O mapeador de ausências

O mapeador de ausências Mia Couto




Resenhas - O mapeador de ausências


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Nana 16/06/2023

Livro nr 15 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Moçambique"

Esse foi meu primeiro livro do Mia Couto e fiquei encantada com sua forma envolvente de narrar. Mesmo tratando de assuntos pesados, ele consegue suavizar a leitura de uma forma poética e deliciosa.

O livro cumpriu muito bem a minha meta de "conhecer" um pouco de Moçambique, e ainda me fez ir em busca de vários outros títulos do autor.
Não posso deixar de comentar a beleza do projeto gráfico da Tag nessa edição, lindíssimo!!
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Marianna.Tracera 15/06/2023

Uma imersão de cultura
Simplesmente perfeito, é tão estranho notar o quarto sabemos tão pouco sobre esse Países e suas culturas, mesmo que historicamente estejam tão alcançáveis.
Muito obrigada, Mia Couto!
Muito obrigada TAG, por nós dar a oportunidade de ler essa obra prima nessa edição incrivelmente linda!
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Ingrid752 13/06/2023

Um livro que foi difícil pra eu ler, demorei a engrenar, pois a escrita de Mia nele é um pouco mais cadenciada, e no português de Portugal acaba ficando diferente, não tem jeito.
Mas gostei do rumo que a história tomou, e da alusão a ciclicidade da vida, das origens e das nossas pessoas. Foi minha primeira experiência com Mia, e gostei muito.
Lili 13/06/2023minha estante
O meu segue parado na estante ?


Ingrid752 13/06/2023minha estante
Tira ele e começa, do meio pro fim engata hahaha




Bárbara 06/06/2023

Mapeador de Ausências
Poético, histórico, familiar, envolvente, chrio de segredos
É belíssimo e ao mesmo tempo te incomoda
Escrita de Mia Couto Sras e Srs é assim
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acalvarenga 14/05/2023

Excelente!
A obra de Mia Couto, é um retrato em parte autobiográfico e em parte ficção, na história acompanhamos o poeta Diogo Santiago na busca por respostas do seu passado, desse modo a narrativa se passa em duas linhas do tempo diferentes, uma com a personagem ainda criança convivendo com seus pais em meio a luta por independência travada por Moçambique junto a Portugal, e, outra com a protagonista retornando a sua cidade natal, a Beira, para recebimento de um prêmio, na cerimônia é ele vem a conhecer Liana Campos que acaba por ser o catalisador dessa busca pelo passado e acaba por compartilhar o papel principal da história com Diogo.

Contudo, a narrativa não se limita a apenas a esses dois personagens, dado que ao longo da obra, o enredo vai sendo recheado com diferentes pontos de vista sobre o desenrolar da história da família Santiago, o que proporciona uma dinâmica muito interessante a obra.

Vale ressaltar ainda a fidelidade do contexto histórico em que a narrativa se passa, dado que fatos como as batalhas travadas na cidade de Inhaminga pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) junto ao exército português para buscando encerrar o domínio colonial sobre o país, e, a passagem do ciclone Idai que devastou diversos países da costa africana em 2019 são retratados de maneira visceral, que acabam por contribuir muito para o enriquecimento da parte ficcional da história.

A única ressalva que venho a destacar é o uso um pouco exagerado de neologismos e metáforas, que acabaram por em algumas oportunidades travar um pouco a leitura.
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Maria 11/05/2023

Agradável leitura e história interessante até o meio. Para mim, a partir daí ficou um tanto chata, parada, sem ação. 1/5 do final melhorou e fechou bem. Vale a pena a experiência sim.
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ToniBooks 09/05/2023

A metáfora e a aritmética
O Mapeador de Ausências é um livro sobre um personagem e suas bagagens do passado. O quanto suas experiências e a própria genética contribuem para a sua literatura.
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Francini.Lessa 30/04/2023

Quantas ausências enchem seu peito?
As lembranças de uma guerra que foi vivida na infância podem mudar o ser humano que somos, mas quais serão nossas guerras particulares?

Diogo revive dores pretéritas e ajuda Liana a curar sua história através do descortinar dos fatos. A beleza da escrita de Mia Couto precisa ser reverenciada!
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Altina 27/04/2023

Um livro pra ler e marcar algumas frases que te fazem pensar... Histórias reais e cheia de vida! Gostei d escrita do autor.
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baracho.rodrigo 19/04/2023

Interessante
Texto poético, primeiro contato com Moçambique, achei bom.
É uma historia calma, remexendo no passado do personagem e do país...

"Habito o mundo quando me esqueço que existo. De nada vale a geografia: uma outra cidade me habita. Quando vierem demolir os bairros, não encontrarão a casa que foi minha. Essa casa mora em mim. Essa ruína sou eu."
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Richard.Capiotto 20/03/2023

Quando a narrativa é pautada na falta, semeia-se ausências.
Meu primeiro contato com Mia, e estou gostando. Há algumas lacunas a serem preenchidas, embora a própria narrativa seja construída pautada em faltas (o que é genial, parando pra fazer uma análise bem superficial e rápida) é como se a história buscasse em si, não a maneira de ser contada, mas ela mesma.
Compreendem? A construção tem sido o meu ponto de ligação com o livro. O desenvolvimento das personagens nem tanto.
Mia aborda tantos temas intensos nessa obra, mas de forma tão poética (e não há outra definição possível) que me deixa extasiado. Nós o vemos falar abertamente sobre racismo- até porque seria impossível não esmiuçar sobre- homofobia, estupro, incesto, xenofobia e confesso não não esperava me deparar com tanta informação, o que é contraditório da minha parte, visto que estamos no processo de construção de uma história! Que é literalmente, o propósito do livro: Encontrar-se, reaver a própria história. Me encantei com o processo, que consegue trazer tamanho lirismo em meio ao caos e a brutalidade que nos é relatada durante a obra. Afinal, estamos falando sobre processos de guerras civis e militares; de redemocratização, luta armada!
Incrível como Mia consegue conduzir esse livro num molde tão lindo, para narrar acontecimentos tão inconcebíveis.
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Siegfrito 14/03/2023

Almas marcadas de sangue e lágrimas
A história trazida por Mia Couto me enganou no começo, quando achei que seria só mais um livro sobre a busca de um cara por fazer as pazes com seu passado. O livro é muito mais que isso.

Tratando abertamente e nas entrelinhas de preconceitos, ditaduras, guerras civis e coloniais e até mesmo o homossexualismo do ponto de vista dos moçambicanos dos anos 50 e 60, o autor entrega um livro gostoso de se ler.

Ainda que a leitura demore um pouco a engatar e não seja exatamente uma história continuada, tem tudo para cativar o leitor mais paciente, que sabe esperar pela história e não correr atrás dela.
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Ed Bortolotte 09/02/2023

Surpreendentemente bom!
Dinâmico e cheio de mistérios a serem revelados, a trama toda desenvolvida em documentos e diários tem uma fluidez muito interessante. Uma grande obra sobre passado e futuro, colonizador e colonizado, arte e política e sobre o nosso papel em tudo isso.
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isa.dantas 06/02/2023

Romance de longo fôlego (comparado aos outros) entre passado e presente para que tudo se encaixe no final através de passagens e reflexões belíssimas. Sinto que este é o seu romance mais autobiográfico.
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