Não aguento mais não aguentar mais

Não aguento mais não aguentar mais Anne Helen Petersen
Anne Helen Petersen




Resenhas - Não aguento mais não aguentar mais


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Lud 26/03/2022

Que livro importante! Acho que todo Millennial precisa ler! Pois a gente se culpa tanto por coisas que a sociedade nos causa e a autora expõe bem isso. Trouxe muita reflexão boa pra mim. E gosto que ela não nos traz uma fórmula pronta de como agir porque não conseguir seguir essa fórmula é ainda mais frustrante, numa sociedade que nos frustra o tempo inteiro. É um livro teórico, então é uma leitura mais lenta, mas recomendo demais.
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Lala 25/03/2022

Achei o livro muito técnico e muito denso, a leitura não fluía e os capítulos são muito longos, só terminei de ler porque não gosto de deixar livros pela metade, mas não foi uma leitura prazerosa para mim. Talvez eu não tenha lido no momento certo, talvez se eu ler de novo em outro momento eu goste mais
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Monique | @moniqueeoslivros 25/03/2022

Can't even
{Leitura 13/2022 - ?? Estados Unidos}
Não aguento mais não aguentar mais - Anne Helen Petersen

Aquele esgotamento mental, emocional e físico que pode nos deixar doentes e frustrados com tudo (principalmente com nós mesmos) já tem um nome "famosinho": burnout.

Esse livro fala sobre vários aspectos do burnout, sobre como ele influencia a vida de todo mundo, como estamos frustrados em não dar conta de uma rotina humanamente impossível de se dar conta. Fala como a tecnologia - em tese criada para otimizar nosso tempo - pode nos deixar mais exaustos ainda, e como nosso sentimento de culpa por não acharmos que fizemos o bastante gera um ciclo vicioso do burnout.

Já deixo a dica pra você: o início do livro foi um pouquinho mais lento. Como é um texto jornalístico, com fontes e pesquisas e tudo o mais, a gente demora um pouquinho a "entrar" na leitura. Mas vale a pena. Muito. Os capítulos sobre mídias sociais e sobre pais e divisão de tarefas entre homens e mulheres foram de longe meus preferidos, e só por eles já vale muito a leitura.

E a principal ideia que fica é de que ninguém vai superar o burnout sozinho. Nas palavras da autora: "pense não só em como diminuir o seu, mas como suas ações reverberam e espalham burnout para os outros".
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tabatatucat 24/03/2022

Um livro muito bom que explicita justamente o que é o burnout, o que acomete tantas pessoas hoje em dia, e às vezes nem sabemos o que é.

Recomendo muito a leitura, que nos propõe a refletir e estranhar nossa relação com o trabalho, redes sociais, relações interpessoais, maternidade e paternidade, além do próprio capitalismo. Explica como isso tudo "começou", levando em contexto os Estados Unidos.
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Rahrt 20/03/2022

Como é libertador saber que ?não é só com você?
Cheguei a esse livro depois de ter lido o artigo da autora no buzzfeed. Lembro que, na época, salvei o artigo e mandei pra todos os meus amigos: foi uma leitura catártica e, de certa forma, me fez sentir um pouco menos perdida em meio ao caos em que vivemos hoje.
No livro, Anne Helen Petersen destrincha cuidadosamente todas as nuances do que é ser um Millennial e como todas as expectativas impostas pela sociedade e (quem diria!) por nós mesmos são exaustivas. Mesmo que o livro seja amplamente embasado em contextos históricos dos EUA, a sensação de esgotamento é universal: não é só porque você não está em solo norte-americano que não se mata de trabalhar e se vê cada vez menos sem qualquer garantia e estabilidade. ?
É uma leitura valiosa. Porque me fez ver que não importa o quanto eu me mate e me desgaste mentalmente ao longo dos dias, que isso não muda o fato de que milhões de pessoas estão fazendo as mesmas coisas e é completamente impossível todos serem recompensados unicamente por seus esforços. E se você ainda não foi recompensado, não significa que você não esteja se esforçando o suficiente, mas sim que existem milhões de pessoas se esforçando e se matando também? e isso não vai levar ninguém a lugar algum, exceto ao burnout. ?
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Poli 14/03/2022

Porque vivemos como vivemos
A autora se propõe a fazer pensar sobre a forma como vivemos hoje, trabalhando e sendo produtivo o tempo todo, e como isso impacta na nossa saúde. Pra isso ela passa pela educação e forma de ver o mundo dos nossos pais, lembrando como eles foram criados para o trabalho e como o conceito de sucesso deles foi transferido pra nossa geração.

Vale ler para identificar o que nos faz mal, porque o ritmo que vivemos nem sempre permite perceber muitas coisas.
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Bruna Bernardes 04/03/2022

Necessário!
Comprei esse livro morrendo de medo de ser autoajuda, mas ele é incrível! Impossível não se identificar com todos os casos contados. Tendo um grande impacto no meu dia a dia, desde as primeiras páginas. Além de contar sobre o projeto de precarização do trabalho acontecido nos EUA, e que vemos a tentativa no Brasil, ele também pontua fatos do dia a dia que contribuem para o burnout. Eu amei o livro! Ele é científico sem ser maçante, te ajuda sem ser autoajuda!
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Renata.Inacio 02/03/2022

O livro me surpreendeu bastante! Trata diversos aspectos do burnout que eu nunca havia refletido sobre. É assustador se reconhecer em tantos relatos.
O livro não é repetitivo (problema comum em livros de não ficção), a autora traz elementos novos a cada capítulo até o final do livro.
Outro destaque positivo é que a autora sempre faz os devidos recortes de gênero, raça, orientação sexual e pessoas com deficiência em suas análises, embora avise desde o início que não se aprofundará nessas questões.
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Mari Gominho 27/02/2022

Reflexão para a vida
O livro trata sobre as transformações da sociedade que levaram à mudança nas relações de trabalho, e por sua vez resultaram em uma geração (ou mais) condenada ao burnout, aqui colocado como um esgotamento físico e psicológico decorrente do excesso de trabalho e atribuições/responsabilidades.
Embora retrate mais a realidade americana, serve como paralelo para a vida no Brasil e em maior parte dos países ocidentais, acredito, pois o norteador destas transformações é o capitalismo e as exigências que a nova "era da informação" trouxe aos jovens profissionais. Exemplo: não conseguir afastar-se do celular, atender demandas fora do horário do expediente e acumular horas extras na folha de ponto, como se fosse natural ou necessário para obter destaque nas empresas.
Recomendo bastante esta obra, marquei vários trechos ao longo da leitura e recomendei a vários amigos que passam por situações de risco, mas que muitas vezes tememos chamar de exploração por serem exaustivas no sentido mental, mas não físico. Cabe a todos lembrar que a escravidão também pode ocorrer dentro das nossas cabeças, através de exigências desumanas, ambientes tóxicos e abusos no local de trabalho.
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Ana 25/02/2022

"Vejo os primeiros alertas dos variados apps de notícia do meu celular: tudo ruim e piorando". A autora explora as diversas formas pelas quais a crise econômica, social e a presença constante das mídias no nosso cotidiano tornou o burnout uma doença tão comum na atualidade. O livro trás exemplos reais de pessoas em classes e etnias diferentes e suas relações com o burnout, mostrando que ele pode afetar qualquer pessoa, em maior ou menor grau dependendo desses fatores. A autora deixa claro que o problema não é individual, mas sim social, e que a solução só pode ser alcançada através de políticas públicas, com melhorias nas condições de trabalho, suporte no cuidado infantil e saúde. Leitura super interessante e válida para quem quer refletir sobre nossos tempos.
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Brunífero 24/02/2022

