Fora de Mim

Fora de Mim Martha Medeiros




Resenhas - Fora de Mim


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sabrina sexton 04/11/2010

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Martha Medeiros definitivamente consegue escavar o lamaçal da fossa feminina em “Fora de mim” – título, aliás, mais que propício ao tema abordado. Narrado em primeira pessoa, o livro consiste no desabafo de uma mulher para um homem. Os personagens são apenas eu, você e eles, sem nomes, sem história linear...

As angustias de um “eu” feminino são tão corajosamente abordadas, que temos a impressão de estar lendo um diário, e confesso que a sensação de voyeurismo não me abandonou durante toda a breve leitura das 131 páginas de sentimentos à flor da pele. Devorei o livro numa taca só, em menos duas horas de leitura ininterrupta. Nem mesmo se eu quisesse parar, conseguiria, pois o ritmo da escrita de Martha Medeiros tem tal velocidade, e até mesmo musicalidade, que nos poucos segundos que me distraia, perdia o foco intenso da leitura.

Resenha completa no link:

http://www.leiturasedevaneios.com.br/2010/11/martha-medeiros-fora-de-mim.html
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Alef 07/12/2014

Obrigado, Júnior.
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thais 28/08/2014

Fora de Mim
Esse livro foi minha primeira leitura de Martha Medeiros e gostei bastante da escrita rápida, sem rodeios e sem muitas firulas.

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Camis 08/05/2014

Reler em outro momento de vida?
Passei e repassei por aqui várias vezes para escrever nessa resenha para mim mesma o que este livro me trouxe e acrescentou, e a verdade é que não consegui fazer isso muito bem, principalmente quando a página recarregou e eu perdi tudo o que eu já tinha escrito.

De certa forma, posso dizer que juntamente com a personagem vivi o drama do seu sofrimento, isso quando não passei por angústias pessoais também dentro da leitura. Da mesma forma, me reergui segurando as mãos da personagem quando ela tentava esquecer aquilo que jamais sairia de suas lembranças... o que me assusta.

Até o meio do livro, classificaria como regular. A história começava a me entendiar quando o final me surpreendeu e prendeu minha leitura a ponto de querer terminar o livro naquele instante. A personagem me surpreendeu a ponto de me fazer pensar, "será que nós, seres humanos, não somos todos assim?", foi quando o classifiquei como 'bom'.

De qualquer forma, Martha Medeiros mantém sua fluidez nos textos, que faz com que leiamos cada uma das linhas escritas sem sequer perceber que estamos chegando ao fim da página, da crítica, da crônica, do livro.

Um livro para talvez ser relido, em algum momento da vida oposto (parcial ou totalmente) ao que vivi quando li.
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AmandaVM 24/02/2014

