Resenhas - A deusa em chamas

Thay270 22/05/2024

Não há heróis
O livro vai contar a história de Rin, uma orfã de guerra, que é criada por uma família não muito amigavel. Aos catorze anos é informado a ela que aos dezesseis ela será dada em casamento a um homem muito mais velho, e ela vê como única solução para se livrar disso, a carreira militar. No império é realizado uma prova estilo Enem, para entrar nas academias militares, e todos podem fazer, contudo apenas uma academia é gratuita, a mais difícil de entrar, então nos próximos dois anos Rin estuda até a exaustão ( pois ela mantém todas as suas tarefas em casa e no comercio dos pais adotivos) para conseguir entrar nessa academia. O livro vai nos trazer a jornada na Rin ao entrar nessa academia, sofrendo muitos preconceitos por vim de uma vilarejo pobre, por ter a pele mais escura, por ser uma ''ninguém''. Ela é uma aluna de destaque, e acaba por chamar a atenção do professor de Folclore, que é a matéria que fala sobre o xamanismo e a conexão com os deuses. Rin logo descobre sua conexão com a deusa da fênix, contudo invocá-la pode consumir sua alma e sanidade.O império vive em conflito com a ilha do arco, e ainda no primeiro livro, dois ou três anos após ela ingressar na academia militar, explode a terceira guerra da papoula, então os alunos são alocados em divisões de guerra, Rin se vê separada do melhor amigo Kitay, indo para a divisão dos xamãs liderada por Altan (alguém que ela irá admirar, reverenciar...) e mais na frente irá desenvolver uma forte amizade com Nezha, que foi sua grande rivalidade na academia.O Livro vai falar sobre guerra, consequências da guerra, sobre religião, sobre drogas, sobre uma cultura querer massacrar a outra. É tudo muito gráfico, no começo tem alerta de gatilhos, os leve a sério. Não é um livro sobre heróis, não tem heróis nesse livro. A autora se inspirou em fatos reais, e a sensação que tive ao ler foi que estava lendo uma biografia de guerra. É difícil criar conexão com os personagens, por mais que você tenha empatia com as histórias, a conexão não vem. Faltou um algo a mais, para sentir os laços entre eles, e criar um laço com eles. Não tem romance, tem uma coisa ou outra que pode te levar a esperar um romance, mas não existe mesmo. É um livro incrível, mas faltou esperança. Faltou o gostinho da fantasia que nos leva a acreditar em algo melhor. Pesou no realismo.

Kerollyn Llamas 21/05/2024

A decadência de Fang Runin
Desde o primeiro livro eu sou fã da mitologia e do enredo da trilogia, o universo e os personagens são únicos, foi o que me encantou e me fez continuar a história. Estava ansiosa pela conclusão devido aos acontecimentos do segundo livro, que terminou deixando um gostinho de quero mais, porém, o que percebi foi uma conclusão equivocada e cercada de buracos tais quais o Grand Canyon.
Até a metade da história, os valores e o enredo ainda se mantinham, Rin ainda estava com um propósito bem definido, assim como o desenrolar da história, a jornada estava interessante de acompanhar, a leitura fluida, MAS depois de 60% o livro deu uma desandada estratosférica! Após o acontecido com a Trindade (que convenhamos, não fez jus a história grandiosa criada) a autora parece que se perdeu na história e não saiu do lugar! Conclusões subentendidas, a jornada foi abandonada, a personagem definhando e perdendo seu propósito, reitero aqui que ela retratou muito bem a questão psicológica da guerra, que em um cenário como esse, não tem como ficar são, a batalha de em Arlong aconteceu rápido demais, após a tomada da cidade, nada mais acontece a não ser o declínio da personagem, os últimos 30% foram um parto para ler e com um final tão corrido e sem graça.
Sinceramente, me decepcionei com a conclusão, não esperava um final de conto de fadas, porém seria mais interessante se fosse mais focado no propósito dela, maior aparição dos deuses e da Fênix, que no final, foi sucumbida a nada. Ainda tenho um carinho pelo universo, guardo com afeto os primeiros dois livros e esqueço que existe o terceiro.

