O sol mais brilhante

O sol mais brilhante Adrienne Benson
Adrienne Benson




Resenhas - O sol mais brilhante


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@juju.beekind 04/07/2020

Algo decepcionada
Quando esse livro chegou pela TAG, eu fiquei MUITO empolgada para ler. Entretanto, como demorar a iniciar a leitura, quando comecei já comecei a ver as discussões em cima do racismo presente no livro, o que tirou um pouco do brilho para mim.

O livro acompanha a história de 3 mulheres diferentes vivendo na África Subsaariana e a relação delas com a maternidade.
Há questões muito complexas na leitura, mas que não são aprofundadas.

Outra coisa que me incomodou foram as cenas com mortes de animais, que particularmente não consigo lidar.

Mas no geral, aprendi bastante sobre a cultura massai e a vida nessa comunidade, então valeu a pena o conhecimento e o debate que a leitura trouxe.
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eduarda2470 08/09/2023

O sol mais brilhante
Demorei quase um mês para ler... ao mesmo tempo que estava interessada pelas histórias, também não queria continuar a ler e também não quis começar nenhum outro pois sabia que esse ficaria para trás ... mas finalmente finalizei e gostei muito da história e de que apesar dos pesares, as coisas se resolveram como puderam se resolver...
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Jeejca 10/07/2023

#23
Leona, uma antropóloga americana, dá à luz em um remoto vilarejo massai no interior do Quênia e precisa decidir se quer ou não ser mãe.

Jane, a solitária esposa de um funcionário da embaixada dos Estados Unidos, segue seu marido para os trópicos e vê como a vida pode ser frágil no continente africano.

Simi, uma mulher massai estéril, precisa confrontar sua infertilidade em uma sociedade em que as mulheres são valorizadas apenas pelo seu papel como reprodutoras.

Em uma obra singular, essas três mulheres tão diferentes entre si enfrentam a maternidade, encaram tragédias e amadurecem diante das dificuldades não somente do cenário subsaariano, mas da existência humana.
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BETA 28/05/2020

Este livro, de escrita bem fluida, trás à tona muitos questionamentos como conceitos de raízes, maternidade, pertencimento, esperança, perdas, costumes, família, abusos e outros. Gostei muito.
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Lucas Sam 03/08/2020

As dores da maternidade
Toda mãe é igual, mas cada uma o é de forma diferente. Leona, Simi e Jane se preocupam com suas filhas e o futuro das mesmas, e isso gera uma extrema insegurança. Leona quer que sua filha, Adia, tenha um futuro e um presente melhor do que fora seu passado, mas não consegue deixar seu egoísmo de lado; Simi cuida com o máximo de zelo possível de todos os filhos adotados, mas a dor de ser uma mulher infértil sempre a perseguirá; Jane é superprotetora e acha que assim garantirá que nada de ruim acontecerá à filha Grace, mas a superproteção sufoca e a priva do que é a vida. Todas funcionam em desequilíbrio, penam para conseguirem estabilidade nas suas próprias crenças, e podemos considerar que é este o fator que origina os desencontros que formam a trama.

É com esta imagem da maternidade difícil e nada recompensadora na maioria das vezes que O Sol Mais Brilhante é narrado, alternando passagens de cada uma das personagens por capítulo. Apesar do tema forte e dos personagens cativantes (Principalmente Leona, uma pesquisadora norte-americana dividida entre a beleza e o estranhamento de estar entre o povo massai, no Quênia), essa quebra de ritmo causada pela alternância de narrativas torna a leitura um pouco "desalentadora" em alguns momentos, pois dá-se a impressão que tudo acontece, porém nada sai do lugar. Apenas depois dos 70% do livro que a história fica realmente atraente, mas até então muitos leitores, acostumados com leituras que te prendem de imediato ou com expectativas altas demais, já abandonaram a leitura.

Na obra, senti falta de enxergar mais com os olhos de Simi, a única das três que é nativa da tribo Massai. A narrativa nos apresenta diversos aspectos da cultura massai e belas paisagens do Quênia, mas quase sempre pelos olhos de Leona e Adia, pertencentes apenas indiretamente à África. Acredito que o ambiente no qual a história acontece influência diretamente no andamento da narrativa, e ter esse distanciamento do olhar nativo me incomodou bastante.

