As Três Marias

As Três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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Gleide 85 21/02/2020

Impressionante
Livro maravilhoso que conta a importância da amizade e do amadurecimento.
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Carla.Cerqueira 18/02/2020

Terceira vez que leio!
Essa obra é um clássico! A autora é uma mulher a frente do tempo
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arlete.augusto.1 26/12/2019

Vale a leitura!
Sempre que começo uma nova leitura procuro ter em mente o contexto em que o livro foi escrito. Rachel de Queiroz nos brinda com este belo livro escrito em meados da década de 30, portanto, muitas coisas não poderiam ser ditas às claras, escancaradas, e é com maestria que a autora nos revela fatos até chocantes para a época. Triste estória dessas três meninas jogadas à própria sorte, perdidas, amedrontadas, sem saber como reivindicar seus direitos. Gostei bastante do livro, uma estória simples, mas profunda, delicada, reflexiva.
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Samyle 09/10/2019

"Para o mais, já gastei minhas curiosidades todas, desiludi-me depressa"p. 184
Eis um livro que li despretensiosamente, mas que se tornou um favorito e uma das melhores leituras desse ano. Mesmo sendo um clássico bem envolvente, é pouco comentado, possivelmente devido à fama da autora. Rachel se envolveu com o Movimento Socialista, tendo até escrito um livro com um viés mais propagandístico (João Miguel), mas que posteriormente apoiou a ditadura militar, sendo esse um possível motivo para não ser muito lida e estudada nas universidades. Não bastando isso, não obstante as suas personagens femininas dominarem a sua obra, a autora sempre afirmou não ser feminista, o que não melhorou a visão das pessoas sobre ela.


Mas, para quem ousa desbravar a sua literatura de peito aberto, encontra uma deliciosa surpresa. A escrita da autora se diferencia bastante das suas contemporâneas, que faziam a chamada "literatura feminina" (segundo a crítica) e possuíam um estilo mais adocicado, enquanto Rachel escrevia de uma forma seca até, sem sentimentalismos, o que fez as pessoas questionarem se ela era quem efetivamente escrevia seus livros.


Rachel inovou também ao se distanciar da fórmula regionalista empregada até então. Embora suas personagens estejam ambientadas no Nordeste e possuam traços particulares da região, "a romancista rompe os limites geográficos de sua ficção porque os desejos, medos e dramas humanos que representa são universais" (Osmar Pereira Oliva).


Em As Três Marias, livro considerado por muitos a obra-prima de Rachel de Queiroz, somos presenteados com um retrato muito bem escrito da situação da mulher nas primeiras décadas do século XX. A priori, conhecemos a realidade do internato, onde as meninas eram confinadas para ter uma educação ditada pela religião, mas que era burlada pelas travessuras juvenis (que ainda hoje nos diverte). Depois, acompanhamos o desenvolvimento das personagens, que de tão bem feito gera um apego só perceptível pela saudade deixada ao fim da leitura.


É uma estória coerente do começo ao fim, com a qual facilmente nos identificamos (sendo mulher, especialmente). Ao longo de todo o enredo, Maria Augusta, nossa protagonista, enfrenta o peso das expectativas sociais para se adequar ao ideal feminino da época, contornando-as ao seu modo. Mas ainda assim não perde esse aspecto de mulher real, com emoções e vivências que nos igualam. A autora, aliás, conseguiu uma proeza de difícil execução: descrever os sentimentos de sua protagonista com profundidade e verossimilhança, utilizando-se de uma prosa poética que não soa piegas, mesmo quando fala de amor.


Uma das passagens que esse talento incomum mais veio à tona, que também foi ressaltado pela Isa do @lerantesdemorrer, foi uma descrição de uma cena de sexo que conseguiu destrinchar com maestria os sentimentos e conflitos femininos, entre essa liberdade pessoal recém conquistada em contraposição com todas as crenças impostas socialmente, numa prosa concisa e de uma beleza arrebatadora. Faço minhas as palavras da Isa, foi a passagem mais linda nesse contexto que já li.


Então, faça um favor a si mesmo e conheça Rachel de Queiroz.

@chez_literatura IG literário
Nailton Gregório 09/11/2019minha estante
Só vim agradecer pelo comentário, vai ajudar muito no seminário do meu Colégio. Muito obrigado mesmo.




