Cartas a um jovem terapeuta

Cartas a um jovem terapeuta Contardo Calligaris




Resenhas - Cartas a um jovem terapeuta


416 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Vitorin 06/10/2023

É gatas?
Venho passando por um momento de duvidas da minha escolha de curso e minha segunda opção é psicologia, adorei ler esse livro e repensar algumas coisas que vinha analisando, ao mesmo tempo foi bom ler pra me reavaliar como paciente.
comentários(0)comente



gio :) 04/10/2023

Reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos
?Cartas a um Jovem Terapeuta? tem como seu maior objetivo, como diz o subtítulo, "reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos". Nele, por meios de cartas e bilhetes, o autor responde, de maneira clara e dinâmica, as principais dúvidas de muitos aspirantes terapeutas, sendo elas de nível profissional e pessoal.
Em suas cartas, Calligaris conta a sua história, compartilhando suas experiências na vida pessoal, sempre abordando paralelamente questões da terapia psicanalítica. O primeiro capítulo ? que é totalmente direcionado à questão da vocação profissional ? leva à reflexão sobre as condições pessoais para o ingresso na área de psicoterapia ou de psicanálise. Indicar as características de um bom psicólogo pode parecer uma tarefa difícil, mas o autor se arrisca compartilhando algumas que acredita serem essenciais, como, por exemplo, o apreço pela palavra, a curiosidade acerca da experiência humana, o interesse por desconstruir preconceitos e, até mesmo, uma boa dose de sofrimento psíquico.
Gosto quando ele aborda, de maneira ousada, a importância de conhecer técnicas outras, ainda que se queira utilizar a psicanálise como método ou teoria explicativa do funcionamento psíquico. Vejo já na faculdade uma espécie de segregação do conhecimento onde estudantes dos primeiros períodos rejeitam algumas abordagens enquanto colocam outras em pedestais, por mais que estejam só no começo das suas formações acadêmicas.
A cura é outra grande polêmica abordada no livro. Curar ou não curar? Muitos psicoterapeutas recusam a ideia de que se tenha uma proposta de cura em relação ao sofrimento psíquico dos pacientes, o que entra em choque com a expectativa de vários pacientes que, muitas vezes, buscam a análise com a ideia de resolver algum problema bem definido. É importante para quem pensa em se tornar terapeuta ter conhecimento acerca desse debate, e mais importante ainda, se atentar ao fato de que o terapeuta não é um bastião da realidade e nem da sociedade. Fazer um paciente rever suas individualidades já é um avanço e é preciso que haja a possibilidade de escuta a partir do que ele está dizendo para além do entendimento do analista.
O livro segue passando por diversas questões, sendo elas mais práticas ? como o pagamento, a duração das sessões e supervisão ? ou mais subjetivas ? como a experiência do primeiro paciente e o amor terapêutico ou de transferência.
Calligaris, em seu tom bem-humorado, tranquiliza o leitor com suas histórias pessoais. O livro não é extenso e, por ser escrito numa linguagem bastante acessível e simplificada, é uma leitura leve e agradável, realmente ideal para jovens psicoterapeutas, aspirantes e curiosos.
comentários(0)comente



Bieltk 01/10/2023

??
Ganhei esse livro da minha psicóloga, assim que contei a ela que eu iria começar a faculdade de psicologia.
Amei cada capítulo, desde os mais teóricos até os mais práticos. É literalmente um guia para quem está começando ou se interessou pelo estudo do aparelho psíquico!
comentários(0)comente



Gersiara.Oliveira 29/09/2023

Leitura necessária para quem quer conhecer e pensar o espaço da psicologia, principalmente a clínica.
comentários(0)comente



Lucylena 26/09/2023

Ótima primeira leitura de curso
"Cartas a um jovem terapeuta", com excelência, cumpriu seu objetivo de ser uma instrução àqueles que buscam se tornar psicoterapeutas. A narração e relação de capítulos é ótima, ainda que eu tenha sentido falta de um pouco mais de desenvolvimento. As questões, respostas e discussões são ricas, os exemplos são palpáveis e próximos até mesmo da realidade daqueles que não cursam psicologia ou não fazem nenhum tipo de terapia. Foi uma ótima experiência de primeira leitura, e recomendo a todos!
comentários(0)comente



bia 25/09/2023

Recomendo para: desde jovens terapeutas até apenas curiosos.
Acabei de ler esse livro, e como seu próprio subtítulo indica é refleto de "reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos".
Analisando sob ponto de vista de uma curiosa - no caso, eu - esse livro usa uma linguagem bastante acessível e simplificada, recomendaria para qualquer pessoa que pensa na carreira de psicologia ou mesmo apenas quem quer saber mais sobre o assunto, como é o meu caso.
Gostei muito das dicas e das explicaçõe que o autor faz utilizando metáforas, torna toda a teoria muita mais compreensiva. Apenas algumas partes do livro, em que ele narra sobre o contexto da psicoterapia na França quando ele ainda era um estudante que achei meio tediante, mas de resto: um livro incrível e que te faz ter vários insights.
comentários(0)comente



Elizama.Nascimento 15/09/2023

Para quem assim como eu, ama psicologia e psicanálise.

