A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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Pablo 23/05/2011

Mais uma boa demonstração de que livros infantis são ótimos pra adultos.

A história é contada de maneira bem simples, mas muitas das aflições e desejos das crianças estão lá.
O livro foca em 3 vontades de Rachel (a personagem principal): ser grande, ser menino e ser escritora.

Pra mim, o que torna o livro interessante é a imensa criatividade da personagem.
Tem guarda-chuva que fala em lingua diferente, tem galos, tem carretel de linha, tem alfinete, tem vontades que engordam e emagrecem fisicamente!

Outra coisa legal foi perceber como as crianças se sentem tolhidas perto de nós, "gente grande".
Às vezes fazemos e dizemos coisas que parecem não importar muito, mas que significam muito pra criança, e que fazem com que ela passe horas e dias pensando sobre o assunto!
Temos que tomar cuidado com essas atitudes, pra não acabar costurando o pensamento delas! =)

Kakaw Diasz â¥ï¸ 04/08/2021minha estante
Como eu amo esse foi meu primeiro livro ?


Rau 03/10/2021minha estante
Eu estou lendo esse livro, ele é tão bom :)


Kakaw Diasz â¥ï¸ 03/10/2021minha estante
Nossa ele é perfeito demais


giovana 07/11/2022minha estante
esse foi o meu primeiro livro q li, sinceramente.. mto bom, Leitura fácil, os personagens são perfeitos. Nd a reclamar


Paçoca 07/12/2022minha estante
Meu primeiro livro maravilhoso ???


Paçoca 07/12/2022minha estante
Meu primeiro livro maravilhoso ???


Paçoca 07/12/2022minha estante
Meu primeiro livro maravilhoso ???


Fabiana 27/03/2023minha estante
Achei o livro muito legal, fácil de entender. Conta a história de uma menina chamada Raquel que tinha uma bolsa amarela, que dentro tinha vários objetos com significados.




Craotchky 07/08/2021

Mais uma "não-resenha" ou Das valorações de leituras
(Texto reestruturado dia 29/01/2024)
A bolsa amarela foi uma leitura surpreendente. Demorou só um pouquinho para que eu entrasse na vibe da história, depois a coisa deslanchou. De início supus que encontraria aqui apenas um livro infantil superficial, porém encontrei nas entrelinhas metáforas e analogias mais profundas e reflexivas. Naquilo que se propõe, A bolsa amarela é sensacional. Uma maravilhosa surpresa.

Este livro me fez teorizar sobre como a relação econômica de "custo-benefício" pode ser análoga ao sistema avaliativo de uma leitura, desde que façamos uma pequena mudança nos termos. Explico: trocando o termo "custo" por expectativa e "benefício" por retorno, obtemos uma relação expectativa-retorno. Neste sentido, em qualquer leitura temos uma certa expectativa. Após a leitura verificamos o quanto essa leitura conseguiu retornar, entregar, isto é, atender essa expectativa. Essa é a relação expectativa-retorno que parece participar bastante da nossa avaliação final de uma qualquer obra.

Assim, quando temos uma expectativa muito baixa, qualquer pouco que a leitura dê como retorno é suficiente para a expectativa ser alcançada e consequentemente a valoração ser positiva. Em contraste, se a expectativa é muito alta, é preciso que o retorno seja muito grande para que a essa expectativa seja suprida e a valoração seja positiva. Outro ponto importante é que essa relação expectativa-retorno é totalmente subjetiva, visto que cada elemento que a compõe está sujeita à consciência, percepção, sensibilidade e entendimento de cada leitor(a). Em outras palavras, a expectativa é uma criação do(a) leitor(a), portanto subjetiva; da mesma forma, o quanto a leitura retorna está condicionado à percepção e sensibilidade de cada indivíduo, sendo assim também um elemento subjetivo.