Trechos do livro
"Li num livro que entender é limitado, e que não entender é libertador."
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"É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo - tudo segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes. É uma morte experimental: um ensaio para você saber o que significa a morte ainda estando vivo, já que quando morrermos de fato, não saberemos."
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"É uma dor tão recorrente na vida de tantas mulheres e tantos homens, é assunto tão reprisado em revistas, é um sofrimento tão clássico e tão narrado em livros, filmes e canções, que mesmo que eu não lembrasse, lembrariam por mim. É uma dor que se externa. Uma dor que se chora, que se berra, que se reclama. Uma dor que tentamos compreender em voz alta, uma dor que levamos para consultórios dos analistas, uma dor que carregamos para mesas de bar, e que vem junto também para a solidão da nossa cama, para o escuro do quarto, onde permitimos que ela transborde sem domínio e sem verbo. A dor massacrante do abandono, da falta de telefonemas, da falta de beijos, da falta de confidências. No entanto, perde-se o homem, perde-se a mulher, mas o amor ainda está ali, mesmo sendo o deflagrador do vazio. Por estranho que pareça, há uma sensação de pertencimento, algo ainda está conosco. A saudade é uma presença."
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"Em que momento o amor se desfaz, desaparece?"
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"Era sua para sempre, mas nunca mais seria dela mesma."
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"Saber sempre é mais divertido do que supor."
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"Não consigo imaginar nada mais satisfatório do que amar, e mesmo não sabendo o que o amor significa, sei o que representa. É o que nos faz, no meio de uma multidão, destacar alguém que se torna essencial para nosso bem-estar, e o nosso para o dele. É receber uma atenção exclusiva e ofertá-la na mesma medida. Ter uma intimidade milagrosa com a alma de alguém, com o corpo de alguém, e abrir-se para essa mesma pessoa de um jeito que não se conseguiria jamais abrir para si mesmo, porque só o outro é que tem a chave desse cofre. O amor é uma subversão, e seu vigor nunca será encontrado em amizades ou parentescos. Todas as palavras já foram usadas para defini-lo: magia, surpresa, visceralidade, entrega, completude, requinte, deslumbre, sorte, conforto, poesia, aposta, amasso, gozo.
Amar prescinde de entendimento. Por isso não sei amar, porque sou viciada em entender."
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"Passei a ocupar meus dias pensando sobre o que, afinal, é isso que todo mundo enche a boca para chamar de amor, como se fosse algo simplificado: defina em meia dúzia de frases, é fácil, querida.
É fácil? Pois a querida não entende como uma palavrinha simples formada por apenas duas vogais e duas consoantes pode absorver um universo de sensações contraditórias, diabólicas, insensatas, incandescentes e intraduzíveis. O que é o amor? Já tentei explicar a mim mesma e, por mais que tente, jamais conseguirei atingir a essência dessa anarquia que dispensa palavras."
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"Quanto a mim, reconheço que estive doente também: onipotência é uma enfermidade grave. Mas começo a recuperar a lucidez perdida, se considerarmos que lucidez nada mais é que interromper a busca pela compreensão absoluta de tudo que nos cerca e aceitar que a vida não vem com manual de instruções. Fácil não tem sido, mas consigo, finalmente, me libertar de certas crendices. Já admito que não é necessário estar apaixonada em todas as etapas da vida, desde os 14 até os 99 anos. Paixão é a força motora que justifica nossa existência, mas a perseguição desenfreada por esse privilégio nos torna dementes, viramos parasitas de uma obsessão. Quem garante que essa ansiedade não foi produzida em laboratório por algum cientista muito cínico? Claro que é excelente ter com quem compartilhar nosso erotismo, desejos, gargalhadas, mas não é preciso se sentir incompleta na falta desse alguém."
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"Não tenho mais forças para lutar contra o que se declara gigantesco em qualquer ser humano: a pulsão da entrega. Não será um relacionamento leve, um passeio, quase nenhuma relação é. Mas, com sorte, talvez eu consiga aceitar que no amor não existe moral da história, enfim."
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Susi 12/12/2010

"Fora de mim", escrito por Martha Medeiros, foi diferente de tudo que eu já tinha lido. Escrito em primeira pessoa, sem diálogo, apenas na narrativa, uma mulher descreve o relacionamento conturbado com um homem e a sua separação. Dividido em três capítulos, no primeiro ela descreve sua situação emocional após o rompimento, no segundo ela fala como a paixão chegou e o porque da separação, no terceiro ela retoma sua vida depois do baque.

Mais em: http://susi-blogdaleitora.blogspot.com/
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Dose Literária 30/10/2013

Fora de mim - Martha Medeiros
É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona. A morte de amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo – tudo segue.”

Eu sempre acreditei que os livros me chamavam. É estranho dizer que sou escolhida por um livro quando na verdade nós escolhemos o que ler. Na maioria das vezes, os livros que mais me tocaram, e que me marcaram foram aqueles que não tive a intenção de ler, foram os livros que simplesmente estavam na hora e no lugar certo, pararam nas minhas mãos sem serem procurados ou desejados. Foi assim que encontrei “Fora de Mim” de Martha Medeiros.

Parei numa banca de revista durante um passeio que fazia sozinha. Quando estou sozinha gosto de parar em bancas de jornal e livrarias. Bom, meus olhos logo bateram no título: “Fora de Mim” e meu impulso foi pegar e folhear o livro. Na hora me contive: “você já tem livros não lidos demais Patrícia, não vá comprar mais um.” E saí da banca de mãos vazias. Mas não fiquei em paz, alguns minutos depois, voltei um quarteirão e finalmente comprei o livro – aquele que me chamou. continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/fora-de-mim-martha-medeiros.html
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Felipe Lucchesi 22/10/2013

Quando a personagem fala com o leitor
Se você acabou um relacionamento tende a se identificar muito com a personagem/narradora dessa história,mas se você está solteiro há algum tempo ou namorando, se identificará de alguma forma, pois esse livro é um daqueles que a personagem fala com o leitor.
A escritora Martha Medeiros(que sou fã e baba ovo assumido há muito tempo) consegue aos poucos conquistar o leitor através das suas palavras bem colocadas e pensamentos traduzidos em frases perfeitas.
Aconselho ler essa obra com um bloquinho do lado, pois assim,poderá anotar os vários trechos interessantes que irá querer levar para o resto da vida.
Se você acha que encontrará um daqueles romances melosos "a la Sabrina" está totalmente enganado!
De fato é um romance, mas se eu pudesse defini-lo numa só palavra seria:reflexão, pois ao mesmo tempo que há uma conversa que a escritora estabelece entre personagem e leitor, a reflexão sobre relacionamentos também é estabelecida e no meu caso, foi além da última página lida.

Felipe Lucchesi

site: http://descobrilendo.blogspot.com
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Patrícia 16/10/2013

Fora das ilusões
Eu sempre acreditei que os livros me chamavam. É estranho dizer que sou escolhida por um livro quando na verdade nós escolhemos o que ler. Na maioria das vezes, os livros que mais me tocaram, e que me marcaram foram aqueles que não tive a intenção de ler, foram os livros que simplesmente estavam na hora e no lugar certo, pararam nas minhas mãos sem serem procurados ou desejados. Foi assim que encontrei “Fora de Mim” de Martha Medeiros...
(Leia mais em no blog)


site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/fora-de-mim-martha-medeiros.html
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Driza 01/08/2011

Estou muito feliz pela oportunidade de ler esse lançamento da Editora Objetiva.

Eu já tinha ouvido falar de Martha Medeiros quando seu livro Divã virou filme de grande sucesso. Eu assisti e adorei! Mas é a primeira vez que leio um livro dela. E eu recomendo demais.

Nesse livro a autora vai fundo na dor que a protagonista sente depois de se separar do marido. Martha descreve de uma forma bem vívida todos os sentimentos que essa ruptura gera. As lágrimas, as negações, culpar, se culpar... as várias fases. Tudo muito nítido. Até o momento da recuperação, da libertação e cura.

Desde a primeira frase já me vi devorando todas as páginas do livro, de tão bem que flui a leitura, de tão cativa que fiquei. São apenas 131 páginas, mas com uma enorme carga de emoções.

Numa palavra: intenso.

Não deixe de ler. Além de prestigiar uma autora brasileira esse livro é garantia de uma rica leitura. É arte!

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28/10/2011

Identifique-se!
Foi engraçado como eu "achei" esse livro. Estava num dia estressante e fui pra livraria, apenas ficar por lá, vendo livros e relaxando. Quando vi a capa e achei interessante. Não havia lido anda da Martha ainda, então não fazia ideia de que poderia ser bom. Peguei um exemplar, sentei numa poltrona da livraria e comecei a ler: não larguei mais!
Li, li, li e quando dei por mim já estava na metade do livro...Não tinha jeito, eu precisava ir embora, então o que fiz? Comprei pra terminar a leitura. Resultado: li todo no mesmo dia.

A narrativa é toda em primeira pessoa, de uma mulher passando pelo fim de um relacionamento, é impossível não se identificar!
Martha descreve de forma magistral todas as nuances do fim de uma relação, os pensamentos, os sentimentos, são detalhados com tanta precisão que você se sente dentro do livro.
Prende a atenção e é de uma intensidade ímpar!
Quem já passou pelo fim doloroso de um relacionamento vai se identificar!
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Maria Helena 08/11/2011

Martha, como sempre, me surpreendendo. Meu Deus, que livro maravilhoso. Ela conseguiu transmitir exatamente o que todas as mulheres sentem após um término de relacionamento. Adorei muito, muito, muito.
Achei esse livro espetacular e recomendo demaaaaaaais! Nunca encontrei um livro com o qual me identificasse tanto.
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babizinhafarias 29/11/2011

"O amor é uma subversão, e seu vigor nunca será encontrado em amizades ou parentescos." Pg. 122

Apaixonei-me por Martha Medeiros quando conheci o seu livro “Doidas e Santas”. Não conheço muito de sua narrativa, mas os digo, a mulher sabe como nos prender. Talvez, seja esse meu momento de introspecção é que tenha me ajudado a consumir tão rapidamente as páginas e me apreendido tanto em suas palavras, que mais pareciam de consolo. Sim, é de teor melancólico, mulherzice e apaixonado. Mas indico aos homens também.

Soasse simples falar de amor, contudo ela tece o amor que estamos acostumados a sentir e a presenciar no cotidiano. Nada de conto de fadas, vida real. O amor unilateral; o rompimento de casamentos de longa data e aquele sentimento que permanece; reergue-se e apaixonar-se de novo; a culpa, a raiva... Na história de três mulheres. Ou, quiçá, a história de outras tantas mulheres.

“Fora de mim” é um convite para que não vivamos às margens de nós mesmos. Uma fuga de tudo aquilo que nos prende no habitual, costumeiro e da rotina.
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Luciane 29/12/2011

É um bom livro. É sobre o desespero do término de um amor (ou seria paixão?). É tranquilo de ser lido.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
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Andressa 08/02/2012

Estava desejando esse livro fazia um tempo e assim que o tive em mãos comecei a ler e terminei em um dia. É incrível o poder que a Martha tem de nos prender e de entender tão bem os desejos e anseios de nos mulheres. Amo!
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