Vitória 31/01/2024
E estou vindo aqui hoje falar de um livro que já li há umas semanas e do qual ainda não me recuperei. Eu me apaixonei por Pos e Moon desde o primeiro volume dessa série, sabia que eles tinham de tudo pra serem os meus favoritos (até porque o último grumpy × sunshine que li da Cinthia onde o sunshine era o mocinho se tornou um dos meus favoritos da vida, um beijo pro meu KK) e digo que, apesar das expectativas geralmente quebrarem as minhas pernas, aqui elas foram superadas e muito.
Eu disse na resenha do último livro que li aqui que amava histórias que intercalavam capítulos no presente e no passado, e essa foi outra narrativa do tipo. Essa fórmula casou muito bem com a história dos dois porque, apesar de sabermos que existia certo envolvimento entre Pos e Moon, a gente não sabia de fato o que tinha acontecido, e acho que essa estratégia funciona bem melhor do que os flashbacks pra casos como esse, porque a fluidez da leitura não é prejudicada. E eu de quebra fiquei surtando feito uma besta em duas datas diferentes.
O Pos é tudo o que eu sabia que ele era e muito mais. Amo como a Cinthia trouxe um personagem que poderia ser a exata cópia do KK, uma vez que os dois tem traços de personalidade muito parecidos, mas que ao mesmo tempo é totalmente diferente dele (mesmo assim eu acho que os dois seriam bons amigos). O humor do Pos, de rir e fazer piada nas piores situações possíveis (até mesmo quando você acabou de levar um tiro) é exatamente o meu tipo de humor, então foi uma delícia passar esse tempo mais pertinho dele. Como uma grande cadelinha de personagens cadelinhas, eu lati pra esse homem desde o primeiro capítulo. Acho lindo como ele não tem medo de gritar pra Moon e pro resto do mundo tudo o que sente por ela, e que o problema que mantém os dois separados aqui não é esse, porque isso traz uma carga muito mais madura pra história, apesar das piadinhas bestas do Poseidon. Só sei que depois desse personagem Cinthia me estragou pra todos os outros homens, porque não existe ninguém igual a ele.
A Moon continua, por grande parte do livro, como a mulher misteriosa cheia de segredos que a gente conhece em Roube meu Império, mas eu acho lindo como aqui, com o passar dos capítulos, a Cinthia mostra que essa Moon que a gente achava que conhecia não é sequer a Moon pela qual o Pos se apaixonou. Ela tem uma cara fechada, ela é difícil de soltar um simples sorriso (em outras palavras, uma grumpy raiz), mas ela também tem seus momentos de leveza, os momentos em que ela rebate uma tirada do Pos ou só se permite ser um pouquinho livre ao lado dele. Eu achava que já era apaixonada por ela antes, mas foi depois disso aqui que eu caí de amores.
E aí, como qualquer história escrita pela querida Cinthia Basso, ela tinha que fazer as leitoras chorarem. Eu realmente não achava que esse volume fosse trazer algo na trama de "máfia" que me surpreendesse, afinal no livro passado eu já adivinhei muita coisa, e é natural que, com o fim da série se aproximando, as coisas fiquem mais óbvias, mas eu me enganei bonito (a partir daqui vou soltar spoilers). Eu não esperava o casamento da Moon com o Zeus, não esperava o plot do Ares ser um cavalo de Troia (e tive a mesma reação do Hefesto quando soube de tudo), e não pensava sequer que o Zeus seria morto logo aqui. Depois disso tudo eu só digo uma coisa: eu preciso de respostas. Não consegui dormir por quase 3 dias pensando o que diabos tem no Alasca que precisava tão rápido da presença do Ares, e qual vai ser o plot do próximo livro, afinal precisamos de uma ameaça. Cinthia que não me invente de vir com lançamento de série de comédia romântica, eu quero Ares na minha mesa agora. Aliás, quero Ares com Raven, porque se esses dois não ficarem juntos eu vou bater na casa da Cinthia pra ter uma conversa séria com ela.
Eu até fiquei pensando um tempo se o meu favorito da série até o momento seria Posseidon ou Hefesto, mas sinceramente não cheguei numa resposta. Confesso que achei que esse livro passou rápido demais (até pra mim, que estava numa ressaca braba na época) e que os dois mereciam algumas páginas a mais (Cinthia, por favor, providencie um conto dos dois adotando uma criança, é o mínimo que a leitora que chorou de soluçar com essa história merece), mas eu não consigo nem pensar em tirar as 5 estrelas e o favorito deles. Então por enquanto a resposta dessa pergunta vai ficar em branco e quem sabe a chegada de Ares (quando ela vier) mude a configuração das coisas por aqui. Não vejo a hora desse momento chegar.