O Dia do Curinga

O Dia do Curinga Jostein Gaarder




Resenhas - O Dia do Curinga


469 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Marco Antônio 20/11/2009

E o Curinga cantou...
Em uma fábula que demorou cerca de bilhões de 'linhas' para ser escrita, vivia esse nosso personagem. O Curinga. O Curinga não era um personagem triste, nem muito menos, como muitos pensam, um bobo da corte que faz suas peripécias para alegrar os outros. Ele era apenas mais um personagem da grande história, a história da vida, sem grandes poderes, sem grandes habilidades ou vantagens sobre seus companheiros.

Como qualquer um, nosso personagem vivia... tinha seu corpo e sua alma (se é que ele acreditava que ela existia). Acordava cedo como os Valetes de Paus para alimentar seu cachorro. Discutia com seus amigos como a Dama de Espadas, trabalhava como o Rei de Ouros e amava alguem como a Às de Copas, mas ele era Curinga.
A cada passo seus guiços o lembrava que ele era Curinga, e nada mudaria isso. Não era de Copas, nem de Ouros, nem de Paus e nem de Espadas. Era Curinga.
E como Curinga se perguntava o por que de ser tão colorido, enquanto o resto a sua volta usavam roupas padrões. Não aceitava que ele por ser Curinga não tinha seu naipe, e nunca teria, pois era, como sempre soube, apenas Curinga, e como Curinga, era como tal que deveria viver.
Enquanto Dama de Paus, senhora da sociedade, vivia a caminhar pelo baralho, posuda, esbanjando o glamour e as riquezas ganhas pelo Rei de seu naipe, o Curinga apenas se contentava em caminhar pelo baralho, sem a popozidade de um naipe de Paus, ele apenas caminhava pelo baralho.
Enquanto Oito de Ouros trabalhava sem cessar para deixar seu Rei orguhoso com seu esforço e dedicação. O Curinga, por ser Curinga, se contentava em trabalhar para viver, sem se martirizar, não deixava de caminhar pelo baralho como a Dama de Paus, trabalhava sim, mesmo as vezes caminhando.
Enquanto Valete de Espadas, rapaz jovial, esbanjava sua gloria, iluminava cada salão do baralho que entrasse, vivia as noites, as festas a alegria de cada evento como se fosse o ultimo de sua vida, o Curinga, rapaz encantador sim, talvez não tanto quanto o Valete de Espadas, mas encantador, agradavel e bonito, se divertia, frequentava as festas da sociedade, mas trabalhava, e caminhava... e era Curinga.
Não que o Curinga fosse melhor que os outros, como a Dama era como devia ser, era assim que o Curinga era, nem pior nem melhor que os outros.
E como Curinga ele via o que os outros não viam, talvez uma maldição, uma punição o deixara como um Curinga, um ser que pensava. Não aceitava apenas olhar para seu corpo, um amontuado de carne, com pelos em lugares determinados, e dentes.
Pode ser que a Dama de Paus visse seus cabelos, afinal vivia penteando-os, mas nao como o Curinga os via.
Pode ser que o Valete de Espadas visse as estrelas e a lua acima de sua cabeça a cada festa que frequenta, mas não como o Curinga as via, e as sentia, em sua distância, em sua maravilhosa existência.
Talvez o Curinga tivesse vindo ao mundo com o defeito de ver as coisas demais e de ver todas elas em profundidade, pois enquanto o resto dos naipes estava se preocupando em viver como era de praxe cada carta se comportar, se preocupando em estudar, ir ao teatro, assistir um filme, trabalhar, comprar roupas com naipes mais bem desenhados o Curinga se dava conta do que os outros não se davam, talvez não com a mesma profundidade. Ele se dava conta de que vive.
Sim, o Curinga comprava guizos novos, trabalhava, ia ao teatro e assistia filme, mas ele não deixava de se fazer a pergunta mais básica e mais enigmática: "Mas de onde veio esse homem de borracha? Como tudo surgiu?" Mas faze-la do fundo de seu coração, não apenas se perguntar vaziamente.
E como Curinga ele aceitou viver.