Enfim, é um bom livro, porém exige paciência e a consciência de que, apesar de bem construída e da forte mensagem sobre como é a vida e a maternidade, os acontecimentos se desenvolvem bem devagar para, no finalzinho, correr em disparada e acabar apressadamente. Faltou equilíbrio, algo que, como O Sol Mais Brilhante ensina, é fundamental, no mundo real e no literário.
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Sté.Souza 01/06/2020

Maternidade
Eu custei a conectar com a história, não sei é pelo fato de que não sou mãe e o livro fala sobre isso o tempo inteiro, mas depois que conectei com a história a leitura fluiu muito bem e fiquei totalmente envolvida.
Escrita fluida, e enredo muito bom, geralmente decepciono com finais de livros, mas esse eu gostei bastante.
null 01/06/2020minha estante
Grata pela avaliação! Adicionei na minha lista




Filipe Melo 30/05/2020

NOTA 10/10
Nota 10/10

O livro “O sol mais brilhante” da escritora Adrienne Benson, tem o poder fascinante de nos envolver no enredo, a narrativa é construída em uma linguagem muito simples, sem muita complexidade. Mas, nem por isto a história deixa de ser emocionante e de nos tocar profundamente, na verdade, acho impossível não se envolver e se emocionar em algumas partes do livro.

A narrativa se dá no continente africano, mostrando um pouco a fascinante cultura Massai e contando a história de três mulheres que tem a sua vida entrelaçada pela maternidade. A maternidade na perspectiva da mulher é o tema central do livro. Além disso, o livro fala sobre achar o nosso lugar no mundo e a noção de pertencimento, sobre o peso do passado em nosso presente e futuro, o poder transformador da educação em um ambiente de pobreza e, principalmente, sobre afeto e amor.

“Uma zebra leva suas listras para onde quer que vá. Uma pessoa jamais deixa, de fato, sua para trás. São as listras da zebra... Ela vai seguir você como se fosse a sua própria pele”
Maria Isabel Barros 03/06/2020minha estante
Que resenha maravilhosa, amor! Fiquei super animada para ler...




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Pati 23/02/2023

Lar é onde o coração está
Um livro muito humano, que conta a história de três mulheres mães, onde cada uma encara a maternidade e a vida de formas muito distintas.

Nesse livro fica provado que somos o retrato do que vivemos no período de crescimento, de nossas experiências e do meio em que fomos inseridos. Que carregamos de forma consciente e também inconsciente fatos que hoje refletem diretamente em nossas ações.

Que nos encontramos, quando encontramos nosso lar, que o lar pode ser em qualquer lugar, dede que o coração e a mente estejam em paz, apesar de que as experiências e sentimentos vividos nunca são esquecidos, mas que podem ser transformados. Lar é onde o coração está.

Uma frase que me marcou foi: "Uma zebra leva suas listras para onde quer que vá." Uma pessoa jamais deixa, de fato, sua casa para trás. São as listras da zebra... Ela vai seguir você como se fosse a sua própria pele. (Pág. 291)
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Madalena.Leite 14/06/2020

Profundo
Esse livro conta a história de três mulheres que vivenciam a maternidade, valores e histórias de forma diferente.

Temos Leona: vítima de traumas que aprende a se fechar para intimidade e encontra alento ao se tornar antropóloga e observar a vida dos outros.

Temos Simi: mulher massai estéril que deseja muito ter filhos.

Temos Jane: uma estadunidense que abandonou sua vida para seguir o trabalho do marido e vivenciar a maternidade - muito por conta de um trauma.

Todas tem em comum uma coisa: dor. Dores de traumas sofridos na infância, dores com relacionamentos e dores com a maternidade.

É um livro pesado, mas que consegue descrever bem as dificuldades dessas mulheres. Passei o livro inteiro pensando o significado de ser mulher e as bagagens carregadas.
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Milene 06/01/2021

Gostei muito. Gostei de como o Quênia foi retratado, principalmente o interior. Gostei da sutileza de como a escritora descreveu os dilemas da maternidade, os impactos culturais e os dilemas enfrentados por essas mulheres e meninas. É uma leitura leve, prazerosa, que nos faz refletir sobre nosso lugar e nossas relações interpessoais.
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Emilia.Reis 17/08/2020

Maternidade e aprendizado
O livro aborda, principalmente, a maternidade, os dilemas, conflitos e até mesmo o fato de mulheres que não querem, (eu diria, nem devem, ter filhos), e mulheres que querem tanto que doam seu amor para filhos que não nascem delas. As histórias são ambientadas na Àfrica, principalmente no Quênia, onde vamos conhecer um pouco da cultura do lugar. Sem deixar de citar as mazelas da pobreza, fome e do patriarcado que vivem as comunidades no caso, os Massais. Vale falar como gostei de conhecer um pouquinho desse mundo, a forma que encaram a morte, a sobrevivência e a vida.
A natureza, as condições de vida são duras, mas a pessoas são fortes e determinadas.
O livro me fez querer ler mais sobre essas culturas, e vou buscar um livro com perspectivas de um nativo.
Por fim, deixo esse trecho, de uma personagem que ganhou meu coração, por sua luta, empatia e amor, Simi: ¨ Você sabe que os mortos não morrem se a gente se lembra deles, Adia¨."
Obs: Jane e Leona me causaram muito estresse, mas era a função delas, eu acho.
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Alcio 21/05/2020

A senoidal da vida.
"O sol mais brilhante" nos insere na vida das pessoas que transitam entre as gigantesca diversidade cultural que compõe a humanidade. Embora tenha como foco principal a relação maternal em suas mais diversas formas, o livro apresenta de forma desnuda as tragédias e benesses vividas pelos personagens, e deixa claro que a vida faz-se de altos e baixos, serpenteando ao longo do tempo como uma senoidal, até o momento de sua dissipação.
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Conça 13/06/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
Dessa vez, tentarei ser breve e objetiva. Confesso que, não sei fazer nem uma coisa e nem outra.
Vou tentar...

O livro trata da maternidade, pertencimento e cultura africana. Mas, ao aprofundar na leitura, percebi que transporta o leitor para outros temas, como: preconceito, racismo, violência doméstica, abuso de menor indefeso...uma mistura que deu certo e consegue envolver o leitor. Pelo menos, assim aconteceu comigo.

Na abordagem desses assuntos, o que mais me deixou consternada foram as diversas frases que denotavam o racismo e o preconceito.

Um aspecto relevante da obra que eu desconhecia, foi a circuncisão feminina. Uma mutilação de menores através de uma cerimônia. Tardiamente, o Quênia proibiu esse ato em 2011. Um choque que fico sem palavras para descrever.

A autora aponta os mistérios entorno das tribos do Quênia, e tem a intenção de passar aos leitores as curiosidades sobre os Massai. Achei que, nesse quesito, foi tratado de forma superficial, poderia aprofundar mais. Ela tinha conhecimentos prévios para isso, uma vez que, teve suas lembranças marcada na infância, enquanto viveu na África. Apesar que, a revista da Tag me instigou para uma pesquisa além da obra.

Uma coisa que não posso refutar, é que Adrienne Benson, escreveu um livro para todo tipo de leitor.
Ao mesmo tempo, foi dado um tratamento ao tema de forma compreensiva na narrativa das três personagens protagonistas desse enredo. Na minha opinião, a personagem de Simi ficou como
coadjuvante, quando o enredo do livro tem como tema principal as origens africanas. Talvez, eu tenha criado expectativas, não sei. É notório que, a personagem de Leona foi bem mais explorada na composição da maior parte da trama.

Mas, o livro foi muito bem escrito, permitiu que o conteúdo ficasse organizado de um modo interessante e agradável, desde criação dos personagens, bem como, na construção dos capítulos e os flashbacks das memórias entre o passado e presente de cada uma.

Recomendo a obra por considerar bastante útil a forma envolvente que foi dado no tratamento dos assuntos tão polêmicos e pertinentes de vários temas. E, também, por proporcionar o conhecimento de outras culturas com pesquisas mais avançadas na internet.
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Alessandra 04/06/2020

Profundo
Estamos tão acostumados a ler personagens fortes com poucos defeitos que esse livro impacta com a construção inteligente e real dos protagonistas. A autora consegue dar falhas e defeitos aos personagens e nos faz enxergar como isso é normal, e como isso é HUMANO. Que livro profundo, mostra lados diferentes da maternidade e nos revela o que mais temos dificuldade de aceitar: SOMOS HUMANOS E TEMOS DEFEITOS!
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