Alícia 12/02/2024
Um Monster?...
* "Estou paralisado no caminho de sua loucura. Uma parte de mim grita para eu parar com isso. Há uma razão pela qual eu não deveria querer este homem, mas não consigo [...]" *
**Estava decidida a conhecer a história do Kirill só daqui um bom tempo, isso tudo por conta da "xalasandra de Israel" que foi o Adrian, mas diante da intensa ressaca que tive, aqui estou. Já faço esse repertório, pois foi através de "Deception Trilogy" que conheci o misterioso (e ao meu ver) sarcástico mafioso de óculos, acompanhado de seu também misterioso, guarda-costas, Sasha. A primeira queda, pensei se tratar de um romance LGBT, mas não é o que ocorre, já que Sasha é realmente uma mulher disfarçada de homem, o motivo? Bom, isso nem eu sei ao certo ao encerrar o primeiro livro da trilogia. Já de início é entregue o contexto de um passado obscuro de Sasha (sem muitos detalhes), e sua sede por vingança, onde no meio disso tudo seu mundo colide com o de Kirill Morozov. O livro é bom, seu ponto mais alto é o fato de poder escorregar entre as páginas sem ao menos perceber que leu mais da metade dele, uma história que apesar de não entregar muito sobre algumas interrogações que adquirimos no início dela, tem uma desenvoltura muito perspicaz em saber trabalhar e prender o leitor com aquilo que vai ser entregue naquele exato momento. A máfia continua sendo apresentada em diversos momentos, trazendo cenas diante da importância de Kirill e seu posicionamento dentro da Bratva. A pegada entre os dois personagens é algo que se desenrola em grande rapidez, o que particularmente gosto, mas que peca no momento de mostrar a grande facilidade com que Sasha se deixa levar, acho muito desgastante a Rina fazer personagens masculinos tão por alto, e na hora de suas parceiras, escrever essas mulheres tão facilmente submissas (não tô falando que não podem ser, só que elas SEMPRE são assim, aceitam tudo deles, onde raramente ocorre um desafio instigante por parte delas para enfrentar esses machões). Tudo ficou "ok" até os 70% da história, até essa facilidade do casal sem nenhum obstáculo, ou entregando sustância para a história se tornar entediante, e nenhum sentimento ou mistério ser revelado. Seu final chega causando mais uma (ou várias) interrogações sendo implantadas na mente para nos atrair para o próximo livro. Honestamente espero que dessa vez a Rina não pese a mão ao entregar um começo bacana para depois nos afogar em um mar de decepção como foi no caso da "criatura-Adrian".**
~ pq monstro? "Xalasandra de Israel" que é o terror.