8 motivos para ler "O Dia do Curinga":

1. "Deus está lá no céu e ri das pessoas que não acreditam nele."

2. "Sim, eu pareço ser o corpo do mundo."

3. "Existem cerca de cinco bilhões de pessoas neste planeta. Mas a gente acaba de apaixonando por uma pessoa determinada e não quer trocá-la por nenhuma outra."

4. "Quando a gente entende que não entende alguma coisa é que a gente está prestes a entender tudo."

5. "Quem quer entender o destino, tem de sobreviver a ele."

6. "Na Terra, a vida pulsa de forma desordenada, até que um belo dia nós somos modelados... com o mesmo e frágil material de nossos antepassados. O sopro do tempo nos perpassa, nos carrega e se incorpora a nós."

7. "Enquanto somos crianças, ainda possuímos a capacidade de experimentar intensamente o mundo à nossa volta. Com o passar do tempo, porém acabamos por nos acostumar com o mundo. Ser criança e se tornar adulto é como embebedar-se de sensações, de experiências sensoriais."

8. "Nem tudo o tempo reduz a pó. Sempre há um curinga no baralho, que atravessa os séculos fazendo seus malabarismos sem perder um dente de leite sequer."
Bianca Nami 07/01/2010minha estante
Adorei essa resenha!!!!!


Dani 07/02/2010minha estante
Gostei muito da sua resenha. Ela é fantástica! Parabéns!


Thiago 03/08/2011minha estante
Parabéns, pela resenha!
Conseguiu despertar minha curiosidade ^^


Liohanny 27/09/2012minha estante
Caramba ..parabéns pela resenha!
me fez lembrar as sensações que tive durante a leitura do livro


Pedro 26/01/2013minha estante
Comecei a ler o livro por causa de sua resenha. Meus sinceros parabéns, está magnífica, para dizer o mínimo!


Joao 09/05/2014minha estante
parabens pela resenha!!!


Luciano 04/11/2016minha estante
Gostei número 75 !!!! Ah e vou ler com certeza !.



Dioneia.Rios 08/03/2017minha estante
Maravilhosa a resenha.
A literatura filosófica talvez seja isso: Uma releitura da realidade que não é racional e fria como a prosa nem o intenso mergulho da poesia.




@mickaelyrodriguees 23/04/2020

O dia do curinga | Jostein Gaarder
O Dia do Curinga foi uma leitura que me encantou do começo ao fim, no livro acompanhamos uma aventura repleta de magia, questionamentos filosoficos sobre o destino e a vida como um todo, é uma leitura extremamente cativante e que no final nos tranforma de alguma maneira.

O livro em si acompanha a trajetória do Hans-Thomas e de seu pai, rumo a Grécia em busca de sua mãe que há muito tempo havia saído na esperança de se encontrar. E ao longo deste percurso o menino Hans vai lendo um livrinho que ele ganhou (de quem? como? quando? Não irei revelar) e esse não é um livro qualquer, mas um livrinho cativante com história de um naufrágio, cartas vivas do baralho, peixinhos coloridos, uma bebida que lhe proporciona um milhão de sensações, e muito mais.

As questões filosoficas abordada ao longo do livro não são exaustivas nem complexas, muito pelo contrário ela é fluída e nos faz refletir sobre alguns aspectos importantes e achei isso incrivel. Além de ficar extremamente fascinada ao conhecer o Curinga, e a sua importância em toda a história, Jostein conseguiu me cativar de uma forma indescritivel.
comentários(0)comente



Coruja 29/07/2010

Um novo olhar para o mundo
Tão logo comecei a ler O dia do curinga, percebi que teria de adotar o mesmo sistema de quando li O Mundo de Sofia: peguei um bloco de post-it, saí cortando pedacinhos das partes com cola e à medida que ia lendo, saía pregando nas páginas em que sublinhei alguma coisa (de lápis) para depois poder voltar a elas. Para completar, anotava todas as pistas num bloquinho de papel.

Sim, porque Gaarder sempre te dá um monte de pistas, te embaralha toda a cabeça e só responde as duas centenas de perguntas que vai jogando para ti no final do livro - isso se ele responde; afinal, isso é filosofia e você tem de ter também suas próprias respostas.

Eu gosto um bocado do Jostein Gaarder. Embora ele nem sempre seja de todo claro, ele nos estimula a pensar, a sentar e digerir por alguns instantes o que ele escreve. Não é - ao menos para mim - o tipo de livro que dá para ler numa única sentada (embora nem seja tão grande) e falo isso como um elogio.

Eu parei para fazer reflexões e tomar algumas decisões muito importantes à medida que ia lendo. Há várias passagens especialmente marcantes no livro e ele me deixou realmente balançada. É engraçado como, às vezes, um livro é capaz de fazer isso com você...

Há uma série de questões importantes que o autor nos coloca através do protagonista. Eu chamo a atenção para a "maldição da família", como o pai de Hans-Thomas fala, ou a herança do pecado original. Esse me parece ser um tema recorrente também na história - é algo que Hans-Thomas tem em comum com a história do livrinho; como seu pai pagou por um delito que não era o seu, da mesma forma que Albert.

Outro ponto também é a fascinação do pai com a idéia da existência... o pai de Hans-Thomas tem um olhar muito bonito, uma coisa assim... eu não sei exatamente como explicar... acho que é a consciência de ser humano e do mundo, do milagre que é ser um bípede relativamente inteligente caminhando por um mundo cheio de maravilhas - é um olhar sobre o mundo que o cinismo do cotidiano às vezes nos faz perder. Um olhar ingênuo, inocente - não no sentido de inexperiência, mas num sentido otimista e quase espiritual.

Ele parece dizer "Que maravilha sermos humanos, estarmos vivos nessa época, nesse mundo, capazes de desfrutar de tantas coisas, de tudo o que nos é oferecido por essa pequena esfrea navegando por um universo de estrelas e galáxias".

Agora me vem a cabeça uma citação de Hamlet que, acho, é perfeita para definir o que estou tentando dizer aqui: "Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio; tão vário na capacidade; em forma e movimento, tão preciso e admirável, na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais."

Essa é uma visão bastante renascentista - na verdade, desde O Mundo de Sofia eu sempre penso em Gaarder como um típico homem do Renascimento, um humanista enfim.

Mas, ao mesmo tempo em que exalta essa visão de ser humano, constantemente em assombro de si mesmo, os personagens de O dia do Curinga parecem estar completamente perdidos. Não é só a mãe de Hans-Thomas, mas todo mundo. Acho que o único personagem que tem mais ou menos segurança de si mesmo é o Hans-Thomas, que, à época da história é apenas uma criança.

Ao final, O Dia do Curinga entrou na minha lista de favoritos. E sei quando for relê-lo, vou sentir a mesma ânsia, a mesma admiração, o mesmo frêmito de expectativa a cada página virada...
comentários(0)comente



Lua @lunalendo 28/11/2021

Tudo oq o mundo precisa é de um curinga
Esse livro foi absolutamente incrível, não só o conteúdo, não só a história, A EXPERIÊNCIA. Esse autor sempre deixa um sentimento de arrependimento após o término dos livros. Sem palavras, não dá nem pra falar muito sobre pq cada PEDACINHO se completa.
comentários(0)comente



twlipy 26/02/2024

Quem quer entender o destino, tem de sobreviver a ele.
Sensacional. completamente inebriante.
se você se interessa por filosofia com certeza se encontraria nos livros do Jostein Gaarder, tanto pelos diversos temas que ele aborda quanto pela escrita: ele consegue te transmitir as ideias muito claramente, te faz acompanhar a linha de raciocínio que o levou a pensar da forma que faz, tudo com uma lente sensível usada pra enxergar o mundo, e por isso não é um livro difícil de ler, não precisa de muitos acessórios para ter epifanias. ele sabe bem disso.

