Solitária

Solitária Eliana Alves Cruz




Resenhas - Solitária


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Biblioteca Álvaro Guerra 08/05/2023

A trama começa com um crime. Um crime horrendo, mas que arrisca passar por mero lapso cotidiano. Com perspicácia e sensibilidade, Eliana Alves Cruz entrelaça histórias para resolver o imaginário do trabalho doméstico no Brasil, ainda tão vinculado ao passado escravocrata. Com prosa ágil, intensa e assertiva, a autora move o conjunto da narrativa em cadência acelerada, de modo a dizer que, sim, há pressa: o amanhã é para ontem.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559212347
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Beatriz.Alves 09/05/2023

Solitária
Solitária é a pessoa que ocupa o quarto apertado de empregada ou quem escraviza e não tem mais ninguém além de si?
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Andressa Klemberg 12/05/2023

Favorito!
Eu amei cada segundo dessa leitura.
Um livro com muitos temas fortes, mas único em sua sensibilidade.
Indicado por Itamar Vieira Jr., Solitária conta a história daqueles que servem aos outros e muitas vezes não são vistos. De empregadas domésticas a entregadores, passando pela arquitetura segregacionista das grandes casas - tantas ainda se assemelhando às casas-grandes.
Uma rede de histórias permeia as vidas de Eunice e Mabel, mãe e filha que lutam todos os dias para se sustentar e, quem sabe, mudar de vida.
É um livro e tanto. Já sou fã de Eliana Alves Cruz!
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Fran Piva 12/05/2023

Sobre um Brasil que não rompeu seu estatuto colonial
Relata a história de uma mulher negra trabalhadora domestica numa cobertura da classe média alta. Sua vida é roubada em função da vida dessa família. Sua filha é criada neste ambiente, estudando sem ser vista e trabalhando gratuitamente, também sem ser remunerado. Neste ambiente, um crime ocorre e elas se veem obrigadas a romper o silencio e a vida de submissão.
Um livro lindo e muito brasileiro!
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bovinoreads 15/05/2023

Pensamentos
Exemplar da estante dele.
Tenho pensamentos. Ignorei-os ao ler por que me tirou de um grande reading slump e criei um carinho por ele.
Mas, claro, tenho pensamentos. Como por exemplo a forma como ela cria uma frase quadradinha singela e discreta ótima e enfia uma vírgula explicando a referência como uma piada não entendida ou como uma vontade absurda de fazer com que entendam a jogada dela.
Agora rememorando, tenho um grande carinho pelas personagens. Então esqueço tudo que me incomodou.
Outros pensamentos.
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Marcos Junior 17/05/2023

Pegou top 1 nos melhores de 2023 até agora e com certeza top 3 nos melhores livros que já li na vida.
ler esse livro deveria ser necessidade básica!
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Geisi.Ferla 18/05/2023

Desigualdade
Este livro retrata muito bem a questão da desigualdade social, injustiças trabalhistas, discriminação e falta de paridade nas oportunidades.
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Dayse Svolinski 20/05/2023

Invisíveis
Essa leitura me quebrou
Muito pessoal, traz a história de uma empregada que é tratada com classicismo próprio da burguesia mas que é chamada de "quase da família" quando importa pra eles. Uma história de elite que cresceu em cima do sangue de trabalhadores mas que ainda assim diz que foi por merecimento. Dolorido e tocante
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Kamyla.Maciel 21/05/2023

Por mais Mabel a cada nova geração!
Às vezes, demoro um pouco para fazer a resenha de livros que me marcam muito. Com esse livro foi assim, porque ele traz tantos assuntos, tanta complexidade da sociedade brasileira que eu queria falar coisa por coisa, mas sei que seria cansativo. Então, vou tentar ser breve e passar tudo que senti ao me encontrar com ele.
Eliana traz a história de uma mulher, Eunice, que trabalha como empregada na casa de uma família rica, e com isso fala não só dessa família, fala da sociedade brasileira como um todo, da complexidade existente na relação classe média/elite com seus empregados. Fala de tantas mulheres pretas brasileiras que precisam morar no quartinho de empregada com uma filha e tentam sobreviver, apesar das tantas limitações que sofrem, muitas vezes disfarçadas de cuidado e afeto.
Fala de uma geração de 'filhos de empregadas' que não mais toleram o intolerável, que conseguiu chegar na faculdade, que entende seu lugar, que entende as opressões que as mães passaram e que não querem isso pra si. Mabel, filha de Eunice, vem para quebrar esse vínculo da mãe com os patrões, essa servidão que se confunde com amor também, já que ''ela é quase da família''.
É uma conversa muito muito rica e que espelha muito o que ainda vemos, tudo isso de forma leve, fácil de ler e de se conectar. Me lembrei muito do filme 'Que horas ela volta', mas achei ainda melhor porque traz muito forte não apenas a questão de classe, mas de raça também, que é inevitável nessa relação.
No outro livro que li de Eliana, ela trouxe o período da escravidão, nesse ela fala das consequências dela nos dias de hoje, fala da herança que ficou, fala da elite dependente de alguém para fazer todas as suas tarefas mais básicas, elite essa completamente descompromissada com qualquer tipo de reparação, fala das cotas, e até mesmo da covid, das diferentes formas que a covid afetou cada parcela da sociedade.
Achei muito interessante o fato dela humanizar as pessoas, Eunice não é só a empregada, ela é uma mulher com vida fora dali, com desejos, medos, dúvidas, sonhos, com afetos e família. Família essa que ela precisava deixar de lado um pouco para cuidar da família de outra pessoa. Ao humanizar, Eliana tira essa situação que é apenas uma notícia no jornal, como tantas que vemos, e nos coloca dentro dela.
O que torna ainda mais maravilhoso (e triste também) esse livro é que esses personagens estão perto da gente, seja como Eunice ou como Dona Lúcia, são reais, eles têm rostos, e ai a literatura faz a mágica dela, faz com que o leitor saia do livro e traga para a vida real os questionamentos? e nisso o livro tem o poder de transformar uma sociedade.

Enfim, recomendo MUITO!!
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Livinha 22/05/2023

Marcante!
Que história simples e ao mesmo tempo profunda. A forma tão real com que a autora escreveu as relações pessoais desse livro foi genial. Me lembrou um pouco ? Quarto de despejo?.
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Luana.Carrilho 25/05/2023

O título "Solitária" e seus diversos significados
"Acho que às vezes a gente está numa situação ruim, mas se acostuma com ela e não quer sair porque é ruim, mas é conhecido."

Esse foi um livro que vendo que faltavam poucas páginas pra acabar, eu queria voltar e começar a ler de novo. Muito real, mas ao mesmo tempo muito sensível. Vou procurar outros livros da autora.

Ótimo livro e muito necessário.
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Mi_lendo23 25/05/2023

Posso colocar num potinho?
Conheci a autora em Água de Barrela e me encantei. Fui pesquisar mais obras e achei esse livro. E que bom que isso aconteceu!

Eunice, doméstica, mãe de Mabel. Sua vida está intimamente ligada ao quartinho de empregada de uma família rica e esnobe para a qual trabalha.
As cenas se passam no elegante Golden Plate, condomínio de luxo que tem porteiro, vizinhos e outras empregadas. São vidas que se cruzam e se complementam.

Mabel sonha em ser médica e deseja poder tirar a mãe da vida que ela leva. O que ela não contava é que um fato que ocorre aos seus 14 anos pode vir a destruir esse sonho. A menina tem como amigos João e Cacau, filhos do porteiro Jurandir. Estes são ligados a ela e totalmente diferentes entre si.

O tempo passa e a vida vai seguindo seu fluxo, com seus altos e baixos até que um acidente fatal ocorrido no local de trabalho de Eunice muda tudo. A única pessoa que pode testemunhar e ditar o caminho dessa tragédia é a própria. Qual será seu depoimento?

Um livro lindo, leve, que surpreende a cada virada de página. Vozes que se intercalam na narrativa: filha, mãe e cômodos! Um espetáculo de se ler.
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Cristiane 06/06/2024

Solitária
Eunice é uma empregada doméstica, negra, que trabalha em uma cobertura de luxo. É obrigada levar sua filha Mabel para o trabalho porque não tem com quem deixá-la. As duas verão e viverão situações de exploração e preconceito.
Um quarto pode ser lugar de descanso ou uma solitária.
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