Questão de Classe

Questão de Classe Christina Dalcher




Resenhas - Questão de Classe


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Viviane 14/01/2022

Questão de Q.
Em uma sociedade em o que conta é quanto seu Q.I e elevado uma mãe vai até as últimas consequências para proteger sua filhinha que não tem um Q conforme o desejado pela sociedade e seu pai. Com um final inesperado.
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Andreia.Kohut 19/08/2021

Esse livro incomoda! Incomoda pensar que as ideias trabalhadas nele foram reais, mataram muitas pessoas e destruíram a vida de tantas outras. Ideias essas que continuam fervilhando na mente de várias pessoas por aí. O livro pode não ser perfeito. Poderia ter mais detalhes e mais explosões em se tratando do conteúdo e das emoções envolvidas, pois tem capacidade para isso. Mas desenvolve bem o papel de alertar o quanto podemos ser dominados se apenas nos deixarmos levar pelos sistemas que nos são impostos. Aqui, uma sociedade que se divide pela nota Q de cada pessoa, que delimita o que ela pode fazer e até onde pode sonhar. Se é que pode. Mas por trás de tudo há algo ainda pior, que quer gerar o extermínio da diversidade humana. Um livro que me marcou. E me fez pensar...
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Ana Carolina 22/01/2023

Revoltante e reflexivo
Uma distopia que nos causa revolta e ao mesmo tempo uma reflexão sobre a busca pela perfeição.
Uma pena que ao fim a história se torna corrida, o que acaba por prejudicar a história.
Apesar disso, a ideia da Autora é muito interessante, de modo que nos causa a curiosidade de saber como será o desenrolar da história, o que torna a leitura bastante fluida.
Sem dúvidas uma distopia que compensa a leitura e principalmente a reflexão.
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Edilinda 20/10/2021

Em questão de classe, os Estados Unidos vivem em uma sociedade separada pelos
Números Q (quociente da inteligência), basicamente esse número assegura privilégios, decidem seus salários e as escolas que irão estudar. Aqueles que não alcançarem uma nota mínima, são enviados a um internato. Nesse cenário, seremos introduzidos a ótica de Elena Fairchild, educadora renomada, de um colégio Prata (escola de elite). Quando a filha caçula dela, tira uma nota baixa e é enviada a uma das escolas amarelas, a docente tentará de tudo para tirar a filha daquela instituição.

Da mesma autora de vox, Christina Dalcher, traz uma premissa extremamente assustadora e difícil de engolir. A autora
coloca-nos em uma grande reflexão, que erros do passado podem facilmente se repetir.
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Valdéa 15/09/2021

Achei um livro mais ou menos. Meio pedante e sem emoção. Quase abandonei a leitura, mas continuei pra ver o que ia acontecer. Tem polêmica e coisas chocantes que nem imaginava que tem na história de um país, porém não me apeguei.
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Ju 13/06/2021

Esse livro incomoda e muito. Nos faz refletir sobre algumas ideias, falas, pensamentos que temos que são perigosos. Como professora já pensei muito em salas homogêneas, mas vejo como é perigoso, e como é importante salas heterogêneas,pq é importante as diferenças. Como sofri com Elena quando sua filha foi tirada dela. E como senti ódio do marido dela, Malcolm, frio e calculista. Amei a vó Oma e os pais de Elena. Gostei muito da coragem e força que Elena teve para recuperar sua filha e desmascarar esse sistema educacional excludente e determinado pelo Q. Livro perfeito, uma distopia baseada em fatos históricos para refletirmos e não deixarmos os tristes fatos passados retornarem.
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Coisas de Mineira 13/04/2021

“Questão de Classe” é o novo livro da autora Christina Dalcher, publicado no Brasil pela Editora Arqueiro. Sim, a autora volta com uma nova e excelente proposta de um universo distópico. Embora eu tenha me decepcionado muito com o final de “Vox” (seu primeiro livro), fiquei também muito ansiosa para dar uma nova oportunidade para a situação/problema criada por ela dessa vez. É sobre essa experiência de leitura que venho falar com vocês hoje.

A sociedade e sua mania de buscar a perfeição… Elena Fairchild é uma professora de um renomado colégio, um prata. E isso diz muito nessa nova organização social em que vive, ainda mais sendo esposa do idealizador de tudo isso. Mas suas vantagens não vem através de seus méritos como professora ou esposa, não diretamente. As pessoas agora tem seu valor medido através do seu número Q, e essa medição se inicia e tem seu principal foco nas crianças em idade escolar.

“Os ônibus amarelos só aparecem uma vez por mês, sempre na segunda-feira do dia de provas. E não retornam à tarde. Nunca voltam. Pelo menos não com passageiros. Além disso, não entram em bairros como o nosso.”

As crianças de médias 9 e 10 estão alocadas nas grandiosas escolas prata, as de média 8 nas escolas verde, agora abaixo disso… Bom, abaixo disso, após um teste mensal realizado em todas as escolas, essas crianças são recolhidas em suas casas e levadas para as escolas amarelas. Lá ficam longe de seus pais, podem receber uma visita ao ano e recebem uma educação voltada para a formação em atividades de suporte nos demais ramos. Não existe chance de ser grande ou “importante” vindo de uma escola amarela, mas a lógica é essa: você não merece.

As notas Q levam muito em consideração também. Apesar do principal ser as notas, considera-se também sua posição social, nota dos demais filhos ou irmãos e até mesmo atrasos e faltas no trabalho. Então Elena sempre viveu sua vida com certa “tranquilidade” em relação à seu número Q e o de sua família, ignorando os demais dramas e tristezas envolvendo os demais. Até o dia em que sua filha mais nova, Freddie, volta pra casa com uma nota baixa e precisa ir para uma escola federal amarela. Ela nunca soube do que seria capaz para salvar suas filhas, mas agora irá descobrir ao enfrentar todo o sistema.

“…o ponto crucial, o que as pessoas precisam entender, é que não somos todos iguais. Digam, pais, vocês querem seu filho em uma sala com alunos que se desviam do padrão? Com crianças que não têm capacidade para entender as lutas e desafios que seu filho de 5 anos enfrenta? Com professores cujo tempo é tão disputado que todo mundo, todo mundo, acaba se prejudicando?”

Em “Questão de Classe”, Christina Dalcher volta mais uma vez com um incrível recorte de um problema social, se inspirando corajosamente no nazismo e no movimento de eugenia americano. Sua composição da sociedade distópica é perfeita e te transporta facilmente para o local e para as vivências da personagem principal. Todos os elementos estão presentes: a revolta pela situação; a angústia pelo futuro; a curiosidade em saber como chegaram a esse ponto; e o medo e desespero pelas semelhanças encontradas com o que vivemos hoje.

O sistema de número Q criado em “Questão de Classe” teve como base a revolta por parte de pais e “pessoas de bem” que compraram o discurso da indignação pelo governo gastar dinheiro público com que “não merece”. Pais foram usados como massa de manobra ao serem questionados se queriam mesmo que seus filhos brilhantes ficassem misturados em escolas com outros jovens sem a mesma capacidade intelectual. Se queriam que o governo gastasse verba com estrutura e professores que não poderiam desenvolver igualmente todos os alunos devido à grande variação de capacidade.

“Não demorou muito para as pessoas ‘embarcarem no trem do bom senso’, como meu marido gosta de dizer. Claro, em troca de grandes mudanças na esfera da educação, o público precisaria fazer algumas concessões: os administradores, e não os pais, é que sabiam das coisas,”

E como toda ideia absurda baseada na exclusão e no capacitismo, com o consentimento social, não parou por aí. Novas regras começaram a ser implantadas, o cálculo começou a ficar mais complicado e novas variantes de desagrado “aos criadores” começaram a fazer parte da conta. Entendem então a gravidade a longo prazo (porque a de curto é evidente) desse sistema? Com a ampla gama de possibilidades de estar fora do padrão de perfeição, pode-se definir quem merece ou não continuar no convívio de todos e obviamente merece deixar suas informações genéticas para uma geração futura.

Sendo assim, situações incômodas e momentos de reflexão não faltaram para mim durante essa leitura. Por isso, mais uma vez eu esperava mais da autora na hora do desfecho. Pois é, mais uma vez me decepcionei com ela. Assim como disse em “Vox”, Dalcher parece ter deixado muito a ser resolvido no fim e concluiu metendo os pés pelas mãos. O seu padrão de escrita mais uma vez foi o mesmo: um início lento mas bem detalhado sobre a sociedade da história (necessário), um desenvolvimento moroso e com poucos acontecimentos marcantes, e um final acelerado repleto de situações sem muita explicação e até mesmo pouco críveis. Infelizmente!

Sei que muita gente gostou do seu primeiro livro, “Vox”, e acredito que isso seja de conhecimento da autora, pois em “Questão de Classe” ela praticamente usou o mesmo molde. Olha, em alguns momentos eu até achei que era a mesma protagonista! Mulher com grande papel no sistema, de formação profissional importante, marido omisso (mas justiça sendo feita, esse de agora é bem cruel), filhos que a motivam a lutar contra a opressão, uma filha encaixada nas novas regras e outra não, um amor do passado de quem nunca esqueceu… Muitas semelhanças!

Mais do que nunca eu torci para que Dalcher arrasasse no final, digno da grande ideia que criou. Mas acabou ficando até meio semelhante ao final do mais recente livro de uma famosa autora distópica (que tem uma série inspirada em sua obra suuuuuper premiada), com quem Christina Dalcher tem até sido comparada. No entanto, é ruim que não vale a pena ler o livro? De maneira nenhuma. Como eu disse, a história provoca incômodo e reflexão, além de mexer em uma boa ferida americana, que é seu antigo movimento pouquíssimo comentado de eugenia.

É inegável também como a identidade visual criada pela Editora Arqueiro para a autora é impactante. Assim como “Vox”, “Questão de Classe” tem sua capa toda branca com detalhes em um vermelho bem forte. Eu não sei vocês, mas quando pego um livro nessas cores já espero o impacto. E ele veio. Não tão forte como eu gostaria, mas veio! então meu conselho é para que não deixem de ler o livro, no entanto ignorem algumas pontas soltas ou enrolações e foquem em sua grande inspiração em fatos reais. Nas grandes chances de erros do passado serem facilmente replicados atualmente. Acredito, inclusive, que essa tenha sido a grande vontade da autora.

Por: Karina Rodrigues
Site: www.coisasdemineira.com/questao-de-classe-christina-dalcher-resenha/
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Déborah 14/01/2021

Interessante
Gostei deste livro.

A historia distópica gira em torno de Elena e sua família, onde eles precisam se adaptar ao sistema de notas por inteligências. Na história, Elena não concorda com a forma que é feita a separação de crianças nas escolas de acordo com a inteligência de cada um, então ela vai em busca de entender e salvar sua filha deste sistema, onde a nota de inteligência dela esta abaixo do requerido.

O livro é bem fluido, leitura fácil, capítulos bem curtos.
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Joi Coimbra 23/03/2021

[...] e se fosse a sua filha?
O livro traz muitos reflexões. Gera incômodo, você se coloca no lugar na mãe, das filhas, da sociedade ali criada, nos faz imaginar quão cruel as pessoas podem ser, e qual o limite (de vários aspectos).

Os capítulos são curtos, fluídos, escrita fácil, envolvente. No entanto, o fim achei corrido, muita coisa pra resolver pra pouca página, tinha grandes expectativas sobre o final, e infelizmente para mim não foi atingido. Mas não deixa de ser uma leitura necessária, necessária pra entender o que não queremos, o que não aceitamos, e etc...

?Categorizamos, comparamos e inventamos formas de nos segregar em times, como na aula de educação física da escola. Escolho você, dizemos. Mas não ele. Alguém sempre fica por último; alguém sempre está no fundo do barril, o último a ser escolhido.?
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Dastan 16/01/2021

Questão de Classe é um tapa na sociedade
Questão de Classe é um livro que tem o poder de ir além do choque, mostrando-se um verdadeiro espelho do quanto a humanidade pode fazer crueldades sem pensar nas consequências.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-questao-de-classe-christina-dalcher/
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Jenni 29/09/2023

Em um mundo onde é preciso ser perfeito,como você se sairia?
Uma leitura que me surpreendeu muito, embora tenha sido lenta e o livro não tenha tanta ação ou personagens cativantes, esse tipo de distopia sempre chama a minha atenção. A forma assustadora como a ficção se parece tanto com a realidade, as atitudes explícitas que são iguais as implícitas que praticamos , me fazem refletir muito sobre nossa sociedade , o que termina sendo aterrorizante.
A premissa do livro é genial, um mundo onde o que determina sua perspectiva de vida é o seu número Q , sua inteligência pode te levar às melhores escolas, melhores carreiras ou a internatos sem nenhuma chance de crescimento. Parece a solução perfeita para algumas pessoas, o potencial de seus filhos aproveitados ao máximo, recursos sendo poupados , mas tudo muda quando é o seu filho que é levado para longe , é essa situação que nossa protagonista enfrenta , sendo professora em uma escola de elite , Elena vai precisar rever toda a sua percepção sobre esse novo sistema quando sua filha de apenas 9 anos não é considerada "perfeita" o suficiente , isso baseado na sua nota em provas de nível universitário.
A única coisa que eu não gostei na obra foi a lentidão de algumas partes , de resto é tudo bem trabalhado. São tantos temas importantes como divisão de classes , preconceito, pessoas PCD , governo, nosso sistema educacional, etc. Até mesmo eugenia americana , algo que eu nunca vi nas minhas aulas de história e me chocou profundamente , como a própria autora fala , patriotismo não tem nada haver com fechar os olhos para capítulos sombrios do nosso passado . Não entendo como o fato de que no início do século passado (algo totalmente recente quando se trata de história) , médicos e intelectuais defendiam práticas para o controle social , que na verdade era tornar estéreis (muitas vezes sem consentimento) pessoas consideradas riscos para o desenvolvimento da sociedade, ou seja , as minorias ( PCD, pobres , mulçumanos, judeus , homossexuais) , não só defendiam como chegaram a realizar esses procedimentos.
Mesmo sem uma narrativa frenética, eu recomendo muito esse livro, não é só entretenimento, como um verdadeiro estudo.
?"Agora todos estamos acostumados às filas, ao sistema de camadas e aos diferentes acessos a diferentes pessoas."
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Juliana - @estantedaju 28/01/2021

Gostei
Eu gostei muito dessa leitura, foi um livro que foi me conquistando e me prendendo a cada página que eu lia. Como uma educadora, toda a situação retratada na distopia mexeu muito comigo, é uma situação muito inimaginável, mas ao mesmo tempo não tão distante da realidade, de certa forma. Essa leitura fluiu melhor que Vox para mim. Recomendo para quem gosta de distopias e temáticas de educação. É um livro que nos faz refletir.
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