Nycole 29/08/2019

Aconchegante como um abraço de vó.
Que leitura maravilhosa e conchegante. Uma ótima porta de entrada p conhecer as obras desse mulherão que é a Rachel de Queiroz.
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lara 08/08/2019

??????
?- Maria José, Maria Augusta, Maria da Glória, por que não fazem silêncio? São as inseparáveis! Já notaram, meninas? Essas três vivem juntas, conversando, vadiando, afastadas de todas. São as três Marias!?( p.34) ahhh que livro primoroso e com uma audácia( publicado 1939), narrado por Guta em sua chegada ao internato até sua vida adulta com a construção das três Marias. Narrando suas historias e seus destinos. As três Marias do céu mera comparação com a constelação de Órion? ? Olho as três Marias, juntas, brilhando. Glória reluz, impassível, num raio seguro e azul. Maria José, pequenina, fulge tremendo, modesta e inquieta como sempre. E eu, aí de mim, brilho também, hei de brilhar ainda por muito tempo- e parece que minha luz tem um fulgor molhado e ardente de olhos chorando? (p.215). Que livro encantador, a quem diga que é uma autobiografia ?????.
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Mayza7 01/06/2019

"E nem sei quanto tempo hei de ficar ainda, sozinha e desemparada, brilhando na escuridão, até que minha luz se apague - Guta" Bom o final do livro, não se imagina de jeito nenhum pelo começo lá no convento.
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Natália | @tracandolivros 01/06/2019

As Três Marias
Maria Augusta, mais conhecida por Guta, chega no internato completamente perdida, e a freira que mostra tudo à ela não o faz parecer muito acolhedor. As outras meninas também começam a chama-la de novata e rir de sua cara. Mas logo aparece Maria José, que a deixa mais calma, e começa a confortá-la. E depois apresenta Maria da Glória, uma menina órfã, que é sua amiga. Juntas, elas se tornam inseparáveis, como as estrelas da constelação de Órion.

Este foi meu primeiro contato com Rachel de Queiroz, e preciso dizer que logo de início já gostei de sua escrita, ela é bem direta, sem muitos floreios, mas com uma beleza nas palavras.

O enredo das três meninas, depois se tornando mulheres é cativante e mostra muitas faces da mulher. Não apenas entre as três, mas com outras internas, ou com suas famílias. Por mais que não sejam as palavras da autora na época, mas este livro é sim, um tanto feminista, ele mostra a força feminina como protagonista, os problemas que as mulheres enfrentam só pelo seu sexo.

Além disso, esta é uma obra um tanto quanto autobiográfica, de Rachel e suas amigas do internato que mantiveram contato durante toda a vida. Apesar de não ter conhecido a autora antes, nesse livro me senti perto dela, e quero demais ler outros da autora.

site: https://www.instagram.com/p/Be0XdmHAwmO/
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Gilmara 20/05/2019

Cheio de lacunas
É sempre difícil fazer críticas a um autor(a) consagrado(a). Mas, o livro não me agradou. Sinto que muitas coisas não são claramente postas. Enquanto leitora, me senti 'traída' em vários momentos em que a conduta dos personagens acaba em algo a que não fui conduzida durante a leitura. Não que a surpresa não seja bem-vinda, mas sinto incoerência e artificialismo quando um acontecimento da história não se relaciona com tudo que já li.
É claro que não se discute aqui as habilidades de escrita e de condução de narrativa da autora. O texto flui muito bem e a linguagem é realmente muito rica. Mas, para mim, o texto tem muitas lacunas que fazem com que pareça uma história inacabada.
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BeatrizViana0 17/04/2019

Ótimo!
Muito legal a histórias das três Marias. Cada uma com desejos e expectativas diferentes e um final surpreendente. Amei
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Adriana1161 11/01/2019

Quase uma história qualquer
Gostei mais da escrita do que da história em si. A história não tem nada de extraordinário mas é muito bem escrita.
Realismo bruto, já havia lido a autora há tempos atrás, e realmente sua escrita é muito fluída, muito boa.
Fala dos sentimentos como se fossem reais, o suicidio, fala de uma maneira bem atual, fala de preconceito, segregação ricos e pobres. Da descoberta da protagonista da leitura. Fala do poema de Manuel Bandeira, a quem a autora dedicou o livro.
A narrativa vai mudando conforme a personagem vai amadurecendo.
Medo do casamento, de ficar a sós com o marido... mudança de um passado não tão distante.Transição do Ceará pro Rio de Janeiro, e depois a volta pra casa.
Tem uma pitada de autobiografia.
Personagens: Guta, Maria José, Glória, Raul, Isaac, Aluísio
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Cilmara Lopes 10/01/2019

Uma leitura que realmente amei
Primeiro livro do ano e estou bem feliz com isso, amei muito a experiência de conhecer um cadinho da escritora Rachel Queiroz, estou bem ansiosa para ler mais obras dela.

