andreafu 25/01/2010
Talvez meu interesse maior neste livro nem fossem os livros originais. Queria ver o prólogo de Stephen King. Razoável, nada demais.
A gente tem mania de achar que conhece uma história só por ter ouvido algumas vezes, ou por ter visto algum filme, algum desenho animado.
Já escrevi no Agridoce, meu blog, sobre a impressão que tive ao ler Frankenstein. Como dizem alguns, indizível. Me surpreendi com a história. Sempre achei que o monstro não soubesse fazer mais do que andar como um zumbi aterrorizando, de forma cômica, todos os moradores de certa cidade. Ler sua história onde ele viaja, aprende a ler, escrever, falar, entender e sentir é muito mais do que eu poderia imaginar. Viajei em sua história e ficava ansiosa por mais um tempo para ler o livro.
Quanto ao Drácula, de tanto me falarem da chatice de sua leitura, posterguei o quanto pude, até não poder mais recusar que ele existia. Quando li, me surpreendi tendo sensações de medo e desespero. Senti monotonia també, é claro, mas nda comparado a entender todos os diários e tentar colocar os fatos em ordem na minha própria cabeça, enqaunto imaginava cenãrios, rostos e sentimentos. Chato? Se este livro é realmente chato, eu não sei o que sou, já que não sei ecrever nada assim tão bem e com tanta emoção.
O Médico e o Monstro foi o que mais me decepcionou. Achei que morreria de medos. Muitas páginas de enrolação depois, num único depoimento sem um desfecho adequado, soube tudo sobre a história. Enquanto lia, ficava imaginando um único filme que retrata bem a história: O professor Aloprado. Fiquei comparando filmes e desenhos sobre a história e nada tinha nada a ver. Não sabia se ria, ao lembrar do filme do Professor Aloprado, ou se eu chorava por ter perdido meu tempo com este texto. Mas digo que valeu, para eu poder dizer que li e sei como é.
O livro termina com uma página em branco. Esperava um comentário final ou qualquer coisa do gênero, mas isto não me decepcionou em nada.
Em resumo, foi uma ótima leitura.