O Silêncio da Cidade Branca

O Silêncio da Cidade Branca Eva García Sáenz de Urturi




Resenhas - O Silêncio da Cidade Branca


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Rafael Pravitz 22/09/2020

Angustiante mas apaixonante.
A autora nós domina do início ao fim de sua história, para quem gosta daquele suspense de gato e rato envolvendo muita história e pontos turísticos da Espanha é um prato cheio.
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Silmara 10/09/2020

Favoritado com toda certeza
Para quem gosta de um suspense muito bem amarrada e uma escrita fluída esse é o livro certo. Te envolve do começo ao fim, traz muita cultura do local relacionado e dados corretos sobre perícia criminal, legislação, arqueologia e psicologia forense. Além disso cada capítulo traz uma nova revelação! Simplesmente incrível.
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Debyh 08/09/2020

Este não e um daqueles livros que alguém é super inteligente nem nada assim, não temos um detetive tipo Sherlock Holmes, não é nada disso, tudo aqui é em volta de ir atrás de pistas, conversar com suspeitos e coisas que uma investigação normal tem que ter. O mais bizarro sinceramente é como as pessoas são mortas e como são encontradas (já aviso que achei um pouco ‘dramático’ o modus operandi do assassino). Ainda temos, lógico, toda a ligação com os crimes do passado e aos poucos Unai vai interligando tudo. Confesso que antes não entendia o porquê da história do passado (os capítulos alternam entre presente e passado) porém quando entendi, aprovei, tudo fez sentido hehehe.
De quebra temos um início bem impactante, acho que fazia um tempo que não me chocava com um primeiro capítulo assim (a autora tá de parabéns). Achei o máximo também conhecer uma cidade tão cheia de história, as descrições estavam boas o suficiente para eu imaginar (sem me entendiar) e por se passar durante uma semana festiva foi legal também conhecer os costumes do local. Preciso ressaltar que Eva escreve de um jeito que me prendeu muito, eu li muito rápido este livro, com toda certeza lerei o resto da trilogia e qualquer outra coisa que ela escrever. ♥
resenha completa: http://euinsisto.com.br/o-silencio-da-cidade-branca-trilogia-da-cidade-branca-1-eva-garcia-saenz-de-urturi/

site: http://euinsisto.com.br/o-silencio-da-cidade-branca-trilogia-da-cidade-branca-1-eva-garcia-saenz-de-urturi/
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Fábbio @omeninoquele 08/09/2020

Intrigante! E já quero ler os próximos!
#OMeninoResenhando
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❝Às vezes o tempo que marca o calendário não tem nada haver com o tempo mental ou emocional que a gente vive.❞
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A vinte anos, a cidade de Vitória fora palco de crimes violentos, em lugares turísticos. E a vinte anos também que o culpado por esses crimes estivera preso por cometê-los, Tasio Ortiz, o cara que antes era a celebridade do local. Mas agora, perto de ele sair da prisão novos crimes começaram a acontecer em pontos turísticos quando casais foram encontrados mortos, com uma peculiaridade bem comum: abelhas em suas bocas. Teria como ele estar comandando essa nova onda de assassinatos da prisão ou seria apenas um novo assassino imitando os crimes do passado?
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E é quando o inspetor Ayala e sua parceira Estíbaliz entram no caso pra tentar ligar os pontos desses assassinatos, e sabem por onde começar, os irmãos Tasio Ortiz de Zárate, que está preso e é o principal suspeito e seu irmão Ignácio, que a muito tempo atrás fora o policial que o prendera. Mas ligar ele ou eles aos novos crimes vai custar muito aos inspetores que vão arriscar tudo e todos pra desvendar essa trama intricada que é esse caso se metendo no passado tão cheio de segredos que é o dessa família.
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A medida que adentramos junto dos inspetores na investigação, conhecemos o modus operandi desse assassino em série que é bastante peculiar e revela o quão psicótico é a sua mente. Todas as vítimas tem idades múltiplas de cinco, são de sobrenomes compostos originais da região e seus corpos são expostos em locais públicos da cidade.
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Não bastasse isso, a opinião pública passa a cobrar uma resolução do caso nas redes sociais e Ayala, ainda começa a receber mensagens por e-mail e via Twitter de uma conta irrastreável com mensagens bastante enigmáticas sobre o caso. Fora que Ayala ainda tem que lidar com uma tragédia pessoal que o atormenta a muito tempo e que fora responsável por ele ser quem é hoje, um policial com métodos extremos que desagrada muitos.
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Esse é um romance policial com ficção histórica que muito me agradou, ainda que o começo tenha sido um tanto complicado de entender as referências do lugar e seus nomes. É uma história que fala muito sobre como os erros do passado marcam muito o presente, e com uma narrativa bem precisa e com muitas surpresas, ainda que sem muitos momentos de ação, a trama ao todo me prendeu muito, pois quando se trata de livro que envolve investigação, é quase impossível eu não curtir.
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Esse é o primeiro livro de uma trilogia, e eu confesso que agora estou ainda mais curioso pra acompanhar os próximos, já que estou meio que ambientado com o lugar e o modo como é a escrita da autora, e mesmo que esse livro tenha tido um final bem fechadinho, estou bem curioso pra ver se os investigadores voltam nos próximos. Recomendo muito se curte livros de investigação.
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#OSilencioDaCidadeBranca #EVaGarciaSaenzDeUrturi #Intrinseca