Além disso, há níveis diversos de expectativa e níveis variados de retornos possíveis. A interação desses níveis na relação expectativa-retorno parece ser o que resulta na valoração que atribuímos ao livro. Que fique claro: A relação expectativa-retorno gerará uma valoração subjetiva, conforme explicitado no parágrafo anterior. Há várias possibilidades finais de valoração subjetiva que podem ser exprimidos através de termos como "gostei muito", "amei", "detestei", odiei" e outras variantes.

Aqui no Skoob, por exemplo, usamos cinco níveis de valoração (as estrelas), ou dez níveis após o advento do aplicativo da plataforma. De qualquer maneira, o nível final da valoração da leitura resulta da interação dos níveis de expectativa e retorno implicados nela. Em suma, a quantidade de expectativa interage com a quantidade de retorno proporcionado pela leitura. Parece que o resultado dessa relação estabelece a valoração final.

PORÉM...!
Acima abordei uma espécie de ferramenta que talvez usamos instintivamente, mesmo que sem perceber, para atribuir valor a uma leitura. (Em verdade, apenas teorizei aquilo que quase todos nós leitores(as) sabemos que acontece na prática). Esse valor é subjetivo, visto que os elementos que o compõe são subjetivos de cada leitor(a). No entanto, será que os livros não têm valorações objetivas?

Aceitemos ou não, a verdade é que costumamos assumir uma espécie de instância objetiva de valoração dos livros, afinal, parece ser natural e praticamente unânime concordar que Os miseráveis é melhor (tem um valor objetivo maior) que Cinquenta tons de cinza (exemplos meramente ilustrativos), mesmo que sequer tenhamos lido as obras citadas. Se aceitarmos a existência de uma instância de valoração objetiva, ainda que não saibamos os critérios e meandros de sua operação, a brincadeira fica mais interessante.

Neste contexto, há duas instâncias de valoração: a subjetiva (aquela que depende da relação expectativa-retorno) e a objetiva (atributo imanente ao livro). Seguindo o raciocínio, um livro terá um valor subjetivo (atribuído pelo(a) leitor(a)) e um valor objetivo (atributo intrínseco do próprio livro). Perceba: o valor subjetivo vem do leitor(a), depende dele, e é atribuído por ele; o valor objetivo não depende do leitor(a) e não é atribuído por ele, pois é um atributo pertencente ao livro.

Aceitando as duas instâncias de valoração, podemos entender o motivo de não ser contraditório odiar um livro considerado excelente ou amar um livro considerado péssimo. Essa possibilidade se abre justamente por haver, nesse cenário, duas dimensões independentes de valoração. Sendo assim, valorações do tipo "odiei", "não gostei", "gostei", "amei" e todas as suas variantes podem ser compreendidas como subjetivas; valorações do tipo "péssimo", "ruim", "bom", "excelente" e todas as suas variantes podem ser compreendidas como objetivas.

Veja: "odiei", "não gostei", "gostei", "amei" são termos que remetem a prerrogativas do sujeito, isto é, do leitor(a). É o leitor(a) que odiou, gostou, amou... Portanto, sendo do sujeito, são subjetivos. Em contrário, "péssimo", "ruim", "bom", "excelente" são atributos do objeto, ou seja, do livro. Logo, sendo atributos do objeto, são objetivos.

Com tudo isso, é possível um livro ter um valor subjetivo positivo e ao mesmo tempo ter um valor objetivo negativo e vice-versa, e ainda assim não haver contradição, pois a dimensão subjetiva é independente da dimensão objetiva. Exemplo: "Amei um livro péssimo". Nesta frase "amei" seria uma valoração subjetiva, enquanto "péssimo" é um valor objetivo. Cada valor pertence a uma dimensão diferente de valoração, portanto não entram em conflito.