Saio leve como o ar da leitura com a intensidade de um vômito
No campo da história, não é comum a categoria analítica de "geração". Não tenho uma explicação do porquê disso, mas acredito que um dos principais fatores é que, essencialmente, é uma definição temporal arbitrária que junta um monte de gente que, ao contrário do que a publicidade pode vender, muitas vezes nem tem tanto assim em comum. A geração millenial dos EUA definitivamente não é a mesma no Brasil, e mesmo lá, há recortes necessários para quem quer evitar uma falsa universalidade. No entanto, o que o livro aqui trata vai muito além do cansaço de uma geração, mas de um sintoma da sociedade moderna: o burnout.
A autora, a jornalista e ex-professora universitária Anne Helen Petersen, teve um primeiro contato com o tema em 2018, quando escreveu um ensaio viral sobre o tema para o Buzzfeed. Como ela relatou depois, ela estava absolutamente estafada depois de uma rotina intensa de trabalho, e isso a perseguia até nos momentos de descanso. A partir daí, surge o ensaio num primeiro momento, e deste ensaio, agora expandido e revisado, surge "Não Aguento Mais Não Aguentar Mais"
Tendo como ponto de partida a superfície da síndrome de burnout, a autora traça uma verdadeira genealogia do mal-estar contemporâneo a partir de investigações sobre o passado recente dos Estados Unidos, e cada capítulo do livro fala sobre cada uma das facetas de nosso burnout, a insurgência do FOMO (sigla em inglês para "Medo de Perder o Momento", em tradução livre), a cultura hipercompetitiva e que, paradoxalmente, finge se preocupar se nós "trabalhamos com o que se gosta", a situação atual do ensino superior e a experiência familiar. Cada um desses aspectos é livro é destrinchado com boa profundidade teórica e suportada por entrevistas realizadas pela autora especialmente para esse livro. Quando esquadrinha o assunto, Petersen realmente não deixa pontos cegos. É ver pra crer.
Em resumo, a tese da autora é a de que a cultura estadunidense de burnout é ensejada em meados dos anos 70, com a desaceleração da economia e o começo do processo de desintegração do Estado de Bem-Estar Social. Nesse contexto, a saída encontrada pela geração de então, os boomers (sempre eles), especialmente os de classe média alta, foi o de intensificar o processo de individualismo americano, a partir da implementação do neoliberalismo com o governo Ronald Reagan. Paralelo ao desmonte econômico, que marca o início da geração millenial, teve início um acirramento da competitividade, que ia desde a criação até o momento do vestibular; as Ivy League (universidades tradicionais estadunidenses) se tornaram ainda mais cobiçadas do que já eram, mas contraditoriamente (ao menos na aparência) se firmou a ideia de trabalhar com o que se ama em primeiro lugar, uma decisão feita com a satisfação pessoal em mente, mas que acabou por justificar precarização profissional e uma cobrança mental a mais. Esse cenário viria a piorar com a ascensão das redes sociais, sufocante por seu excesso de informação, e a crise de 2008, que precarizou e muito as condições de trabalho dos millenials. A autora não aborda os impactos da pandemia; ela só toca no assunto em um prefácio assumidamente de última hora, explicando que não conseguiria abordar essa nova crise com o mesmo nível do resto do livro. Mas do ponto de vista dela, o vírus só piorou a situação já estabelecida.
Por mais que eu não seja um estadunidense e não me enquadre no recorte geracional do livro, ler o livro foi de tirar o ar. No dia em que peguei esse livro para ler, não estava muito a fim de fazer uma sessão longa de leitura - minha concentração não tá das melhores nos últimos tempos. Quando me sentei, li o prefácio, a introdução, o primeiro capítulo, o segundo, o terceiro... e não consegui parar mais. A escrita concisa, sarcástica e direta do livro ajudou demais nisso. Mas creio que pesou mais a urgência dos temas nessa vida tão dura e imediatista quanto a atual. A autora não fala sobre a ascensão do debate de saúde mental que vivemos hoje, e esse livro é o puro suco disso. Para além da luta das últimas décadas, me parece que nós adotamos esse mote simplesmente por não termos escolha. Para cada stories de autoajuda do instagram, quantos de nós não continua com uma ética workaholic de trabalho? isso quando não estamos afundados em crises. Me parece um movimento de fluxos e refluxos: em busca do nosso bem estar, acabamos por discutir, um pouco forçadamente, o nosso cansaço de tudo. Talvez por isso, quando eu li a conclusão, eu senti aquele alívio de quem sabe que não é o único.
Até pelo estado de desolação que nos encontramos, não há propostas de soluções claras no livro. Há, porém, a exaustão de quem é moído por esse status quo, e o desânimo quase total diante do presente. Em tempos doentes como os nossos, a sensação que se tem é que não há muito o que salvar mesmo. "Que arda"

