A extinção das abelhas

A extinção das abelhas Natalia Borges Polesso




Resenhas - A extinção das abelhas


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Biblioteca Álvaro Guerra 27/04/2023

Nele, conhecemos a história de Regina: depois de ser abandonada pela mãe, ela foi criada apenas pelo pai, que faleceu quando a garota começava a entrar na vida adulta. As vizinhas, Eugênia e Denise, cuidam dela como podem, oferecendo afeto, dinheiro e uma vida em família que lhe faz falta.

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559210640
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Márcia 22/04/2023

O ganho do livro: as relações de um matriarcado.
Não escolhi esse livro, foi decisão do grupo de leitura de que participo, o Leia Mulheres de Vitória da Conquista. Eu me aventuro por essas indicações pois, sozinha, possivelmente não chegaria a esses títulos. Só que, dessa vez, a leitura não desceu fácil. Briguei com o livro e com a autora até entrar na segunda parte dele, de um total de 307 p.

O título havia me intrigado: como assim, a extinção das abelhas? A obra pretende ser uma distopia, porém pouco vi dessa tática, a não ser pela ideia de colapso e extinção que são as palavras-chave. As abelhas tinham sido dizimadas (colapso ecológico), mas as mentalidades, os sistemas, as relações e o próprio desejo também. Os exemplos que ela traz de uma possível distopia coincidem com o mundo real, esse de agora, por isso não vi distopia.

O grande ganho da obra está nas relações humanas que são construídas. Ao mesmo tempo em que há solidão ? ?As pessoas vão embora, e isso é uma realidade?, Natália Borges Polesso, a autora, enfatiza, na primeira linha do livro, que Regina, a protagonista, busca novas formas de encontro nos mais diversos atravessamentos. Regina foi abandonada aos oito anos pela mãe Lupe, que fugiu com pessoas de um circo para ter uma vida errante por países latino-americanos. O pai dela morreu. Quem vai dar suporte a ela são as vizinhas: o casal Denise e Eugênia (que tem a filha Aline). Regina namora Paula, que tem 60 anos de idade. Dessa forma, as personagens de Natália compõem um verdadeiro matriarcado que tenta remontar o que se quebrou. É a rede possível de sustentação de uma comunidade inexistente ? o sonho neoliberal de que não há sociedade, apenas indivíduos.

Foi chato e complicado pegar o fio da meada da história. A autora conecta um capítulo a outro, interligando-os por meio da palavra final de um e o título do próximo. Em entrevista, Natalia diz que a opção por essa arquitetura dialoga com a estrutura da tessitura narrativa. Eu não concordo. Precisei voltar inúmeras vezes para tentar entender quem era quem, se havia ligação entre as partes e se elas, de alguma maneira, se conectariam lá na frente.

Ficou aquela sensação: tem coisa boa no livro, mas será que a história não poderia ter sido contada de maneira diferente?
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Isadora.cobra 22/04/2023

Amei
Adoro um livro nacional! Ótima escrita, rápida e com capítulos curtos, que para mim é mais fácil de ler. Terminei rapidinho em 1 dia. Super recomendo
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Tefa 17/04/2023

Ruim!
Não lembro de ter livro tão estranho!
Parece que nada faz sentido!
Os personagens não nos prendem, a história é confusa. Foi muito difícil terminar a leitura.
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Tay 03/04/2023

Engata, desengata e engata de novo no final.
Comecei o livro curiosa com o caminho que a narrativa iria tomar. O meio me fez quase desistir. A leitura retomou o fôlego na terceira parte e me surpreendi no fim. Não com o acontecimento em si, mas com o recurso, em algum grau, da prosa poética (sem aquele lirismo piegas, meio enjoado). Foi um bonito e justo final.
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Marina.Duarte 30/03/2023

O presente e o futuro
Usando elementos que vivemos na realidade brasileira a autora cria um futuro no qual mostra como os relacionamentos entre as pessoas é tão difícil mas tão importante para a vida
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Kassia Rique 19/03/2023

Sem sentindo e emoção.
Acredito que a Autora tenha tentado misturar um pouco de Tudo Que Deixamos Para Trás com A Parábola Do Semeador e simplesmente deu muito errado.

O livro não se conecta com o leitor. Não tem emoção. Nada.
Fernanda.Maria 04/04/2023minha estante
Senti a mesma coisa! :(




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Fran Piva 26/02/2023

Uma distopia real
Regina, lésbica, solteira, 40 anos, mora sozinha com seu gato, na casa que foi de seus pais.
Ainda muito nova, sua mãe abandona a família para acompanhar um circo e o pai infeliz com o abandono, usa o álcool para esquecer. Acaba morrendo.
Sozinha, Regina acaba ficando desempregada e para sobreviver arrumar um trabalho da camgirl. Ao mesmo tempo que Regina não vê muito sentido na sua vida, o Brasil está em colapso. Infelizmente esse processo de colapso não fica muito nítido no livro e seria ótimo que autora pudesse ressaltar esses aspectos. Mas o pouco que pude apreender, me pareceu tão real...
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Nanda 01/02/2023

O mundo sem abelhas
A extinção das abelhas é sobre um fim do mundo atual, real e palpável. O livro possui diversos aspectos sobre solidão, opressão, política e relações humanas. No entanto, costuma ser óbvio e superficial em algumas críticas à política brasileira ? muitos diálogos dos personagens são insuportáveis.

Das 3 partes do livro, a minha favorita foi a 2, justamente por não dar ênfase em nenhum personagem específico. Considero isso um problema.

É uma narrativa bem triste e fácil de entender, já que a autora escancara exatamente sobre o que ela está criticando. Não é muito boa em disfarçar.

No geral, o texto tem pontos altos tanto na narradora, quanto em algumas escolhas de estrutura.
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mari 29/01/2023

Li esse em dois dias ouvindo a chuva cair. É um livro nada leve, mas me deixou completamente envolvida com a história de Regina. Ela me fez pensar em solidão, adoecimento no capitalismo, a importância dos laços que fazemos em vida, e morte, dentre outras questões da humanidade. O livro é dividido em 3 partes, eu gostei mais de ler a primeira, embora as seguintes tenham me surpreendido bastante pois não imaginava que o livro fosse descambar p onde foi kkkkk recomendo muito!
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Samara Diniz 28/01/2023

A nossa extinção ou das abelhas?
Não curto muito romances modernos, mas esse me fisgou do começo ao fim. Sensível e bem escrito, fala de tudo que aflige a maioria das pessoas: amor, trabalho, família, futuro (o seu e o das próximas gerações)
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carbononh 26/01/2023

Pouco mel e muito enjoo
Demorei mais do que eu esperava (e devia) para terminar esse livro, mas a vida às vezes é muito mais complicada do que gostaríamos e precisamos saber redirecionar melhor nossa atenção, e talvez seja esse um dos tramas principais do livro (?).

Pra mim, a história/enredo do livro começa muito forte, amei logo de cara; as diversas referências ao mundo atual e o percurso para onde a sociedade estava indo (ou não indo) eram minimamente curiosos e interessantes, sem falar do passado, mais uma vez, sendo coadjuvante na história e dando certas profundidade e dimensão para a protagonista.

"A extinção das abelhas" nos conta, do ponto de vista de Regina, o colapso do mundo que o conhecemos, no sentido social, político, econômico, ambiental, etc, etc, etc. Retrata a extinção das abelhas, e, de certa forma, a extinção da humanidade, se aqui usarmos a palavra "humanidade" de forma mais abstrata e não como sinônimo para um coletivo que precisa urgentemente ser reestruturado. Até aí tudo bem, eu tava gostando.

Mas o livro se perde, meio que porque a autora introduz um milhão de informações, fatos, histórias e enredos avulsos que se relacionam ou não com a história principal e acaba gerando um trelele muito doido. A história era uma coisa, depois vira outra, depois vira outra. Não sei se era intencional ou não, mas fiquei meio "perdido". Às vezes parecia que ela misturava notícia jornalística com carta e estrutura do conto, não necessariamente junto, para dar algum tipo de impacto ou ênfase nos problemas sociais, que são realmente importantes, mas... para mim, não funcionou da forma como foi construída.

Meu sentimento em relação ao livro é essa: começou muito bem, tinha tudo para dar certo, mas a autora errou na mão (escreveu bem, mas não soube filtrar ou controlar) e não veio aí. 3,5/5
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LuAsa.vidor 24/01/2023

Muito bom!
Por meio da história de Regina, vemos seu mundo caindo em ruínas concomitantemente ao colapso que se aproxima do Brasil e do mundo, representado, principalmente, pela extinção das abelhas, mas também pelo descaso do governo e outras tragédias ambientais e sociais.

Uma leitura simples e bastante redonda que envolve quem está disposto a refletir sobre o fim do mundo e suas diversas formas e diferentes significados para cada indivíduo.

No início não tinha muitas expectativas, mas acabei gostando muito. Uma vez que engatei a leitura, terminei o livro super rápido. Recomendo para quem está habituado com a literatura contemporânea brasileira.
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