A extinção das abelhas

A extinção das abelhas Natalia Borges Polesso




Resenhas - A extinção das abelhas


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Bi Bueno 08/09/2022

A Extinção das Abelhas
Essa é a história da nossa inércia? de como deixamos a coisa toda colapsar é apenas nos adaptamos ao eles dizem (ou decretam) ser ?o novo normal?. E como não podia deixar de ser, nunca somos nós que decidimos quem vai viver e quem vai morrer nesse novo estado das coisas.
Um livro que mistura cansaço social com traumas e dores pessoais.
Fortemente recomendo!
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Nath 13/08/2022

Como toda escrita de Natalia Polesso, essa é mais uma história envolvente, mas demorei para ler, à semelhança com a realidade, o medo que pode vir a ser nosso futuro dá um nó na garganta. Uma escrita como sempre perfeita e detalhada.
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Lígia 28/07/2022

Era tudo para ser um Brasil distópico, porém quanto mais lemos vemos que o quê esta escrito é real!

A parte de crítica social e política é muito boa, mas acho que a história da protagonista ficou um tanto que chata, tinha horas que dava vontade de entrar no livro e dar uma sacudida nela.

Um livro que não funcionou tanto para mim.
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Paloma Ribeiro 11/07/2022

O livro é uma distopia. A história se passa no futuro, num Brasil pós pandêmico, em que o mundo colapsou e nada mais é como era antes do Covid. Conta a história de Regina, que em meio ao fim do mundo, se torna Cam Girl. Curiosamente o livro possui apenas personagens femininas, tendo o pai de Regina um papel muito secundário. Leitura envolvente e viciante, com uma crítica social afinadissima.
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Ana Cláudia 03/07/2022

"- É. Nós somos a extinção das abelhas. A civilização. A sociedade de consumo. Nós. Os não selvagens.
- Selvagens. Essa palavra sempre me incomodou. Digo, o uso dela em oposição a civilizado. Eu queria ser selvagem. Esse é um desejo. Não domesticada, não instruída, indisciplinada, imprevisível."

Muito bom, todos que li dela gostei até agora e dessa vez não foi diferente. Os temas abordados de abandono, colapso do meio ambiente e populações marginalizadas são muito atuais, só não gostei tanto da segunda parte por ser meio desconexa (mesmo entendendo que essa é a proposta).
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Ale 15/06/2022

A Extinção das Abelhas
Leitura de abril devo dizer que é um verdadeiro soco no estomago. Não é aquele livro amorzinho, mas, um livro necessário.

"As pessoas vão embora, e isso é uma realidade"

Diria que uma dura realidade, somos egoístas demais para admitir e aceitar a partida de alguém que amamos e as vezes até aquelas pessoas que não nos importamos muito temos uma certa dose de masoquismo de querer aquela pessoa por perto.

Vamos conhecer Regina e suas perdas...Será abandonada pela mãe, criada pelo pai, mas, ficará órfã, Regina logo cedo terá que lidar com perdas...Perdas essas que no decorrer da história vão ser lembradas e marcantes durante toda a sua jornada...

Regina então terá apoio incondicional das suas vizinhas Eugenia e Denise que serão o mais próximo do que conhecerá como família.

O livro é bem atual, talvez por isso seja tão difícil e muitas vezes confuso, sendo necessário volta a leitura... Estamos vivendo em um mundo pós pandemia, um total colapso...Falta emprego, falta comida e segurança...

“A gente se constrói e se desconstrói e aprende a olhar com um pouco mais de entendimento para as outras pessoas.”

Sem perspectiva alguma, Regina começa a trabalhar como camgirl na internet...

Durante toda narrativa acompanhamos as reflexões da personagem, e também teremos partes narradas pela mãe de Regina...

O livro é divido em três partes. Na primeira parte é construída por Regina e outras personagens femininas

site: https://blogtalendo.blogspot.com
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Ale 15/06/2022

A Extinção das Abelhas
Leitura de abril devo dizer que é um verdadeiro soco no estomago. Não é aquele livro amorzinho, mas, um livro necessário.

"As pessoas vão embora, e isso é uma realidade"

Diria que uma dura realidade, somos egoístas demais para admitir e aceitar a partida de alguém que amamos e as vezes até aquelas pessoas que não nos importamos muito temos uma certa dose de masoquismo de querer aquela pessoa por perto.

Vamos conhecer Regina e suas perdas...Será abandonada pela mãe, criada pelo pai, mas, ficará órfã, Regina logo cedo terá que lidar com perdas...Perdas essas que no decorrer da história vão ser lembradas e marcantes durante toda a sua jornada...

Regina então terá apoio incondicional das suas vizinhas Eugenia e Denise que serão o mais próximo do que conhecerá como família.

O livro é bem atual, talvez por isso seja tão difícil e muitas vezes confuso, sendo necessário volta a leitura... Estamos vivendo em um mundo pós pandemia, um total colapso...Falta emprego, falta comida e segurança...