site: https://www.instagram.com/p/CE2YSZjDwJ8/
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Amanda 05/09/2020

Suspense bom
A série não chega perto do livro. Pra quem gosta de serial killer, suspense é uma boa pedida
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Rafa 02/09/2020

Duas décadas após estranhos assassinatos assolarem a cidade de Vitória, os bizarros crimes voltam a acontecer justamente quando Tasio, o homem preso pelas mortes, está prestes a sair da cadeia. Casais começam a aparecer mortos em locais históricos da cidade e o especialista em perfis criminais Unai é chamado para ficar à frente do caso, mas seus métodos pouco usuais vão desagradar tanto autoridades quanto seus superiores.

Que prazer foi ler O Silêncio da Cidade Branca!! Uma história sensacional!! Uma mistura de história espanhola, simbologia e misticismo, que te faz mergulhar de cabeça no cotidiano da cidade de Vitória que se encontra no meio de uma investigação de crimes bárbaros que acometem seus cidadãos.

O desenvolvimento da investigação é muito bem escrito. A autora Eva Garcia Saenz de Uturi vai dando as pistas aos poucos, que te faz se surpreender a cada página, e ao mesmo tempo, mostra que você estava enganado sobre o que pensava sobre o assassino!! Tudo isso dá origem a uma história incrível, toda amarrada e que em alguns momentos é carregada de fortes emoções (sim, chorei!!)

Vale muito a pena ler esse livro. Mesmo que o começa possa parecer um pouco lento, o decorrer da história e seus personagens são fascinantes!! E o final é super empolgante!! Um thriller da melhor qualidade!!
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Coisas de Mineira 30/08/2020

O Silêncio da Cidade Branca, é o livro um da trilogia da Cidade Branca – considerada um dos melhores thrillers da Espanha, é escrito pela autora espanhola Eva García Sáenz de Urturi. Antes de mais nada, explico que esse livro é um romance policial com toques de mistério, e até um pezinho no sobrenatural, por que não? Temos nessa trama muita intriga, complôs, vinganças, histórias do passado se intercalando com o presente, e mortes. Como um bom thriller não poderia deixar de ter.

Tudo acontece na cidade de Vitoria-Gasteiz, uma comunidade autônoma do País Basco, província de Álava (Espanha). Iremos logo ali ao início da história conhecer através da narrativa, uma sequência de assassinatos peculiares, que se espaçaram por 20 anos. Unai Ayala é o inspetor direcionado ao caso, e ele é especialista na análise de perfis de criminosos. Dois corpos são encontrados da mesma forma ritualística que aconteceram nos casos antigos.