O Brasil possui uma diversidade extraordinária, vários brazis, fatores como cultura, costumes, crenças, contexto histórico mudam de região para região.
Aqui pude desfrutar de uma narrativa poética, com ternura sobre três amigas que se conheceram em um convento no Ceará durante a infância, Maria Augusta (Guta), Maria Glória e Maria José (Zezé), a sonhadora, a vencedora e a melidrosa.
Me senti amiga dela também, vi essa amizade crescer de forma tão orgânica e bonita que, por vezes, almejei que elas realmente existissem.
Logicamente, que esse romance vai totalmente de encontro com a vida da autora, ela estudou em um convento do Ceará e leva muito da sua vivência para seus livros, faço uso das palavras de Mário de Andrade, trata-se de um " Livro de feição autobiográfica".
Pensei que poderia sentir certa dificuldade em me entregar a leitura, por ser um livro da década de 30, mas logo no primeiro paragrafo percebi que ele não era nem um pouco datado, ficava ansiosa para continuar sendo conduzida na vida das personagens, conhecer um pouco mais da região em que elas viviam.
A narrativa é viva, eficiente, a mulher aqui é protagonista, tem irreverência e ganha cada vez mais notoriedade no decorrer do enredo. Agora imagine o quanto foi impactante a publicação desse livro naquela época. Só imagine e perceberá a importância de Rachel.
Eu terminei a leitura com muito orgulho da nossa literatura, em especial a que foi e é produzida no Nordeste.
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Mario Miranda 10/01/2019

Uma Nova Rachel
Rachel de Queiroz, nossa decana da Academia Brasileira de Letras, que tanto recusou um título de "Feminista" para a sua obra, nos brinda com um livro que, respeitando o desejo da autora, se não é "Feminista", é definitivamente "Feminino". Não apenas por centrar-se em personagens femininas (recordemos quão difícil é encontrá-las em obras publicas antes de 1940), com questões e problemas intrinsecamente ligados a questão do seu gênero na primeira metade do século passado.

As Três Marias narra a história de três alunas (Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José), estudantes em um internato da capital Fortaleza e o período após: os laços que uniram esta amizade ao longo do tempo. Desejos, projetos mas, sobretudo, decepções com a vida delas e suas colegas. Narrado em primeira pessoa por Maria Augusta - Guta - a obra mostra, acima de tudo, um desejo inesgotável pela Liberdade para aquelas mulheres, contidas até então (e algumas assim ainda se mantiveram por anos) em círculos tão restritos e delimitados destinados às mulheres naquela sociedade.

Uma analogia que logo me veio a cabeça foi As Meninas, da Lygia Fagundes Telles, publicado 24 anos após As Três Marias. Em ambas as obras o assunto gira em torno de três amigas, com pontos de intersecção a mim claros nas duas obras:

i) Lorena, personagem central de As Meninas, é uma mulher sonhadora, elo de ligação entre as outras duas, a única que não mantém claramente um relacionamento ao longo da obra. Maria José, mulher religiosa que também não se dedica a nenhum relacionamento, é quem apresenta a recém-chegada Guta a Maria da Glória.
ii) Lia é a mulher-revolucionária da obra da Lygia, desejosa de romper com os padrões pré-concebidos da sociedade de sua época, mantém um relacionamento com um dos sequestradores do Emb. Elbrick, no fim da obra parte para o exílio com o namorado. Guta é uma personagem inquieta com seu papel na época, rompe com os padrões tradicionais ao decidir ir morar sozinha na Capital, trabalhar e se sustentar. Também mantém um relacionamento com um estrangeiro, imigrante judeu que residia na capital.
iii) Ana Clara é a mulher com a história mais triste em As Meninas: originária de família pobre, busca no casamento uma maneira de romper a barreira social de sua pobreza. Maria da Glória é órfã, busca em um casamento a maneira de abandonar não apenas a pobreza, mas sua "inferioridade social" condicionada por ser uma menina "sozinha no mundo".

As Três Marias tem todas as suas páginas a latência da relação mãe-filho-maternidade, fruto da perda meses antes que Rachel sofre ao ter sua filha falecendo antes de completar dois anos. Diversas mães morrem durante o parto em sua obra, e em uma linha quase perceptível notamento que a própria Guta perde o filho nas páginas finais.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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Sanoli 07/01/2019

https://surteipostei.blogspot.com/2019/01/as-tres-marias.html
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