de Mia e seu irmão.

Jonnem é esperto e compreende rapidamente a trama que envolve seu pai, sua irmã e os deuses de seu mundo.

Outros personagens que gostei muito de ver em ação, foram Adonai (o orador de sangue) e Mercúrio (mentor de Mia).

Só posso dizer que amei demais esse livro e acho e que ele serviu muito bem para finalizar essa trilogia.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 02/01/2020

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
“Quando tudo é sangue, sangue é tudo”*

Se havia um livro esperado por mim nesse ano de 2019, esse livro era Darkdawn. The Nevernight Chronicle se tornou uma das minhas fantasias favoritas e, enquanto eu queria muito saber como terminaria, também prevalecia o receio de como Jay Kristoff iria terminar a história de Mia Corvere. Bem, o livro não saiu como imaginei e essa foi uma resenha bem difícil de escrever que a cada palavra digitada aqui, um pedaço do meu coração se desfazia.

Apesar de já ter avisado ali em cima, repito: pode conter spoilers tanto de Nevernight quanto de Godsgrave. Do tipo, muitos spoilers. Então, se você ainda pretende ler a trilogia, sugiro que pule para o último parágrafo dessa resenha.

Segundo, eu gosto do muito do Jay Kristoff e seus trabalhos, como vocês já devem ter percebido. Sempre estou indicando seus trabalhos (seja solo ou com a Amie Kaufman), entretanto acredito que o fato de gostar de um autor não significa que devemos passar pano quando eles erram a mão em suas obras. (Sim, Claire Contreras, estou falando de você!)

“Promessas são para poetas.”*

Toda a jornada de Mia iniciada em Nevernight a guiou para este ponto em Darkdawn. Uma profecia muito antiga e ela foi a escolhida para realizá-la. Porém, Mia Corvere não cede fácil a ninguém, muito menos aos deuses. Antes de qualquer coisa, ela terá sua vingança contra Julius Scaeva.

Toda essa explicação do que Mia é e o que ela precisa fazer foi jogada logo nos primeiros capítulos do livro. Após isso, mais da metade da história acompanhamos Mia tentando chegar na sede da Red Church, que é onde se encontra seu arqui inimigo. Nesse meio tempo, não acontece muita coisa relevante a essa profecia e o que tem de ser feito, só Mia e suas companhias tentando sobreviver.

“Eu não sou uma escrava do seu destino. Eu ando na minha própria estrada. Eu cometo meus próprios erros. E talvez este seja um deles. Mas eu vou ser a dona. Porque é minha escolha. Minha vida. Meu destino.”*

Das cinco partes do livro, três são focadas nessa longa viagem e, particularmente, fiquei um tanto entediada em alguns momentos justamente por essa travessia até a Red Church ser caracterizada por nada de muito relevante. Porém, as cenas de ação (que basicamente se resumem a pessoas tentando matar Mia e seus companheiros) compensam com suas descrições vívidas e bem narradas.

Mia Corvere continua aquela mulher que eu amo com todas as minhas forças: cruel, impiedosa, sanguinária, calculista, resiliente. Ao mesmo tempo, vemos que ela tenta esconder um grande coração para com aqueles que se tornaram importantes em sua vida. Enquanto sua família de sangue foi arrancada de sua vida, ela encontrou outra em meios de assassinos, ladrões e gladiadores, e vai fazer de tudo para protegê-los.

“Eu sou uma filha do escuro entre as estrelas. Eu sou o pensamento que acorda os bastardos deste mundo suando à noite. Sou a vingança de toda filha órfã, toda mãe assassinada, todo filho bastardo. Eu sou a guerra que você não pode vencer.”*

Um ponto que gostei foi as reflexões de Mia em relação a Ash. Quando elas começaram a se envolver em Godsgrave, como a própria Mia diz: o amanhã não era certeiro, então não havia o que pensar; procurar consolo em Ash foi a primeira decisão em toda sua vida que ela fez pensando em si e não na vingança em nome de sua família. Aqui, o que Mia tem é tempo para pensar e analisar o que realmente a levou para os braços da garota e era algo que eu já suspeitava: Mia se vê em Ash. As duas foram forjadas para vingança, não abaixam a cabeça para nada e ninguém e não medem ações para que cumprir seu objetivo.

