Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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Se.mi.na.re | IG Literário 09/11/2020

Resenha "Estação Atocha" - Se.mi.na.re | IG Literário
"Estação Atocha" (2011) do escritor americano Ben Lerner, nos leva ao mundo da literatura e dos escritores contemporâneos espanhóis. Ainda que a narrativa não tenha enfoque profundo nos detalhes históricos e literários daquele contexto, mesmo assim é possível conhecer um pouco da realidade literata espanhola. Tudo isso somente acontece pois embarcamos na conturbada vida de Adam Gordon, um norte-americano pesquisador em literatura que também se aventura na escrita de poemas.

O protagonista recebeu uma bolsa de estudos para pesquisar sobre a Guerra Civil Espanhola e para trazer essa temática para seus eloquentes textos. Sua constante insegurança leva-o a se relacionar com pessoas que ele acredita que podem lhe ajudar a conseguir um lugar de prestígio na comunidade literata espanhola, todavia ele se considera uma fraude e não tem certeza se está fazendo a coisa certa. Por vezes, ele cria inconsistentes informações sobre sua própria vida a fim de tentar viver algo diferente daquilo que ele deixou em solo estadunidense.

A dificuldade inicial que o personagem encontra ao pesquisar e falar a língua espanhola aos poucos vai diminuindo, mas isso continua lhe causando muita insegurança durante toda a trama. Essa sensação de não estar se expressando corretamente em outra língua deixa-o ainda mais inseguro e assim ele está sempre buscando algum tipo de autoafirmação. Essas constantes buscas por acertos e, até mesmo, por uma identidade mais consistente permeia toda a obra de Lerner.

Por fim, podemos também encontrar no livro pequenos embates culturais que propiciam entender um pouco da vida de uma pessoa em outro país. Lidar com cada novidade e diferentes formas de viver faz com que Adam se sinta deslocado em alguns momentos, fazendo assim com que ele fique indeciso sobre seu futuro no território espanhol.

Edição da obra na foto: 2020 (Versão @taglivros)
Editora: @radio.londres
Tradução: Gianluca Giurlando
Título Original: Leaving the Atocha Station

Resenha por: @jalmirribeiro

site: https://www.instagram.com/p/CGc6BsDjwDK/
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Rapha 05/11/2020

Dizem pra não julgar o livro pela capa no sentido de no caso dele ser feio pode ser que a história seja boa certo? Então risos, temos o ditado ao contrário.

Passei esse livro na frente de todos os outros que tenho na lista por causa desse projeto gráfico MARAVILHOSO que a TAG trouxe esse mês, todo inspirado na pintura d'O Jardim das Delícias Terrestres, quadro que eu particularmente sou fã. Kudos para a TAG por ter feito algo tão bonito, pois apesar de parecer simples na verdade ele é bonito de verdade.

Agora sobre o livro propriamente dito: tamo aí né. Eu me peguei odiando ele do início ao fim, só pra na - literalmente - última página acabar com um sentimento bom sobre ele. Parte disso se deve pelo fato de eu ter lido outras pessoas comentando sobre e elas terem trazido esse aspecto de o livro alterna entre ansiedade e depressão, o que pra mim faz sentido. Apesar disso, não conseguir sentir empatia nenhuma com o protagonista, mas alteridade sim. É complicado, pois em alguns momentos de fato a situação é chata e ele tem que se virar ali com o pouco de espanhol que ele pensa que sabe, mas em outras é puramente chateação dele, que ele mesmo criou e não quer resolver.

Não sei se eu teria saco de ler outro livro que segue essa dinâmica de eu só gostar ele na última página, pois essa experiência não valeu muito a pena. Caso queria saber como é isso, não recomendo rs.
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Sarah 13/10/2020

Entendi, porém dispenso.
Imagino que o objetivo do livro seja uma confrontação direta do psicológico do protagonista, o que de fato o caminho é muito bom. O Adam tem uma síndrome do impostor, incapaz de se aceitar e aceitar suas conquistas e métodos, por isso ele mente tanto, por isso ele inventa histórias, por isso ele é retraído e também por isso ele não se esforça para aprender o idioma espanhol, porque uma vez que ele possa se comunicar sem ruídos então todos saberão que ele é uma farsa e que nem deveria estar ali para início do conversa. E qualquer chance de se assumir a si mesmo é rapidamente descartada pelo personagem, ele não quer ver ou saber, só aceitar que "não deveria" ou que "não é". Apesar disso, e dessas voltas muito boas, por acaso, o livro não conseguiu me prender tanto quanto eu queria, porque o Adam é um chato. Pronto, falei. Acho que já li outros livros e assisti filmes em que os protagonistas eram mentirosos natos e tinham essa constante necessidade de se auto sabotar e simpatizei com eles, mas o Adam foi realmente intragável. Em muitos momentos me peguei pensando porque ninguém dava uns tapas nele, e aí eu percebi que é porque só eu mesma que criei essa antipatia pela apatia dele. E quando ele era mais ativo, ou pelo menos pensava ser, minha antipatia dobrava. Enfim... foi. Mas não foi, também.

