A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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therbooks 29/12/2023

3,5/5?
"A Bolsa Amarela", de Lygia Bojunga é um dos livros ditos infantis, que se encaixam perfeitamente em uma leitura para adultos também.
Com seus personagens simples, o livro conta a história de Raquel, uma menina com três vontades "que de repente vão cresendo e engordando toda a vida".
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Cubas1 29/12/2023

Livro para vida!!
Li esse livro no 5º ano do ensino fundamental e gostei, porém quando eu fui reler em 2023 me deparei com um livro profundo mas que encontra formas demonstrar suas lições de mal por baixo dos panos.
Raquel é uma menina com 3 sonhos bem grandes, que seriam, ser escritora, ser menino e ser gente grande. Ao decorrer da historia ela ganha uma bolsa amarela onde guarda todos os seus sonhos para que os sonhos fiquem guardados e escondidos.
Eu amei entender a historia e acho que foi uma releitura muito valida por me mostrar um lado totalmente maduro da história que eu li quando tinha apenas 10 anos!!
Deixo a recomendação para quem quiser!!
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Laura.Julia 28/12/2023

Da querida Lygia
A Lygia tem um jeito muito bom de escrever que dá vontade da gente ler o livro do começo ao fim sem parar. É um jeitinho coloquial bem brasileiro, faz o livro ficar mais divertido, mais engraçado e mais gostoso de ler. Sem contar que ela tem uma criatividade imensa pra criar suas histórias, uma mais maravilhosa que a outra. Os personagens são tão legais que dá vontade de chamar eles para sair passear e virar amigo.
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bibliodalau 28/12/2023

O primeiro contato com os livros da Lygia Bojunga começou no ensino fundamental. Sem saber qual livro escolher para a próxima leitura, me vi com um dos livros amarelos nas mãos. Li muitos outros dentro daquela biblioteca, mas nenhum me fascinou tanto quanto esse e outros da autora.

Neste livro, Lygia retrata de forma leve e delicada a jornada de uma criança que sufocou suas vontades dentro de uma mochila amarela, ocasionando em um mar de conflitos com a família e consigo mesma. A construção desse romance aborda o amadurecimento, a individualidade e a evolução como um todo. O enredo permeia entre a imaginação e a realidade, desnudando a disfuncionalidade de um lar, os questionamentos e o modo como muitas crianças veem o mundo. 

É inevitável não se identificar com Raquel. A forma genuína de se expressar através da escrita, a falta de compreensão e espaço para ser ela mesma, ideias menosprezadas e desejos reprimidos. Me senti criança ao ler essa obra preciosa. 

"Eu tenho que achar um lugar pra esconder as minhas vontades." (p. 9)

"Tô sobrando, André. Já nasci sobrando. É ou não é?" (p. 11)

"Fui dormir na maior fossa de ser criança podendo tão bem ser gente grande."
(p.13)

"? Puxa vida, quando é que vocês vão acreditar em mim, hem? Se eu tô dizendo que eu quero ser escritora é porque eu quero mesmo." (p. 18)

A autora dá voz às crianças, revela o tratamento diferenciado entre meninos e meninas, a desigualdade de gênero na sociedade, a imposição de padrões de pensamentos e a realidade de muitos que se encontram na mesma situação.

A metáfora da libertação, nos apresenta a essência da infância. E nos traz uma mensagem de esperança e encorajamento diante da opinião e do processo para se tornar aos poucos quem você gostaria de ser.

Há muito para registrar sobre esse livro, mas por agora é até aqui que consegui escrever. O livro traz consigo uma grande lição. Todos deveriam ler. Recomendadíssimo!!!

Obrigada, Lygia Bojunga Nunes, por essa linda viagem! ?
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isaouebelle 27/12/2023

Uma resenha amarela
Lembro de ter lido esse livro no quinto ano talvez e desde então ele roda pela minha prateleira e sempre me perguntava se estava na hora de me desfazer dele ou não. não me lembrava da história e até então não tinha tido vontade de relê-lo. pois bem. esbarrei esses tempos por outro livro da autora que me deu vontade de ler (meu amigo o pintor) e me recordei do livro amarelo no fundo da minha estante. imediatamente peguei pra ler e recordei de sentimentos mto fortes quando li a sinopse. lembro de não esperar mto do livro quando pequena (a mesma coisa que pensei depois de ?grande? ao esquecer da história) mas que me surpreendi muito e que me identifiquei com Raquel. Tem livros que marcam nossa infância/adolescência e A bolsa amarela foi um desses livros pra mim. Com suas vontades que crescem quando não atendidas ou compreendidas pelos adultos que não lembram mais de como é ser criança. vontade de crescer, de ser menino e de escrever. lembro também da minha vontade de crescer, pra poder fazer tudo que criança não pode fazer e entender tudo que não pode entender. da minha vontade de ler, de me alimentar de palavras, que mais recentemente também vem se juntando com vontade de escrevê-las.
este livro é um relato tão lindo, lúdico e profundo sobre a solidão de ser criança em um mundo que acredita que criança não tem vontade, não é sujeito. de uma menina que guarda suas vontades em uma bolsa amarela com fecho enguiçado pra ninguém além dela poder abrir (assim que ela combina com o fecho que resiste pelo máximo de tempo possível). Tem vergonha e medo de mostrar suas vontades para mundo e isso faz com que sua bolsa vá ficando cada vez mais pesada e difícil de carregar.
e ela só vai ficar leve a medida que encontra ou inventa pessoas com quem conversar e cria histórias para compartilhar. pouco a pouco a bolsa vai esvaziando, as vontades vão criando outras vontades e os objetos são compartilhados com outras pessoas. faz pensar como a imaginação, os laços (ou as alças de uma bolsa amarela!) são formas de enfrentar a rigidez dos adultos com a infância. como é preciso não se esquecer de imaginar, de sonhar, de brincar, essencialmente de ser criança.
tenho certeza que agora não esqueço mais dessa história e nem me desfaço desse livro!

