Não aguento mais não aguentar mais

Não aguento mais não aguentar mais Anne Helen Petersen
Anne Helen Petersen




Resenhas - Não aguento mais não aguentar mais


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Cássio Cipriano 16/06/2022

Didático e esclarecedor
Não é a primeira leitura que faço sobre o tema "burnout", mas sem sombra de dúvidas foi a mais completa e esclarecedora. Para quem ainda têm dúvidas sobre burnout, esse livro é ideal, pois examina o tema desde a sua gênese aos tempos atuais, sob várias óticas.
Não é um livro de autoajuda. Trata-se de uma pesquisa muito abrangente e, ao longo dos capítulos, tudo vai sendo exposto e debatido sob um viés científico, o que talvez deixe a leitura um pouco cansativa. Os capítulos são longos e esmiuçam as discussões, citam muitas fontes, pesquisas, teóricos, fazendo o possível para não deixar pontas soltas e analisar tudo por um olhar plural.
Diferente de muitos livros que tratam do tema, este não propõe soluções mágicas, técnicas, listas ou seja tá o que for para o leitor pôr em prática. A missão da autora, como a própria esclarece no capítulo de conclusão, nunca foi dizer ao leitor o que fazer, e isso pode ser um pouco frustrante para quem busca uma solução no livro. A ideia é fornecer um repertório vasto de informações para que o próprio leitor possa enxergar seus problemas com clareza, olhar para a própria vida, para o contexto em que está inserido e lidar com o burnout.
Falando sobre a minha experiência, esta não foi uma leitura fácil, leve ou agradável. Foi uma leitura difícil. Me identifiquei com muita coisa e, talvez, por conta disso, tenha identificado muitos gatilhos e me sentido ansioso ao ler, mas o livro sem sombra de dúvidas foi uma ferramenta poderosa para entender mais sobre burnout e, posteriormente, refletir sobre o que fazer a respeito, levando em consideração as particularidades das minhas vivências.
Uma coisa que me incomodou é que tudo é muito exposto e analisado a partir de uma ótica muito centrada nos EUA. Fica muito a critério do leitor interpretar e contextualizar tudo para a realidade do seu país.

site: https://instagram.com/cassiocipriano
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Thalesito 16/06/2022

O livro conta a origem do burnout e como ele vem afetando o estilo de vida de diferentes gerações estadunidenses. A leitura é fácil mas prolixa em alguns momentos, quebrando-se o fio do raciocínio às vezes quando insere relatos pessoais em meio narrativas sociológicas e históricas que não têm muito a acrescentar a coesão do texto. No geral é um bom livro que trás reflexões pertinentes sobre os nossos hábitos e vida em sociedade como um todo.
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Liliane32 12/06/2022

Não Ficção
Livro bem escrito sobre o burnout e seus efeitos. Principalmente focado na geração nascida entre a década de oitenta e os anos 2000 (os chamados Millennials). A autora traz exemplos e levanta o questionamento do que precisa ser mudado na sociedade para que exista maior qualidade vida, mais liberdade de escolhas relativo ao tempo livre e o seu aproveitamento. Ela também aborda sentimentos como a culpa gerada em várias pessoas relativo ao fato de que é necessário estar sempre produzindo, sempre ocupado e a raiva e frustração pelos excessos: sejam contas por pagar, sejam horas de trabalho, responsabilidades, vida social...
Pensar em como mudar isso e o que pode ser feito, eh urgente e necessário. Muito atual e relevante.
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Carol 30/05/2022