Ashlinn conseguiu a vingança dela e no processo feriu Mia, porém quando ela estava em seu pior momento lá em Godsgrave, Ash era a pessoa que estava ao seu lado. Por isso, partindo de alguns pensamentos da própria Mia, ela via em seu envolvimento Ash uma válvula de escape de toda aquela vida atormentada e sangrenta. Particularmente, não senti que Mia amava Ash como a garota a amava, porém rolava um sentimento profundo da parte de Mia e o fato de, quando estavam sozinhas em um quarto, Ash a fazia esquecer todos os problemas por pelo menos um instante.

Entretanto, por mais que eu tenha gostado dessas reflexões (algo que não foi desenvolvido em Godsgrave), em alguns momentos eu senti que era desnecessário alguns detalhes do relacionamento das duas garotas. Já vimos como elas são entre quatro paredes: algo carnal e bem intenso. Creio que Jay tenha utilizado dessas cenas mais íntimas para mostrar a ligação entre as duas, porém achei que usou até demais.

Antes de tudo, deixando bem claro que longe de mim me incomodar com cenas de sexo entre duas garotas; até porque o modo como Jay escreve não fica algo fetichista ou forçado, mas houve um certo capítulo que me senti lendo um outro certo capítulo de Corte de Gelos e Estrelas; que me fez questionar “hmm.. Era mesmo necessário isso, senhor Jay Kristoff? Fica aí o questionamento”.

Lado a lado com essas reflexões de Mia e seu relacionamento com Ash, a volta de um personagem é a cereja do bolo. Ao final de Godsgrave, vemos que Tric está vivo e foi enviado pela Deusa da Noite para ajudá-la em sua missão. Poxa, um triângulo amoroso logo no último livro da trilogia...

Tudo bem que a volta de Tric fazem surgir mais reflexões e a volta de sentimentos antigos em Mia. Afinal, ela está se pegando com a garota que matou a primeira pessoa que ela amou em muito tempo. Claro que é de plantar dúvidas e questionamentos, mas Mia Corvere sendo rainha Mia Corvere taca um foda-se nessas questões e foca no que é importante: matar Julius Scaeva, derrubar a Red Church e, se der tempo e ela ainda estiver viva, cumprir a profecia.

Falando em Ash e Tric, confesso que achei as interações entre os dois bem desnecessárias na história. Ash sempre foi uma personagem que nunca decidi os meus sentimentos por ela; ora eu acho que ela era um bom apoio para Mia, ora eu acho que ela um tanto tóxica, dependente e atrapalha as decisões da assassina; esse último sentimento o que prevaleceu durante toda a leitura. Ash passou de uma pessoa solidária e um apoio a Mia para uma mulher ciumenta, carente (de uma forma bastante negativa) e tóxica.

Em suas interações com Tric, Ash se mostrava uma pessoa bastante insegura em relação a Mia e aproveitava qualquer momento para jogar na cara de Tric seu relacionamento com a garota. Eu fiquei “amiga, a gente não chuta cachorro morto!”. Já não basta ter matado o cara e ele descobrir que a garota que ama está de pegação com a que o matou… desnecessário apenas ficar se reafirmando e comentando da intimidade das duas a qualquer oportunidade. Definitivamente, você caiu no meu conceito (que já não era taaanto assim)

Nesse meio tempo, também acompanhamos um novo relacionamento da vida de Mia. Também ao final de Godsgrave, Mia descobriu que seu irmão, Jonnen, está vivo. Com um início conturbado e espinhoso, aos poucos da assassina vai forjando um laço com o garoto. Queria ter visto mais da parte dele, já que ele tem um papel bastante importante em uma certa parte do livro. Apesar de viajar entre assassinos e ladrões, Jonnen não teve a mesma criação que Mia; ele só é uma criança de nove anos tentando descobrir em quem confiar: Mia ou Scaeva. Porém, quando começam a se entender, a dinâmica entre os dois irmãos é bem fofa de se ver.

“O medo nunca é uma escolha. Nunca uma escolha. Mas deixá-lo governar você é.”*

Porém, o ápice desse livro foi descobrir quem é o narrador dessa história. O suspense não fica por muito tempo; Kristoff joga logo essa informação lá pelo terceiro capítulo. Eu só posso dizer que esse homem é um gênio. Mas é claro que eu tinha que passar vergonha nas redes sociais para anunciar esse meu pensamento, como podem ver na imagem abaixo.