?Quando a Guarda-Chuva viu que o homem estava fazendo o cabo comprido, pediu:
- Ah, me deixa pequena! Quero ser pequena a vida toda.
O homem se espantou:
- E se mais tarde você cismar de crescer?
- Não sei pra que: ser pequena é uma curtição.
- Às vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda. Mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo do sujeito que adora mudar tudo. Um dia ele muda você e pronto: você enjoa de ser pequena e vai querer crescer.
A Guarda-Chuva ficou pensando. Pensou bastante e depois resolveu:
- Então tá bom, me faz pequena. Mas bota dentro de mim o jeito de ser grande.?
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Silva368 17/12/2023

A bolsa amarela
Leitura bem leve ,amei!
Me tirou de uma resaca literária então vale muito a pena, aprendi bastante, é uma história simples mas que nos ensina muito. Como levar a vida com mais leveza e a não carregar peso desnecessário, como a opinião dos outros...
Ser menina, ser pequena e ser escritora pode ser muito legal ?
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nani 12/12/2023

Excelente livro infantojuvenil
Li para uma disciplina na faculdade. por mais que tenha sido uma leitura obrigatória, gostei muito, foi bemmm interessante. o livro trás ótimas questões a serem debatidas e dialogadas com as crianças

o que mais me chamou atenção foi a forma como a história é contada (realmente parece que uma criança escreveu) também a maneira como retratou os adultos, a nossa sociedade infelizmente ainda enxerga as crianças como seres submissos e sem opinião

a criatividade da Raquel é incrível, quem diria que cabe tantas coisas assim numa bolsa?

enfim, é uma obra realmente incrível e que não pode deixar se der lida :)
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KauA315 12/12/2023

Lembranças
Lembro de ter lido esse livro pela primeira vez na escola e estava no quinto ano, aí novamente nesse ano (estou no segundo do ensino médio) encontrei este livro numa outra escola. Sinto como se tivesse voltado várias lembranças desse livro e da minha vida. Esse livro ensinou tantas coisas pra mim de maneiras maravilhosas.
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Pamela 06/12/2023

Ai Raquel, você é um refresco mesmo
Me senti criança de novo.
Considerar o peso das nossas vontades pelo olhar de um criança foi uma pedrada soft, mas ainda sim uma pedrada.
Os romances escritos por ela e que revestem a principal são tão delicados e tão bem construídos.
E ao mesmo tempo em que a leitura flui e você percebe o talento na escrita, você ainda pode jurar que esse livro foi realmente escrito por uma criança.
É de uma inocência, de uma carga emocional e de uma delicadeza que deixa a gente bocó, meio que abobalhado de pensamento bom.
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Kalynd 04/12/2023

Diria que fala sobre amadurecimento e evolução. Ele conta a jornada de uma criança que tem desejos além do controle dela, conta como ela aprendeu a controlar esses desejos e mostra a evolução da individualidade dela.
(Amei ver como o personagem entendeu, mesmo sendo criança, que as vezes certos objetos e pessoas importantes simplesmente vão embora da nossa vida e não deixam de ser importantes como eram antes.)
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____marsea____ 02/12/2023

Livro de gente grande
Bolsa amarela foi um livro surpreendente no quesito de ter leveza dentre alguns pesos. Entra muito, também, em um nicho de literatura infanto-juvenil que vem se mostrando incrível pra mim.

Os livros que são focados para o publico mais novo costumam trazer temas reflexivos de modo mais leve, desenhado e descomplicado. Aqui encontrei muito disso e acredito que muita gente grande deveria ler essas coisinhas de gente pequena (a gente que é grande as vezes esquece que a gente é pequeno).

com certeza vai entrar na lisa de leituras que tive no ano e acho que são válidas.
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bteuzt 28/11/2023

Tão eu?
Lembro de ter esse livro como paradidático lá quando eu tinha uns 9, 10 anos. não dei bola, mas não menosprezando, e sim porque os livros para a escola me deixavam ansiosa. não conseguia ler.
lembrava apenas de alguns detalhes: os personagens e a correria de Raquel. lendo enquanto adulta, percebo que talvez todo o simbolismo só poderia ter sido compreendido agora.
engraçado, porque eu também quis ser escritora, eu também recusei a feminilidade enquanto sinônimo de ser mulher e mentia a idade na internet para me sentir pertencente. agora, nada mais disso é preciso; mas, se eu enquanto criança tivesse me atentado mais ao conteúdo e não a uma prova de português, eu teria percebido mais cedo e quem sabe sofrido menos.
muito bom!
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