Parecia autoajuda, mas era um livro de crítica social. Me acionou vários gatilhos mas me colocou pra pensar muito.
Meu primeiro burnout aconteceu aos 14 anos. Eu já trabalhava e me sentia muito responsável e pressionada em fazer o ?meu máximo?, no melhor estilo ?trabalhe enquanto eles dormem?.
Daí pra frente, foi uma vida trabalhando MUITO e estudando mais ainda. Sem perceber nessa loucura a origem disso tudo. E a origem, segundo a autora, é na pressão social e na ideia criada nos pais dos millenials (os baby boomers) de que a nossa geração estaria ?garantida? se fizesse uma boa Universidade. Como o livro é escrito por uma Americana, é importante saber que o processo de admissão em uma Universidade americana é diferente de uma brasileira. Os americanos passam por um processo de análise de currículo para entrar em uma universidade o que levou a geração millennial a se meter em todo tipo de atividade extra curricular pra engordar e deixar esse currículo mais atrativo possível. Sim, aproveitar todo o tempo ?livre? e deixá-lo produtivo. Segundo o livro, nosso valor é diretamente relacionado ao nosso trabalho e a nossa capacidade de ser produtivo e esse foi o grande início do processo de burnout..
Burnout de forma bem resumida, é um constante estado de esgotamento e uma inabilidade de descansar, até que o indivíduo é desligado, geralmente pelo próprio corpo/mente.
Outro fator bem relevante para essa condição é a precarização das condições de trabalho, terceirização do trabalho e perdas de garantias e estabilidade, forçando o trabalhador a trabalhar mais, para ter o mesmo (ou menos) que antes - assista também o documentário ?a uberização do trabalho? no globoplay.
A solução? Não está no milagre da manhã ou em autocuidado, a mudança para um problema coletivo não pode ser individual. A única forma possível de revertermos essa ?condição? é coletivamente.
Eu recomendo demais a leitura. É aquele livro que a gente tem vontade de distribuir na rua.
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Leonardo991 23/05/2022

A autora consegue discutir toda uma geração ao redor do tema principal do livro, o Burnout. Muito bem escrito com ideias relevantes para nosso tempo e merecem ser comentadas e analisadas.
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thaw 21/05/2022

gostei bastante da leitura, ela me forneceu explicações científicas e sociais pra algumas ansiedades e problemas que fazem parte da minha vida, além de mostrar que, de fato, o problema não é individual.
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Camila 20/05/2022

Um bom livro técnico
Não é nenhum tipo de livro de autoajuda que estamos acostumados, ele é bem técnico como um artigo mesmo, eu considero como um bom livro
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Jacqueline169 07/05/2022

"[...] Este projeto, desde sua concepção original como artigo até agora, nunca teve a intenção de dizer a você o que fazer. Eu não posso consertar você quando foi a sociedade que o destruiu. [...] Então, aqui está o que podemos fazer. Podemos nos unir e resistir à forma como as coisas sair. Podemos nos recusar a nós culparmos por fracassos sociais de larga escala e também compreender como o medo de perder a base já tênue que temos nos tonta superprotetores dos nossos privilégios. Podemos reconhecer que não é o suficiente tentar melhorar as coisas só para nós mesmos. Temos que melhorar as coisas para todos. E é por isso que mudanças significativas e verdadeiras precisam vir do setor público - e precisamos votar em massa para eleger políticos que defenderão essas políticas incansavelmente."
Como o burnout mudou as relações de trabalho, de parentalidade, mídias sociais e a sociedade de um modo geral.
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Da5vi 02/05/2022

Crescer na geração millennial significa ter ouvido por anos um monte de receita pronta que garantiria uma certa estabilidade financeira quando a gente chegasse aos vinte e poucos anos. Ao invés disso, encaramos uma economia pós crise que não criou nenhuma coisa útil para nos ajudar a ter uma vida digna com empregos e nos venderam ainda mais um monte de abobrinhas que transformou nossa geração em um poço sem fundo de depressão e burnout.

O novo lançamento da editora Harper Collins não é um livro de auto-ajuda, mas uma coleção importante de relatos e fatos (baseados na economia dos Estados Unidos, vale ressaltar) que desmistificam falácias e nos ajudam a entender que o problema de nossa percepção negativa de sucesso não é a gente, mas sim o sistema no qual estamos inseridos.

Para mim enquanto brasileiro, além de abrir os olhos para algumas dinâmicas trabalhistas, também funcionou para ver de onde saiu tanta ideia errada que alguns políticos vendem como a solução para a economia de nosso país – e também deu para entender melhor o motivo pelo qual elas não são ideais.