Vale a pena dizer que o criminoso desses antigos assassinatos está na cadeia. Ele é Tasio Ortíz de Zárate, um jovem de família abastada e muito conhecido em Vitória. Irmão gêmeo de Ignacio Ortíz de Zárate, que na época dos crimes, era policial e infelizmente, precisou decretar que seu gêmeo fosse preso. Tasio está cumprindo seus últimos dias na prisão e logo será colocado em liberdade condicional.

“Resolva uma coisa de cada vez e chegue ao final desse maldito dia como puder. Seus ombros são largos por algum motivo, você aguenta, certo?”

De forma totalmente negativa e no pior momento possível, os assassinatos voltam a acontecer nesse mesmo período temporal da futura liberdade de Tasio. Será que o arqueólogo foi condenado erroneamente? Será ele inocente, e o verdadeiro assassino está novamente à ativa? Ou será que Tasio tem um cúmplice, ou um pupilo que está colocando as mãos à obra sozinho? Um imitador também pode estar continuando os crimes. Ah, é bom ressaltar que Tasio tem um perfil no Twitter que é periodicamente atualizado – porém, ele não tem acesso à internet na cadeia…

O modus operandi do assassino é sempre matar um casal. Geralmente, as vítimas não se conhecem e não tem nada em comum. São da mesma idade, e são encontrados nus, com a mão na face do outro. E o par de vítimas conforme são encontrados, coloca uma nova gama de pessoas na reta do assassino. É porque ele mata pessoas com 25 anos, depois uma dupla de 30 anos, em seguida 35 e assim sequencialmente. O crime antigo começou com um casal de bebês. Tudo bem triste e drástico.

“Esta é uma das piores etapas do herói: a noite sombria da alma, a decisão mais difícil, eu sei. #FaçaOCerto #Kraken”

Podemos perceber, assim como o inspetor Ayala concluiu, que isso é fruto de uma mente obsessiva e cruel. Além disso, sua investigação é direcionada a múltiplas teorias. Diversos focos de possíveis assassinos são mostrados à Unai, o que faz O Silêncio da Cidade Branca ser um thriller diversificado. Não conseguimos construir uma teoria durante a leitura e seguir nela por muito tempo.

Um trecho da narrativa acontece anteriormente, nos anos 70, e é extremamente importante prestar atenção nos detalhes que acontecem ali. Esses capítulos por algum tempo são intercalados com os capítulos que narram os tempos atuais. Nada confuso, nada que faça com que você se sinta perdido ou, sem se situar na história principal. Acho válido ressaltar que a autora recheou seu romance policial com dados históricos, e com informações sobre Vitória. Acredito que sejam muito importantes essas informações para que consigamos nos “teletransportar” inesperadamente para dentro do espaço e tempo onde acontece toda trama.

Porque isso era o que o diabo fazia, não é? Ferir todos os que cruzavam com ele.

Unai e sua parceira, Estíbaliz de Gauna, às vezes divergem em suas teorias sobre o caso, mas acima de tudo são bastante companheiros. A impressão que tive é que praticamente todo mundo conhece todo mundo nessa cidade. O que fica muito mais difícil em decifrar quem seria capaz de realizar crimes tão hediondos. E por qual motivo. Pois nem com a prisão de Tasio, esse motivo foi esclarecido.

Se você achar que tudo está muito lento na primeira metade da obra, o clima muda completamente na próxima metade. O passado e o presente se encaixam, e conseguimos caminhar pela história sem ficar tateando no escuro. Não sabemos se amamos ou odiamos os gêmeos. Se um é culpado, se o outro que é o assassino, ou se os dois tramavam tudo e só um foi pego. Gosto muito desse tipo de mistério que deixa a gente a mercê do que a autora idealizou.

