spoiler visualizarIsabela.Wapenik 20/02/2024
I think I've seen this "book"before...
And I really like the endin! Apesar de que até chegar ao final, foi necessário um esforço gigantesco. Primeiro, estar acostumada com leituras e formas de escritas que se repetem não é um problema e às vezes são as únicas leituras prazerosas durante um tempo. O problema é quando você se propõe a ler uma série inteira seguida, avhar um livro extremamentebom, a ponto de te deixar de ressaca literária e depois tudo que vocêmais gostou no livro começa a te irritar. Foi o que eu acabei fazendo com esse livro.
Após terminar Desencantada, me encontrei numa completa ressaca literária e mal pude esperar para voltar para o mesmo mundo e sua escrita envolvente. Só que dessa vez, tudo que me conquistou na história anteriror, que me fez devorar o livro, se tornou de um exagero de mal gosto. A começar pelo início do livro, que já te corta o coração na primeira frase. Levando e, consideração as histórias anteriores, como tudo aquilo poderia acabar num piscar de olhos? E a forma como as histórias da Sofia e da Nina foram se desenrolando, demoraram demias para fazer sentido e criar uma conexão profunda com a história.
Para não perder o ritmo das outras resenhas, sobre a escrita ela é bem mais densa, perdendoo a fluidez de leitura dos outros livros da série. Possui três pontos de vistas diferentes e um pout pourri da carta da Sofia. E o livro vai focar principalmente nas questões emocionais e psicológicas das personagens.Porém após 300 páginas, um ritmo mais desenvolvido se instala e termina num final bem arrebatador para olhos atentos. Do meu ponto de vista e puro gosto pessoal, é o final que faz esse livro ser muito bom.
Os problemas do livro se concentram principalmente em má comunicação e teimosia. Ahh! Como isso irrita! Não é como se as personagens fossem crianças birrentas ou que faltasse algo a elas para que fossem desse jeito, e aqui sendo sincera, não entendi o que a Carina gostaria de passar aqui. Sofia passa mais de 300 páginas do livro com raiva do Ian e nem se deu o trabalho de entender o ponto de vista dele, como se os anos casados e a história vivida e as promessas feitas não valessem de nada. O egoísmo materno dela é um ponto válido, porém, ela não percebe que a Ana tinha tanto direito quanto ela de escolher a própria vida, seja no passado ou no futuro? Que a filha dela é capaz de tomar as próprias decisões e foi exatamente isso que o Ian ofertou a todos eles durantes todos esses anos? E sobre a Marina, como alguém com pais tão amorosos pode ser tão cega em relação ao amor? Aos próprios sentimentos??!! Seu jeito mandão, briguento e impulsivo não passa despercebido e atrapalha totalmente a fluidez da história, o que se tornou um saco. Toda vez que aparecia o capítulo dela, já sabia que o desenrolar dos fatos iria empacar por mais 50 páginas. Custava ela admitir que ser firte e feminina são duas coisas que podem coexistir e que isso não torna elas menos mulher?
Agora, o melhor ponto da história com toda a certeza do mundo foi a Ana Laura. Toda sua personalidade, complexa, delicada, decidida, amorosa... tudo isso e mais um pouco fez dela a gra de protagonista da história, como planejado dois livros antes. Seu relacionamento com o Alexander, apesar de ver várias críticas de ter sido rápido e pouco desenvolvido, para mim foi muito bem feito e bem parecido com os da Jane Austen. Toda a história dosdois foi tão bonita, diverida e cheia de emoçòes, rende do os melhores momentos do livro. E foi com o Alexander que eu percebi que eu ainda posso me surpreender com os plot twists dos livros. O final dele foi simplesmente mágico, apesar de acreditar cegamente que ele um dia vai se lembrar de tudo e não apenas continuar nos sonhos deles.
Por fim, foi um bom final para a série. Perfeito? Não, mas fez muito sentido e fez sentido com tudo que foi construído. A meu ver, não deixou pontas soltas e fechou da melhor maneira possível para todos os personagens e foi uma experiência bem emocionante e mágica!