“A gente se constrói e se desconstrói e aprende a olhar com um pouco mais de entendimento para as outras pessoas.”

Sem perspectiva alguma, Regina começa a trabalhar como camgirl na internet...

Durante toda narrativa acompanhamos as reflexões da personagem, e também teremos partes narradas pela mãe de Regina...

O livro é divido em três partes. Na primeira parte é construída por Regina e outras personagens femininas

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bibia 15/06/2022

Ai eu achei tão bobo, tão sem graça
O livro, no geral, é bom. Porém algumas partes da narrativa são muito arrastadas e entediantes, principalmente a segunda parte do livro, mas tirando isso é bom, traz muitas reflexões, me fez ficar em crise existencial pela forma como a autora deixou tudo tão parecido com a nossa realidade.
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Raquel 15/06/2022

“É tão dificil imaginar futuros!"”
“As pessoas vão embora, e isso é uma realidade”. Essa frase na abertura do livro já indica que essa é uma história sobre perdas e o estar sozinho, mas desde o início eu torci para que falasse também sobre se encontrar e de estar junto.

Na primeira parte do livro acompanhamos Regina, uma mulher de 40 anos, diabética, que não tem propósito na vida e vive de bicos, que constantemente relembra de pessoas que partiram (“as pessoas vão embora, e isso é uma realidade.”). A mãe a abandonou na infância, fugindo com um circo, e o pai morreu anos depois remoendo a dor por ter sido abandonado pela esposa. Ela busca maneiras de se encaixar/relacionar, mas sem sucesso: com Eugênia e Denise, casal que a adota após a morte do pai; com Aline, irmã adotiva; com Paula, sua ex-namorada; com a gata, Paranóia. Apesar de todas as dificuldades, Regina ainda sente que pode ajudar e dá abrigo a uma moradora de rua. Enquanto isso, o mundo está caótico, prestes a colapsar por várias questões políticas e ambientais: ilhas de lixo, agrotóxicos acabando com a vida, secas, incêndios, migrações em massa, violência, pobreza e fome.

Nessa parte achei super interessante o recurso usado pela autora de usar a última palavra de uma capitulo como o título do próximo. Isso faz com que os capítulos sejam interligados e você queira continuar a ler. Além disso, se intercalam capítulos que falam da vida de Regina no presente com capítulos que falam do passado, do que aconteceu com Lupe, sua mãe, depois que ela fugiu com o circo.

Na segunda parte os capítulos são curtos, com notícias verídicas que nos mostram os acontecimentos que levaram ao colapso do mundo.

Na terceira parte, uma amiga encontra Regina no meio dos escombros da cidade após o colapso e ela tem uma nova chance de se encaixar no mundo.

Muita gente classifica como distopia, mas o que nos amedronta mesmo nessa história é a familiaridade com o mundo real. O mundo em que Regina vive, num futuro próximo, é muito parecido com nosso mundo de hoje. Será que caminhamos para o mesmo colapso mundial???? Será que "é tão dificil imaginar futuros"?

Algumas observações sobre a história:
- antes de qualquer catástrofe natural, o mundo já está em colapso: colapso das instituições e do meio ambiente, crescente violência, escassez dos recursos alimentares e, sobretudo, colapso das relações interpessoais e da vida em comunidade. Uma das personagens aponta que nós seremos extintos, mas o mundo continua.

- as coisas vão acontecendo, as pessoas acompanham o relógio da catástrofe e se indignam nas redes sociais. Mas ninguém mexe um dedo, ninguém muda nada, as pessoas só vão acompanhando e indo. A história fala sobre a nossa inércia frente ao que está bem claro: acabando comida, diminuindo água, os ricos mantendo seu padrão enquanto os pobres vivem em cidades-lixão. Tudo parece normal.... E é nessa falta de reação que o universo que nos circula se enfraquece e começa a ruir.

- achei interessante como a autora relacionou mãe e filha: nas duas personagens há uma busca pela liberdade, por ser uma mulher selvagem – no sentido de não-domesticada, de não-obediência aos papéis pré-definidos. Guadalupe, a mãe, encantada com a Monga, fugiu com o circo (A única foto que Regina tem dela, a traz vestida com o corpo da Monga, segurando a cabeça na mão, sorrindo junto de sua trupe). Essa fantasia também se torna uma possibilidade de fuga para Regina: quando se torna camgirl, a cabeça de Monga é parte essencial para a existência de Divaine, sua nova persona em performances eróticas na internet. A grande diferença é que Lupe foi em busca daquilo que queria, enquanto Regina se acomodou em seu mundo e nem conseguia identificar o que desejava.

- o fim das abelhas é um dos sinais mais contundentes de que a natureza não vai bem, mas é também o fim de uma vida em sociedade que tem como prerrogativa o bem comum. Claro, é mais fácil render-se à inércia e aceitar que não há mais nada o que fazer, aceitar a situação como normal. Acho que a autora vê uma possibilidade de reverter essa extinção de sentimentos e humanidade, uma chance de redenção para nossa sociedade, que, talvez, esteja no comportamento das abelhas: se nos tornarmos enxame, nos unirmos em torno de um objetivo comum, de um verdadeiro senso de comunidade.

Gostei muito e acho que vale a pena ser lido!!
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izabelgbeltrao 14/06/2022

uma professora muito querida minha me recomendou esse livro e não tinha como ser ruim. é um livro tão perto de ser realidade que me deixou assustada.
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Elane.Medeiross 01/06/2022

Um bom livro, porém gostaria de mais desenvolvimento da história, principalmente do lado distópico, que foi o que mais chamou minha atenção quando li a sinopse.
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Lulu 19/05/2022

A extinção dos humanos
É um livro assustadoramente real, fui lendo e pensando ?eita isso já aconteceu?, ?eita isso tá acontecendo?
A humanidade entrou no caos completo e vive o apocalipse mais distante da ficção e muito perto da realidade. É como se estivéssemos caminhando pra isso, e por isso é tão assustador.
Tem uns gatilhos grandes (estupro, pandemia, crise econômica), não indico pra pessoas sensíveis.
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Marcianeysa 05/05/2022

Depressivo
Um livro bastante real, apesar de ser uma distopia, me perturbou profundamente justamente pela possibilidade do colapso mundial.
Algumas passagens são desnecessárias, como se autora tivesse alongado demais, chegando a ficar cansativo e repetitivo.
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Pandora 01/05/2022

Este livro foi escolhido num grupo de leitura do qual participo. Não é um livro ruim, é bem escrito e tal, mas não consegui me conectar muito com ele, parei várias vezes para fazer outras coisas porque não estava envolvida. Ainda assim, a discussão que tivemos sobre a leitura foi bem produtiva para um livro considerado mediano pela maioria.

A personagem principal é Regina, uma jovem mulher meio perdida na vida, sem muitos propósitos e sem grana. Como a mãe abandona a família e o pai morre cedo, ela acaba socorrida de todas as formas pelo casal de vizinhas que a conhece desde criança e estabelece uma relação de irmãs com a filha delas que sofre uma violência e acaba saindo do país. Apesar de todas as dificuldades, ela ainda dá abrigo a uma moradora de rua. Tudo isso num mundo caótico prestes a colapsar por várias questões políticas e ambientais que culminam na extinção das abelhas.

Vocês sabiam que as abelhas são cruciais para o planeta e para o equilíbrio dos ecossistemas? Que a polinização de plantações de frutas, legumes e grãos feita por elas é indispensável, pois é através dessa polinização que cerca de 80% das plantas se reproduzem? E que o número de abelhas já diminuiu drasticamente devido ao uso de pesticidas, mudanças climáticas e uma espécie de parasita que mata abelhas jovens e adultas? Se as abelhas forem extintas, amiguinhos, deem adeus ao mundo como o conhecem hoje.

Mas não foi neste livro que aprendi isso, então vamos nos informar melhor e abraçar a luta em defesa do Meio Ambiente antes que seja tarde.

Voltando à Regina, apesar de ser a personagem principal, sua mãe, Guadalupe, é uma personagem mais interessante. Sua própria história de vida - contada em paralelo à da filha - tem um andamento mais consistente, pois embora fosse itinerante, estava sempre em busca de algo e corria atrás: “Eu sempre soube muito bem para onde eu queria ir e onde não queria estar, o que eu queria ver e o que não queria, até que um dia fiquei muito cansada de cumprir listas e parei.” - pág. 300

É meu primeiro contato com Polesso e gostei da escrita dela. Só que, para mim, ela pecou pelo excesso, colocando muitas “causas” neste livro, vários pontos importantes, mas que acabaram se perdendo em três partes um tanto desconectadas umas das outras. Mesmo que no final ela tenha retomado algumas dessas discussões, senti falta de um fio condutor e de um aprofundamento nos outros personagens.

Acho que a própria autora descreveu bem esta narrativa um tanto anárquica nos Agradecimentos ao fim desta edição:
“Estou escrevendo um livro sobre uma mulher, não, sobre um bando de mulheres, um bando de gente no fim do mundo, não, estou escrevendo um livro sobre o colapso, estou escrevendo um livro sobre uma mãe e uma filha, estou escrevendo um livro sobre amizade, estou escrevendo um livro sobre o agora, até eu acertar sobre o que estava escrevendo e justamente por isso não poder mais dar uma resposta curta.”

Menos, aqui, poderia ter rendido um livraço.
Alê | @alexandrejjr 11/05/2022minha estante
Denise, parabéns por mais um excelente texto! É sempre um prazer ler sobre as tuas experiências com os livros.


Pandora 11/05/2022minha estante
Oi, Alê, muito obrigada! Este ano estou engatinhando, mas espero que ainda venham umas experiências arrebatadoras.




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