Iza 21/05/2024

Final difícil de aceitar
De fato a história do Império Nikan não é algo para ser agradável de ler, mas dos 3 livros da trilogia este foi o que menos me agradou. Achei o livro arrastado, tanta coisa que poderia ter sido abordada e não foi. Mas o livro não é ruim, nem de longe.
Algumas coisas me incomodaram: não gostei da evolução de Rin, de heróina a louca para no fim se render? E Nezha então? Ele poderia ter sido muito mais. A Trindade que prometeu tudo e não entregou nada. Algumas personagens que ficaram perdidas pelo caminho e não tiveram desfecho. Como a magia e os deuses foram desaparecendo no decorrer da história, eu esperava muito mais sobre os xamãs, deuses e o panteão.
Já o final, foi o mais óbvio e parece até que já tinha ouvido essa história k k k.
Enfim, A história é muito emocionante, a amizade de Rin e Kitay foi a coisa mais preciosa, o romance que nunca aconteceu entre Rin e Nezha será insuperável, todos os momentos de alívio cômico que deixaram a leitura mais leve tem meu coração.
A Guerra da Papoula se tornou minha trilogia de fantasia favorita, vou ignorar o final tal qual o final de Game of thrones.

brendinha_motta 21/05/2024

??????
Gente to em choque
esse desfecho nem sei se é considerado um desfecho
acho que pela trilogia até agora merecia um final melhor.

Pollyanna.Eyer 21/05/2024

A Deus em chamas
Finalmente finalizei a trilogia da Guerra da papoula. Gostei bastante da história e da forma como foi construída. Achei o último livro mais lento do que precisava. Sinto que a autora focou demais nos processos e trazia resoluções curtas e simples pra questões complexas. No conjunto da obra foi uma experiência muito boa.

O Crowler 20/05/2024

Terminou Como Deveria.
Acho a trilogia bem injustiçada, acho visível que foi um livro escrito por alguém jovem e sem experiência, a prosa não é um ponto forte, mas vamos ser sinceros que grande parte dos livros de fantasia YA atuais não tem lá as prosas muito diferentes ou melhores, a história que acompanhamos aqui é contada de forma simples, então li de uma forma simples, e gostei bastante, sabe quando falam que um personagem enlouquece e vira vilão do nada? Bem, se você chegou nesse livro e não notou a virada de personalidade que eu estou falando, me preocupo pela sua ética. Essa trilogia pra mim soube construir um "arco de vilão" (lembrem-se que estamos numa guerra, é meio nebuloso quem são os mocinhos e vilões), um bom arco de vilão. A pulsão primordial da Fênix é a destruição, e o do dragão, possuir. Da pra ver que é isso que Rin e Nezha tentam fazer ao máximo com Nikan, meio triste que a Rin só consiga destruir? Sim...Acho fácil notar como nesse livro a guerra parece cada vez mais monótona e sem sentido, para mim, simplesmente não era mais sobre guerra, sobre lutas e sobre uma história, esse livro é um delírio de grandeza da Rin, e tudo que ela pensa são nas próximas pessoas que vai destruir. Acho que essa trilogia poderia ter se beneficiado muito mais se simplesmente tivesse ido mais devagar...As cenas finais entre os protagonistas teriam sido muito mais impactantes se tivéssemos tido mais momentos felizes entre eles, arrisco dizer que talvez fosse melhor que tivéssemos um livro apenas mais leve deles em Sinegard, momentos de leveza deixam os momentos grandes mais épicos. Além disso, senti falta da tão esperada Trindade, veja, por muito tempo no livro os personagens se recusam a falar do passado deles, então simplesmente termina sem termos quase nada deles, sendo sincero? Seria interessante termos capítulos e capítulos sobre a história deles, existe um grande mal de querer estender franquias mas um livro único e spin off sobre eles seria perfeito, no lugar disso sinto que as cenas entre os três tiveram bem menos peso do que deveria. Tirando isso, não posso mentir, gostei do livro.

Thais 20/05/2024

Ainda não decidi se gostei do final, mas gostei do livro num geral.

A protagonista é única e difícil de engolir: teimosa, explosiva e arrogante, mas totalmente fiel a como foi descrita do início ao fim.

O que mais me espanta nesse livro é a quantidade de detalhes super realísticos de como é um cenário de guerra em um país. A autora não mediu palavras nem momentos, o que achei muito sábio da parte dela. Guerra não é algo bonito, nem deve ser. Guerra é morte e desespero, para ambos os lados. Só por esse motivo, acredito que essa trilogia merece a fama.

Por outro lado, a autora esquece muitos personagens pra trás, sem revelar o que aconteceu a elas. Também senti que foram pouco aproveitadas, apareceram sem muito contexto e saíram sem deixar uma pulga que fosse de acréscimo na história.

Não é, e acho que nunca foi a intenção ser, um livro agradável. Algumas cenas são bem chocantes e contém alerta de gatilhos para violência extrema e estupro. Não é o livro mais pesado que já li na vida, mas o desconforto foi equivalente.

E o final, que ainda me desperta dúvidas, é trágico e difícil de digerir, ao mesmo tempo em que encerra de forma única e satisfatória a jornada cruel e doentia desses três livros.

Tião 18/05/2024

Acho que esse é o que menos gostei da trilogia, o final pareceu corrido e na minha opinião não esclarece todas as dúvidas pós os acontecimentos do final. Não gostei tbm do desfecho de alguns personagens e as soluções para as ideias e alternativas criadas na própria trama.
Aqui a guerra foca no povo, já chagado e sem forças e acho que aí mora o melhor desenvolvimento do livro, entender que a fome é devastadora para toda e qualquer nação.
Recomendo a leitura para conclusão da saga e que cada um tenha sua opinião.

~ma. 18/05/2024

Sem palavras.
Ainda não absorvi completamente o final, foi um choque ao mesmo tempo que parecia estar anestesiada. Chorei como se tivesse absorvido a dor deles.
Adoro como a história se desenvolve ate o final, você vê a rin beirando a loucura e a pressão, ver todos extremamente cansados, em seus próprios limites. Ver o pior lado da guerra e o que ela faz com as pessoas, ver vidas se tornarem apenas números, ver como sacrifícios são necessários mesmo sendo difíceis.
É uma leitura que com certeza te pega muito, te deixa sensível e provavelmente muda sua forma de vê algumas coisas, principalmente depois de saber todo peso histórico que é refletido na história.

"Pois não havia um mundo em que Rin morria e Kitay permanecia vivo."

Todos os personagens sofreram bastante, sem exceções mas ver o kitay tão ao seu limite e mesmo assim se esforçando tanto e se sacrificando pela rin é de doer o coração.
O kitay é um dos personagens mais cativantes e que com certeza se tornou o favorito de muitos, inclusive o meu.

Me apeguei muito a história e provavelmente se tornou uma das minhas trilogias favoritas.

Obs: por favor leiam os gatilhos antes de iniciar a leitura dos livros, é muito forte algumas coisas.

Lara 18/05/2024

Muitos problemas, um caminho
Do jeito que as coisas estavam se desenrolando, imaginei que a Rin fosse matar o Kitay e o Nezha pra governar sozinha, do jeito dela.
Mas no final ela acabou se dando conta da realidade e acho que tomou a decisão certa. Foi dolorosa, porém a única coisa que poderia dar alguma perspectiva pro povo de Nikan.
Muito legal ver também o amadurecimento da Rin, que saiu do lugar das brigas e desentendimentos pessoais para uma posição de luta contra a repressao. No fim, a briga dela com o Nezha não importou nada.
Desde o início do terceiro livro eu suspeitava da Venka, na minha cabeça ela é a única explicação pras pontas soltas que rondavam o exército sulista. Mas depois das circunstâncias da morte dela, já não tenho mais tanta certeza disso.
Achei que o final ia se enveredar por caminhos como o de Game of Thrones, mas a razão e a sensatez prevaleceram e a Rin conseguiu entender realmente o cenário.
Foi um final corajoso e de redenção e, apesar de ter chorado e ter ficado triste pela morte dos dois, acho que foi o melhor que poderíamos ter diante do que viria a acontecer caso a Rin ficasse viva.
O sacrifício dela e do Kitay (mas principalmente o dela) foi um retorno da humanidade dos dois. Eles pensaram muito além dos conflitos políticos e internos, e foi isso que tornou o final dessa história especial.