E a psicoterapia, em geral, é aliada da nossa vontade de mudança ? aliada da nossa liberdade. Mas não por isso pode-se dizer que o trabalho psicoterápico seja ?contra? a família, até porque a liberdade só se descobre e se exerce ?contra? ? quem fugiria de casa

Calligaris, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta (p. 59). Paidós. Edição do Kindle.

.

Quando nos apaixonamos por alguém, a coisa funciona assim: nós lhe atribuímos qualidades, dons e aptidões que ele ou ela, eventualmente, não têm; em suma, idealizamos nosso objeto de amor. E não é por generosidade; é porque queremos e esperamos ser amados por alguém cujo amor por nós valeria como lisonja. Ou seja, idealizamos nosso objeto de amor para verificar que somos amáveis aos olhos de nossos próprios ideais.
comentários(0)comente



marshmelle 11/09/2023

Ensinamentos
Na vida, pensamos e refletimos tantas coisas que, por vezes, por falta de palavras que possam assertivamente expressar da forma que queremos, ficam apenas na nossa mente e no nosso imaginário. neste livro, porém, foi como se eu tivesse encontrado verbalizadas todas essas minhas reflexões existenciais que nunca foram partilhadas com alguém. por um lado, houve conforto - existem pessoas e especialistas que ponderam a existência do nosso ser e os motivos que nos levam a viver de um determinado jeito igual a mim. por outro lado, há um certo incômodo - será que toda a singularidade que eu atribuía aos meus pensamentos na realidade são coletivos? o que há de especial em mim, afinal de contas? nunca terei a genialidade de formular uma ideia única?
para as minhas perguntas anteriores, a resposta que tenho: acho que talvez nunca. e não há problema nisso. como diria contardo, talvez ?o que mais nos faz sofrer seja justamente a relevância excessiva que atribuímos à nossa presença no mundo?. sim, há um quê de depressivo em ler-se essa afirmação. mas, será que não deveríamos olhar para ela de outra forma, como de uma eterna libertação? por reconhecermos que nossa existência não é a única coisa que falta para que o mundo seja perfeito talvez possamos viver a vida de forma mais leve. explorar o que sentimos, sem se importar tanto com a opinião de terceiros, correr atrás do que queremos sem colocarmos em nós mesmos rédeas que nos impeçam de sermos livres e saborear o viver da vida. afinal, só se vive ela uma única vez.
outro ponto interessantíssimo abordado por contardo é como nós temos a tendência de buscamos no futuro o sentido do nosso presente. quantas vezes já pensamos que ?só seremos felizes? ou ?só poderemos descansar? ou ?só poderemos curtir? quando determinado ato futuro fosse concretizado, preterindo o prazer de viver o presente? nós passamos a ser definidos pelas nossas potencialidades, e o futuro, que poderia ser esperançoso, acaba projetando uma sombra escura no nosso presente. mas não é só o futuro que molda o nosso viver - o passado também. há algo de reconfortante em analisar os eventos passados e tentar achar neles o porquê de sermos como somos e estarmos onde estamos agora. como diria o autor: ?reinterpretar o passado, descobrir (ou in-ventar) novos sentidos para o que aconteceu é quase sempre uma maneira de mudar nosso presente?. será então a infância o período chave da nossa vida? não que os eventos da nossa infância sejam mais marcantes que os nossos atuais ou futuros, contudo, ?se os eventos de hoje tomam relevância e sentido a partir dos de nosso passado?, não seria, portanto, na nossa infância?
mas então toda a nossa personalidade é unicamente moldada por fatores externos, ambientes familiares, e tantas outras coisas as quais não temos controle algum? também não. muitas vezes, o que comanda nossas emoções e nossas atitudes é a nossa singularidade, segundo contardo, ?uma singularidade feita de valores, obrigações, censuras, repressões e desejos?, que até podem ser os mesmos que o de outros, mas que são incorporados e ressignificados diferentemente por cada um.
?cartas a um jovem terapeuta? aborda todos esses assuntos e tantos outros mais sem propor respostas fechadas ou definitivas, convidando o leitor a navegar nas infinitas dúvidas e possibilidades. ler contardo calligaris foi beber em uma fonte de conhecimento e ainda estar com sede de mais. me fez realmente considerar a psiquiatria como a área certa para mim. trabalhar com a psiquiatria é interessar-se pela diversidade de vidas, tão iguais e tão distintas da minha, e apresentar uma certa ingenuidade e carinho instantâneo por cada paciente, para efetivamente ouvi-lo sem nenhum julgamento preconcebido e tornar o processo de cura muito melhor. igual como deve-se fazer com um livro. afinal, como diria contardo, estabelecendo uma analogia fantástica com a leitura, ?a paixão pela literatura é, geralmente, sinal do mesmo carinho e da mesma aceitação diante da variedade de vidas. detalhe: o amor pela literatura pode ser, indiferentemente, amor pelos autores de cordel ou pelos clássicos, mas é sempre amor por muitos livros?.
Frederico.Krueger 16/09/2023minha estante
Concordo quando diz que muitas vezes atribuímos excessivamente nossa presença no mundo quando na verdade somos só mais um dentre vários outros e isso acaba por ter um efeito extremamente negativo psicologicamente, não só no sentido de se pressionar mas também em questão às frustrações... Falta muita humildade no mundo atual. Entretanto o que seria de fato viver a vida?


Frederico.Krueger 16/09/2023minha estante
Muito bem escrita esta sua resenha!! Dialogou bem com o que está presente no livro!! Fico feliz que você já esteja se interessando por uma área específica na medicina minha mediconcinha perfeitoncinha.


Frederico.Krueger 16/09/2023minha estante
Interessante essa questão do passado. Acredito que muitas pessoas se prendam a ele como meio de nao tentar mudar suas atitudes perante o presente. "Aconteceu tal coisa comigo no passado por isso faço isso/sou desse jeito"
Claro que determinados eventos e traumas mudam a personalidade ou modo de agir dos indivíduos entretanto nao é por isso que você não consegue mudar novamente.


marshmelle 18/09/2023minha estante
@Frederico.Krueger obg meu lindo, que legal que você também partilha da mesma visão q a minha!! queria eu conseguir te dar uma resposta definitiva sobre o que seria de fato viver a vida.. difícil e subjetivo demais para cada um, né?




jujupaludo 07/09/2023

?Seja humilde na aceitação das condições impostas por seus pacientes. Haverá os que não conseguem nem sentar nem deitar, mas só podem falar caminhando. Haverá os que devem ficar silenciosos durante semanas para se convencerem de que não é proibido calar-se. Haverá os que só querem vir de vez em quando porque não toleram uma obrigação em suas vidas. Haverá os que não falam, mas perguntam o que você acha, porque precisam ouvir sua voz, e pouco importa que você dirá. Haverá os que se irritam porque você não os abraça, e os que não aguentam ser tocados. Em suma avance desarmado.?

pg. 212
comentários(0)comente



Maria 06/09/2023

Faltam poucos meses pra eu me formar como psicóloga, então alguém poderia dizer que eu "cheguei tarde" nesse livro. pelo contrário. encontrei aprendizados e reflexões e o acolhimento que eu precisava nesse momento. grande Contardo. saudades.
comentários(0)comente



Bella 06/09/2023

Inspirador
Comunica princípios complexos de maneira acessível e envolvente. Uma excelente leitura para quem cursa ou para aqueles interessados na psicologia.
comentários(0)comente



Caroliny 27/08/2023

Acredito que pessoas que estudam psicologia e/ou que trabalham na área, vão aproveitar mais a leitura.
comentários(0)comente



Vy Gllenda 24/08/2023

Para futuros psicólogos...
O que é preciso para ser um bom psicólogo?

Responder a essa pergunta, não é uma tarefa fácil, tendo em vista que um psicólogo não é somente alguém que tem certo conhecimento e domina alguma técnica é antes de tudo alguém que também é humano e que portanto enfrenta as mais diversas situações.

Mas em "cartas de um jovem terapeuta" Cordado Calligares propõe um resposta para essa questão, abordando também outras perguntas que compõem a jornada de um futuro psicoterapeuta. O auto compartilha sua própria experiência como analista apresentando sua visão sobre a psicoterapia e a postura do psicólogo diante de quem busca ajuda.

Para além disso, ele discorre sobre questões práticas como: "O que é preciso saber para ter uma boa formação ?", "Como lidar com o primeiro paciente ?", "Conflitos existente entre abordagens". Entre outros temas, enfatizando sempre o compromisso que o psicólogo precisa ter diante do outro.

Em suma, é uma leitura que produz muitas reflexões para quem está em processo de formação, podendo responder questões que facilmente se apresentam ao longo do curso de Psicologia, sendo uma leitura válida para os futuros psicólogos.
comentários(0)comente



Rodrigo Leão 24/08/2023

Muito bom
Respeitado pelos seus pares, admirado pelos intelectuais e querido pelos pacientes e leitores, Contardo Calligaris é uma unanimidade no país. 
comentários(0)comente



Andrea.Karli 15/08/2023

Livro para Faculdade e adorei demais
Sim, é um livro considerado para quem quer ser psicólogo ou está fazendo o curso em si de Psicologia, mas foi um livro que pesquisei por causa da curiosidade que tive, depois de passar o primeiro semestre da faculdade! É bem curto, com uma leitura bem rápida, porém que responde muitas perguntas à uma pessoa que queira ser psicólogo ou psicanalista. Há uma leitura de fácil entendimento e acredito que seja um livro bem importante para os que queiram a profissão de psicólogo, porque fala sobre vocação profissional, amor terapêutico, quanto custa uma sessão, quanto tempo dura uma sessão de terapia. Em resumo, é um livro que gostei muito e eu pretendo relê-lo ao longo do meu curso!
comentários(0)comente



416 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR