Los abismos

Los abismos Pilar Quintana




Resenhas - Os Abismos


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lacklusterstarchild 14/11/2023

Oh, the too familiar fear of being a child again
I don?t remeber being eight, seven or six. But seeing my little sister grow up lightened a curiosity in me about this enigmatic age. Claudia spends most of the story afraid; of her potencial ugliness, of her mother?s stories, of her dad?s possible monstrosity.

I don?t think trauma is something that comes up much in stories with child protagonists but being completly dependent on the emotional inteligence of people who (more often than not) don?t have it is, in itself, a horror movie. Claudia is not going to be given the opportunity to rebuild herself so easily or so soon, if at all. She?ll never be able to quite leave her parents?s apartment, her mother?s plants or the abyss?
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Jéssica Libranumo 11/11/2023

Claudia mora com os pais em Cáli, na Colômbia, em um apartamento tomado por plantas e rodeado por precipícios físicos e metafóricos. O ambiente, exuberante e bem-cuidado, é um contraste, uma oposição à mãe indiferente que está em conflito com os caminhos escolhidos e impostos para a própria vida. Como muitas famílias, a de Claudia passa por uma crise, e basta o casamento de seus pais estremecer para que ela comece a entender a fragilidade dos limites que mantêm a previsibilidade do cotidiano.

A partir da expectativa e de seu olhar atento e ao mesmo tempo inocente de criança, é a menina que narra os acontecimentos que abriram as fendas por onde entraram seus piores medos, aqueles que são irreversíveis e podem levar à beira dos abismos. Nos últimos anos da infância, Claudia começa a entender que a existência chega ao fim e que essa ruptura pode ser uma escolha pessoal. É pelos relatos da mãe, obcecada por revistas de celebridades ? e em especial pelas figuras femininas com finais trágicos, como Grace Kelly ?, que ela faz a correspondência entre a morte e as escolhas e passa a temer pelas decisões de sua progenitora.

Em meio à beleza e à violência da natureza, confrontando desejos inconfessos, criança e mãe se encontram e, assim, o destino da mais velha parece se debruçar sobre o abismo contra o qual tantas outras mulheres também já se depararam.
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joara 10/11/2023

Quase um terror
Por muitas vezes nesse livro eu esperei tragédia e mais tragédias. Algumas vieram sem que eu estivesse esperando. Não sei como explicar, realmente. talvez uma nova leitura futuramente me faça entender melhor. Só sei que existia um abismo bem grande nas relações entre a personagem principal e seus pais, e também entre seus pais, e que por vezes eu compreendi.
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Luuizafkr 03/11/2023

Que história fabulosa
Tão simples e tão profunda, cheia de abismos como diz o título. Como pode uma criança sofrer tanto e ninguém notar, acho que crianças sempre vão sofrer enquanto crescem.
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Isabela1136 30/10/2023

Dava para ser mais
Comecei a ler pois falam bastante da autora, principalmente por causa do seu título "a cachorra", mas... apesar de ter gostado da maneira como ela escreve, não é um livro que me marcou. a melhor parte é quando ela comenta sobre o passado da família e só.
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Lua 28/10/2023

Esse livro traz como protagonista uma criança muito observadora, que analisa todas as coisas e pessoas. Consegue ler os pais e se aprofundar neles e em si, em como eles trazem suas vontades abandonadas e como as consequências aparecem no agora. Seja um amor perdido do passado, seja uma relação familiar ruim.
Uma menina chamada Cláudia que se vê em momentos ruins e meio traumáticos para uma criança, e como ela transparece para a gente como ela se sente, ao mesmo tempo que vê como as outras pessoas se sentem.
Uma leitura rápida, impactando, simples e uma ótima diagramação.
Os problemas que eu encontrei: se você não ler com foco 100% acaba se perdendo nos pensamentos e acontecimentos do livro.
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Priscila.Colucci 27/10/2023

Despencando.
À medida que adentramos os abismos, nos envolvemos no fluxo de consciência de uma criança que vive na amendrontada com dentro de "sua selva". Jovem, ela teve que amadurecer e perceber o mundo ao seu redor. Acompanhamos Cláudia perdendo sua inocência e sendo arrastada precocemente para um mundo adulto.
Amei a descrição das fotos dos familiares!
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Julia 26/10/2023

Primeiro, queria elogiar essa edição, acho a capa, o material e o tamanho perfeitos e a diagramação impecável, muito confortável de se ler e carregar.

