Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Jenifer 24/03/2024

Foi um golpe ler esse livro, ler a sinopse não chega aos pés de realmente compreender como foi a história das mulheres consolo, e quão triste foi o destino de tantas mulheres que foram simplesmente apagadas da história
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soubarroca 24/03/2024

Herdeiras do Mar, de Mary Lynn Bracht
Não tenho palavras para explicar o que foi esse livro. Do meio para o fim não deu tempo nem de respirar, só de sentir.

O luto, a saudade, a ausência foram sentimentos avassaladores que transpassaram das personagens pra mim durante a leitura. Sendo uma irmã mais velha, entendo completamente a Hana, porque teria feito exatamente a mesma coisa pela minha irmãzinha. Acho que foi por isso que foi tão difícil lidar com a culpa que Emiko carregou durante toda a vida.

Me impressionou o tamanho do tempo que levou para que as mulheres de consolo trouxessem à tona suas histórias.
Como foram mascaradas, escondidas e levaram uma vida inteira de silêncio e dor.

Os crimes de escravidão sexual militar protagonizados pelo Japão são os mais famosos, como o massivo imperialismo japonês se construiu em cima de sequestro, estupro e tráfico.

Vale lembrar que os crimes de guerra acontecem todos os dias. Viremos nossos olhos para todas as Hanas africanas, palestinas e ucranianas. ??
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Emanuele.Belfort 23/03/2024

"Todas as guerras são crimes contra as mulheres e meninas do mundo"
- Uma história forte, triste e dolorosa sobre as "mulheres de consolo" durante a Segunda Guerra Mundial e também sobre as Haenyo, que são conhecidas como as mulheres do mar.
- Narrado por duas irmãs em tempos cronológicos diferentes.
- Apesar de conter gatilhos, não deixa de ser uma leitura necessária.
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Daiário de Leitura 23/03/2024

Herdeiras do mar
A históra começa a ser contada no verão de 1943, a Coreia está sob a ocupação japonesa e seus morodores são proibidos de falar sua língua natal da qual Hana tem muito orgulho.
Ela e sua mãe são haenyeo, mulheres de mar, onde na ilha de Jeju são as responsáveis pela mergulho marinho.
Não há ninguém no mundo que ela ame mais do que sua irmã mais nova.
Hana prometeu a mãe que sempre a protegeria. E é justamente para salvar Emi que Hana deixa ser levada por soldados japoneses e é enviada para a Manarínia.
Com a guena em curso, Hana e outras milhares de adolescentes coreanas se torna uma "mulher de consolo? e com apenas 16 anos é submetida a situações desumanas em bordéis militares, mas apesar das atrocidades que sofre ela ainda sonha em reencontrar sua família.
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aoisaoisoa 23/03/2024

Perfeito
Me pegou do inicio ao fim, e mesmo sendo doloroso eu leria de novo. me emocionei muitas vezes e aprendi muitas coisas, recomendo bastante
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Edri 23/03/2024

Herdeiras do mar
"Eu sou uma haenyeo. Como a minha mãe, e a sua mãe antes dela, como a minha irmã será um dia, e suas filhas também... Eu nunca fui nada além de uma mulher do mar. Nem você nem qualquer outro homem pode me transformar em menos do que isso."

Favoritado com certeza ??

Música para esse livro: My Sea - IU
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Paloma 22/03/2024

Perplexa
Esse livro é um dos meus favoritos por tudo que entrega;

- Retratar um tema delicado e que realmente aconteceu.
- Intercala partes pesadas, com algo mais "leve". Porque ler só desgraceira não dou conta.
- Como o Japão foi cruel, e continua sendo, por não botar a cara e assumir seus erros.
- E o mais lógico, fazer com que descubramos a sujeira debaixo do tapete. Porque essa é a maior sensação que tenho quando terminei essa leitura. É uma queixa-crime na sua modalidade mundial, para que todos vejamos e tiremos nossas conclusões do que foi aquela barbaridade. Não há nada mais cruel do que li nessas páginas. Não sei nem dizer o quão triste fiquei em saber o que ser humano já foi capaz de fazer , tamanha desumanização. Espero que a comunidade internacional divulgue esse livro para que jamais tenhamos atos tão nojentos e insanos novamente.
- Para quem tem gatilhos, não recomendo.
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Pamela 21/03/2024

Viver é realmente o pior tipo de história de terror
Acho que um dos sentimentos mais fortes presentes neste livro além do amor entre as irmãs, é o da vergonha.
Vergonha da falta de opção ou derivada da culpa, vergonha pelo o que foi imposto e arrancado, a até mesmo a vergonha de ter sobrevivido enquanto tantos morreram.
Eu particularmente cada vez mais sinto vergonha da humanidade em si, é incrível a capacidade que os homens têm de ferir uns aos outros e mais ainda as mulheres.
A gente só sabe fazer guerra, e se a guerra se resumice a simples territórios seria um sonho mesmo.
É difícil de ler, e a autora traz todo um enredo ao dar sentimentos pra pelo menos uma dessas possíveis mulheres que tiveram que viver esse inferno, então por mais que a ficção as vezes vença a gente sabe que a realidade é cruel demais.
Fiquei completamente arrasada.
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spoiler visualizar
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Nai 21/03/2024

