Frankenstein - Drácula - O Médico e o Monstro

Frankenstein - Drácula - O Médico e o Monstro Bram Stoker
Robert Louis Stevenson
Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein, Drácula, O Médico e o Monstro


96 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Gabi 09/01/2014

Um Vampiro, Um Médico Excepcional, Um Mostro Misterioso
Drácula: O Vampiro Mais Famoso do Mundo

Drácula foi o início de tudo; foi o Conde que inaugurou o vampirismo, a cor pálida e os olhos vis, os dentes afiados e a sede de sangue, os poderes de se transformar em morcego e de hipnotizar, a aversão ao alho e aos objetos sagrados, as impossibilidades de entrar em uma casa sem ser convidado e de cruzar água corrente. Foi com Bram Stoker que essas ideias surgiram e se espalharam pelo mundo, influenciando filmes e seriados até os dias presentes.
Drácula é o Conde que vive em seu castelo na Transilvânia, aterrorizando os povoados vizinhos, alimentando- se de sangue e dormindo em seu caixão quando a luz do dia ofusca seus poderes. O Conde viveu assim, em meio aos lobos e a escuridão, séculos, até que decidiu ampliar seu cardápio indo para Londres. Todavia, o Vampiro acaba escolhendo as vítimas erradas, cujos amantes de amigos vão jurar ir até o inferno, se for preciso, para vingar o "sanguessuga maldito".
Seria impróprio dizer que "Drácula" é um livro péssimo, porém creio ser uma história difícil de agradar, principalmente quando as expectativas sobrepujam a realidade. Não vou mentir: eu esperava muito mais do vampiro mais famoso do mundo. É, aos meus olhos, uma trama fraca para um sucesso tão imenso. Bram Stoker usou e abusou de adornos desnecessários e da linguagem altamente sofisticada - fatos que deixam o livro com um aspecto um tanto quando enfadonho.
Não obstante, considerando a época em que o livro foi escrito - 1897 - é revolucionário, e, os amantes férreos da literatura, da filosofia e da psicologia, são fortes candidatos a apreciarem a leitura rebuscada - a qual exige paciência e coragem para não deixar páginas faltando.

Quem nunca ouviu falar em Frankenstein?

É muito difícil encontrar alguém que nunca tenha escutado este nome. Todos sabem quem ele é e qual a sua história. Todos sabem que o monstro verde e torpe foi criado por um médico maluco, à partir de um experimento.
Para tanto, espero não decepcionar ninguém ao dizer que, tudo o que conhecem - ou pensam conhecer - é, em parte, mentira. É por essa razão que convido todos os indignados - por terem sido enganados - a lerem o "Frankenstein" original, de Mary Shelley.
Entretanto, é importante que eu os alerte: não é um livro tão fácil. às vezes, Shelley dá tantas voltas, que se o leitor não estiver atento, perde a história, e, consequentemente o interesse pelo livro. Além disso, se faz necessária a presença de um dicionário.
Victor Frankesntein, desde sua infância se interessou, profundamente, por livros escritor por alquimistas. Passou a estudá-los com afinco, e mesmo que seu pai e seus professores o alertassem da parda de tempo que seria ter com ideias ultrapassadas e absurdas, o jovem rapaz não desistia. Dedicou muitos anos de sua vida às pesquisas - inclusive procurou pelo elixir da vida - porém, todas elas sem o ínfimo sucesso. Foi assim, diante de seu fracasso, que Victor, não só abandonou suas experiências como também passou a sentir repúdio por seus antigos ideais.
Não obstante, as envilecidas crenças vieram novamente à tona quando Victor foi mandado a uma universidade na Inglaterra. Foi aí que seus experimentos tornaram-se mais sólidos e a conjetura de criar um ser perfeito, à partir da matéria inanimada, surgiu.
Trabalhou nisso durante muitos meses, deixando até de dormir e comer - atitudes que deram à ele uma aparência deplorável - para terminar seu lúgubre projeto.
Contudo, o Sr. Frankenstein estava fadado à desgraça: o ser que criou poderia ser maior, mais ágil e mais resistente, poderia ter dentes e olhos perfeitos, mas nada compensaria o fato de que era um monstro. Uma aberração. O "demônio".
Apavorado, Victor fugiu da própria monstruosidade que criara, e não tornou a vê-la durante dois anos.
Nesse ínterim, o monstro viveu nas sombras, escondido, com medo de que a sociedade não o aceitasse - todos que era privilegiados com a infernal vista, ou saíam correndo, ou o atacavam. Sendo assim, aprendeu a viver sozinho, embora o que mais desejasse era ser benquisto. A criatura era sensível, e sofreu por ter a solidão como sua única companheira.
No entanto, a realidade tomou outro rumo quando Victor e o Sr. Demoníaco se reencontraram; e ao ser rejeitado mais uma vez por seu criador, o Ser Nefasto passou a alimentar um novo sentimento: sede de vingança.
O "Frankenstein" original é muito diferente da história mais conhecida popularmente. O monstro não é verde, nem estavanado, e está longe de ter medo do fogo. Ele é ignóbil, execrável e deformado, mas substancialmente, não é perverso. É um ser que, como qualquer outro, não aprecia a solidão e almeja ser aceito pela humanidade.
Mesmo depois de cometer inúmeras atrocidades - em nome da vingança a Victor Frankenstein - o "Demônio" surpreende, sentimentalmente, os leitores com um desfecho inesperado.
Quem tem paciência para ler, vai amar este Clássico do Horror.

