Rodolfo Vilar 30/06/2021
nadei
Até demorei a postar sobre esse livro, porque na verdade ele se tornou o meu livro de cabeceira, de escrivaninha, de bolsa, de debaixo do suvaco. Falar sobre Letrux é como falar sobre uma amiga próxima, porque a gente se sente tão íntimo com suas palavras, sons e posts que posso considerá-la minha bbf de papo sobre esoterismo e coisas estranhas. Também sou capricórnianio como ela, então a gente sente, a gente sabe sobre essa coisa de alma velha. "Tudo que já nadei...", seu segundo livro de poemas e agora com pequenos textos e auforismos também, é um grande mergulho. A gente já começa lá no fundo, preso num turbilhão de água e pedindo pra respirar, pra gritar, pra vir surfando, e quando menos se espera estamos nas marolinhas, nos quebra-mares e ralando a bunda na areia. Ler Letrux é passar da profundidade ao humor, é rir chorando, é chorando rio. É entendendo os líquidos que nos transbordam e constatando que "todo corpo tem água, lágrima, suor e gozo..." Ler Letrux é isso, é ser amiga dela sem que ela saiba. bjs.