Bem, vou parar por aqui antes que me perca. Se você leu até esse ponto, parabéns! Caso queira, comente suas ideias sobre essas questões. Até.
Paloma 07/08/2021minha estante
Que bom que gostou! Foi uma das melhores leituras até agora, nesse ano. Sobre a "não-resenha": quase um tratado sobre avaliação de leitura kkkk. Achei bastante pertinente, principalmente para as pessoas entenderem que por mais que todo livro tenha seu mérito - o valor objetivo como você coloca - , o valor subjetivo que cada leitor irá atribuir é quase tão importante quanto aquele. Enfim, é necessária essa perspectiva para acabarem os julgamentos de uns leitores para com os outros no que tange sua avaliação da leitura, pois para cada leitor/leitora o mesmo livro será um livro diferente. Cada pessoa é um universo.


Craotchky 07/08/2021minha estante
Sim, excelente leitura, muito surpreendente pois jamais esperava encontrar profundidades na obra. E sim novamente, compreender a possível existência dessas duas instâncias diferentes de avaliação permite entender as diversidades de valoração.


Nath 09/08/2021minha estante
Resenha maravilhosa! ;*


Craotchky 11/08/2021minha estante
Obrigado, querida!


Craotchky 29/01/2024minha estante
Pessoal, apenas reescrevi e reestruturei algumas partes deste texto, publicado originalmente em 07/08/2021.


Carolina.Gomes 29/01/2024minha estante
Gosto demais desse livro.


Craotchky 30/01/2024minha estante
Também adorei, Carolina


Paloma 30/01/2024minha estante
????


Pri.Kerche 16/03/2024minha estante
Adorei a teoria da valoração em 2 dimensões! Nunca tinha refletido sobre isso?


Craotchky 16/03/2024minha estante
Obrigado, Pri! Apenas exercitei transmitir em palavras as loucas teorias que minha mente cria. Fico feliz que tenha adorado.




teresa 28/01/2023

eu seria uma moradora da bolsa amarela
li esse livro quando tinha 10 anos e tenho certeza que não consegui apreciar o quão grande esse livro é.
suas entrelinhas me surpreenderam mto e ele tem uma escrita tão gostosa e poética ao mesmo tempo, esse livro é fantástico acho que tdo mundo deveria ler, ele me conforta de um jeito que não sei explicar.
Lara 28/01/2023minha estante
li esse livro com essa mesma idade, mas tinha me esquecido completamente da existência dele ?? preciso ler novamente!


Soso_zzh 28/01/2023minha estante
Comprei esse livro na escola uma vez, foi um dos primeiros que eu li.


teresa 28/01/2023minha estante
esse livro é a coisa mais linda releia juro q vc não vai se arrepender


ThaianeM 28/01/2023minha estante
Nossa? obrigada por me lembrar desse livro ??




zip 09/04/2022

Girassol
Esse conto me lembrou de Pequeno Príncipe.
Consegue passar uma mensagem incrível com aspectos tão suaves e coloridos: especificamente com a cor amarela.
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Patrick 18/05/2020

Nossas bolsas amarelas
Engana se quem acredita que este livro é literatura infanto juvenil.
Eu diria que a autora tenha escrito para crianças de todas as idades. Principalmente para a criança que habita cada um de nós.
Criança esta que o mundo adulto anula, mas que lá no íntimo resiste e existe pronta a se revelar.
Felizmente a leveza e espontaneidade pueril, ao menos no livro, suplanta a mediocridade e o peso da artificialidade.
gabrielareislr 18/05/2020minha estante
amei a sinopse


Patrick 18/05/2020minha estante
Grato!!!!




lia.6 14/09/2022

bem legal e interessante, traz bons ensinamentos mesmo sendo um livro infantil. li pq tava guardado lá em casa pq eu não li quando uma professora passou, gostei genuinamente
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Poliana 06/08/2023

A nostalgia triste ao perceber que você cresceu.
Li esse livro no fundamental e através da Yas, uma amiga minha, fui reler e meu Deus na época não percebi o quanto esse livro é pesado. A gente ler isso aqui criança e ver tanta beleza, aventura, e agora adulta percebemos como tem coisa muito triste também.
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igsuehtam 05/11/2023

As vontades
Uma leitura sobre a imaginação na fase infantil. Sobre as vontades que temos, como por exemplo, de crescer logo.