O Médico e o Monstro: Um mistério audaz que beira o desatino

Se a intenção de Robert Louis Stevenson era ser diferente, ele conseguiu. "O Médico e o Monstro" não é terror, nem suspense. É uma mistura, perfeitamente harmoniosa, dos dois gêneros.
O grandioso mistério da estória é Edward Hyde - um sujeito de estatura baixa, desonroso, com aparência peculiarmente desagradável e com um vil brilho nos olhos. Tem liberdade total para entrar na casa do renomado médico, Henry Jekyll, quando bem entende, e, por fim, desmerecidamente, é herdeiro legal de todos os bens do bondoso amigo.
O advogado Utterson Gabriel não foi o primeiro a notar que havia algo errado nessa história. Não obstante, sendo companheiro de longa data do médico, decidiu esquadrinhar o sórdido Hyde - e a cada dia, a cada carta, e a cada circunstância, mais Utterson sentia-se confuso e longe de uma solução.
Entretanto, toda a verdade um dia vem à tona; a ligação entre Hyde e Jekyll é, para a surpresa de muitos, estritamente próxima, assustadora e, acima de tudo, INIMAGINÁVEL.
comentários(0)comente



Meu Paginômetro 24/03/2013

Resenha: Frankenstein de Mary Shelley
Esqueça aquele monstro verde com parafusos na cabeça. Esqueça aquele cientista maluco. Na história original de Frankenstein não tem nada disso. Na verdade, Frankenstein nem é o nome do monstro, é o nome do seu criador. Criador que, como qualquer jovem, tinha ambições de estudar e ser alguém na vida. O jovem Frankenstein adorava estudar. Quando achou que podia crescer mais em uma universidade, mudou-se de cidade. E em outra cidade, cursando uma universidade de ciências biológicas, sua paixão por biologia ganhou vida, literalmente.

Continua em http://meupaginometro.blogspot.com.br/2013/03/resenha-frankenstein-de-mary-shelley.html
comentários(0)comente



Meu Paginômetro 24/03/2013

Resenha: Frankenstein de Mary Shelley
Esqueça aquele monstro verde com parafusos na cabeça. Esqueça aquele cientista maluco. O história original de Frankenstein não tem nada disso. Na verdade, Frankenstein nem é o nome do monstro, é o nome do seu criador. Criador que, como qualquer jovem, tinha ambições de estudar e ser alguém na vida. O jovem Frankenstein adorava estudar. Quando achou que podia crescer mais em uma universidade, mudou-se de cidade. E em outra cidade, cursando uma universidade de ciências biológicas, sua paixão por biologia ganhou vida, literalmente.

Continua em http://meupaginometro.blogspot.com.br/2013/03/resenha-frankenstein-de-mary-shelley.html
comentários(0)comente



Meu Paginômetro 24/03/2013

Resenha: Frankenstein de Mary Shelley
Esqueça aquele monstro verde com parafusos na cabeça. Esqueça aquele cientista maluco. O história original de Frankenstein não tem nada disso. Na verdade, Frankenstein nem é o nome do monstro, é o nome do seu criador. Criador que, como qualquer jovem, tinha ambições de estudar e ser alguém na vida. O jovem Frankenstein adorava estudar. Quando achou que podia crescer mais em uma universidade, mudou-se de cidade. E em outra cidade, cursando uma universidade de ciências biológicas, sua paixão por biologia ganhou vida, literalmente.