Intenso, sombrio e carregado de história
O livro traz as diversas camadas do horror que acontece na guerra com milhões de mulheres e crianças. Vidas interrompidas, violência extrema.
Uma história que te emociona, te entristece e te prende.
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Amanda.Oliveira 19/03/2024

Foi uma leitura muito difícil pelos diversos gatilhos que o livro trás, conhecer a cultura que é abordada foi bem importante.
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De Amendola 18/03/2024

Favoritado do ano
Simplesmente um livronperfeito do começo ao fim, muito sofrido, chorei em todos os momentos.
Imaginar o quanto Hana e Emi sofreram, estando separadas, Hana sofrendo os abusos e Emi uma pequena criança que vivia com o medo dos soldados e depois de adulta, sofrendo com um casamento sem amor, a busca diária pela ir.a perdida...
As atrocidades que os soldados japoneses fizeram são indescritíveis... este é mais um livro que nos faz refletir muito sobre o quão cruel o ser humano pode ser.
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gvnnrs 17/03/2024

Importante e triste
Mas não me pegou como achei que essa leitura me pegaria, apesar de me interessar sobre o desfecho foi aquela leitura que não sentia vontade de pegar pra continuar.
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@raissa.reads 17/03/2024

Herdeiras Do Mar, mais do que uma ficção histórica, é uma denúncia detalhada sobre a crueldade e crimes hediondos que meninas e mulheres sofreram e sofrem nas guerras. E uma tentativa por não ser silenciada e nem esquecida a história das mulheres durante esse período escuro na Coreia.

Os historiadores estimam que cerca de 200.000 mulheres asiáticas foram sequestradas, enganadas e vendidas como escravas sexuais pelos militares japoneses durante o período de expansão japonesa. Muitas dessas mulheres e meninas jamais voltaram para suas casa, e suas famílias nunca souberam o que aconteceu com elas.

Esse livro se basea em fatos históricos da colonização da coreia pelo japão. Ele tem capítulos intercalados entre o passado (1943) e o presente (2011), narrados por Emy e Hana, irmãs sul coreanas da ilha de jeju. Elas eram Haenyeo, uma tradição semi-matriarcal de mulheres mergulhadoras - Mulheres de espírito independente, fortes e guerreras que se arriscavam mergulhando em águas profundas, contando apenas com o ar de seus pulmões. O motivo dessa atividade era a busca de frutos do mar para vender no mercado e para alimentar suas famílias.

Nesse livro, temos duas histórias que acontecem paralelamente e começam exatamente no momento de separação das duas, quando Hana é retirada brutalmente pelo exército japonês para proteger sua irmã Emy e servir como “mulher de consolo”, que nada mais eram do que escravas sexuais.

Em contra partida, temos a visão de Emy já idosa em 2011, que nunca reencontrou sua irmã. E por já sabermos que Hana nunca voltou pra casa ficamos mais curiosa pela história de 1943, e como ela iria se desencadear.
Também é um livro que nos mostra como foram esse entes que perderam suas meninas/mulheres para a guerra e como eram aquelas que conseguiam retornar - As mulheres que sobreviveram à sua escravidão não tiveram a liberdade de contar sua história quando voltaram para casa. A Coreia era uma sociedade patriarcal e a "pureza" de uma mulher era de suma importância. As sobreviventes sofreram com seu passado em silêncio. Muitas foram incapazes de se reintegrar à sociedade.
.

Acompanhamos a jornada de Hana, nesse caminho a se tornar mulher de consolo nos minimos detalhes. A personagem encara um período triste e violento em sua vida. A leitura é muito sofrida, muito mesmo. Mas mesmo assim a história e a força da personagem nos mantem querendo ler e entender o que está por vir.

Foi um livro pesado, dolorido, sofrido em pensar que até hoje as sobreviventes desse período lutam para que os crimes sejam reconhecidos pelo governo Japonês. Em pensar que Hana não conseguiu dar adeus a sua família e que Emy nunca soube o que aconteceu depois de sua irmã ter sido sequestrada.

mais resenha em @raissa.reads
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Cardoso 17/03/2024

Doloroso, intenso e sensível. Impossível não terminar a leitura completamente arrasada.
A história de Hana e Emi, retrata na verdade a história de milhares de mulheres durante a ocupação japonesa na segunda Guerra mundial, retrata a realidade de milhares de mulheres ao longo da história e de conflitos, em diversas nacionalidades pelo mundo.
A violência e a falta de humanidade com que essas mulheres são tratadas é de doer no mais profundo da alma. Dói por saber que essa história foi e é real pra muitas delas.
Agradeço a autora pelo final delicado e com uma ponta de esperança e paz que o livro trouxe.
Impecável, doloroso e lindo.
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