É impressionante como a partir de paralelos como esse a gente tem uma dimensão da influência da cultura americana sobre nossa vida. É algo que claramente vai muito além da música e do cinema, e que precisa ser questionado. Em diversas ocasiões!

Não Aguento Mais Não Aguentar Mais é um livro essencial para quem está tendo crises por se achar um fracasso e para quem cultiva (mesmo sem perceber) uma relação não muito saudável entre a vida pessoal e o trabalho.

site: https://da5vi.com/post/683084395261968384/n%C3%A3o-aguento-mais-n%C3%A3o-aguentar-mais-de-anne-helen
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João Paulo 25/04/2022

Não é um livro de autoajuda, é sobre como surgiu o burnout e os motivos dele continuar existindo. Traz diversas reflexões e casos reais para entendermos como lidamos com toda pressão do trabalho, tecnologia, redes sociais e nossas relações interpessoais. E apesar de muitas verdades dolorosas, a autora usa de uma linguagem gentil para entendermos como esse problema nos afeta e procuramos melhorar. É uma leitura para ler como calma e absorvendo tudo de positivo que está presente nela.
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Bianckah 23/04/2022

Estava empolgada quando peguei esse livro para ler achando que o devoraria em poucos dias. Mas para uma Millennial que está se tratando e se recuperando de um burnout foi doloroso ler, principalmente os primeiros capítulos, e me identificar com o que estava escrito. Mais doloroso foi me deparar com uma verdade nua e crua de um sistema que foi construído para nos fazer acreditar que podíamos tudo para depois nos adoecer colocando a culpa em nós mesmos pelo desastre emocional e profissional que muitos da nossa geração estão vivendo. Foi um livro que foi lido aos poucos página por página e digerido.
Não espere ler esse livro para encontrar soluções para se livrar do seu burnout, mas sim, a tomada de consciência de um problema social que requer mudanças estruturais para ser solucionado.
Recomendo muito que todos os Millennials leiam esse livro!
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Dênis 17/04/2022

Contextualizado e fora do óbvio
Confesso que ao ler o título do livro, a primeira impressão foi de um conteúdo bastante apelativo. Julguei o livro pela capa e me enganei profundamente. A capa me remeteu a livros com critérios diagnósticos e com listinhas de como resolver os problemas. Fui surpreendido de forma muito positiva, pois o livro trouxe justamente o oposto: uma visão social e contextual muito sólida. Longe de trazer uma visão biologicista e culpabilizadora, a autora situou o diagnóstico de burnout num quadro de referência mais amplo, mostrando como a estrutura social está organizada para ter os sintomas do bournout como um resultado. Destaco os capítulos que tratam de Internet e de relações familiares (parentalidade), já que a autora mostrou de modo profundo como estes temas também estão dentro do espectro de possibilidades do Burnout. Ainda enfatizo de forma positiva a apresentação das pessoas entrevistadas, com referências de autodeclaração sobre condições econômicas, de gênero e de etnia. O livro foi uma ótima companhia, um alerta sobre o modo como levamos a vida e, principalmente, um horizonte para romper com este modo de viver e buscar alternativas viáveis e menos adoecedoras.
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Luana 17/04/2022

Sobre Burnout
O livro basicamente vai falar apenas de trabalho e como ele é a causa do burnout de milhares de pessoas pelo mundo.

Acho que ele poderia ter explorado além do trabalho e propor soluções para a gente minimizar os efeitos da tecnologia, por exemplo.
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Nicole 15/04/2022

A armadilha do emprego dos sonhos
"A retórica do 'Faça o que você ama e não vai precisar trabalhar um dia sequer na sua vida' é uma armadilha para o Burnout. Ao disfarçarmos o trabalho na linguagem da 'paixão', somos impedidos de pensar no que fazemos como aquilo que verdadeiramente é: um ofício, e não a totalidade de nossas vidas." Pag 136
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Dressa Persan 30/03/2022

? na cabeça!
Verdades que a gente já sabe, mas lê e fica ?por que ninguém falou disso antes??. Indico pra todo mundo!
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