A leitura foi muito reflexiva, a autora da voz a protagonista, menina Cláudia, de uma forma genial. É muito sutil a forma em que a narrativa mostra a Cláudia mudar sua visão sobre o mundo, e faz nova conexões ao observar os adultos através da sua visão infantil.

O desenvolvimento de personagem não se restringe só a Cláudia mas todos os outros personagens têm profundidade, achei muito interessante como os pais da Cláudia repetem o comportamento de seus próprios pais e vemos como isso a afeta.

Vi muitas criticas sobre o ritmo da história, mas para mim foi uma leitura muito fluida, e não acho que a narrativa tem a intenção de ser rápida ou viciante. Sobretudo acredito ser um livro sobre família, suas complexidade e como a relação com ela e as vivências dos nossos primeiros anos de vida constroem quem a gente é, também interpretei como sendo um livro com fortes passagens sobre depressão, luto, vida e morte (mas tudo bem sutil através dos olhos de uma menina).
Joy 12/11/2023minha estante
Ótima análise. Estou ansiosa para ler esse livro :)


Julia 13/11/2023minha estante
Obrigada, Joy, certeza que vai gostar! ?


Gabriela.Andrade 18/11/2023minha estante
E olha que eu achei super rápida e viciante


Julia 19/11/2023minha estante
Então, eu também KKKKK, mas tem tantas críticas sobre o ritmo que acho o problema tá mais nas expectativas dos leitores




Dubac12 22/10/2023

Os diferentes "abismos" que existem entre nós
O livro tem uma escrita que permite uma leitura fluida, com um retrato elaborado de uma família que vive nos anos 80 da Colômbia, antes do caos reinar no país. É possível sentir na atmosfera da história que algo está para acontecer (me confundi um pouco se seria com a família ou no cenário exterior). Os personagens e as relações entre eles são vistos pelos olhos de uma criança, o que dá uma perspectiva interessante em certos momentos. A protagonista vive uma infância em constante preocupação e medo, e eu fiquei indiginado com o pai por ser tão ausente mesmo quando presente fisicamente (um clássico retrato atemporal do homem hetero de classe média), e a mãe, que é sem noção em vários aspectos e (conforme alguém escreveu aqui no skoob) lembra mais uma irmã mais velha do que uma mãe. Mas por conta dos claros sinais de uma depressão (que na época, não é tratada como deveria), comecei a ter receio de que ela fizesse algo trágico, assim como a protagonista passa o livro todo temendo. Torci para as coisas se ajeitarem e para que a relação entre a mãe e a filha melhorasse. Mas nada se resolve com um passe de mágica, nesse ponto a narrativa é bem realista. E fica claro que os "Abismos" vão além daqueles evidenciados nos cenários físicos, estando presentes também nas relações interpessoais, nos traumas que cada um carrega e nas histórias que poderiam ter sido (tantos potenciais histórias que nunca ocorreram para tantas mulheres). Gostei da escrita, mas não é uma história que me atraiu muito ou um tema com o qual eu me identifiquei, e, apesar de gostar de livros parados e não sentir a necessidade de acontecimentos grandiosos para gostar de uma obra, esta seguiu uma linha narrativa em que se esperava um climáx que nunca veio. Senti que faltou se aprofundar mais ou elaborar mais os temas, sendo eles (ao meu ver) tratados de forma muito subliminar, principalmente na segunda metade, quando a obra perde um pouco a força. Acho que o pano de fundo foi muito bem tecido, mas as relações se mantiveram uniformes o livro todo e a sensação no final é de que o retrato ficou inacabado.
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Natália Caetano 21/10/2023

O livro me prendeu muito no início, a narrativa flui bastante. Apesar de abordar assuntos mais pesados e delicados, não foi algo que fez minha leitura se tornar arrastada. Senti que do meio para o final a história começa a se arrastar e não se desenvolve, principalmente na viagem para quinta. É uma boa leitura, porém fui me decepcionando com a força que foi perdendo
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Flavinha 21/10/2023

Achei ok! Livro começa intenso, prometendo e perde a força. Tinha tudo para ser ótimo e infelizmente não foi. O final deixou a desejar, sem impacto. A sensação é que a autora cansou e parou de escrever. Aborda alguns temas importantes como a depressão, suicídio, solidão e abandono. A história é contada por uma criança e mostra uma visão interessante do mundo.