algo que eu sempre gostei muito sobre o escritor é a dinâmica de "encontro de histórias". ele sempre entrelaça a trama principal com outras mil experiências que todos os personagens tem, te faz entender a profundidade deles e lembrar de como todos nós também temos algo a compartilhar.
considero muito do que eu li aqui extremamente valioso, principalmente porque sou alguém que tem medo de se tornar mais uma carta do baralho. aceitar ter um papel predefinido dentro do jogo e perder a capacidade de experimenta-lo intensamente, como da primeira vez.
acho que esse é mesmo o ponto principal da obra: não se tornar indiferente. sempre buscar entender melhor a si e ao mundo, para que um dia as coisas sejam melhores.

é o tipo de historia que fica marcada pra sempre em você, que daqui em diante pelo resto da sua vida vai fazer presença. algum dia quando você estiver conversando com um amigo vai lembrar de algo que pensou enquanto lia, e vai ficar feliz de lembrar do quanto você e o curinga tem em comum. acho que a maior conquista de um escritor é realmente mudar as pessoas quem consomem sua obra.

"enquanto somos crianças, ainda possuímos a capacidade de experimentar intensamente o mundo à nossa volta. com o passar do tempo, porém, acabamos por nos acostumar com o mundo. ser criança e se tornar adulto é como embebedar-se de sensações, de experiências sensoriais."
"na terra, a vida pulsa de forma desordenada, até que um belo dia nós somos modelados... com o mesmo e frágil material de nossos antepassados. o sopro do tempo nos perpassa, nos carrega e se incorpora a nós."
:)
comentários(0)comente



Henrique Sanches 06/08/2023

Quase uma continuação de O mundo de Sofia!!!
O protagonista agora é um menino em uma viagem em busca de sua mãe e dos mistérios da filosofia

"Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?", pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.
Cris.Aguiar 06/08/2023minha estante
Não acredito que ainda não li nenhum dos dois!!
Já foi para a lista!


Neth. 06/08/2023minha estante
Não lembro mais nada de O mundo de Sofia ?


Henrique Sanches 06/08/2023minha estante
Net, acho que vai ter que reler... rsrsrsrs Tô brincando. Se você curtiu o da Sofia, vai curtir este aqui...


Neth. 06/08/2023minha estante
A questão é, não lembro se curti rsrs (mas acho que sim) e pra saber, tenho que reler rsrs




spoiler visualizar
Maísa 14/09/2019minha estante
Você me desanimou muito para ler esse Livro, Bia. Eu tava esperando a excelência do "Mundo de Sofia", que até a apresenta uns questionamentos sobre o papel da mulher e tals. Não consigo acreditar que ele tenha esse teor machista.


Bruna Gouvêia 14/09/2019minha estante
Eu li esse livro no ensino médio porque o meu crush me recomendou e quando vi vc lendo nem quis comentar kkkkkkk

"A história das cartas foi muito bacana, e a viagem de carro foi divertida de ler. A relação de pai e filho foi bonita e gostosa de acompanhar. Porém me irritei o livro todo porque eu queria gostar, mas nada ali me chamava atenção", bem isso!


Bruna Gouvêia 14/09/2019minha estante
Eu li esse livro no ensino médio porque o meu crush me recomendou e quando vi vc lendo nem quis comentar kkkkkkk

"A história das cartas foi muito bacana, e a viagem de carro foi divertida de ler. A relação de pai e filho foi bonita e gostosa de acompanhar. Porém me irritei o livro todo porque eu queria gostar, mas nada ali me chamava atenção", bem isso! Dei 2 estrelas.


Lucas.Catharino 01/05/2020minha estante
Concordo totalmente. Os temas realmente dialogam muito com a gente, mas a apresentação, como livro, é muito boba. É uma pena que eu não consigo acessar os 3 outros comentários aos seus comentários.