Em O Silêncio da Cidade Branca, surpreendentemente podemos tirar nosso chapéu para a autora, uma vez que ela conseguiu construir perfis complexos para seus personagens de forma muito constante e fiel. Quando descobrimos o real assassino, todas as informações encaixam muito bem, e as razões são bem explicadas. Não senti que ficaram pontas soltas ao concluir a leitura. Também fiquei muito encantada com Unai. Um personagem sofrido, triste por natureza após se tornar viúvo por motivos tristes e catastróficos. É muito fácil criar empatia por esse policial que é tão humano e tão falho como todos nós.

“Quando quem sai matando em série é um baita de um gênio, só o que resta é rezar para que não sorteiem seu número na loteria da morte.”

Recomendo está leitura afinal, para leitores que gostem de um thriller mais lento, que constrói peça por peça uma imagem maior. A autora criou uma trama inteligente e muito bem elaborada. Não de forma poluída, mas com um reforçamento até em demasia dos fatos históricos, talvez, a leitura possa parecer que demora em engrenar e chegar a onde deva chegar. Contudo, creio que você será recompensado com um final muito honesto e bem pensado!

Finalizando, a edição de O Silêncio da Cidade Branca é bastante simples, com capa branca, bem neutra. Sua formatação e diagramação também são simples, e tudo muito confortável para leitura. Em suas 416 páginas, o livro me enredou de tal forma, que os olhos ficaram marejados na página final. E assim conquistou o total de 4,5 estrelas no Skoob. O livro deu origem ao filme homônimo que está disponível no streaming Netflix.

“Ainda bem que com rifles não se matam as palavras.”

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/o-silencio-da-cidade-branca/
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Su | @erlebnissebooks 27/08/2020

UMA AMBIENTAÇÃO FANTÁSTICA!
Fazia tempo que eu não lia um livro de suspense que me deixasse tão intrigada quanto esse deixou. Está com grandes expectativas sobre essa leitura e todas foram atendidas!

O mistério é construído de forma inteligente, a autora usou a cultura local para agregar e construir o mistério, deixando todos os pontos bem ligados.

O mistério se estende além das mortes ritualística, os personagens também tem uma carga de mistério que deixa a leitura mais instigante. Todos eles guardam um segredo que aos poucos vão sendo descobertos pelo leitor e de certa forma de agregam a trama.

A trama flerta um pouco com o sobrenatural, deixando aquela dúvida se tudo é real ou algo mais além.

A autora descreveu muito bem todo o cenário de Vitória, consegui me sentir dentro da cidade, como se tivesse acompanhando o caso de primeira mão.

Embora a autora seja muito boa em instigar o leitor a querer saber oque vai acontecer eu tive um pouco de dificuldade e engrenar a leitura e me acostumar com a escrita dela, que é poética e detalhada.
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@somaisumparagrafo 14/08/2020

@somaisumparagrafo
A cidade de Vitoria, no País Basco já foi muito atormentada no passado com crimes hediondos, no entanto os atuais acontecimentos mostram que esse passado não ficou para trás. Uma nova onda de crimes volta a ocorrer com o mesmo perfil de 20 anos atrás: casais são mortos, despidos e expostos juntos tocando o rosto um do outro em famosos pontos públicos da cidade. As vítimas possuem idade em múltiplos de cinco e contam com sobrenomes compostos originais da região. Unai é um dos investigadores responsáveis pelo caso e terá muito trabalho pela frente, visto que o assassino dos casos passados foi preso e está prestes a sair da cadeia justamente na mesma época em os corpos de novas vítimas passam a ser encontrados.

-x-

Que história!
Mesmo tendo uma narrativa mais descritiva, o ritmo de leitura é eletrizante, pois você fica ávido por querer descobrir mais sobre os personagens e os crimes a fim de ligar os pontos entre os acontecimentos passados e atuais. E quando você pensa que todas as peças enfim se encaixaram, lá vem mais surpresas, te deixando angustiado e ansioso pela resolução.

