Bartleby, o escrivão

Bartleby, o escrivão Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escrivão


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Deise Leal 17/05/2023

Prefiro não escrever um título
Confesso que é um livro inútil (e talvez seja essa a intenção) não tem início, meio e fim. É uma narrativa que o personagem principal não fala, ou fala pouco, o que desestabiliza a linguagem. As páginas repetidas e a cansativa leitura faz o leitor experienciar o que Bartleby carrega, uma angústia sobre sua vida e função.
A hipótese no fim gera uma linha produtiva, Bartheby era responsável por queimar as ?cartas mortas?, ou seja, cartas que não chegaram aos seus destinatários, uma função sem vida e não tão importante, tal qual como ele em toda a narrativa.
Destaco a melancolia da personagem o ?prefiro não? é resposta pra tudo de Bartleby,
inclusive pra vida, o que atribui um peso sensível e subjetivo pra narrativa.
É sobretudo uma história atual em que o trabalhador proletariado se ver sugado e imerso na produtividade capitalista do tempo útil, a grande revolução (melancólica) de Bartleby é a sua inutilidade e passividade, ele preferia não mudar nada, não fazer nada, o que o torna um personagem humano.
Assim como o autor encerro a resenha sem ter explicado muito, sem fim de me compreender sigo repetindo como o Bartleby: prefiro não!
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ComTruise 15/05/2023

Linda edição da Antofágica
Vale cada centavo pela qualidade do material e visuais inovadores. Prefiro não escrever uma resenha sobre a história neste livro.
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Trindade 01/05/2023

Prefiro não... reler
E uma novela estranha e não entendi muito bem o proposito. É inquietante a obsessão de bartleby pela monotomia, quase como se não fosse humano. Ele repete pelo livro todo a frase "prefiro não" e desmonta os argumentos pré-estabelecidos dos que estão em volta. Mas isso, é claro, é apenas uma ferramenta narrativa para construir essa novela que tenta trazer uma crítica ao sistema de trabalho e produção estabelecido na Wall street da época. Contudo, se transportar essa narrativa para o mundo real, o "prefiro não" é facilmente desarmado pela visita da polícia. Então, não vi o propósito que esse texto tentou construir.
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Gabriel_dyd 28/04/2023

Prefiro não comentar!
Quando comecei o livro,já fiquei com o pé atrás,pois pensei:Mais um livro sobre ?o sonho americano? e as distorções que o entornam.Entretanto,a história não se prende só a esse quesito;mostrando a real natureza do capitalismo e da psique humana.

Com as atitudes de Bartleby,em principal a sua recusa a trabalhar,somos apresentados ao extraordinário do cotidiano de um homem depressivo.Herman Melville escreve esse conto com uma sutileza cômica e trágica ao mesmo tempo,o que da mais camadas na história e atrai ainda mais o leitor.

Melville utiliza de sua própria vivência para escrever esse livro,mostrando a sua particularidade em um meio tão plural.Com um personagem misterioso,tece críticas ao capitalismo e ao descaso sofrido pelos trabalhadores.

No geral,acho que Bartleby é uma história necessária e atual,que pode ser interpretado de diversas maneiras,seja como um registro histórico de um país em ascensão,ou como um livro filosófico que apresenta os efeitos psicológicos ocasionados pelo ambiente de trabalho.
Carla Maria 29/04/2023minha estante
Perfeito!


Gabriel_dyd 29/04/2023minha estante
??????




Renata 28/04/2023

Esse é um ótimo exemplo do ?menos é mais?. Incrível como um conto aparentemente tão singelo denota tanta crítica, não somente ao sistema capitalista e à sociedade da época, mas como também à própria ignorância em torno das questões da saúde mental (embora esse último dificilmente tenha sido intencional, uma vez que ainda não existia a psicanálise).

Contando com um design genial, em que cada detalhe expressa um aspecto dessa obra, assim como o ótimo posfácio de José Ghirardi, só posso dizer uma coisa a respeito de outras edições igualmente fantásticas (como a da Autêntica): Prefiro não.
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Carla Maria 27/04/2023

