O Silêncio da Cidade Branca

O Silêncio da Cidade Branca Eva García Sáenz de Urturi




Resenhas - O Silêncio da Cidade Branca


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Luan 24/12/2020

É bom sair daquela rota de países e ler obras de outros lugares
Os bons comentários somado ao bom momento de lançamentos por que passa a Intrínseca me fizeram comprar O Silêncio da Cidade Branca, o primeiro volume de uma trilogia de suspense da Espanha. O fato de ser de fora da rota tradicional de países que a gente mais costuma ler também contribuiu para despertar o meu interesse.

A narrativa da história ocorre a partir do protagonista Unai López de Ayala, um policial especialista em perfis criminais. No passado, ele foi fissurado por um caso de diversos assassinatos que culminou na prisão do possível assassino. No presente, crimes parecidos com este voltam a acontecer e mobilizam Unai e seus colegas numa investigação cultural e histórica da cidade de Vitória.

O que mais me chamou a atenção na história foi a profundidade cultural que a autora conseguiu impor na obra. Não se trata de apenas um crime, mas ele está envolto numa riqueza histórica daquela região. E nem assim ele se torna um livro difícil de ler. Pelo contrário, a escrita bem feita proporciona uma leitura ágil e prazerosa, sendo estes os grandes destaques da obra.

No entanto, a construção do protagonista me incomodou um pouco. Eu não consegui identificar de forma clara sua personalidade. Se, como seus diálogos, ele era um cara mais pragmático e pouco comunicativo, ou, como na narrativa, um cara mais aberto e ágil. Ficou essa dubiedade para mim. Os demais personagens são bons, mas não chegam a ter uma construção que chamam tanta a atenção.

Embora partes da obra tenham soado a mim um pouco artificial e as resoluções obtidas de forma bastante fácil, as explicações e virada finais me deixaram entretido e até surpreenderam em alguns momentos. De forma geral, é um bom livro, mas que encontrei alguns defeitos, que não estragaram o conjunto da obra, mas poderiam ter sido resolvidos antes da publicação.
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Sabriss 02/12/2020

Superou minhas expectativas.
Cheio de elementos,reviravoltas.
Quem eu mais apreciei foi Estibalíz uma mulher forte e com garra.
Gostei de como foi importante a figura do avó de Unaí ressaltando a sabedoria dos mais antigos.
Senti falta de um dicionário sobre os vários costumes do povo de Vitória que são citados no livro.
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Graci 27/11/2020

Impressionante
Gostei muito do livro, não costumava vai ler esse gênero, mas estou gostando bastante. O livro é muito envolvente, o final fica mais emocionante.
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Eliete 22/11/2020

Muito bom!
Achei um bom thriller, em alguns momentos as coisas seguiam um rumo e depois iam para outro, gostei muito... Foi uma leitura gostosa, mas tem um acontecimento aqui que me incomodou muito e a forma como foi resolvida ficou muito conveniente. No mais uma boa leitura, fluida e bem rápida.
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herbert.goncalves 19/11/2020

excepcional
puta livro foda. mais de 400 páginas com uma história sensacional!!! o método de morte que as vítimas sofrem é um minha nossa sem hora do rego, que negócio insano. a construção da história feita pela autora é absurda, extremamente envolvente e viciante. livraço!!!

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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Leti 08/11/2020

Não foi tudo o que eu esperava!
Com ares sobrenaturais, traumas do passado de ambos os protagonistas e um assassino em busca de vingança, este é um romance policial bem escrito e que nos intriga do começo ao fim.

Unai López de Ayala é um inspetor perito em perfis criminais. Ele juntamente com sua parceira Estíbalis, e a subdelegada Alba, investigam uma série de crimes que assombram a cidade de Vitória, no País Basco.

Crimes esses que reaparecem justamente agora com a descoberta da posível existência de um terceiro gêmeo de Ignácio e Tásio Ortiz de Zárate, sendo este último o condenado pelos crimes semelhante de vinte anos atrás. Seria um deles o assassino dos crimes macabros?

Kraken, como é chamado o inspetor Unai, será capáz de solucionar este mistério, antes de ser ele a próxima vítima?

Me sigam no Instagram. @leticiaffontana, @leti_arts4
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Geórgea 08/11/2020

O Silêncio da Cidade Branca
A cidade de Vitoria, na Espanha, já foi palco de terríveis crimes no passado. O sádico assassino, Tasio Ortiz de Zárate, foi preso e condenado. Figura conhecida da população, seus livros faziam muito sucesso e seu conhecimento da história da cidade e região eram incríveis. Por isso, a forma como ele assassinava casais de determinadas idades, de maneira cruel e ritualística e sempre em locais históricos, deixou todos em choque. O fato é que ele sempre se declarou inocente, apesar de todas as evidências.

“Um policial nunca espera encerrar um caso sendo a última vítima do assassino, mas a vida tem formas muito criativas de pregar peças.”

Após 20 anos, perto da libertação desse criminoso, os estranhos assassinatos voltam a acontecer. Novamente seguindo as marcas deixadas pelo primeiro assassino. Obedecendo as idades, os gêneros, as posições e a crueldade dos primeiros. Mas, quem estaria fazendo isso se Tasio está preso? Teria ele um cúmplice? Um imitador?

Do outro lado da trama temos Unai López de Ayala, um especialista em perfis criminais, que era obcecado pelo caso quando tudo começou. Na época, ele era um jovem e teve por principal motivação para entrar na polícia, esse caso. Hoje ele será responsável por essa investigação e terá um estranho aliado nessa caçada, pois o próprio Tasio deseja ajudá-lo. Será que ele pode confiar nesse homem? O que está escondido por trás desses assassinatos cheios de simbolismos?

Minha Opinião

Cometi um erro que vários leitores já cometeram: primeiro vi o filme e depois li o livro. Por isso, tenho comentários a tecer tanto sobre o livro quanto sobre sua adaptação. Começar o livro já sabendo o final, nem sempre é interessante. Aqui me deixou um pouco desconfortável com a descoberta, pois preferia sofrer o impacto da revelação. Entretanto, o livro explicou muitas coisas que passaram batidas no filme. Algumas partes acabaram ficando sem uma explicação aceitável e, aqui, deu para entender melhor o que eles quiseram dizer. Além disso, foi muito mais fácil ter empatia por Unai, nosso protagonista, entendendo melhor todo o seu passado.

Algo que me encantou nessa narrativa, foi sair da minha zona de conforto. Conhecer um pouco mais sobre a Espanha, principalmente a cidade de Vitoria, com sua riqueza em arquitetura e lendas, foi muito interessante. Todo esse plano de fundo histórico, onde nada é por acaso e todos os crimes tem uma explicação, foi o ponto forte da narrativa. O final é bem revelador e se eu não soubesse a verdade através do filme, eu demoraria muito mais para desvendar o mistério apenas com o livro. No filme, temos um número X de personagens e sabemos que entre eles devemos encontrar a verdade, por isso, fica mais fácil ir por eliminação. No livro o choque é mais inesperado e revelador.

“Quando quem sai matando em série é um baita de um gênio, só o que resta é rezar para que não sorteiem seu número na loteria da morte.”

É interessante que o assassino, Tasio, é uma figura conhecida, rica, influente e extremamente inteligente. Por isso, ele ser preso de maneira tão “desleixada” é muito estranho. Seus encontros com Unai são sempre cheios de charadas e rendem os melhores diálogos da trama. Seu conhecimento da história local, a forma como os crimes se encaixam e toda a mística em volta da cidade são riquíssimos em detalhes e encantam aqueles que adoram um simbolismo.

Enquanto isso, Unai foi um personagem que me deixou pensativa. Interpretado por Javier Rey, fica muito difícil simpatizar com ele na adaptação. Acho que por ser uma história tão rica em detalhes, reviravoltas e enigmas, tudo ficou muito corrido em menos de duas horas de filme. Seu passado, suas motivações e suas histórias são muito mais complexas. No livro, temos toda a sua visão da família, sua importância o quanto todos são ligados, no filme temos tudo mais corrido e sem aprofundamento. Isso nos faz perder muito sobre quem ele realmente é e sobre os motivos que o levam a tomar determinadas decisões. No livro, fica muito mais fácil entender sua dor, a mágoa que ele carrega e toda a turbulência que é sua vida.