Esse romance policial é rico em detalhes culturais, arqueologia, lendas e mitologia basca e possui uma trama muito inteligente no que diz respeito a psicologia criminal, isso sem contar que há uma pitadinha do sobrenatural em seu desenvolvimento. Por ser o primeiro volume de uma trilogia, a autora nos insere de forma mais íntima na vida do detetive protagonista, não tendo a trama somente voltada para o mistério acerca dos crimes.

O livro conta com uma narrativa que se intercala entre presente e flashs do passado, além de personagens muito bem construídos e extremamente complexos, com suas doses de erros, segredos e dramas particulares, tornando-os mais reais. E claro que tenho que tirar o chapéu para os crimes e toda sua linha de elaboração e desenvolvimento; sei que são situações horríveis, mas entender o modus operandi e as motivações do assassino é muito instigante. Estou bem empolgada para conhecer os demais livros da trilogia.
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Douglas | @estacaoimaginaria 14/08/2020

Surpreendente e instigante
Devo dizer que assim que li sobre essa obra, me interessei em ler o livro e me surpreendi muito com uma escrita inteligente e instigante. Bom, aproveitem a leitura!

Talvez a população de Vitoria, cidade do País Basco, não esperava viver os horrores de vinte anos antes, quando uma série de assassinatos aterrorizou a todos. O problema é que agora novas mortes começam a surgir, justo quando a pessoa presa pelos primeiros crimes, Tasio Ortiz de Zárate, está prestes a sair da prisão. Ele era uma espécie de celebridade em Vitoria. E quando casais começam a aparecer mortos em locais históricos da cidade, é Unai Lopez de Ayala quem é chamado para investigar o caso.

Unai foi um jovem obcecado pelos crimes bizarros e agora, especialista em perfis criminais e à frente das investigações, dará seu melhor para impedir novos assassinatos, mesmo com seus métodos um tanto diferentes e tendo que lidar com uma tragédia pessoal. E não são crimes comuns que ele e a parceira, a detetive Estíbaliz Ruiz de Gauna, têm que lidar: as vítimas têm idades múltiplas de cinco, sobrenomes compostos originais da região e seus corpos são expostos nus em espaços públicos.

Por essa descrição já é possível entender a complexidade da história, narrada em primeira pessoa por Unai. A autora une dramas pessoais com mitologia, arqueologia, segredos e psicologia criminal. Esses são pontos interessantes e que pouco vi em obras desse gênero. E a autora consegue explorar isso de maneira inteligente, sem nos deixar confusos – talvez apenas um pouco pelos termos e nomes do País Basco, o que não necessariamente atrapalha a leitura.

Mas a narrativa é muito instigante, exatamente por esses elementos investigativos e com o andar das investigações, sem torná-la cansativa, o que faz com que a leitura flua de forma muito boa. Mas tudo é muito bem construído pela autora, nos entregando uma história coerente e com uma sequência de fatos muito bem equilibrada, sem atropelar a própria história. E essa construção levou exatamente a uma conclusão surpreendente e inesperada, ainda que algumas pistas sejam deixadas pelo caminho, nos fazendo ter uma ideia. Mas a autora, claro, deixa um gancho para finalizar a obra de forma triunfal e eletrizante.

Me peguei várias vezes, no decorrer da leitura, pensando na série “Criminal Minds”. Eu sou fã dessa série e a história tem uma narrativa muito semelhante aos crimes da série americana. Não que essa tenha sido a inspiração da autora, o que não vejo, mas são crimes muitas vezes com uma mensagem muito bem elaborada e que faz todo sentido no final, quando todas as peças do quebra-cabeça estão encaixadas. Ainda não vi o filme, mas estou ansioso para ver como adaptaram a obra.

Importante falar um pouco dos personagens de “O Silêncio da Cidade Branca“. Unai é o investigador que tem um trauma familiar, o que acaba influenciando muito na história e no decorrer das investigações. Não é uma trama original, mas Unai é um personagem complexo e sua relação com a parceira, a detetive Estílabiz, é muito intensa, me tirando o fôlego em certos momentos, e risadas em outros.