Esse é o segundo livro da TAG que eu escolho ler num impulso só pela beleza da capa. E é igualmente o segundo com o qual me decepciono.
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Caroline Redlich 11/10/2020

Pretensioso
Não gostei do personagem principal. Cara chato para o caramba, síndrome de inferioridade, reduz as mulheres a meras conquistas além de mentiroso compulsivo.
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Pati 02/10/2020

Estação Atocha
Livro repleto de pontos altos e baixos. Me vi revezando constantemente entre o médio interesse e o mais profundo tédio. Não é um livro que recomendo.
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Vini 17/09/2020

Atocha
Livro que envolve todo um contexto histórico nas suas páginas. História um pouco arrastada com um personagem em busca de si mesmo.
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Luciana Leitora 14/09/2020

Fora de si
Essa leitura me lembrou a sensação de estranhamento presente em: O estrangeiro do Camus.
Mais do estrangeiro e fora do seu país estrangeiro na sociedade, Adam não se vê "encaixado", ora se beneficia disso, ora luta contra isso.
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Dani Gazaniga 02/09/2020

Estação Atocha
Narrada pelo jovem estudante de Letras, Adam Gordon, a leitura nos convida a participar do cotidiano de Adam, que compartilha com o leitor seus prazeres pela vida e seus amores, seu vício pela cafeína e seu jeito sútil de levar a vida numa boa.
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Alina.Oliveira 24/08/2020

Bom livro
Gostei da história por me tirar completamente da minha zona de conforto e me transportar pra um lugar que não conhecia nem nas histórias. Também me surpreendeu um pouco como o autor consegue entrar na cabeça do personagem e esmiuçar os pensamentos e sentimentos dele, embora as vezes nem ele mesmo saiba o que está pensando ou sentindo. O livro demorou um pouco a me envolver, mas no geral achei muito bom, tirando alguns deslizes na revisão.... É um bom livro.
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Michelle 21/08/2020

Foi uma boa diversão
Adam Gordon é tão autocentrado que não percebe o próprio desenvolvimento. Em meio ao uso de antidepressivos, haxixe e álcool o protagonista tenta finalizar um ano de estudo em Madri. Entre pensamentos cômicos e reflexivos, Adam demonstra enorme insegurança e se acha uma fraude.
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Dri Viana 19/08/2020

Antes de escrever essa resenha, resolvi ler algumas outras que foram publicadas aqui e concordo com muitas das críticas feitas ao livro, principalmente sobre os personagens serem ?desinteressantes? e sobre o Adam possuir a ?síndrome do impostor?. Entretanto, acredito que foi uma experiência literária interessante, por tratar o ordinário. Adam é o protagonista, mas realmente não tem grandes aspirações nem acontecem coisas extraordinárias com ele, o fato dele deixar claro o tempo todo que suas poesias são sobre nada, o autor também parece transmitir que seu livro não é sobre nada e qualquer uma das impressões que o leitor tenha, bem, é apenas uma interpretação do leitor. Assim como as obras de arte em um museu, onde o espectador imprime suas expectativas à obra, tenta buscar significado nas cores e nas formas, mas por vezes o artista só espera a contemplação da obra, a experiência estética da arte pela arte.
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Tati Vizú 17/08/2020

Interessante
Gostei mais do livro pela descrição de Madrid do que pelo enredo. Apesar disso achei o personagem bem real, com impressões e ações bastante contraditórias.
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Rosa Daré 13/08/2020

Adam Gordon é um jovem poeta americano que, graças a uma prestigiosa bolsa de estudos, muda-se para Madri, pelo período de um ano, com o objetivo oficial de completar um projeto de pesquisa. Adam é um jovem brilhante mas muito instável, narcisista e frequentemente tomado por um sentimento de alienação de si mesmo. Viciado em cafeína, usuário eventual de haxixe, comicamente inseguro com as mulheres e com forte tendência a se automedicar, Adam se vê mergulhado em uma busca constante por autenticidade, girando em torno dos limites da linguagem. Página após página, o protagonista alterna momentos hilários com ruminações existenciais, o que alimenta a sensação de distância entre seu universo interior e o mundo externo. Todo esse quadro reforça a suspeita de que suas relações afetivas, suas sensações, sua poesia e até mesmo sua personalidade sejam fraudulentas, uma grande mentira.
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Lilly 12/08/2020

Narrativa boa narrador chato
Gostei da escrita do autor, porém só começou a fluir no segundo capítulo, narrador egocêntrico e nenhum personagem me cativou.
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Boneca sem manual 09/08/2020

Um mergulho em uma cabeça sob efeito de tranquilizantes e um passeio confuso pelas ruas de Madri.
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