Quem acompanha o autor no twitter, sabe o quão debochado ele é. Houve uma época que ele postava -emails raivosos que recebeu, sempre acompanhado de um comentário sarcástico. Então, por isso eu tenho certeza que ele jogou algumas shades para esses seus não-fãs neste livro. Já falei que amo um autor debochado?

“Não brinque com bibliotecários, mocinha. Conhecemos o poder das palavras.”*

A escrita do Jay continua bem envolvente e com aquele toque poético, mesmo em suas cenas mais quentes. As tão queridas notas de rodapé também fazem sua participação aqui em menor número que nos livros anteriores, mas ainda com aquele tom espirituoso do narrador. Um ponto diferente nesse livro é o foco da narração em outros personagem.

Outro detalhe que gostei bastante foi como o autor associou cada livro com uma fase da vida de Mia. Como todo mundo já sabe, é dito logo no início de Nevernight que Mia está morta e essa é uma história póstuma. É dito que Nevernight é o livro do nascimento de Mia , Godsgrave é o livro da sua vida e Darkdawn é o livro da sua morte. Gostei bastante dessa analogia.

O livro começa a pegar um ritmo melhor já nos seus capítulos finais. Conhecemos qual realmente é o papel de Mia em toda essa questão de profecia e o que ela deveria fazer. Confesso que, como toda a história desse lance de profecia foi contado lá no início do livro e levou quase 300 páginas para ser citado novamente, eu havia esquecido alguns detalhes. Sorry muito, mas é isso que acontece quando inserem vários nadas em boa parte da história.

Eu estava disposta a dar cinco estrelas para o livro, mesmo levando em consideração alguns pontos que listei aqui e considerando toda a história no geral, porém o que me fez mudar minha nota foi o final. Nem sempre o final de uma história vai agradar a todos os leitores, isso é um fato. No meu caso, eu achei que ele não finalizou de uma forma mais condizente e à altura de tudo o que foi narrado aqui, mas vida que segue. Ainda levarei Mia e toda sua história para sempre no meu coração.

Indico as Crônicas da Quasinoite para quem deseja ler sobre uma garota que tudo lhe foi arrancado e, ainda assim, não abaixou a cabeça para o mundo e foi atrás de vingança. Apesar dos pesares desse último livro, essa trilogia foi uma das melhores fantasias que li nos últimos anos, principalmente no quesito ambientação e mitologia. Ainda não tem previsão do lançamento de Darkdawn aqui no Brasil.

“Nunca trema,
nunca tema,
e nunca, jamais se esqueça”**

* Traduções feitas por mim
** Retirado da edição da Plataforma21

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2019/10/resenha-433-darkdawn.html
Ryan 04/01/2020minha estante
Darkdawn chega no próximo mês às livrarias! Bem ansioso estou


Karenina 01/04/2020minha estante
EXATAMENTE! meu deus que ódio desse casal Mia e Ash, não consegui ficar feliz pelas duas, nem sentir a química, as cenas de sexo me faziam querer pular, não que nem as cenas de sexo do 1 livro que pra mim foram muito mais adequadas ao contexto. Sinceramente, meu tric merecia coisa melhor.




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Mandy (@lendocommandy) 14/06/2021minha estante
Eu literalmente gritei quando li o rolê do godsgrave, nem acreditei que não pensei nisso antes kkkkkkk


Juliana3239 14/06/2021minha estante
Ele fez a gente de trouxa lindamente kkkkkkkkk


Mandy (@lendocommandy) 16/06/2021minha estante
Simmm kkkkk




Paulinha 22/07/2022

Darkdawn - As cinzas da república
No terceiro livro da trilogia, a vingança de Mia se torna pequena em relação a seu destino. Com seu irmão nos braços, os luminatii caçando-a e Mercúrio seu mentor preso na escola de assassinos. Ela ainda tem muitas aventuras pela frente. Confesso que não gostei muito do final, mas isso não torna toda a trilogia ruim, pelo contrário eu gostei bastante do desenvolvimento dos personagens nos dois primeiros livros.
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carol senna 18/12/2020

Perfeito
Esse autor não erra mesmo. Nao deixou nenhuma ponta solta. Sinceramente não sei qual dos três livros é o melhor.
E esse capítulo bônus no final??? O mais esperado rs
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