A própria Estílabiz também tem seus problemas de família. Acho que isso é um ponto forte explorado pela autora. Cada um dos personagens, como os dois detetives, a subdelegada da cidade, Alba Salvatierra, tem um histórico familiar. Inclusive a pessoa acusada pelos assassinatos 20 anos antes, além do/a assassino/a e outros personagens importantes para a história. Ou seja, a palavra família é um elemento forte na trama.

“O Silêncio da Cidade Branca” é um thriller intrigante e macabro, à exemplo dos rituais envolvidos nos assassinatos. E, indo mais além, a narrativa tem um ritmo eletrizante, com os momentos certos em que as coisas se agitam e aqueles momentos em que é necessário um pouco de reflexão. O fato é que a autora realmente nos coloca dentro da história e das paisagens e pontos turísticos da cidade basca e nos envolve de uma maneira que nos deixa malucos para entendermos toda aquela teia.

Eu indico MUITO essa leitura se você está a fim de um thriller policial/psicológico/macabro. Eva García Sáenz de Urturi vai te conquistar da primeira a última página. Aguardo ansiosamente pelo segundo e terceiro livros.

site: https://estacaoimaginaria.com/2020/07/30/resenha-o-silencio-da-cidade-branca-eva-garcia-saenz-de-urturi/
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Carla.Maria 03/08/2020

É uma leitura boa
A história por trás do livro é ótima. Só acho que tem muita mitologia de outro país envolvida e acabou ficando confuso. O final também achei que poderia melhorar. O que eu gostei foram as revivoltas que ocorreram no meio para o final.
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Joana Thompson 29/07/2020

Inteligente e cativante
Um romance policial muito legal, divertido e cativante. Uma série de crimes bárbaros que chocam uma cidade, Vitória, no País Basco, e que depois de 20 anos voltam a acontecer.
Temos um policial inteligente, divertido e que torna esse livro tão agradável e daqueles que não são vontade de parar de ler.
Não vejo a hora de ler os outros livros que fazem parte dessa trilogia.
Ycaro Santana 30/07/2020minha estante
AAAA que ótimo! Essa história é independente ou deixa muita coisa pra resolver no segundo livro?


Joana Thompson 12/09/2020minha estante
Independente




motivacaoliteraria 29/07/2020

O silêncio da cidade branca
Precisava muito de uma leitura que me tirasse da zona de conforto novamente e me deixasse presa na história, escolhi ler "O silêncio da cidade branca" porque vi tantos elogios a obra em minhas pesquisas que não poderia deixar passar. Sem contar a sinopse que já nos diz como o livro foi trabalhado aguçando ainda mais minha curiosidade. O resultado foi que ele entrou para os meus favoritos de 2020 com uma narrativa muito instigante me prendeu do começo ao fim! Espero que gostem da resenha!

Eva Garcia me deixou completamente envolvida com seu trabalho, minha primeira experiência lendo um obra escrita por ela não poderia ter sido mais positiva, a autora tem um jeito único de misturar narrativa direta com diálogo isso me chamou atenção para história e me fez querer chegar até o fim de tudo, me senti dentro de uma série investigativa.

"O silêncio da cidade branca" nos conta a história de uma cidade chamada Vitória situada no País Basco, lugar ao norte da Espanha com fortes tradições e culturas, conhecido pela maravilha culinária e  um idioma distinto que precede as línguas românicas.  Há muitos anos a cidade passou por um período sombrio em que crimes eram cometidos de forma brutal contra os moradores, esses crimes seguiam uma escala e critério por parte do criminoso que começava por bebês até jovens adolescente todas as vítimas tinha idade múltiplas de cinco e sobrenome composto oriundos da região que viviam. Todos ficaram chocados na época e os assassinatos marcaram a história local por suas peculiaridades.

Confira a resenha completa no blog!

site: www.motivacaoliteraria.com.br
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