Resenhas - O amanhã não está à venda

Jenifer Tertuliano 08/07/2021

Para refletir
Muitos textos e desabafos foram escritos durante essa pandemia, alguns sobre o que fazer em casa, outros sobre como levar os relacionamentos, mas o Krenak foi além, fez pensar, fez refletir, sobre o que seremos amanhã? Como vamos levar nossas vidas? As coisas serão como antes? Vamos continuar com os mesmo hábitos? Vamos ligar todas as maquinas ao mesmo tempo novamente? Vamos continuar ignorando a depredação da natureza?
A resposta é sim!
Já voltamos a fazer tudo de novo.
Infelizmente como era antes.

Camila 15/11/2021

Reflexão válida
Livro curtinho que traz uma reflexão importante e crítica em relação à pandemia do coronavirus. Questiona o que é a humanidade e como ela está conectada com a natureza. Também traz uma crítica política (muito bem vinda) em relação ao atual governo que em seu discurso e prática priorizou a economia em detrimento de vidas.

"Mas a economia é uma atividade que os humanos inventaram e que depende de nós. Se os humanos estão em risco, qualquer atividade humana deixa de ter importância."

Não achei uma leitura maravilhosa, mas reconheço a importância do texto. Por ele ser curto, e pela linguagem, é de fácil acesso a vários tipos de leitores. Não concordo com a visão de que a pandemia vem para nos dar uma lição, mas entendo que essa pode ser sim uma forma de interpretar a situação.

duda 10/10/2020

O amanhã não está à venda
Leitura muito rápida, traz uma reflexão incrível sobre o que estamos vivendo nessa época de pandemia.

Moo 23/04/2020

Sensacional!
Um breve e acertado apontamento sobre os dias atuais, a pandemia do covid 19 e como (não) estamos lidando com isso Tudo...

Geovanna.Carla 24/04/2021

?Então um deles me disse:?Mas isso é impossível?. O mundo não pode parar. E o mundo parou?.
Não achei que um livro tão curtinho fosse impactar tanto em mim. O autor faz uma reflexão e nos convida a refletir junto, sobre questões referentes ao momento atual e a inversão de valores. Nos botamos no centro do mundo e esquecemos a importância do planeta.
Outras espécies já entraram em extinção...

Thayane 03/10/2020

Falhamos como humanidade
Esse pequeno livro foi escrito no início da pandemia e agora, meses depois, podemos comparar o quanto fomos egoístas e falhamos. Os mortos viraram números como se não tivessem sido vidas, pessoas, histórias.

Mila | @milaeoslivros 24/05/2020

Golpe duro
Ailton Krenak em poucas páginas nos faz refletir sobre a relação que temos com o mundo, o quanto ela é destrutiva e nos convida a refletir sobre a necessidade de focar nossa energia no aqui e agora, porque realmente, o amanhã não está a venda...

Caetano.Bezerra 05/07/2021

Livro bem rápido de se ler, arrumei sensível e direto no ponto do autor. É quase que um artigo de página de jornal em formato de livro, mas dá uma ideia legal da perspectiva indígena sobre a Pandemia

Castro7 11/06/2021

O autor colocou em palavras tudo que eu penso, ou tento não pensar por ser muito chocante.. gostei muito, quero ler mais do que ele escreve.

anna 20/04/2021

Propõe uma reflexão muito boa, de certo necessária, mas que não leva verdadeiramente a lugar algum. O autor tem pontos bastante relevantes, só que soam pouco palpáveis. Sob o sistema econômico em que vivemos, infelizmente poucos têm a chance de seguir o que é apresentado no texto, mesmo que de forma simbólica.

Ixté 21/01/2021

Um livro mais que necessário
O amanhã não está à venda! O que você me diz?

Neste ensaio, Ailton Krenak reflete sobre os acontecimentos e sobre os ensinamentos que o Covid-19 nos trouxe. Além disso, ele nos mostra a sua maneira de ver a vida, de contemplar a natureza e nos faz refletir sobre o quanto estamos alienados nessa vida de aparências. Vivemos numa sociedade em que ninguém se preocupa com o próximo e com a natureza. Vivemos presos a coisas superficiais e nos esquecemos de VIVER. Krenak nos faz perceber que, na verdade, o ser humano é a maior ameaça da terra.

“A natureza segue. O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum outro ser, apenas humanos. Quem está em pânico são os povos humanos e seu mundo artificial, seu modo de funcionamento que entrou em crise.”

É uma leitura rápida, mas que, com certeza, você não será o mesmo depois dela. É um livro que indico a todos e a todas, pois, após a leitura, conceitos, pensamentos e ideais são colocados em prova. Esse é o passo para a mudança, o passo para a desconstrução de certos conceitos e ideais. Ailton Krenak é essencial para essa sociedade, suas palavras são como um choque de realidade e um caminho para trilharmos.

“Já vi pessoas ridicularizando: “ele conversa com árvore, abraça árvore, conversa com o rio, contempla a montanha”, como se isso fosse uma espécie de alienação. Essa é a minha experiência de vida. Se é alienação, sou alienado. Há muito tempo não programo atividades para “depois”. Temos de parar de ser convencidos. Não saberemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã.”

Posso afirmar que este livro mudou muita coisa em mim. É uma oportunidade para pensarmos no que realmente tem valor, no que realmente importa.

Naine 26/05/2020

Recomendo
Me fez refletir! Como a nossa sociedade tratam as pessoas como seres útil quando estão produzindo. Temos parar de pensar no amanhã e viver o agora, nem sabemos se vamos está vivos, que faça refletir como estamos levando a nossa vida como fez eu reavaliar a minha.

mari 28/08/2020

temos de parar de vender o amanhã
?tomara que não voltemos à normalidade, pois, se voltarmos, é porque não valeu nada a morte de milhares de pessoas no mundo inteiro.?

Rayanna.Santos 20/06/2020

Uma crônica rápida sobre o momento em que vivemos e quando nosso papel no todo dessa sociedade. Leitura necessários para nós fazer pensar a pandemia do ponto de vista da natureza e do qual nocivo tem sido o ser humano com o natural em como temos banalizado as astronômicas perdas dessa epidemia mundial

joedsonfrl 22/08/2021

Voltar ao "velho" normal?
"Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores que a Covid-19. Esse pacote chamado de humanidade vai sendo descolado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos."

Breve mas intensa reflexão de um dos maiores exponentes dos direitos indígenas e ambientais da atualidade, Krenak expõe de maneira sucinta e intensa os males da humanidade sobre o planeta e sobre como pensamento coletivo de "volta à uma normalidade" impacta diretamente no desrespeito, exploração e destruição do ecossistema.
É preciso pensar, após viver toda essa pandemia, em um "novo normal" cuja natureza, biodiversidade e a vida sejam colocadas em primeiro lugar, a fim de que haja futuro para todos.