Fogo Morto

Fogo Morto José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Fogo Morto


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ilena 08/07/2011

Sociedade em um processo de desmoronamento

Fogo Morto, de José Lins do Rego, pode ser considerado um integrante tardio do "ciclo da cana-de-açúcar", conjunto de obras do autor que trata de uma mesma temática: o universo nordestino e a decadência de uma sociedade aristocrata, latifundiária e escravista. Valendo-se de um aguçado espírito de observação, José Lins faz um levantamento da vida e do cotidiano dos engenhos da Paraíba, particularmente do engenho Santa Fé, no município de Pilar, zona da mata paraibana, traçando um perfil do trabalhador pobre em sua luta contra a miséria e a servidão.


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Thai Mafra 18/01/2011

O que dizer sobre esse livro... Digamos que talvez ele e eu tenhamos tido alguns "problemas de relacionamento"...
Esse foi um daqueles livros intragáveis que os professores te obrigam a ler na escola pra fazer uma prova. Mas nem a prova me fez conseguir terminar de ler o livro, que é deprimente. Na verdade, ninguém conseguiu terminar o livro, e ninguém soube responder a questão que perguntava sobre o final...
Eu sempre crio alguma afeição pelos meus livros, mesmo aqueles que eu detesto (A Cabana que o diga...), mas esse eu simplesmente vendi, sem nenhum remorso. E não me arrependo de ter feito isso.
O livro é muito ruim. Não recomendo a ninguém.
Márcia Naur 19/01/2011minha estante
Pense que não está madura para ler esta obra, o mais triste é ler por obrigadação. Agora comparar Fogo morto com a Cabana é demais. :(


Tadeu 24/01/2011minha estante
Gostaria de saber se você esava praparada para ler um livro maravilhoso. Acho que você tem mesmo é que ficar nas seções de literatura infanto-juvenil de jornais infantiloides.


Thai Mafra 24/01/2011minha estante
Desculpe, Tadeu, mas você vem na minha página me dizer que não tenho capacidade pra ler um livro como Fogo Morto? Se você não gosta de livros de fantasia, problema seu. Não tenho preconceitos contra os gostos literários de ninguém, e não admito que tenhoam contra os meus. Pior do que quem lê livros de fantasia é quem gosta de se gabar porque lê "clássicos". Agora me responda: será que VOCÊ tem capacidade de ler um livro como Fogo Morto? Ou Harry Potter já está difícil pra você?


Thai Mafra 24/01/2011minha estante
Ah, um breve comentário para a Márcia. Acho que você não entendeu muito bem o que eu quis dizer. Quando citei A Cabana, não o estava comparando com Fogo Morto. Apenas o citei como exemplo de um livro do qual não gostei (detestei, aliás), mas acabei me afeiçoando. Claro que tive alguns motivos para isso. Sobre ler por obrigação, foi a única vez que não consegui ler um livro adotado na escola.


Ninguem 29/08/2018minha estante
Moça, tenta ler ele agora. Os melhores livros brasileiros são estragados pela obrigatoriedade escolar.


Márcia Naur 29/08/2018minha estante
Ninguém disse tudo. Nem sempre o momento é adequado para a leitura. Têm livros que Lemos e odiamos, porque não estamos maduros o suficiente para entender. Ler por obrigacao é um crime contra nossa mente. Eu sou professora e Sei o quanto é triste ler por obrigação. Já discutimos muito sobre isto na escola, inclusive na escolha de livros para o vestibular. Me desculpe se te interpretei mal. ;-);-);-);-)


Paulo 02/12/2018minha estante
Livro é momento. As vezes lemos um grande livro em um péssimo momento. E o momento de Fogo Morto é a eternidade!




Senhora D. 07/01/2010

Na obra Fogo Morto, de José Lins do Rego, o autor procura retratar o início da decadência dos senhores de engenho, o advento da usina de açúcar com seus métodos modernos de produção, a formação de uma nova estrutura econômica e social na região açucareira do Nordeste. A brasilidade do texto é muito mais sutil e forma pactos com estruturas mais profundas que levam o leitor a refletir assuntos históricos na história do Brasil, como a decadência e a queda de um modo de produção para a ascensão de outro. O recorte feito do Nordeste fica genérico e o que acontece em Pilar pode acontecer em qualquer outro vilarejo naquele período da história.
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Guilherme Kind 10/11/2009

Interessante...
Embora uma leitura mais carregada, o livro consegue entreter sem muito comprometimento, os personagens são bem desenvolvidos e a historia se desenvolve bem o que torna a leitura mais fácil. O livro em si me foi recomendado por meu sogro por transcrever passagens de sua infância ao falar da era dos "Senhores do Engenho".
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Maranganha 10/09/2009

Três personagens, três visões de mundo distintas, três tipos de heróis problemáticos. É, com certeza, a obra áurea de José Lins do Rego, a obra que o transforma em massa cefalizada em meio aos poucos e péssimos escritores de hoje.

O mestre Amaro, o seleiro, que idealizou o cangaceiro perfeito, vive a depressão e a angústia de não ter casado sua filha. O Coronel Lula de Hollanda sofre de não poder, diante de todos, vencer as ordens de sua mulher, reclusando-se à religiosidade tardia, fanática e hipócrita no fim de sua vida. O Capitão Vitorino sofre e chora o não-ser-mais o policial de outrora.

Sem dúvida, um livro fantástico. Aconselho.
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Geógrafo da Alma (Poeta) 04/02/2009

Obra que traz personagens marcantes e que sem sombra de dúvidas merece e deve ser lida.
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