A extinção das abelhas

A extinção das abelhas Natalia Borges Polesso




Resenhas - A extinção das abelhas


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Elane.Medeiross 01/06/2022

Um bom livro, porém gostaria de mais desenvolvimento da história, principalmente do lado distópico, que foi o que mais chamou minha atenção quando li a sinopse.
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Lulu 19/05/2022

A extinção dos humanos
É um livro assustadoramente real, fui lendo e pensando ?eita isso já aconteceu?, ?eita isso tá acontecendo?
A humanidade entrou no caos completo e vive o apocalipse mais distante da ficção e muito perto da realidade. É como se estivéssemos caminhando pra isso, e por isso é tão assustador.
Tem uns gatilhos grandes (estupro, pandemia, crise econômica), não indico pra pessoas sensíveis.
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Marcianeysa 05/05/2022

Depressivo
Um livro bastante real, apesar de ser uma distopia, me perturbou profundamente justamente pela possibilidade do colapso mundial.
Algumas passagens são desnecessárias, como se autora tivesse alongado demais, chegando a ficar cansativo e repetitivo.
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Pandora 01/05/2022

Este livro foi escolhido num grupo de leitura do qual participo. Não é um livro ruim, é bem escrito e tal, mas não consegui me conectar muito com ele, parei várias vezes para fazer outras coisas porque não estava envolvida. Ainda assim, a discussão que tivemos sobre a leitura foi bem produtiva para um livro considerado mediano pela maioria.

A personagem principal é Regina, uma jovem mulher meio perdida na vida, sem muitos propósitos e sem grana. Como a mãe abandona a família e o pai morre cedo, ela acaba socorrida de todas as formas pelo casal de vizinhas que a conhece desde criança e estabelece uma relação de irmãs com a filha delas que sofre uma violência e acaba saindo do país. Apesar de todas as dificuldades, ela ainda dá abrigo a uma moradora de rua. Tudo isso num mundo caótico prestes a colapsar por várias questões políticas e ambientais que culminam na extinção das abelhas.

Vocês sabiam que as abelhas são cruciais para o planeta e para o equilíbrio dos ecossistemas? Que a polinização de plantações de frutas, legumes e grãos feita por elas é indispensável, pois é através dessa polinização que cerca de 80% das plantas se reproduzem? E que o número de abelhas já diminuiu drasticamente devido ao uso de pesticidas, mudanças climáticas e uma espécie de parasita que mata abelhas jovens e adultas? Se as abelhas forem extintas, amiguinhos, deem adeus ao mundo como o conhecem hoje.

Mas não foi neste livro que aprendi isso, então vamos nos informar melhor e abraçar a luta em defesa do Meio Ambiente antes que seja tarde.

Voltando à Regina, apesar de ser a personagem principal, sua mãe, Guadalupe, é uma personagem mais interessante. Sua própria história de vida - contada em paralelo à da filha - tem um andamento mais consistente, pois embora fosse itinerante, estava sempre em busca de algo e corria atrás: “Eu sempre soube muito bem para onde eu queria ir e onde não queria estar, o que eu queria ver e o que não queria, até que um dia fiquei muito cansada de cumprir listas e parei.” - pág. 300

É meu primeiro contato com Polesso e gostei da escrita dela. Só que, para mim, ela pecou pelo excesso, colocando muitas “causas” neste livro, vários pontos importantes, mas que acabaram se perdendo em três partes um tanto desconectadas umas das outras. Mesmo que no final ela tenha retomado algumas dessas discussões, senti falta de um fio condutor e de um aprofundamento nos outros personagens.

Acho que a própria autora descreveu bem esta narrativa um tanto anárquica nos Agradecimentos ao fim desta edição:
“Estou escrevendo um livro sobre uma mulher, não, sobre um bando de mulheres, um bando de gente no fim do mundo, não, estou escrevendo um livro sobre o colapso, estou escrevendo um livro sobre uma mãe e uma filha, estou escrevendo um livro sobre amizade, estou escrevendo um livro sobre o agora, até eu acertar sobre o que estava escrevendo e justamente por isso não poder mais dar uma resposta curta.”

Menos, aqui, poderia ter rendido um livraço.
Alê | @alexandrejjr 11/05/2022minha estante
Denise, parabéns por mais um excelente texto! É sempre um prazer ler sobre as tuas experiências com os livros.


Pandora 11/05/2022minha estante
Oi, Alê, muito obrigada! Este ano estou engatinhando, mas espero que ainda venham umas experiências arrebatadoras.




Pri 17/04/2022

Nem parece uma distopia
Nesse livro há um retrato do mundo pós pandemia vivendo um colapso climático tendo como um dos motivos a extinção das abelhas pelo uso abusivo de agrotóxicos. Nem diria que é uma distopia, parece mais uma previsão futura do que vivemos hoje no nosso país. Não só por isso mas como outras questões da sociedade como a solidão, um trabalho remoto de camgirl, problemas de fome, alta de preços e perseguição da população LGBTQIA+ e outras questões que permeiam nosso cotidiano. A primeira parte do livro tem uma construção narrativa interessante em que uma frase será completada por uma palavra que inicia o outro capítulo e com isso a autora consegue interligar duas histórias diferentes, a da mãe e sua filha, Regina, a personagem principal da trama. A segunda parte é mais caótica e dá uma dimensão do caos que está o mundo com notícias verídicas mas fora de ordem e por último a tentativa da protagonista de se encaixar nesse mundo após ser resgatada por uma antiga conhecida. O livro e angustiante por parecer tão real. Por outro lado, trata de muitos assuntos ao mesmo tempo, alguns não são abordados com tanta profundidade mas é uma leitura cativante.
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Ká - @shotdaspalavras 10/04/2022