Rafa 27/01/2024

Leitura inocente, reflexões profundas
Achei o livro bem gostosinho de ler, confesso que o enredo num geral me agradou, porém um final um pouco decepcionante. Pareceu-me faltar algo. ?
Comecei a leitura sem expectativas, mas definitivamente é um livro que trás diversas reflexões filosóficas. Nesse aspecto me surpreendeu positivamente.
Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



LuDosLivros12 10/12/2023

Nunca mais vou ver um baralho do mesmo jeito!
Confesso que, apesar do começo chatinho e meio parado, foi uma boa surpresa. Assim como os outros livros do autor, ele traz várias reflexões sobre o tempo, o destino, a História e sobre o que é ser humano, deixando o enredo mais instigante. Acho que de agora em diante eu vou lembrar desse livro toda vez que tiver um baralho por perto kkkkk
comentários(0)comente



Mayara945 24/06/2020

Um livro de fantasia para todas as idades
Neste livro, acompanhamos a viagem de Hans-Thomas junto com seu pai, em busca de mamãe, que os deixou oito anos atrás.
Hans é o tipo de personagem infantil que nos cativa já nas primeiras páginas: esperto, curioso e cheio de perguntas e reflexões inteligentes, durante sua jornada vai encontrar muito mais do que aquilo que busca.
É livro que mescla fantasia e realidade, cheio de reflexões filosóficas e existenciais.
comentários(0)comente



10/03/2021

Pela terceira vez lendo esse livro, continua sendo um dos meus favoritos e cada vez parece ficar melhor. Um dos livros com a história mais envolvente de todos que eu li, e de quebra você ainda percebe o quão raro e perfeito é estar vivo.
comentários(0)comente



Renato375 06/06/2021

"Quem quer entender o destino, tem de sobreviver a ele."
Esse livro é um curinga! Pode ser lido pela faceta filosófica, geográfica, histórica, psicológica ou somente como uma aventura. Uma aventura dentro de uma aventura... é assim que se desenrola todo o enredo criado pelo autor, e de brinde ainda é possível criar o hábito de jogar paciência, pois é dessa forma que a aventura é construída.

Um livro para crianças? Talvez! Mas com certeza é um livro para adultos que carecem de consciência do espaço onde existe.

O cenário é de uma beleza estética incrível! O autor tem domínio da narrativa e tudo se desenrola com tantos detalhes, que nos sentimos dentro daquele mundo.

Não existe idade para exercitar as reflexões dos grandes filósofos gregos, e Jostein Gaarder prova isso.

Encadernação: 5/5
Fonte: 4,5/5
Espaçamento: 4,5/5
Cor do papel: amarelado
Preço: R$ 27,06
comentários(0)comente



louie 16/10/2022

Ele se encarregará de não permitir que o mundo se acomode
Hans-Thomas e seu pai atravessam a Europa à procura da mãe que os deixou anos antes. Nisso, o garoto mergulha em uma história escrita em um livrinho dentro de um pão que um velho padeiro na cidadezinha de Dorf o entregou.
"Peixinho não revela segredo da ilha, mas pãozinho sim."

Mais uma vez Jostein Gaarder me deixa sem palavras. O livro é uma aventura dupla, na narrativa inteira existe um mistério diferente. Existem algumas semelhanças com O mundo de Sofia, mas a principal delas, ao meu ver, é a reflexão proposta em toda a história: Quem somos? De onde viemos?
O curinga encontrou a resposta, e não se acostuma com a maravilha que é o mundo e a vida que vivemos.

Além disso, é a história de uma geração que repassou os acontecimentos vividos por Frode na ilha. Por coincidência, todos da geração passaram por suas dificuldades envolvendo o amor.
"A paciência é uma maldição de família."

Que obra sensacional, recomendaria esse livro pra todo mundo, gostando ou não de filosofia. Favoritado, com certeza.

"Quem quer entender o destino, tem de sobreviver a ele."
comentários(0)comente



469 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |