Bartleby, o escrivão

Bartleby, o escrivão Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escrivão


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Lisa 10/05/2024

Cansativo
Decidi que esse ano leria alguns clássicos e encontrei esse mini book .

Não odiei de tudo, mas não amei , começa legal com ele aparecendo e repetindo a frase clássica , mas por fim achei ele meio cansativo demais . Será que só eu não entendi a mensagem dessa história? Ele falando só a mesma frase o tempo todo, durante o livro inteiro, não querendo sair do escritório e o final , é mega triste. Fiquei feliz quando acabou!
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hellenjm 10/05/2024

Prefiro não
Bartleby representa o trabalhador na sociedade capitalista. Suas atitudes são reflexos de desejos contidos em inúmeras situações cotidianas, mas que ninguém ousa expressar ou admitir. Por isso, causam, paradoxalmente, estranhamento e atração no leitor.
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VitAria.Tessia 10/05/2024

Eu poderia fazer uma resenha para incentivar a leitura dessa obra, mas prefiro não..................
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marcelinho 01/05/2024

Hoje, dia do trabalhador, li esse conto sobre um trabalhador um tanto excêntrico. Fazia tempo que não lia algo tão cativante. O conto me pegou legal.

Existe algumas chaves interpretativas da obra, como a marxista wie demonstra a crítica que a obra faz ao capitalismo e a alienação do trabalho. Também tem a linha interpretativa da melancolia e depressão do Bartleby. São interessantes e tem seu valor.

Porém, o que se fala pouco desse conto é o quanto ele é engraçado com seus personagens excêntricos! Bartleby é o empregado perfeito para o patrão: ele não conversa, não sente, só trabalha. O emprego perfeito. Porém isso muda quando o patrão pede que Bartleby faça algo do seu ofício e o Bartleby diz um singelo "prefiro não".

Bartleby nega, resiste só sistema. Bartleby só tem olhos para a parede do escritório.

Porém, o cômico dá lugar para o drama e o silêncio do final.

Gente, leiam esse conto. Estou cativado!
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Mari 28/04/2024

O contrário da vitalidade
O contrário da vitalidade

Terminei o livro, Bartleby o escrivão (uma história de wall-street), há uma semana e por isso poderia ter escrito essa resenha antes; preferi não.

Demorei muito mais do que geralmente deveria para lê-lo, acredito que tenha sido mal planejamento da escola e vida pessoal, não vou perder-me a isso.
O livro foi para mim uma digestão.

No começo da obra, não entendia muito bem Bartleby e irritava-me com ele - confesso que mesmo agora que terminei ainda não o entendo -.
Ainda que o observe de perto, ele não faz muito sentido, trouxe-me um grande estado de incomformidade e mal-estar - acredito ser essa a intenção de Melville; causar revolta a quem lê.

Perceba que poderia preocupar-me muito com a pontuação correta, vírgulas e afins, porém prefiro não.

Bartleby é um homem que prefere não fazer as coisas que lhe são mandadas.
Prefere não copiar, prefere não ir à padaria, prefere não tirar férias, prefere não se mudar do escritório, prefere não.

O narrador personagem da história, que é o chefe de Bartleby, acaba comformando-se com a ideia de que Bartleby prefere não fazer as coisas. Não que ele seja passivo no começo, mas acaba virando passivo e corroendo-se a apoia-ló para que ele reaja.

O livro retrata uma depressão que, pelo menos ao meu ver, não é possível concluir um rastro (o que pode ter causado?), isso é um dos enigmas do livro.
Acontece que Bartleby prefere não; fazendo com que os outros mandem nele e que ele seja punido (ou não) por atos infraciónarios.
Acontece - novamente - que, assim como na depressão, o indíviduo costuma não ligar para o efeito que causa em torno de si.
Ele passa a ser totalmente passivo aos desejos, da sociedade, de seu chefe, de si. O que vale mais: uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?

Inato de suas ações; prefere não.

O livro, apesar de não estar nos textos finais de análise, passou-me uma ideia muito Nihilista mas prefiro não elaborar.
Acredito que tenha ficado viciada em preferir coisas.

Prefira ler esse livro.
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Lizard King 28/04/2024

Não.
Poderia fazer uma relação com Moby Dick.
Ou falar um pouco do autor.
Poderia tentar interpretar o conto e tentar fazer paralelos.
Ou poderia dizer como ele é leve e divertido.
Poderia falar que também fiquei contagiado com o verbo utilizado pelos personagens e que não vejo a hora de usá-lo no dia a dia.
Poderia dizer que fiquei curioso com o passado do novo personagem misterioso,

Mas prefiro não.
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Thaysa 22/04/2024

Prefiro não...
Que livro bem escrito, que me remeteu à literatura do absurdo, com uma história bastante insólita. A história é contada pelo dono do escritório em que Bartleby vai trabalhar como escrivão. No início parece ser um funcionário exemplar que se dedica totalmente à atividade de copista, sendo o primeiro a chegar, último a sair, sem parar nem mesmo para almoçar. Entretanto, o comportamento do estranho funcionário passa por mudanças e, em determinado momento, se torna tão apático a ponto dele preferir não fazer nada. Uma obra prima de Herman Melville.
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Ana Sá 22/04/2024

A dor e a delícia de testemunhar alguém dizendo "não"
Em "Bartleby, o escrivão - uma história de Wall Street" (1853), de Herman Melville, somos apresentados a um copista que, diante de um serviço de escritório bastante mecânico, começa a responder repetida e negativamente às demandas de seu novo patrão: "Prefiro não".

