Frankenstein - Drácula - O Médico e o Monstro

Frankenstein - Drácula - O Médico e o Monstro Bram Stoker
Robert Louis Stevenson
Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein, Drácula, O Médico e o Monstro


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Bruno Venâncio 09/06/2020

Três análises...
Mestres do Terror apresenta três clássicos da Literatura de Terror e Suspense, sendo eles, na ordem:

Drácula (Bram Stroker) - Um livro cheio de altos e baixos. Tendo como tema a busca do conhecido vampiro, Conde Vlad Drácula, em chegar à Inglaterra e fazer de lá seu novo Reino de Terror; o suspense e a expectativa de algumas cenas contrastam com a dificuldade de manter a leitura em outros momentos. Uma das principais características do autor é tentar manter um enorme contraste maniqueísta entre o Bem - representado pelos heróis, o grupo de personagens masculinos impecáveis, e o Mal - Representado por Drácula e outros "seres inferiores" a nossos heróis, o que torna as relações humanas na obra superficiais e longe de alguma naturalidade humana;

Frankenstein (Mary Shelley) - Apesar de algumas cenas de suspense, o livro é muito mais voltado a um encandeamento previsível de fatos que buscam uma reflexão entre o Bem e o Mal, e como tais faces podem se misturar, seja em homens, seja em Monstros, de acordo com a natureza única do ser pensante, apartada da simples busca por subsistência de outras espécies. Um dos méritos da autora é a capacidade de fazer com que o leitor sinta alternadamente piedade e ódio do "antagonista", o Monstro, à medida que as reflexões e as situações se desenrolam. Um debate sobre escolhas e responsabilidades;

O Médico e o Monstro (Robert Louis Stevenson) - Sem dúvida, a melhor obra do conjunto; o Médico e o Monstro é um livro repleto de suspense que induz o leitor a imaginar diversas conjecturas sobre o que seria o "Monstro" e sua relação com o Médico. Seu maior mérito é a inesperada conclusão que o livro apresenta, trazendo consigo um outro debate sobre o Bem e o Mal, e qual das duas forças seria a mais poderosa.
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Luccazera157 02/06/2020

eh n sei ainda
ba o do frankenstein é ferinha, li e to sereno. agora aquele do médico e o monstro é uma piração que só, parece q foi escrito por um velho esquizofrênico, dá pra entender nada pae e o drácula nem cheguei ainda. é isto, abraço pros chegado.
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Dk 26/05/2020

Quando a gente lê um clássico sobre uma história que já se conhece, o entretenimento fica por conta das escolhas argumentativas/descritivas dos autores. Eu indicaria as três histórias pra qualquer pessoa que goste de ficção sobre criaturas atormentadas (homens e monstros).
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07/05/2020

Três clássicos que valem a pena ler. A leitura as vezes fica um pouco cansativa pela linguagem utilizada, mas de uma maneira geral as três histórias captam bem a atenção
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Alana.Roncatto 26/03/2020

Os melhores clássicos do terror
Simplesmente amei todas as histórias, que contam com uma parte filosófica e crítica com relação a sociedade!
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Dani 23/03/2020

Clássicos são sempre essenciais para qualquer leitor que quer dar um passo a mais e se aprofundar na cultura e na mente humana, viver dramas humanos que se traduzem em todas as épocas. E por isso esses livros perduram por anos e anos a fio. Neste volume temos três desses clássicos que foram muito abordados também de forma cinematográfica. Mas é através de lirismo, mistério e uma pitada de terror que nos transportamos para a alma do criador e da criatura e nos faz perguntar quem é, de fato, o monstro? E também nos faz refletir sobre um amor possessivo e a dualidade do ser humano. Tudo num só volume.
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Graziele 08/03/2020

Drácula e Frankenstein
Mistério e um terror sutil permeiam todo livro, a forma epistolar deixou a leitura envolvente. Mesmo sabendo em que época o livro foi escrito, algumas falas um tanto machistas me incomodaram.
Também esperava que o Conde Drácula tivesse mais voz dentro da narrativa.

Já a obra de Mary Shelley me impressionou, a relação entre criador e criatura é descrita com perfeição. O ódio pode penetrar em uma "alma" ainda pura ou sentimentos vis já pertenciam a esse coração?
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Naiana 20/02/2020

Frankenstein é o primeiro livro escrito pela jovem Mary Shalley e que só pôde levar o nome de sua autora anos após a sua primeira publicação, devido a sociedade machista da época que não podia aceitar que uma jovem de 19 anos escrevesse tal obra. é considerado o precursor da ficção científica, gostei muito de ler, apesar de achar que se alonga um pouco mais que o necessário.
Drácula é uma delícia de leitura, fácil de se ler, fascinante, te envolve e faz com que não queira parar, lhe traz a necessidade saber como se desenrola os fatos, que próximo ao ato final parecem caminhar a passos lentos, mas quando concluído dá a impressão de que poderia ter um pouco mais, mas isso não diminui a obra, e na minha minha opinião é a melhor das três.
O Médico e o Monstro, foi a obra que me deixou mais confusa, pois conhecia uma outra versão da trama e bem diferente da original. O livro em si é bom, e se não conhecesse essa outra versão, provavelmente teria gosta muito mais e apreciado bastante sua leitura.
Todas as três obras valem a leitura, afinal são clássicos que inspiraram várias outras obras até os dias de hoje e possivelmente continuarão inspirando outras obras que estão por vir.
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arlete.augusto.1 23/11/2019

Um clássico
O que dizer sobre um clássico? Leitura essencial, de um lirismo ímpar e deve ser degustado com calma. Diferente do filme, que com certeza habita nossa memória, e com os recursos da escrita, mergulhamos nas almas do Criador e da Criatura. Cheguem às próprias conclusões, quem é o monstro covarde?
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regifreitas 25/10/2019

FRANKESTEIN: OU O PROMETEU MODERNO (Frankenstein: or the Modern Prometheus, 1818), de Mary Shelley; tradução Roberto Leal Ferreira.

Considerada a obra inaugural do gênero literatura de ficção científica, Mary Shelley tinha apenas 19 anos quando concebeu esta clássica história de terror. A primeira edição surge em 1818, sem crédito de autoria. Mas é a terceira edição, surgida em 1831, na qual já constava o nome de Mary Shelley, aquela que é considerada a edição definitiva da obra.

Devido às várias adaptações cinematográficas - muitas delas pouco fiéis -, para o grande público o nome Frankenstein acabou ficando associado à criatura monstruosa. No entanto, o monstro, criado a partir de partes de cadáveres, jamais é nomeado no romance. Ao dr. Victor Frankenstein, um jovem e ambicioso estudante de ciências naturais, é que se deve o título da obra. Aliás, muito da mitologia em torno da história deve-se mais a essas adaptações do que propriamente à obra original.

Inserido na tradição do romance gótico inglês, o livro destaca-se por sua atmosfera sombria e pelas impressionantes descrições da natureza. Contudo, aos diálogos falta um pouco de naturalidade, pecando por seu excessivo rebuscamento.

Mas o ponto que destoa mesmo, está no modo de se expressar da criatura - o monstro é surpreendentemente articulado. Mesmo levando-se em consideração ser esta uma obra de fantasia, o processo de aprendizagem pelo qual passa tal ser é pouco crível. Pelo que a narrativa deixa a entender, de sua criação até o reencontro com seu criador, passaram-se por volta de dois anos. Assim, nesse período de tempo, vivendo praticamente em isolamento, e tendo como referência apenas a observação a distância do dia a dia de uma família que vive na floresta, a criatura aprende a ler e a se comunicar de forma extremamente desembaraçada.

Mesmo assim, quando levamos em conta a pouca idade da autora quando da escrita dessa história, o resultado final não deixa de ser surpreendente.

Para o Desafio Literature-se de 2019: literatura fantástica.

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O MÉDICO E O MONSTRO (The Strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, 1886), de Robert Louis Stevenson; tradução Cabral do Nascimento.

Esta talvez seja daquelas histórias mais conhecidas por suas incontáveis referências na cultura pop - das adaptações cinematográficas à animação do Pernalonga - do que pela obra propriamente dita. Lançado em 1886, foi dos primeiros livros a tratar da questão da dupla personalidade. Associando esse tema a uma atmosfera gótica e elementos de ficção científica e terror, Stevenson construiu um dos títulos que figura até hoje entre os clássicos de ambos os gêneros.

Contudo, fiquei um tanto decepcionado. O desenvolvimento da história é bem diferente do que eu imaginava. Tudo acontece de forma rápida, e pouco é explorado sobre o desdobramento da dupla personalidade do Dr. Jekyll.

Por exemplo: alude-se muito ao lado diabólico da outra personalidade - Mr. Hyde -, porém, isso é mais “dito” do que “mostrado”. Exceto pelos dois casos iniciais - sobre a agressão a uma criança e o assassinato de uma figura proeminente da sociedade -, pouco sabemos sobre as atrocidades cometidas pelo duplo. Stevenson infelizmente dedica pouco espaço para esse fato, o que enfraqueceu bastante a proposta, na minha opinião.

É uma obra que peca por ser concisa demais, por não aprofundar muitas das questões que ela se propõe.

Para o Desafio Literature-se: uma história muito conhecida (nem tanto pelo livro).

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DRÁCULA: O VAMPIRO DA NOITE (Dracula, 1897), de Bram Stoker; tradução Maria Luísa Lago Bittencourt.

O mito do vampirismo aparece em diversas culturas ao longo dos tempos (Grécia, China, África, Mesopotâmia etc.), mas foi a partir do final do século XVIII e início do XIX que a temática se fixa de vez nas produções literárias.

Escrito pelo irlandês Bram Stoker, o romance de terror gótico que conta a história do sanguinário Conde Drácula, lançado em 1897, certamente não foi a primeira publicação sobre esses seres que se tem notícia, mas foi aquela que se tornou a referência para as obras literárias e para as diversas adaptações que vieram a tratar do tema posteriormente.

O livro é composto por uma série de registros em cartas, memorandos e relatos em diários (parece que todo mundo tinha o hábito de escrever diários no século XIX). O personagem Drácula, no entanto, aparece muito pouco na obra; sua efetiva participação na história ocupa um espaço muito pequeno na narrativa. Apesar disso, o clima sombrio criado por Stoker, e a escolha de deixar o Conde como uma constante ameaça a ser temida e combatida, mas sempre velado ou em segundo plano, funciona muito bem e prende a atenção do leitor. O expediente de retratar vários pontos de vista, através de personagens diferentes, também é muito eficiente (esse é um recurso que, quando bem utilizado, eu particularmente gosto muito!). Somente no terço final da obra os acontecimentos começam a ficar um pouco cansativos, arrastando-se ao longo de muitas páginas. E falta um pouco de dramaticidade ao desfecho; tudo se revolve muito facilmente para os padrões de hoje.

Com essa leitura, concluo a trilogia dos grandes clássicos do gótico e do terror do século XIX, iniciada com o FRANKENSTEIN, de Mary Shelley, e seguida pelo O MÉDICO E O MONSTRO, de Stevenson.

Leitura para o Desafio Literature-se deste ano: literatura gótica.
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Michele 20/10/2019

Os principais clássicos do terror em um só livro!
Adorei esta aquisição pelo fato de ser uma edição linda e que acaba sendo econômica por contemplar três grandes obras das quais gostei muito. Nas próximas linhas, vou deixar um pequeno resumo da minha opinião/ interpretação de cada história.
Frankenstein: Para mim, o valor desta obra já começa pelo fato de ter sido escrita por uma mulher em pleno início do século XIX e falando de assuntos não tão femininos, no caso, de terror. Nesta obra, encontramos uma influência da Alquimia, que tem como uma das suas premissas a criação de um ser vivo a partir de matéria inanimada. Quando o Dr. Frankenstein consegue dar vida à sua criatura, no entanto, se "iguala" a Deus, ou tenta desafiá-lo e de certa forma incorre em um erro trágico. Sua vida, portanto, acaba sendo alvo de sucessivas desgraças.
O Médico e o Monstro: Apesar do tema terror ser o que primeiro vem à cabeça quando citamos esse título, a minha interpretação ficou totalmente no campo da psicologia. Primeiro porque o enredo enfoca a dissociação do lado bom e do lado mau do Dr. Jekill, o que remete diretamente à ideia de Transtorno Dissociativo de Personalidade (dupla personalidade). Segundo porque essa temática casa com a ideia de persona e sombra levantada por Jung, sendo o primeiro conceito relacionado ao lado de nossa identidade que queremos mostrar (normalmente o nosso melhor lado) e o segundo ao que queremos esconder. Por fim, podemos comparar com a dependência química que, no geral, como acontece na história, se busca inicialmente ter prazer com a substância escolhida, mas depois é ela quem domina e o esforço maior passa a ser ficar livre dela.
Drácula: Dos três é o romance mais extenso e narrado de forma primorosa a partir de cartas, diários, notícias de jornal, etc. (romance epistolar). É a primeira grande obra sobre a temática dos vampiros e já estabelece tudo aquilo que conhecemos sobre esta lenda: os dentes pontudos, o espelho que não reflete a sua imagem, o alho e objetos sagrados para impedir a sua ação, o uso de estacas, seu poder de transformação em morcegos e outros animais, a necessidade de convite para entrar em uma casa pela primeira vez... O que mais me impressionou foi a engenhosidade da narrativa e o desenrolar do enredo.
Recomendo não apenas a leitura dessas três obras, mas também a aquisição desta excelente edição da Martin Claret.
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livrodebolso 14/10/2019

Se todos pensam que o nome Frankenstein refere-se ao monstro, significa que a vingança foi implacável: a criatura sobrepõe o criador. Victor Frankenstein foi um estudioso brilhante, interessado em química e biologia; viveu a melhor infância que alguém poderia querer, porém, pouco antes de ingressar em seus estudos, a perda de sua mãe lhe inspirou a desvendar os mistérios da existência humana. Em uma experiência, juntou partes de pessoas mortas e animou-as com vida. Nasceu assim, um monstruoso erro.
A deformidade da criatura era tanta, que deixou Victor de cama por muito tempo, sob cuidado de seu melhor amigo. Enquanto isso, a criação tentava aprender como ser um humano (o que era sentir frio, fome, dor; como conseguir comida, falar, e demonstrar sentimentos complexos, como gratidão e admiração, medo, solidão, culpa, etc).
Quanto voltou à si, foi para saber as atrocidades de que era capaz o ser concebido por suas próprias mãos: provocar um medo absurdo em quem o vê, apenas por desfrutar de terrível aparência.
O monstro, desde o início de sua vida, soube que jamais seria aceito na sociedade, por mais bondoso que se pudesse provar. A solidão era sua maior queixa, procurou Victor para pedir-lhe uma companheira; mas o cientista não foi capaz de instituir nova aberração, e assistiu, um por um, seus entes queridos sucumbirem ao ódio da fera.
Contudo, o ser assombroso atribuía ao descaso suas atitudes. A falta de amor foi sua maior motivação. Acreditava que o remorso era seu castigo, com o qual conviveria até o fim de seus dias. É uma estória de terror, onde o medo do monstro representa o medo dos homens: acabar sozinho, perdido na escuridão.
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Greice Kelly 07/09/2019

Edição tinha tudo pra ser perfeita, mas...
Esses clássicos são maravilhosos, não existe dúvidas nesse aspecto. São histórias envolventes, numa narrativa que me surpreendeu do início ao fim, mas o que me deixou um pouco chateada foi a tradução dessa edição da Martin Claret, sério! a tradução não ficou nada agradável de se ler. Por sorte eu tinha as edições de Frankenstein e Drácula independentes, então eu só precisei fazer a leitura completa por essa edição de O médico e o monstro.
Apesar do problema com a tradução eu fiquei maravilhada, um gótico surpreendente, e com certeza vai pra minha lista de favoritos.
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jessica.guabiraba 06/07/2019

O verdadeiro eu
"O médico e o monstro" ???????
Uma narrativa surpreendente e que cativa do início ao fim. Ter um ser dentro de si pode ser sua maior amarra, libertá-lo pode ser sua grande ruína. ? Essa edição da @editoramartinclaret faz essa bela união entre três obras monstruosamente incríveis, fora que é LINDAAAAAAAA, tem umas texturas nas capa e belas ilustrações ? .
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