Continua em http://meupaginometro.blogspot.com.br/2013/03/resenha-frankenstein-de-mary-shelley.html
comentários(0)comente



Camila(Aetria) 24/01/2013

3 Resenhas aos poucos...
Como são três livros, iria entupir isso aqui de texto, então vou colocar os links conforme for fazendo as resenhas ok? :)

Frankenstein:
http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2012/11/01/frankenstein-ogs34/

atualizado dia 13/12/12

O Médico e o Monstro:
http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2012/12/13/o-medico-e-o-monstro-ogs-37/

Atualizado em 24/01/13

Drácula:
http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2013/01/24/dracula-ogs40/
comentários(0)comente



Dieckmann 04/01/2013

Três Clássicos reunidos!
Creio que o que deve ser dito de cada livro deva ser feito na pagina individual de cada livro no skoob.

Mas a reunião destes clássicos do terror é maravilhoso. Mas o maior destaque desta edição tripla é a introdução de Stephen King, palavras perfeitas para descrever cada livro, seu autor e a importância na literatura mundial.
comentários(0)comente



Rotina Agridoce 01/09/2012

muito bom
resenhas em meu blog:

dracula:
http://www.lostgirlygirl.com/2012/08/resenha-81-dracula-o-vampirto-da-noite.html

O médico e o monstro
http://www.lostgirlygirl.com/2012/08/resenha-80-o-medico-e-o-monstro-robert.html

Frankstein
http://www.lostgirlygirl.com/2012/08/resenha-79-frankenstein-ou-o-prometeu.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



raulpereira 31/03/2012

Três coleções fantásticas:

Frankenstein, que surpreende pela idade da autora, quanto concebeu a obra, muito bem escrita, mas é bem nítida a idade da autora, ao prestar atenção na leitura.

Drácula, um clássico do terror, mas que me decepcionou um pouco, talvez pelo que a mídia vende. Um belo livro, mas algumas vezes extenso demais, podia ser menor.

O Médico e o Monstro, livro sucinto em todos os sentidos, uma boa viagem no conflito que o homem possui de bem e mau. Ótima leitura.

Os três livros são bem distintos na maneira de escrever e expor as idéias, apesar do tema ser vendido como terror, nenhum deles chega a assustar ninguém, apenas são belos romances trágicos, contados de maneira brilhante, mesmo que uns pequem pelo excesso e outros por serem breve demais. De qualquer forma uma bela leitura para qualquer pessoa.
comentários(0)comente



Rainy Girl 26/03/2012

Aqui o personagem mau é absolutamente maligno!
Confira as três resenhas na íntegra para cada obra aqui:

http://www.the-sook.blogspot.com.br/


Frankenstein: ou o Prometeu Moderno - Mary Shelley

Victor é um estudante de ciências naturais que acaba por dedicar-se ao ramo da filosofia natural e fisiologia. Que acaba obcecado pela questão de onde viria o princípio da vida. Ele praticamente esquece-se de sua própria existência e entrega-se aos estudos e as experiências em busca de seus maiores sonhos. Até que finalmente, Victor descobre que ele é capaz de dar animação à matéria inanimada.


O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson

É em uma bucólica Londres recheada de vielas sombrias e coberta pela neblina que podemos ver através do advogado John Utterson, o lado obscuro do Sr. Hyde crescer de forma viciante, enquanto o mesmo tenta esconder seu monstro interior. Diria que o livro não é de terror, pelo menos não totalmente, mas sim um thriller psicológico com uma boa pitada de mistério criminal.


Drácula - Bram Stoker

O inglês Jonathan Harker é corretor de imóveis e acaba por ter que ir à Transilvânia para ministrar informações a respeito de um imóvel na Inglaterra que deseja ser comprado por um homem romeno. Sua viagem é coberta de mistérios e ao chegar no castelo do Conde, é muito bem recebido por Drácula, um homem inteligente, misterioso e excêntrico.

comentários(0)comente



Tâni Falabello 25/03/2012

Resenha 1: Drácula de Bram Stoker
Fazer uma resenha para Drácula é, no mínimo, uma atividade de responsa.

Então, desde sempre eu conheço a história desse livro, em dezenas de adaptações e tal, mas nunca tinha tido oportunidade de lê-lo. Quando vi esse livro que junta as três histórias (as outras duas são "Frankenstein" e "O médico e o monstro", cujas resenhas vão vir na seqüência), fiquei encantada.

No início, achei bem desestimulante, para ser sincera. A maneira extremamente detalhista de Stoker de descrever as paisagens chega a irritar. Juntando a isso, uma linguagem extremamente rebuscada e a narrativa em primeira pessoa dos diários, faz com que por muito pouco não se desista de ir para frente na leitura.

Porém, em meio a isso tudo, uma história muito interessante se desenvolve. É possível sentir o medo nas palavras de Jonathan a cada nova descoberta dele sobre o Conde; ou a seriedade de um cientista meio amargurado na voz de Seward; ainda, a vanguarda e ousadia de Van Helsing. A cada capítulo que se passa, embrenhamos mais e mais no ritmo da história, contada por diversos pontos de vista diferentes. Só a "mocinha" da história, Mina Harker, que eu particularmente achei meio chatinha!...

Levando-se em consideração o ano que foi publicado (1897), Drácula foi mesmo uma inovação no tema, que abriu outras a tantos e tantos vampiros que temos hoje, não só em literatura quanto em outras mídias.

Resumindo a leitura a quem está disposto: se você conseguir resistir ao impulso de largá-lo no primeiro terço da história, siga em frente, que terá uma ótima leitura!

comentários(0)comente



Marcos 06/03/2012

Clássicos do Terror traz as histórias de Frankenstein: ou o Prometeu Moderno da Mary Shelley, O Médico e o Monstro de Robert Louis Stevenson e Drácula do Bram Stoker. Nessa edição a Martin Claret trouxe os três livros em um único exemplar, fazendo um livro bonito e muito bem trabalhado do ponto de vista editorial.


Quer continuar a ler a resenha? Acesse: http://capaetitulo.blogspot.com/2012/03/resenha-classicos-do-terror-martin.html
comentários(0)comente



Lelê 27/02/2012

RESENHA
São 3 clássicos da leitura gótica.

Confira as 3 resenhas:


Resenha: Frankenstein: Ou o Prometeu Moderno
Autor: Mary Shelley



O livro começa com as cartas que Robert Walton envia para sua irmã a Sra. Margareth Saville.

Nessas cartas ele conta o que tem acontecido durante a viagem, e a certeza de sua morte. Ele tem certeza que não chegará ao seu destino. Até que chega um desconhecido. Eis que esse desconhecido, gentil, culto e estranho resolve lhe contar sua estória.



"Há de ser estranha e pungente a sua história,

medonha a tempestade que envolveu o

destemido navio e o fez naufragar... assim!"

Pag. 30



Escrito em primeira pessoa. Victor Frankenstein comaça a contar sua estória. Desde como seus pais se conheceram e se casaram. Continuando com seu nascimento, a chegada da órfã Elizabeth, que se tornou sua irmã de criação, e o nascimento do seu irmão 7 anos mais novo.

A escola, o único amigo Clerval e a entrada na faculdade.

Na faculdade Victor é destaque. Com seus incansáveis estudos, aficcionado por ciência natural, Victor começa sua mais bela obra. A criação do ser "humano".

E numa noite ele consegue dar vida a criatura. Só que na hora que aquele ser se levanta, Victor fica aterrorizado e foge.

Seu amigo de infância chega na manhã seguinte para estudar também. E Victor descobre que a criatura não está mais lá.

Passam-se dois anos, dois tranquilos anos diga-se de passagem.

Até que chega em sua mãos uma carta de seu pai informando a morte de seu irmão caçula. Assassinado. Sem pensar em mais nada, ele volta para casa. No caminho resolve parar onde ocorreu o crime. Lá ele encontra sua fera e tem certeza que foi ele que matou seu irmão.

Em um momento da estória eu não sabia mais quem era o monstro. Não sabia mais definir quem era ruim de verdade, se a criatura ou seu criador. Quem realmente não tinha coração?? Quem não tinha alma? Será que o preconceito em relação à aparencia da criatura foi o que resultou sua violência? Fiquei horas pensando em todas as questões que envolvem este livro.

Perfeito do começo ao fim.




Resenha: O Médico e o Monstro
Autor: Robert Louis Stevenson



Eu li tão rápido que nem vi que tinha acabado. Parece estranho, mas foi assim mesmo. Sentei, comecei a ler e quando me dei conta da leitura, acabou. Muito rápido.

A estória começa com assassinatos e uma investigação. O advogado Utterson recebeu uma carta testamento do Dr. Jekyll. Neste testamento, seu cliente Henry Jekyll, deixa todos os seus bens para o amigo, sócio e protegido Edward Hyde. Mas quem é Edward Hyde?

O Dr. Henry Jekyll era um mestre em química. Um homem bom, mas com o tempo desenvolveu uma personalidade um tanto estranha.