Gostei do começo, depois fui achando o livro chato. Chato mesmo. Só voltei a gostar no último capítulo.
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Florinha 14/03/2023

?
A Bolsa Amarela é o lugar que guardamos a nossa imaginação.
É tão legal entrar no mundinho dela e relembrar que eu já vivi ali também. Crianças pensam diferente e tem seu próprio jeito de ver um mundo.
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Carolina.Gomes 10/07/2023

A bolsa de Raquel
Fazendo parte de um grupo de leitura, o estilo infanto juvenil foi selecionado e esse foi o livro da vez.

Que delicia de leitura! Um daqueles afagos na alma, um carinho na minha criança interior que se divertiu muito com as aventuras da menina e sua bolsa que guardava seus sonhos, seus medos, suas vontades?

Assim como Raquel, eu também quis ser escritora e achei que ser menino era mais legal. Foi muito lindo ler sobre esses anseios de infância retratados numa personagem tão doce e engraçada.

Um texto singelo que me fez refletir muito sobre as minhas próprias vontades e o quanto de coragem há em mim para realizar meus sonhos. Sobretudo, me fez pensar no quanto é preciso cuidar da criança que ainda habita em mim.

Amei!
Luiza737 10/07/2023minha estante
Amo esse livro! É tão bom ver gente falando dele. Foi o livro que me trouxe para o mundo da leitura!?




Maira139 09/09/2023

Asmeiiii
Melhor história de todas, eu definitivamente não estava brincando em dizer que essa é uma das melhores escritoras que amo.
Sério um livro que fala sobre uma garota e três sonhos que ela tenta esconder, ela tem muitos amigos, como, um galo, um alfinete de fralda, uma guarda-chuva, enfim...
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Daraj 21/01/2023

Lutar por uma ideia
Achei esse livro na estante da minha casa. Deve ter sido paradidático de um dos meus irmãos quando crianças. Mas vi uma moça no TikTok recomendando tão bem e? surpresa boa.

Me fez pensar na minha versão criança que inventava brincadeiras e histórias, mas também da Adulta que sou hoje -representando essa vontade que acompanhou a Raquel por um tempo. Eu estudante pensei nesse lugar que as crianças estão para os familiares que não partilham a importância da vontade de inventar e criar. Dá pra entender a solidão da Raquel e sua genialidade.

Da narrativa, é linda essa forma de contar das vontades que apertam, saem pela boca, mudam de peso, tamanho, até virar tamanho de papel pra voar feito pipa. Livros infantis tem esse poder de resgatar o lúdico e a compreensão dos outros q é fácil de perder se não é cativado. Uma das partes que mais gostei foi a metáfora das linhas e dos pensamentos costurados. Um livro infantil que trouxe um
bocado de ideia. Talvez eu também seja dessas que lutam pelas ideias, como o Galo.
Steeh 21/01/2023minha estante
meu fav da infância ??


Whine 21/01/2023minha estante
Vi a indicação no ttk, vou botar na minha lista também


Daraj 21/01/2023minha estante
É uma graçaaaa! Deve ter sido mágico ler na infância esse livro ?




Gabi 21/10/2012

Livro infantil? Sim! E daí? Jamais podemos perder a ternura e simplicidade de uma criança.

Às vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda, mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo do sujeito que adora mudar tudo.
Erika 27/07/2014minha estante
Penso o mesmo. E leio livros infantis sempre.




Milenas4 19/03/2023

Esse livro é muito bonitinho, fiquei encantada com as histórias que ela criava e me peguei refletindo sobre várias coisas com elas, muitas lembranças da infância também vieram ao ler esse livro e o sentimento era de nostalgia. A história também mostra sobre como a criação baseada no "criança não tem querer" é triste e como os adultos tendem a não respeitar as crianças como seres humanos que têm suas próprias vontades e opiniões
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