Solitária

Solitária Eliana Alves Cruz




Resenhas - Solitária


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Sandra Silva 01/05/2024

Necessário!
Esse livro me fez lembrar o filme ?Que horas ela volta??.
São vários ?tapas na cara?. Traz uma reflexão profunda sobre as relações patrões x empregados, principalmente sobre as empregadas domésticas, ?quase da família?.
Em Solitária, acompanhamos a vida de Eunice, uma empregada doméstica de uma família rica, que mora na cobertura de um edifício de luxo. A narração é feita pelo olhar de Mabel, sua filha, pela olhar da própria Eunice e, no final, por sujeitos poucos convencionais.
Aos poucos vamos percebendo como Eunice se livrou da servidão, de achar que esse era o seu lugar.
E também de como a ascensão do povo pobre enraivasse os mais abastados.
A livro é curtinho, mas a leitura é pesada; não por ser difícil, ela é fácil e muito clara, tão clara que a angústia dos personagens fica muito evidente.
É um livro que todo mundo deveria ler.
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mari.rsp 28/04/2024

Livro espetacular, nem percebi que estava lendo. muito bom mesmo.

meu primeiro contato com a autora e eu adorei.
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heynathsantos 28/04/2024

Apesar da maestria que a Eliana tem para lidar com as palavras, ou talvez por causa disso, a leitura desse livro é angustiante, um soco no estômago.
Em muitos momentos você esquece que tá lendo e se sente ali, naquele prédio, no quartinho apertado e precário, ou pior assistindo ao jornal e vendo aquela história triste, injusta e sofrida sendo noticiada.
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Lika 27/04/2024

Os espaços como sujeitos
Solitária é daqueles livros de ler rápido, querer saber da história logo, de tão bom. Eliana traz em cada capítulo, um cômodo/lugar. Então tem-se os espaços que os empregados de uma elite circulam e fazem sua vida acontecer: o quartinho da empregada, a cozinha, o corredor, enfim.

Ao desenvolver a história de uma família que o serviço doméstico passa de mãe para filha, e é rompido com o desejo da mais jovem de cursar medicina, Eliana destaca histórias que circundam esse núcleo e que foram reais no Brasil do século XXI, como casos de trabalho análogo a escravidão com mulheres em trabalhos domésticos, o caso do menino Miguel em Recife, entre outros. Em forma de denúncia, e também com fundo de justiça, ela insere essas histórias muito bem ao longo do livro.

É bonito ver tanto a visão da jovem/filha, e da mãe, escritas em narrativa de primeira pessoa divididas no livro.

Existia revolta, mágoa e inconformação contra os patrões e toda lógica senhorial do trabalho doméstico e subalternizado, mas também carinho, crença e cumplicidade entre as famílias, sobretudo negras, que serviam os moradores de uma cobertura de luxo, sobretudo brancos.
Vale muito a leitura!
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chonps 26/04/2024

Se os “quartinhos” realmente falassem…
A história gira em um só lugar, um condomínio de luxo. Vidas vêm e vão nesse lugar e é onde a história se passa. Tudo começa com a Mabel contando seus momentos como criança, filha da empregada da família, como foi crescer envolvida naquilo tudo.

Depois se tem a parte dois, vemos a versão da d.Eunice, mãe de Mabel e empregada da família. No relato dela conseguimos meio que entender a dificuldade dela enxergar a crueldade da família, também por ela não saber ler e escrever acha que não consegue mudar a situação que vive. Mas no final ela consegue se desprender da família que foi tão cruel.

A parte em que temos os relatos do quarto me pegou de jeito, falando que o concreto guarda memória, me faz imaginar o quanto um “quartinho da empregada” sabe.
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valmir 25/04/2024

Solitária
" Também não tinha como eu continuar fingindo que a vida não estava mudando. Acho que às vezes a gente está numa situação ruim, mas se acostuma com ela e não quer sair porque é ruim, mas é conhecido. "
Sensacional!
Uma escrita poderosa. Racismo, injustiças, solidariedade.
Bastante atual e questionador.
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vg0mes 23/04/2024

Um presente!
Meu primeiro contato com a escrita de Eliana Alves Cruz a qual me atravessou de uma forma memorável. Fui tomado por essa obra não somente pela verossimilhança que ela nos expõe, mas também pelas várias intersecções que a ficção tece com a minha própria vida!