Com suas estranhas misturas no laboratório, ele cria uma fórmula que transforma a si mesmo em um monstro. Na verdade eu acho que ele conseguiu por para fora sua personalidade maligna e assassina.

Uma estória cheia de suspense e com um final surpreendente.


Resenha: Drácula - O Vampiro da Noite
Autor: Bram Stoker



Incrível, surpreedente a forma como foi escrito.

Ele começa com o diário de Jonanthan Harker, partindo de trem de Munique para o castelo do Conde Drácula, na Transilvânia. O suspense já começa durante o trajeto. Já de carruagem, lobos vão cercando o grupo em um trecho do caminho, uma moradora entrega a Jonanthan um crucifixo e o avisa para manter com ele, porque vai precisar. Só nesse comecinho das páginas deste diário já dá pra ficar arrepiado.

Depois a estória continua intercalando o diário de Jonanthan e de sua noiva Mina. E também as cartas de Jonanthan para Mina, de Mina para sua amiga Lucy. De relatos do Dr. Seward sobre Reifield, um antigo corretor de imóveis que ficou louco trabalhando para o conde. E também de cartas do Dr. Van Helsing.

Lendo todos os diários, relatos, bilhetes e cartas, comecei a montar o quebra-cabeça da "vida" do Conde Drácula, o Vampiro da Noite, Vlad o Empalador.

Drácula, antes um príncipe, lutava pela igreja. Ou melhor ele matava em nome da igreja. Ele foi enviado para a guerra de Constantinopla (guerra praticamente perdida). Ele deixou no castelo sua amada Elizabeth. Com o fim da guerra, Elizabeth recebeu uma carta informando o falecimento de seu grande amor. Ela não se conformou com isso e se matou.

Quando Drácula volta, encontra o corpo de sua amada.

Para se vingar, ele ataca a igreja que sempre defendeu. E como punição, ele é transformado no Nosferatu, vampiro, a própria essência do mal.

Não tem como descrever as atrocidades e maldades desse monstro. Ele é cínico, com um sorriso malicioso e com um terrível poder de hipnotizar, ele consegue quase tudo que quer.

Quando Drácula descobre que Mina é a reencarnação de Elizabeth, ele prende Jonanthan em seu castelo e vai atrás dela. Mas quando chega na casa onde Mina está, ele morde Lucy e transforma a vida da moça em um verdadeiro inferno. Tudo relatado nos diários e nas cartas.

Só aí é que chega o Dr. Van Helsing, grande médico e caçador de vampiros. Ele não salva Lucy, mas muda totalmente o rumo da estória.



Um livro denso, extenso, um clássico excelente que me encantou demais.

Todos os vampiros parecem morceguinhos perto do grande Drácula. Perfeito.



Curiosidade do autor:

Um tempo atrás eu li uma história sobre Bram Stoker. Realmente eu nunca consegui acreditar que mesmo escrevendo uma obra prima da literatura gótica, um clássico do terror, Bram morreu na miséria. Equanto era vivo, sua esposa o trocou por Oscar Wilde, que vendia mais livros e produzia grandes peças de teatro. Bram até teve outra esposa, mas seus livros nunca foram reconhecidos. Ele jamais viu Drácula se tornar popular. Deixou Florence, sua esposa, sem nada. Dez anos depois da morte de Bram, o filme Nosferatu chegou aos cinemas, e Florence teve que entrar na justiça para receber seus direitos. Ela recebeu os direitos legais, mas nunca recebeu qualquer compensação financeira.





Na minha opinião, Drácula é imbatível.



Leia mais: http://leletapias.webnode.com.br/news/resenha-frankenstein-o-medico-e-o-monstro-dracula/
comentários(0)comente



Pâmela 24/02/2012

http://aritmeticadasletras.blogspot.com/2012/02/resenha-3-em-1-classicos-de-terror.html
FRANKENSTEIN OU O PROMETEU MODERNO: Vitor Frankenstein tinha uma família que o amava e uma vida feliz, mas ele ainda não se sentia completo. Após se dedicar plenamente aos estudos e às ciências, se viu focado no projeto de dar a vida a um ser humano, a partir de pedaços de outros corpos (urgh D:), e acaba criando nada menos do que um monstro. Aproveito o "monstro" e trago uma curiosidade (para mim foi uma curiosidade, então quem já sabia, por favor pula essa parte: *cof cof* gente, "Frankenstein" NÃO é o monstro. Digitei nas imagens do Google, e só fotos dessa coisa feia [perdão, Franks :~] apareceu, portanto sempre achei que esse fosse o nome dele. Na verdade, ele não tem nome e Frankenstein é o criador dele, isso fica bem explícito no livro :D)
A criatura se volta contra seu criador, por ter sido abandonado e tenta destruir sua vida, a vida que ele não pôde ter. Para mim, "Frankenstein" não é um conto de terror, mas sim uma das histórias mais tristes que já li. Você já sabe que não vai haver final feliz, mas mesmo assim fica torcendo para que alguma coisa dê certo. O livro é escrito em forma de cartas, mas chegando a certo ponto até esqueci de que aquela história era uma grande carta. Temos também o prefácio escrito pela própria Mary Shelley, contando-nos de onde ela tirou o "Frankenstein". Resumindo: é bem comovente, mas não deixa de ser uma boa história! :)

"Sua pele amarelada mal cobria o entrelaçamento dos músculos e das artérias; os cabelos eram de um negro lustroso e liso; os dentes, de perlada brancura; mas essas exuberâncias apenas serviam para formar um contraste mais medonho com seu rosto enrugado, seus lábios retilíneos e negros e seus olhos aguados, que pareciam quase da mesma cor que as órbitas de um branco pardacento em que se encaixavam."


O MÉDICO E O MONSTRO (The strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde): Essa história me surpreendeu muito. Ou eu que sou sonsa e como sempre não conhecia e nem sabia do que se tratava (: Robert Louis Stevenson traz para nós uma história intrigante a cerca do Dr. Jekyll, um conhecido e respeitado médico, e seu protegido Mr. Hyde, feio e mal encarado. O advogado do Dr. Jekyll, Utterson, é quem narra o livro, falando que que ficara intrigado pois Jekyll sempre fora seu amigo e lhe contara tudo que acontecia. De repente ao mandá-lo fazer seu testamento, coloca todos seus bens à disposição de Mr. Hyde, que para todos era desconhecido.
Dos três contos no livro, esse foi o menorzinho, deu para ler em um dia. Após descobrir a relação entre os dois, fiquei surpresa (como eu adoro livro que dão surpresinha xD), pois depois de vir da leitura de Frankenstein, achei que o livro vinha nessa mesma linha, criador x monstro, mas temos algumas diferenças na história :) Gostei bastante!

" Se ele é o Mr. Hyde, então eu serei o Mr. Seek"
(Aqui tem um jogos de palavras: Se ele é o Sr. Hyde [esconder, em inglês] eu serei o Sr. Seek [procurar].)



DRÁCULA: Depois de Moroi, Strigoi, dampiros guardiões, vampiros brilhantes, família original e companhia, ler o Drácula me pareceu tão... sensato. A história é a maior do 3 em 1, é um pouco mais da metade do livro. E puxa, que história. Tudo começa na Transilvânia, quando o advogado Jonathan Harker é chamado para fazer alguns serviços legais para o Conde em seu castelo. (Coisa boa não dar, né?). Tudo é narrado em forma de diário, e dá realmente para sentir o medo que ele passou (acho que eu gritaria mais *cof cof*). Após a narração no diário de Harker, a história é direcionada à Londres, onde tudo é contado por Lucy Westenra, Mina Murray (prometida de Jonathan) e o Dr. Seward, também em diário. E é aí o que o mistério se desenrola mais ainda. São tantas coisas que acontecem, que fiquei até um pouco confusa, principalmente por já estar acostumada com os vampiros da ficção atual. O Sr. Drácula é um clássico, então ele é combatido com alho, crucifixos, água benta, etc. E como o Damon mastiga alho tranquilamente (kkk'), é claro que dá para estranhar um pouquinho, estando acostumada com os livros vampirescos contemporâneos :) Super recomendado para quem quer saber como o mito do vampiro ficou tão popular assim ^^
Mais uma curiosidade: Segundo o Wikipédia, reza a lenda que o gênio Sir Arthur Conan Doyle (criador do divo Sherlock Holmes), após ler o Drácula, escreveu uma carta à Bram Stoker dizendo "Eu escrevo para lhe dizer o quanto eu gostei de ler Drácula". Uau *---*


"...O vampiro, como ele é chamado, atacava as mulheres que viviam sozinhas, pulando as janelas, e, enquanto suas vítimas dormiam, lhes mordia o pescoço e chupava o sangue, fugindo em seguida.
Os leitores daí tirem sua conclusões..."
comentários(0)comente



96 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR