Solitária

Solitária Eliana Alves Cruz




Resenhas - Solitária


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Yuyu 16/05/2024

Um socão de realidade
Eu não queria ter que taxar esse livro com estrelas porque o peso dele é muito maior do que qualquer nota. Como você avalia um livro que fala da realidade?

Em termos de escrita eu achei bem conversante, fácil de entender, difícil de engolir.

Leitura rápida. Li sem saber do que se tratava e me surpreendi, aprendi muito. Gratidão ao clube do livro ?
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Kleilson.Torquatto 15/05/2024

?O problema da faxina é o cheiro da vida dos outros.?
Eu finalizei esse livro e fiquei uma meia hora olhando para o teto, tentando absorver toda essa avalanche de sentimentos.

Apesar de ser um livro curto com poucas paginas é de impressionar o tanto de acontecimentos que a autora consegue colocar nesse livro. É surreal!!
Esse livro é uma pedrada!!

O livro vai abordar a história da Eunice e da Mabel, duas mulheres negras, mãe e filha respectivamente que vivem no quarto de empregada de uma casa que Eunice trabalha para uma família rica da alta sociedade em um condomínio de luxo.

A partir dessa premissa, vai se desenvolver uma história de renúncias, onde a Eunice deixa de lado a própria vida e a da filha pra servir totalmente os patrões, inclusive se dedicar integralmente a criação da filha de seus empregadores.

A medida que a história vai passando vamos acompanhando o crescimento de Mabel a filha da Eunice que passa a se questionar e ter uma nova visão em relação a tudo de errado que acontece naquele ambiente e sobre a vida que ela e a mãe levam.

A autora vai trabalhar muito bem essa relação mãe e filha através do ponto de vista de cada uma a respeito sobre a forma como são tratadas pelos patrões e até que ponto a servidão é considerada normal.

Apesar de ser um romance contemporâneo a autora vai fazendo um paralelo entre presente e passado, muitas vezes indo lá no período escravocrata brasileiro para mostrar as feriadas abertas daquela época e que até hoje são expostas na sociedade.

A história vai desenvolver também um crime que acontece nesse condomínio, onde um garotinho, filho de uma empregada cai da janela do apartamento, trazendo assim uma tensão maior a história.

A autora nos traz grandes temas a serem debatidos no decorrer da história como; gravidez na adolescência, aborto, alcoolismo e alguns temas em formas de denúncia como: trabalhos análogos a escravidão, sistemas trabalhistas, racismo estrutural, violência doméstica entre outros.

Ela também traz em alguns momentos uma narração não convencional em que os cômodos do apartamento e do condomínio vão tomar a história para si como se fosse um narrador onisciente.
Foi brilhante isso que ela fez!!

É uma leitura bem ágil com muitas camadas e com temas bem duros e reais. A escrita da autora é muito gostosa, de fácil compreensão, envolvente e muito emocionante.
Chorei diversas vezes.

Com certeza é um dos melhores livros que eu li esse ano e vai ficar na minha memória martelando durante muito tempo.

Eu amei demais e quero ler tudo dessa autora a partir de agora!!

Favoritado! ????????????
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Wanessa60 15/05/2024

?Sei que eu, no fundo, não era um quarto.?
É um livro que excelente do início ao fim. É rápido, curto e potente. Impossível ler e não refletir sobre o que acontece no cotidiano brasileiro e da sociedade: as condições precárias dos trabalhos domésticos, racismo, violência doméstica, trabalhos análogos à escravidão, entre outros temas apontados nesta obra literária. Sem dúvidas, um livro importantíssimo!
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Clara4057 15/05/2024

Incrível, incrível, incrível!!!
Leitura obrigatória sem sombra de dúvidas. Esse é aquele tipo de livro cuja estrutura é tão dinâmica e envolvente que qualquer um acaba se apaixonando pelo caminho. É um porta retrato da crítica e dura realidade das mulheres brasileiras, que com sensibilidade ímpar comove o leitor e estimula uma reflexão super necessária na atualidade.
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Sophi33 13/05/2024

O quarto de descanso é aquele que tem o cheiro da nossa?
Muito bom gente!!?
Não chorei, mas fiquei emocionada no final, indico muito que leiam pois é um livro emocionante ( dá até pra usar como repertório)e vai te envolver nas dores dos personagens por serem situações até mesmo muito próximas de algumas pessoas, eu concertwza leria.
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pedro b 12/05/2024

Eu adorei demais esse livro. tem uma fluidez ótima, não é enrolado, curto. tem várias denúncias sociais (que se desenrolam naturalmente na trama) muito fortes.
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Ina 11/05/2024

Quantas mulheres estão em uma Solitária mesmo sendo livres.
Este é um daqueles livros que podem ser devorados em um único dia. 
A história retrata uma realidade brasileira em que eu pude me enxergar em alguns aspectos. 
Este livro é intrínseco e sua importância é revelada pela necessidade de existir. 