Em alguns trechos, penso quão feliz foi a escritora ao escolher as palavras e a cadência de cada período! Mesmo expondo uma série de problemas sociais, atitudes hediondas, ?Solitária? não perdeu o seu lirismo o qual foi indispensável para Eunice, Jurandir e suas respectivas famílias viverem e emergirem dos quartos de despejo.
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vivovini 23/04/2024

Solitária
Recebi muitas recomendações e não posso deixar de recomendar também.
me surpreendi demais!!!!!
necessário.
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Laísa 20/04/2024

Que livro, pessoal! Uma história forte e belíssima sobre duas mulheres Mabel e Eunice, e tantas outras que viveram em situações semelhantes a escravidão e conseguiram dar a volta por cima.
Como a educação é importante! Estudar é o único caminho para vencermos os desafios sociais.
Confesso que comecei a ler esse livro sem expectativa (que capa é essa gente? Esse livro merece uma baita se uma capa) terminei a leitura em poucos dias, e extremamente encantada com ele.
Eliana Alves merece ser venerada por uma obra tão sensível e bonita.
Simplesmente, leiam!
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Samira245 20/04/2024

"Solitária" de Eliane Alves Cruz
          Esta presente resenha tem vista a analisar a obra "Solitária", publicada em 2022 pela editora Companhia das letras e de autoria de Eliane Alves Cruz. A obra é dividida em três partes e nelas há capítulos bem curtos.
           As personagens principais são Eunice (uma empregada doméstica) e Mabel (sua filha), ambas narram uma parte específica do livro a partir de seu próprio ponto de vista.
            Eunice e Mabel relatam sobre os desafios que enfrentaram na vida, quais eram seus sonhos e suas conquistas. Entretanto, a mãe apresenta a perspectiva vinda de sua vida adulta, enquanto a filha conta sobre os acontecimentos que ocorrem entre o período da sua infância até a sua maior idade.
          A obra desenvolve vários temas e dentre eles está o retrato de uma doméstica no Brasil, a exploração no trabalho, questões raciais e o aborto. Para isso, a autora faz uso de uma escrita simples, isto é, com palavras de fácil compreensão permitindo que a leitura seja bem fluida. Este recurso serve para facilitar quem deseja uma boa imersão literária, além de ser um excelente método para trabalhar uma temática tão forte como essa. 
          Esse livro é de suma importância, pois retrata a realidade de muitas mulheres brasileiras (sejam funcionárias ou não, já que as personagens principais não são as únicas figuras femininas que são citadas no texto) e de como é a relação entre empregados e empregadores.
          O que mais gostei foi o fato de ter três visões diferentes sobre a mesma história, algo que não havia lido em nenhum livro do meu repertório literário. Essa, sem sombra de dúvidas, é uma leitura que eu recomendo bastante.
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Nick 19/04/2024

Um liveo lindo
Lindo, com uma história emocionante, personagens que nos envolvem, tudo o que precisamos pra favoritar um livro.

Eu leria outras 5 vezes.
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_cardosinho 18/04/2024

A nossa mente pode ser uma eterna prisão. Que leitura divina, retrato do Brasil de uma forma impressionante.
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Renan9 18/04/2024

Um livro rápido, fluido e MUITO BOM, esse livro me prendeu do começo ao fim, algumas partes senti que fazia parte da história e é incrível como a autora faz isso em menos de 150 páginas, escrita maravilhosa e em poucas páginas você já se apega aos personagens e como a autora consegue detalhar todos os personagens cada um com sua individualidade em poucas páginas. simplesmente amei!
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let 17/04/2024

Faz uma semaninha que eu terminei ele já e é 5 estrelas para mim.
esse livro é curto e tem uma leitura fácil, mas n deixa de ser poética e complexa.
ele abordar um assunto mais pesado que chega a ser banalizado e muitas vezes forçado a ser aceito pela própria vítima.
é uma história crua e dolorosa, apesar de no final as protagonistas conseguirem ter uma vida estável e pertencente à elas mesmas, é uma coisa que na realidade, infelizmente, não acontece.
não costumo ler livro assim, mas que bom que eu li.
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