"Os gritos cessaram. Agora não se ouvia nada. Só o silêncio. Só o abismo daquele silêncio.
Chorando voltei para o meu quarto, agarrei Paulina e me aninhei com ela no canto da cama."
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Camila Felicio 20/10/2023

Bom
Uma história simples e boa, mas podia ser incrível!
O início intenso me fez acreditar que a história seria avassaladora, mas que engano!! O livro perde fôlego e de algo que poderia ser ótimo transforma-se em algo ok, bom e apenas isto!
Acho super válido elogiarmos e lermos tanto nacionais como sulamericanos, no entanto, não é por ser sulamericano (ou nacional se fosse o caso) que não podemos citar alguns probleminhas. Por exemplo:
A Colômbia de 1980 era dominada por Pablo Escobar e tinhamos as Farcs em operação plena, principalmente Cali onde a personagem residia, e uma vaga menção é feita sobre um grupo guerrilheiro, fiquei inclusive em dúvida se era algo relacionado as FARCs tamanha falta de profundidade! Aliás já sei que não era a temática, mas uma ambientação seria interessante, mesmo a narradora sendo criança.
Segundo ponto, uma coisa é um final em aberto e outra é um final sem nenhum
impacto, sem nada, parece que a autora apenas parou de escrever. Falta fôlego narrativo em muitas partes, ao meu ver obviamente, em um livro curto, o que me deixa triste porque a escrita da Pilar é super gostosa e bem feita, me fez ter vontade de ler sua obra "A Cachorra".
Meu ponto positivo vai para a construção da depressão infantil, a boneca jogando-se no abismo, a solidão e o abandono em que vemos a pequena Cláudia jogada me pareceu extremamente bem feito e doloroso
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Leila 16/10/2023

Os Abismos, da autora colombiana Pilar Quintana, proporcionou-me uma experiência de leitura interessante. A narrativa, que se desenrola sob a perspectiva de uma criança, cativou-me desde o início. Sempre tive uma afeição especial por narradores infantis, pois oferecem uma visão única e muitas vezes genuína do mundo ao seu redor. No entanto, devo admitir que, apesar dessa atração inicial, a história em si não se mostrou particularmente marcante. Tenho a sensação de que, daqui a uma semana, talvez não me lembre dela tão vívidamente quanto gostaria.

No entanto, o livro merece elogios por sua abordagem de temas profundos e impactantes. A solidão, a depressão e o suicídio são tópicos complexos que, quando bem explorados, podem gerar reflexões significativas. Pilar Quintana consegue inserir esses temas de forma sensível na narrativa, revelando as lutas internas e as questões emocionais dos personagens.

Interessante também é contexto em que a autora escreveuo livro. O fato de que Pilar Quintana escreveu parte da obra durante a pandemia acrescenta uma camada adicional de significado à história. Nesse período, a solidão, a depressão e o suicídio se tornaram assuntos ainda mais relevantes e pessoais para muitas pessoas ao redor do mundo. A capacidade da autora de capturar essas emoções e experiências em sua narrativa, sobretudo durante um período tão desafiador, é notável.

Enfim, Os Abismos é uma obra que, embora não tenha me impactado de forma profunda, oferece uma visão interessante do mundo através dos olhos de uma criança. Os temas abordados, especialmente no contexto da pandemia, acrescentam relevância à história e a tornam uma leitura que pode gerar reflexões importantes sobre questões de saúde mental e a experiência humana. É um livro que merece ser lido, mesmo que não seja lá uma "Brastemp".
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Lilian 15/10/2023

Selva
O livro trata dos abismos e selvas internos, dos perigos da mente e dos desejos. Rápido de ler e bastante reflexivo
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Jorlaíne 15/10/2023

O livro é narrado por uma criança e traz o ponto de vista dela em relação aos problemas familiares.
A protagonista acaba vivendo situações pesadas para a sua idade, como as reflexões sobre maternidade, o papel da mulher na sociedade e as doenças mentais das mulheres causadas por excesso de responsabilidade e de trabalho.
Gostei muito mais do livro "A cachorra", mas é uma boa leitura também.
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