Eliana Alves Cruz é uma autora brasileira atual e, com certeza, se aproxima de outros grandes nomes da nossa literatura que, assim como ela, fazem uma denúncia social a partir de uma ficção real. 

Uma leitura que vale a pena entrar para sua lista.
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Marcela 11/05/2024

Livro importante que revela o Brasil de sempre.
Quando li o título e as imagens na capa do livro imaginei se tratar de outra temática. Fui surpreendida pelo conteúdo da obra e pela absurda qualidade da escrita de Eliana. O livro conta a história de vida de Eunice e Mabel, mãe e filha, que atravessam anos no "quartinho de empregada" de uma família rica morada de um condomínio que explica as desigualdades raciais/sociais do nosso país.
A autora parece reimaginar eventos recentes sobre as condições de trabalho e sobrevivência de mulheres negras empregadas domésticas e suas/seus patroas/patrões, e fabulá-los nesta ficção maravilhosa. A livro de Eliane me fez pensar nas relações de poder impostas pelo Brasil colonial que ainda vivemos.
Destaco a forma como o personagem João Pedro foi desenvolvido pela autora. Aliás, destaco como os personagens homens negros do livro foram descritos no livro. São personagens complexos, que jogam luz na forma como afro-brasileiros negociam suas vidas nas realidades raciais daqui: ora cedendo, ora gritando, ora perdendo, ora ganhando.
Vale muito a pena a leitura!
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Laura 10/05/2024

Curto e impactante
Devorei numa tacada só porque o livro te prende do inicio ao fim. Leitura leve, fluída e muito bem construída. Passei por várias emoções lendo esse livro, ia de triste a feliz em instantes! Recomendo muito a leitura dessa obra ainda tão atual.
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Kelry Sguizzardi 09/05/2024

Leitura obrigatória nas escolas
Solitária aborda assuntos que pensamos que não ocorre mais na vida real, mas acontece e muito. A narrativa do livro é muito fluída, os capítulos curtos, é uma leitura ideal para quem deseja ler algo em um dia. Eu gostei, mas em algumas partes o livro simplesmente se desenrolava muito rápido, faltando desenvolvimento. Não fui muito fisgada pela leitura mas com certeza é um livro que recomendo. Sem dúvida deveria começar a ser leitura obrigatória nas escolas.
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joanzitos 09/05/2024

Que livro lindo e profundo, de verdade, gostaria que todo mundo lesse ele
a leitura é fácil e te intriga muito, você fica investido nessa história e querendo entrar nela pra dar um tapa na cara da dona lúcia e na família dela
espero que todas as mulheres que sofrem na mão de pessoas assim tenham um final bom igual o da mabel e da eunice
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Day Malze 06/05/2024

Não é ruim, nem maravilhoso
Claramente a autora se baseou em vários casos recentes e tristes que aconteceram no Brasil em relação ao tema, por isso não empolga muito, pois as semelhanças são muitas, foge um pouco da ficção que se aproxima da realidade e mais parece a realidade moldada à ficção. Mas o tema é importante.
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iolanda 05/05/2024

Caraca, que livro maravilhoso, que conta a história de inúmeras pessoas do nosso país, com toda certeza vale a pena ler o livro e refletir sobre a realidade do país em relação ao tratamento de funcionários domésticos.
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the1nterrupted 03/05/2024

Hoje fico com pena do sacrifício que era se tornar invisível. Além dos espaços apertados que ocupávamos, o silêncio era um companheiro. Era preciso estar presente sem estar. Uma boa serviçal é silenciosa, e a criança que é a filha dessa mulher também deve ser. Ela não pode rir como uma criança, não pode pular ou fazer travessuras como uma criança. Ela não é uma criança. É um incômodo, alguém apenas tolerado?
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Sandra Silva 01/05/2024

Necessário!
Esse livro me fez lembrar o filme ?Que horas ela volta??.
São vários ?tapas na cara?. Traz uma reflexão profunda sobre as relações patrões x empregados, principalmente sobre as empregadas domésticas, ?quase da família?.
Em Solitária, acompanhamos a vida de Eunice, uma empregada doméstica de uma família rica, que mora na cobertura de um edifício de luxo. A narração é feita pelo olhar de Mabel, sua filha, pela olhar da própria Eunice e, no final, por sujeitos poucos convencionais.
Aos poucos vamos percebendo como Eunice se livrou da servidão, de achar que esse era o seu lugar.
E também de como a ascensão do povo pobre enraivasse os mais abastados.
A livro é curtinho, mas a leitura é pesada; não por ser difícil, ela é fácil e muito clara, tão clara que a angústia dos personagens fica muito evidente.
É um livro que todo mundo deveria ler.
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