Cristiane 01/04/2024
A fúria
A fúria é o apelido dos fortes ventos que assolam a ilha grega onde parte desta história acontece.
Elliot é o narrador da trama, age como se estivesse dialogando com o leitor e revela gradativamente a história de cada personagem, inclusive sua própria história.
Ele foi desde pequeno humilhado pela família e pelos amigos, encontrou consolo em uma paixão platônica por Lana, uma estrela de cinema. Quando teve condições, fugiu de sua cidade e foi para Londres, tentar a carreira de ator. Não se deu bem, fez coisas horríveis para sobreviver ( não diz quais, deixa para nossa imaginação). Conhece uma escritora, Bárbara Westt, mais velha do que ele, vivem juntos. Elliot descreve Bárbara como uma mulher horrível, mas não deixa claro sobre o que ela faz de horrível. Através dos contatos dela conhece a atriz Lana, que a esta altura da vida, está viúva e abandonou a carreira. Eles se tornam amigos.
Elliot deseja se declarar para ela, abandonar Bárbara e viver sua paixão, porém Lana conhece Jason, namorado de Kate (melhor amiga de Lana), os dois se apaixonam e se casam.
Um dia Elliot descobre que Kate e Elliot estão tendo um caso, decide contar para Lana mas não encontra oportunidade.
Agathi, governanta de Lana, descobre nas roupas de Jason um brinco e mostra para Lana, que descobre o caso de seu marido e sua melhor amiga.
Ela desabafa com Elliot e os dois planejam uma vingança.
Você acha que a história é linear assim? Não é.
A história começa com um assassinato, inicialmente não sabemos quem é a vítima. Aos poucos, nesta dança de ir e vir, passado e tempo presente, Elliot revela as características dos personagens, suas histórias e caráter.
A narrativa demora um pouco a engrenar...
Quem matou Lana? Jason, o esposo mal caráter? Léo, o filho de Lana? Kate, a amiga traidora? Agathi a governanta? Elliot, o narrador? Nikos o caseiro solitário? Ou será que há um assassino escondido na ilha? O final é um pouco decepcionante.