Um livro que toca o coração
Deixa eu aproveitar enquanto minha mente está fresquíssima, porque o que acabei de ler, é algo que não se pode deixar para depois. E aí está, o mais que real, Bartleby. Um cara que vai despertar todo tipo de sentimento. Raiva, incredulidade, pena, tristeza, e por aí vai. Mas o que temos nessa história, não é apenas o fato de um escrivão se recusar a realizar seus afazeres de funcionário, mas sim algo muito maior, que vem crescendo cada vez mais com o passar do tempo. A depressão. Sim, esse mal que vem atropelando sem dó e nem piedade. Independentemente da classe social ou da vida que se leva, ela chega e te consome até o fim. E não é diferente em Bartleby, O Escrivão. O personagem principal, que também leva o nome do livro, Bartleby, no início da história se mostra uma pessoa totalmente dinâmica, mas com o passar dos dias, um lado quieto e apático vem a tona. Com isso, todos a sua volta se sentem incomodados, mas não conseguem enxergar o tamanho do problema enfrentado por aquele que fora destroçado por dentro. O fato é que, Bartleby existe e pode ser um familiar ou até mesmo aquele colega de trabalho, ou pior, pode ser você.
Um livro que toca o coração.
Mas não pense que essa obra foi feita para todos os tipos de leitores, porque não foi. Nem todos entenderão a grandiosidade dessa obra.
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Rebeca.Verino 24/04/2023

Vamos procrastinar?
Um livro sobre a apatia, procrastinação e displicência. Mas também sobre a potência do NÃO. Todos já são tão acostumados a esperar sempre que façamos tudo que nos é pedido, que o NÃO tem a capacidade de desarmar uma pessoa. Inclusive ao ponto de se desenvolver mais empatia e admiração para com a negação do que gratidão para com a sempre pronta ação.
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Kenmily1 19/04/2023

Maravilhoso!
Edição da Antofágica como sempre, belíssima.
Não conhecia a escrita do Melville, e decidi iniciar por essa novela antes de me aventurar por Moby Dick.
Que experiência incrível, a linguagem e as ironias. Vontade de morar dentro dessas páginas.
Todos deveriam conhecer Bartleby.
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silviasssantana 09/04/2023

.
O livro por si só já é bom, e com esse posfácio então... Magnífico! Como pode, uma crítica feita numa novelinha ser tão abrangente?
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Jhonys 04/04/2023

Prefiro não!
Esse livro me trouxe algumas reflexões e isso me deixou um pouco surpreso. me peguei muito interessado pela história de Bartleby, o antes e suas motivações, mas tenho certeza que se eu tivesse a oportunidade de perguntá-lo, a resposta seria: prefiro não! e no fim, é tudo sobre isso.
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Maysa 28/03/2023

Bom
Eu estava com muitas expectativas para essa leitura, mas, infelizmente, não foram superadas. Achei que a escrita e os acontecimentos poderiam ser mais descritos e profundos.
Na sinopse diz que muitos não iriam gostar do protagonista, mas eu gostei bastante dele, até me identifiquei em alguns aspectos, o que achei triste para mim, pois claramente ele não leva uma vida muito boa e com saúde mental.
Futuramente eu pretendo reler, para ver se eu gosto mais, talvez apenas não era o momento para essa leitura.
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GabrielSPRJ 25/03/2023

Não ao fluxo
A primeira percepção que tive acerca dessa obra, foi a livre ideia do autor em permear em todo o livro um fluxo consciente da atualidade sem demonstrar ao leitor uma clara relação social que a obra dá. Ao longo da leitura que por sinal para mim foi bem fluida e prazerosa, e em muito conflitante, as vezes angustiante.
A impessoalidade de Bartleby é uma denúncia clara aos métodos de construção capitalista; modificação social imposta pelos métodos de produção Levaram a sociedade a grandes depressões. Hoje percebo uma decadência de toda a sociedade, que ao ser tornar Autômata leva tudo que a vida pode nos dar de relevante à prateleira e aos comerciais.
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Thiago662 19/03/2023

"Prefiro não"
São muitas interpretações possíveis para esse simples "prefiro não". Depressão, melancolia, resistência ao sistema. Gosto de pensar na ideia de resistência, o não se obrigar, mesmo enfrentando as consequências do ato.

Confesso que gostei mais do prefácio e dos dois posfácios do que propriamente do conto em si. Fiquei um pouco incomodado com a diagramação, achei um desperdício de papel.
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Sabrina 19/03/2023

Novelinha que não dá vontade de parar de ler até acabar. Muito bem escrita, envolvente, traz a tona reflexões acerca das jornadas de trabalho e a desumanização dos ambientes onde é necessário produzir e não pensar e o adoecimento provocado por conta disso. Tão atual, mas escrito há mais de 100 anos. O clássico é mesmo atemporal. Bartleby tem um tom melancólico, depressivo, quem sabe tinha Burnout, se há época ele já existisse.
As edições da antofagica dispensam apresentações, são um show a parte. Todo datilografado, maravilhoso.
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Helly 18/03/2023

Desperta uma verdade que está maquiada, abre nossos olhos. A última vez que senti isso foi quando ouvi Construção do Chico Buarque e Eleanor Rigby dos Beatles. Acho que eles estavam sentindo a mesma coisa que eu agora, quando escreveram essas. O autor narra bem demais, é prazeroso, dá sempre um gosto de quero mais. Acho que Melville e Machado têm isso em comum.
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