*A edição brasileira, da HarperCollins Brasil, mantém o texto integral da obra. Foi incluído um prefácio da roteirista Renata Corrêa, que contextualiza as ideias da obra para o contexto brasileiro.
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clayci 18/02/2022

Vale a leitura
Adorei e me assustei ao refletir sobre como medimos nossos valores pelo quanto trabalhamos. Giro em torno de realizações e produtividade.
No livro, a jornalista analisa a crise que vivemos e explica como fomos criados para acreditar que, se nos esforçássemos o suficiente, poderíamos nos destacar e viver confortavelmente. Recomendo bastante
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Lia 16/02/2022

Se eu te digo que a autora me deu mais tapa na cara com esse livro e com tantas frases e conclusões ao longo dele, do que eu jamais poderia receber em toda minha vida, você precisa acreditar em mim.
Um exemplo claro:
"Não deveríamos ter que escolher entre uma vida profissional de excelência e nossa felicidade como indivíduos. Deveríamos nos sentir bem quando ouvimos nosso corpo dizerem, de todas as maneiras possíveis, que precisamos parar. Ter filhos na deveria ser uma competição. Momentos de lazer não é veriam ser tão raros. O trabalho doméstico não deveria ser nem de longe tão desigual. Nós não deveríamos estar tão preocupados, tão apavorados, tão ansiosos sobre tudo."
Só esse trecho resume algumas coisas que a autora discorre durante o livro e que pela primeira vez na vida eu percebo como estão erradas. Como estão errados, no meu modo de levar a vida, fatores tão fundamentais e pilares diários, que é difícil perceber. Dói saber que a sociedade hoje se baseia em "quem estiver mais cansado, ocupado e dormindo menos, ganha".
Dói perceber que mesmo que eu faça tudo certo e dê meu melhor, ainda assim, aquela ideia embutida nos Millenials e na geração Z de que tudo vai dar certo, é mentira.
Espero que eu lembre no meu dia a dia do impacto que as ideias desse livro tiveram em mim, de tentar ser melhor hoje do que fui ontem, e só, não sei, esperar pelo menos pior. Além de que, ainda acho que esse livro mexeu mais comigo do que deveria.
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Renato 13/02/2022

Excelente!
Excelente livro! A partir da visão da autora, entendi o que está acontecendo com o mundo. Todos estão exaustos e há algumas razões bem claras pra isso estar acontecendo. Me identifiquei com vários pontos do livro e fica bem evidente que a sociedade caminha para um caminho bem perigoso de sobrecarga de trabalho e trabalhos disfarçados de hobbies.
Ando lendo bastante lentamente, então talvez eu tenha ficado mais cansado ainda da rotina ao terminar esse livro excepcional (rs).
Recomendo demais a leitura!
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Marina.Castro.F 07/02/2022

Millenials
O livro tem uma pegada um pouco de auto-ajuda, apesar de ser um estudo de uma jornalista. Gostei muito dos assuntos tratados, e acho muito difícil alguém não se identificar. Porém, em alguns momentos, achei o livro repetitivo e cansativo.
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