“Reprimi uma ânsia de vômito recordando as fotos forenses dos cadáveres das crianças. Naqueles anos só tinha pensando nos gêmeos e na rota histórica das cenas. Mas agora eu era o investigador, e não um espectador fascinado com os crimes duplos.”

O interessante é que Unai tem toda uma história com os crimes. Ele era um jovem quando tudo aconteceu e ficou obcecado pela situação. Ele acreditava ver muito mais que a polícia e criava suas próprias teorias. Isso me fez pensar em quantas vezes pensamos “resolver um caso” que a polícia ainda não finalizou pensando “nossa, como eles não veem que a resposta está na frente deles!”. Só que aqui, teremos a visão de Unai como investigador também, mostrando o quanto evidências podem levar para o lado errado, como é difícil julgar uma pessoa e toda a burocracia e termos técnicos de uma investigação.

Existem algumas diferenças entre as duas obras, sendo o livro muito superior. Ele é muito bem escrito e elaborado, não temos pontas soltas e tudo será respondido ao final. As motivações, as verdades e as consequências desses atos serão vistas ao final dessa trama que é de tirar o fôlego. Aqui, todos parecem suspeitos. Como identificar quem está falando a verdade?

site: https://resenhandosonhos.com/o-silencio-da-cidade-branca-eva-garcia-saenz-de-urturi/
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Le Pacheco - amante dos livros 22/10/2020

Adorei! A história é muito interessante e instigante. Me prendeu do início ao fim! Super recomendo!
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Tati 11/10/2020

"Aqui acaba sua caçada e começa a minha."
Bom livro que mistura suspense com policial, com muitas reviravoltas que consegue nos prender e ficar esperando por mais. Ansiosa pelos próximos livros. Leitura recomendada.
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renatalq 06/10/2020

Maravilhoso
Um thriller fantástico em volta de uma investigação policial. Me fez viajar para Vitoria na Espanha a cada ponto turístico citado. Até as músicas que a autora mencionava eu buscava no celular para continuar lendo ao som. Eu realmente amei este livro, super indico.
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Virgílio César 02/10/2020

Um policial misturado com drama. Excelente livro. A trama já induz quem é o assassino a partir da metade do livro, mas com certeza foi a intenção da autora (tem livros que já sabemos quem é assassino desde a primeira página), mesmo assim prende a atenção do início ao fim.
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Kaio 23/09/2020

Diga o seu nome!
Com uma escrita veloz, personagens problemáticos, situações complicadas, crimes impensáveis e seus pecados, Eva García Sáenz de Urturi (o nome tem que ser dito por inteiro, é extremamente importante para o livro) nos entrega uma obra inteligente, repleta de mitologia basca, arqueologia, mapas de Vitória, e como os nomes são importantes, aqui como em vários livros de fantasia os nomes tem um poder especial, mas não somente isso, a cronologia conta, pois tudo é notado pelo nosso assassino.

Senti em alguns momentos que a história nadou nas águas de Seven - Os sete crimes capitais, e O silêncio dos inocentes, o que me fez devorar com mais fervor esse livro que me fez sentir o gosto de uma caçada inteligente, o pavor de se chegar perto demais, e me apaixonar por personagens tão peculiares.

Primeiro livro de uma trilogia, porém ele se fecha nele mesmo, o que é ótimo.

Aguardando os próximos!

#Kraken
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Rafael Pravitz 22/09/2020

Angustiante mas apaixonante.
A autora nós domina do início ao fim de sua história, para quem gosta daquele suspense de gato e rato envolvendo muita história e pontos turísticos da Espanha é um prato cheio.
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Silmara 10/09/2020

Favoritado com toda certeza
Para quem gosta de um suspense muito bem amarrada e uma escrita fluída esse é o livro certo. Te envolve do começo ao fim, traz muita cultura do local relacionado e dados corretos sobre perícia criminal, legislação, arqueologia e psicologia forense. Além disso cada capítulo traz uma nova revelação! Simplesmente incrível.
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