Lucs 03/11/2023
Horrível
Essa resenha conterá spoilers. Mas não se preocupe não vou me alongar porque quero esquecer esse livro que bate fácil como um dos piores que li. Daria nota negativa se pudesse.
São tantos problemas, tantos detalhes que não creio que vou me preocupar em falar tudo. Mas o livro todo é um erro, há muitas incongruências, os personagens não são bons, o romance também não, nada flui bem.
O livro é narrado em várias linhas do tempo, no começo em 1964 ele descreve como se fosse algo do século XIX: ?Porto Kavanagh, estavam mais lotadas do que de costume com legalistas, marinheiros, alquimistas, caixeiros-viajantes e salteadores no comércio.? Mil novecentos e sessenta e quatro. 1964!
Mas não para por aí: colocaram um rapaz, órfão, pra cuidar de livros com mil anos, um senhor de 50 anos resolve adotar o garoto de 14 e que, quando este pede roupas pra ir pra escola, ele diz não ter dinheiro pra ele ir trabalhar. Como conseguiu adotar?! Mais quando o rapaz completa 17 anos o pai adotivo já está velhinho e com Alzheimer. Oi? Fez as contas? Isso, 53 anos é velhinho, tou lascado então!
A declaração de amor de Finnick é tosca, rápida demais, não tem liga. O trauma de Atlas com livros desce quadrado, a mãe adorava ler e o pai não? esqueci de falar que o pai matou a mãe e por isso o orfanato. Tipo depois disso nem sinal do pai, saiu da prisão? Foi pra uma né? A abordagem do policial com o garoto é esquisita, a maneira como Atlas perde o trauma da leitura também não é legal. A parte da neve com os ?selvagens? é de doer.
Enfim tem mais coisas, estou escrevendo com a força da raiva enfim juro que não entendo como esse livro tem 4,1 de nota aqui.