Bartleby levará o "Prefiro não" até as últimas consequências, sem maiores explicações. A partir disso, na leitura e na releitura, experimentei um sentimento ambíguo: até certo ponto da narrativa, senti um prazer em ver Bartleby distribuindo um "não" ao trabalho que até hoje é tão difícil de ser dito; por outro lado, conforme a história se desenrolava, me vi partilhando da angústia do narrador-patrão, pelo estranhamento que essa postura de negação radical à ação (ou essa "potência do não") nos causa. Ou seja, na leitura e na releitura, não fiquei nem um pouco indiferente à provocação de Melville.

O conto é curto, mas esta edição da Antofágica enriquece a obra com textos de apoio excelentes, deixando ainda mais evidente sua atualidade. Bartleby pode nos levar a pensar sobre a melancolia/depressão. Bartleby pode nos levar a pensar sobre a alienação pelo trabalho. Bartleby pode nos assustar, como afirma um desses textos, por sua "resignação pessoal" e "desmobilização política"... Ou seja: breve e dolor, o texto de Melville se revela um palimpsesto de inquietações, mais de um século depois.

Obs.: li o e-book, mas tenho visto elogios aos detalhes da edição da versão impressa também.
Carla.Floores 22/04/2024minha estante
Acabei de ler sobre ele no livro 'Sociedade do Cansaço'. Uau! Coincidência!


Flávia Menezes 22/04/2024minha estante
Leitura fantástica, não é amiga? E muito enriquecedora! Fiquei bem curiosa pra ver essa edição depois dessa sua resenha. ?


Ana Sá 22/04/2024minha estante
Carla, faz todo sentido ele ser citado neste livro! rs


Ana Sá 22/04/2024minha estante
Flávia, os textos são legais... Está liberado no Prime Reading no momento, se vc tiver prime...




Sabrina - @linhaposlinha 20/04/2024

"Palidamente limpo, tristemente respeitável, incuravelmente desamparado! Era Bartleby."
Não sei se peguei a ideia.

Quando se discute Bartleby, o escrivão, muito se fala sobre a "desumanização dos modos de produção vigentes" (assim como está escrito na própria sinopse) e sobre a relação "proletário x trabalho" de modo geral. Porém, não foi isso que consegui enxergar enquanto lia. Tanto que quando finalizei a leitura, fui procurar outras opiniões sobre o livro e acabei esbarrando em uma resenha que falava sobre a possibilidade da história ser o retrato de alguém com depressão. Tal análise, pelo menos para mim, faz muito mais sentido quando se olha o desenrolar dos acontecimentos (principalmente tendo uma visão individualizada sobre "Bartleby pessoa" e não "Bartleby trabalhador"), a melancolia em sua indiferença, e sua falta de vontade em fazer qualquer coisa (e não só o trabalho). No entanto, considerando o ano de publicação do livro (1853), acredito que seja muito menos provável que ele tenha sido escrito com essa visão, já que a abordagem e a concepção da depressão como doença são aspectos mais recentes na literatura. Porém, sabemos também que já nessa época discutia-se muito sobre o "mal do século", só não faço ideia do quão popularmente era conhecido esse discurso.

Enfim, não foi um livro que me marcou e, infelizmente, não consegui me apegar muito a Bartleby, apesar de ter iniciado o livro com esperanças de favoritá-lo no final. Mas posso ter lido errado também, é sempre uma possibilidade. Por fim, também recomendo a leitura, clássicos sempre valem a pena de serem lidos.

site: https://instagram.com/linhaposlinha
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Claudia 19/04/2024

Sou fã de Moby Dick, acho um livro fantástico e este conto também não decepciona. Ele nos apresenta um personagem muito curioso e essa nossa curiosidade permanece até o fim.
O texto é muito bom!
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DaniVetto0 19/04/2024

Arrebatador
Bartleby prefere não agir. Prefere, pois sabe do contexto em que se insere e escolhe conscientemente não participar. A não ação é a ação que, apesar de poderosa, cobra seu preço na sociedade em que vivemos.

Obra que trás conflitos para quem lê mostrando a dinâmica por meio da expressão da inércia.

Angustiante, non sense, sinistro, libertador e arrebatador.
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GabrielJosende 15/04/2024

Gabriel, pode resenhar este livro?
Prefiro não.

Bartleby me ensinou a recusar ? mas, acima de tudo, me fez refletir sobre a sociedade em que vivemos. Quem de nós nunca foi levemente Bartleby, recusando-se mentalmente a fazer coisas que não queria? A diferença é que este escrivão externaliza essa insatisfação, o que evidencia, também, conflitos mentais e uma severa depressão.

Posso afirmar que os efeitos são o ponto alto deste texto. Ri muito, mas também senti enorme pesar. Queria compreender Bartleby, saber quem ele é.

A edição da Antofágica é magnífica, como de costume. Recomendo a leitura.
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Pedro.Gondim 15/04/2024

Prefiro não
?Excluindo considerações maiores, a caridade costuma operar como um princípio prudente e muito sábio - uma grande salvaguarda para quem a possui.? (p. 51)
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spoiler visualizar
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Mundo_da_leitora 10/04/2024

Diferente de tudo que li, gostei dessa história achei interessante e perturbadora que mexeu muito comigo durante a leitura.

É a possibilidade de que os seres humanos possam ser reduzidos à utilidade crua da produtividade e da máquina, espoliados de discurso, sentimentos, desejos e esperança, que faz do breve conto de Melville uma denúncia avassaladora e assustadoramente atual.

Vale a pena ler????
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