Cintia 17/05/2024

Decepção
“Deusa em Chamas” é o último livro da saga Guerra da Papoula e temos aqui Runin, uma jovem xamã que tem canalizada em si os poderes da Fênix.
Nessa conclusão da saga, confesso que achei uma tremenda decepção, eu gostei bastante dos livros anteriores achei todos um grande acerto, mas esse não gostei, achei que até a metade foi muito bom, mas após aquele acontecimento com a Trindade, começou a degringolar.
“Aquilo era o caos, mas era em meio ao caos que Rin prosperava”
Rin nesse livro parecia uma criança mimada brincando de guerra, cada vez mais egoísta e infantil, criando os próprios problemas do livro todo, criava o caos e depois ficava brava porque nada ia de acordo com o ela planejava. A burrice dela por vezes era de dar pena, todos os problemas do livro não existiriam se não fosse por ela.
“Sou o fim e o começo. O mundo é uma pintura e tenho o pincel. Sou uma deusa.”
Sobre os demais personagens, eu fiquei triste por tudo que o Kitay teve que passar nesse livro, ele é um personagem de um coração gigante e se eu fosse ele, já teria largado a Rin há muito tempo. Nezha de longe o segundo mais insuportável depois da Rin, nunca gostei quando era marionete do pai, tampouco agora. Outro enredo desperdiçado foi dos novos xamãs, sinceramente, o plot mais descartado e sem utilidade.
Enfim, eu esperava muito mais, achei deveras decepcionante.

Amanda 16/05/2024

Não atendeu todas as expectativas
O primeiro livro foi simplesmente genial, apresentando um mundo fascinante e uma protagonista complexa. O segundo, para mim, foi sem dúvida o melhor da trilogia, elevando a trama a novos patamares de tensão e emoção.

Por isso, "A Deusa em Chamas" tinha um desafio difícil: concluir de forma satisfatória uma história que já havia se mostrado tão rica e intensa. Infelizmente, o terceiro livro não entregou o que eu esperava. Achei que foi o mais fraco dos três e isso me desapontou profundamente.

Vários enredos que foram cuidadosamente construídos nos livros anteriores acabaram sendo quebrados ou simplesmente esquecidos. Eu já tinha percebido que a Rin não era uma boa líder e suas faculdades mentais estavam longe de serem estáveis, mas o desenrolar de sua história neste último livro parecia que toda evolução dela havia desaparecido.

O fim da saga foi especialmente amargo. O desfecho da personagem Rin, que acompanhamos com tanta intensidade, deixou um gosto desagradável. Senti que a narrativa se alongou mais do que o necessário, e que o livro poderia ter sido bem mais curto sem perder sua essência.

Apesar de minha decepção com "A Deusa em Chamas", continuo admirando a trilogia como um todo. Os primeiros dois livros continuam sendo favoritos, e ainda recomendo a leitura para quem gosta de uma boa fantasia.

pinkdiamondgirl 16/05/2024

Eu não sei nem o que dizer, de novo
Essa trilogia é simplesmente perfeita. Fora do comum o quanto é bom. Todos os livros são coesos e acho que não poderia ter acabado de maneira melhor.
Ela sempre soube do risco que ela representava, nesse, ela finalmente aprendeu as consequências da guerra que ela mesma começou e o mais importante -entendeu que o seu papel terminou.
Eu não tenho palavrassssssssssssss
Nossa tô em frangalhos, meu coração tá disparado e tô até com dor de cabeça. (Não era o melhor momento pra fazer resenha mas ai quero falar)
É brilhante. Brutal, nauseante, real, duro e mágico.

Lararferro 16/05/2024

?Ela era uma Deusa. Ela era um Monstro?
Talvez a melhor trilogia de guerra que eu já li. O jeito que a autora consegue nos fazer odiar diversos inimigos diferentes para no final perdoar eles? primeiro ela retrata um monstro e depois transforma ele em humano, simplesmente genial.
Sobre o livro em si e seu final: primeiro eu odiei, depois eu entendi que era o único final possível.
??Quando se tem um poder como o seu, sua vida deixa de ser sua.??

dani 15/05/2024

When u thought u finish t book but turns out t book finish u
Terminei esse acho q deve fazer mais ou menos um mês e ainda não superei. não gostei mt do final mas o desenvolver todo vale MUITO a pena. essa trilogia é absurda de boa. não consegui ler mais nada até agora.