Na primeira parte do livro A extinção das abelhas conhecemos a história de Regina, vivendo em um mundo colapsado.
Sua história não é entregue toda de uma vez. Lemos recortes de sua vida e as situações complicadas em que ela está inserida (desemprego, alta dos preços, entre outras).
Vamos juntando as peças e descobrindo cada vez mais detalhes no decorrer da leitura.
Já na segunda parte do livro vem o maior choque. Uma conexão tão próxima com a nossa realidade que chega a incomodar.
E na terceira parte, o desfecho.
Um livro distópico, perturbador, necessário.
Daqueles que te fazem pensar: Até quando, Brasil?
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Mi 06/04/2022

A extinção das abelhas
Natalia Polesso tem um jeitin especial de falar do fim do mundo. Em termos de temas apocalípticos, gostei bem mais desse do que de corpo seco.
O jeito que ela fala sobre coisas comuns do cotidiano fez parecer que eu estava na cena junto com os personagens. Essa mesma tranquilidade do cotidiano assusta quando lembro que ela estava falando do fim do mundo, do apocalipse, da extinção das abelhas.
Algumas cenas me fizeram tirar a cara do livro e olhar pela janela, como se a cena fosse continuar ali na rua da minha casa.
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Ana.Lomba 25/03/2022

Acho que nunca um distopia bateu tão perto de casa. A realidade exposta nesse livro, além de muito próxima do momento atual, atinge o leitor como uma facada precisa e pesada.
O texto é dividido em três partes, sendo a primeira e a última narrativas claras, mas a segunda uma série de poemas e contos curtos que completam o cenário da história.
Recomendo a leitura, mas aos poucos, para não sofrer demais com ansiedade climática e social
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rhana.condado 17/03/2022

?Nós somos a extinção das abelhas??
O livro diz muito sobre a extinção do real significado de humanidade.

Regina é uma personagem extremamente realista, ultrapassando a linha e chegando na negatividade que ronda seu campo de visão. A sua vida inteira também não foi fácil, e isso me fez perguntar: Como posso julgar a tristeza do outro sem saber dos seus traumas?

Em paralelo temos a vida da mãe de Regina que viaja num passado e futuro.

Também temos o fundo do livro onde o mundo vive um apocalipse, esse cenário ficou totalmente perdido do meio para o fim. Também ficou perdido a parte sobre Regina ser camgirl.
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Tiago 10/03/2022

Narrativa interessante, mas com muitos focos
Romance bastante contemporâneo, com uma pegada distópica. A obra é dividida em três partes, sendo que a primeira é mais narrativa.
A segunda é mais um conjunto de "cenas" da atualidade que nos dão pistas desse mundo em colapso. É aqui que o mundo atual se confunde com o mundo distópico do romance. Achei que foi um ponto forte.
Na terceira parte a narrativa retorna e avança para o seu final.

Particularmente, achei que a obra tem muitos focos que acabam ficando meio soltos, como o lance do trabalho na internet que ficou perdido na história.
De qualquer forma, a escrita da autora Natalia Borges Polesso é cativante. Há trechos muito bonitos ao longo da obra. Fiquei com vontade de conhecer mais.
Pandora 17/04/2022minha estante
Ainda não finalizei a leitura, mas concordo sobre ter muitos focos.




Let Carvalho 07/03/2022

O livro fala sobre um futuro pessimista pós pandemia. A história gira em torno de uma mulher de 40 anos, seus traumas e como ela lida com uma sociedade e natureza cada vez mais colapsada
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Bruna 14/02/2022

Uma leitura maluca mas gostosa
O livro se passa um cenário meio apocalíptico após um colapso ambiental que extinguiu as abelhas. Conta a história de várias mulheres levando suas vidas e as relações entre elas. O livro é bom, as narrativas são bem fortes mas eu senti falta de mais detalhes cronológicos sobre o colapso em si! Mas é bom
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Aninha 12/02/2022

Regina e todas a mulheres do mundo
Essa é uma história que podia ser minha, tua, nossa, do Brasil atual ou do Brasil de um futuro que está logo ali.
Mas é a história da Regina, a personagem que carrega as dores de ser uma mulher jovem, desesperançada; dores da alma, da vida e de viver nesse mundo insano.
Certamente esse livro estará entre as melhores leituras do ano. Isso que o ano nem começou.
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Amanda Teles - Livro, Café e Poesia 23/01/2022

Natália tem uma linguagem gostosa que penetra na gente. Este é meu primeiro contato com a sua obra, e ao começar não conseguia parar de ler. Adoro escritores que brincam com as palavras e seus significados,  e Natália faz isso com maestria.

Em A Extinção das Abelhas vemos um retrato fiel das mazelas que temos enfrentado neste cotidiano pandêmico, misturado em mundo distópico onde seus personagens tentam sobreviver através da amizade, do amor e da dor. No fundo no fundo o que levamos desse mundo são nossas relações e alianças que construímos ao longo dos dias.

Livro que quando você termina passa vários dias dentro de você,  vale muito a pena.

Se puder, leia.
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Laysa.Souza 20/01/2022

Escrita simples e sensível, como sempre, mas falta aprofundamento no desenvolver dos personagens secundários
O inicio é promissor e bem construído com a narrativa sobre um mundo em colapso. Gosto muito da escrita dela, mas senti que o livro tenta ser muita coisa e acaba não desenvolvendo a maior partes dos personagens. Mas ele funciona na maior parte do tempo e é lindo ver Natalia escrever narrativas lésbicas que não são focadas apenas em relacionamentos românticos. Gosto do desenvolvimento sobre a mãe e a relação familiar com as amigas que a protagonista constrói. Apesar de sentir a leitura arrastada pro final sinto que é um lívro que explora questões atuais profundamente em suas entrelinhas e foi ótimo ler algo novo da autora.
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