As Três Marias

As Três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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Chelly @leiodetudo 14/07/2021

Importância histórica
Rachel de Queiroz escreve sobre a vida de 3 irmãs que moram num internato. A gente vai acompanhar a vida delas desde essa fase até parte da vida adulta. Amei a personagem Guta e tudo que eu queria era poder patrocinar seus desejos de ir ver o mundo. Este livro tem uma grande importância pelo protagonismo feminino e pelos temas retratados, não comuns para quando foi lançado em 1939.
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mari 03/07/2021

sobre marias
Eu somente li dois livros da Rachel até agora, porém, coincidentemente, os dois me deixaram com a mesma sensação de não saber o que sentir. "O quinze" foi avassalador, paixão já nas primeiras páginas; "As três Marias" foi totalmente o oposto. Arrebatador mas de uma maneira totalmente diferente.
Como não apegar-se à Guta? Como não se apegar a todo esse enredo, tão simples, entretanto tão bem elaborado? Essa obra foi publicada em 1939 e trata tão abertamente de temas que, se bobear, até hoje são tabus sociais. Rachel de Queiroz consegue transitar por temáticas como suicídio, relações extraconjugais, sexo antes do casamento, extremismo religioso, etc., com a mesma naturalidade que aborda temas como amizade e família.
É notório que há um pouco de Rachel em Maria Augusta, em sua recusa a seguir padrões impostos. Coincidentemente (ou não) foi justamente no ano de lançamento que a autora se separou de seu primeiro marido para viver com o amor de sua vida, em um Brasil que somente permitiria o divórcio quase quarenta anos depois. Acredito que o final, meio incerto, meio aberto, permite que imaginemos que, assim como Rachel, Guta também encontrará uma saída para sua fome de viver e saber o que é a vida.
Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José, tão diferentes e tão semelhantes ao mesmo tempo.
"Olho as Três-Marias, juntas, brilhando. Glória reluz, impassível, num raio seguro e azul. Maria José, pequenina, fulge tremendo, modesta e inquieta como sempre. E eu, ai de mim, brilho também, hei de brilhar ainda por muito tempo -- e parece que a minha luz tem um fulgor molhado e ardente de olhos chorando."
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Bi Faria 24/06/2021

| Resenha
Capa linda! E foi uma leitura prazerosa, que trouxe muitas reflexões sobre a vida e a figura feminina.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e todas as minhas expectativas foram alcançadas. Rachel de Queiroz tem uma escrita impecável e trouxe três personagens Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José que prendem do início ao fim, cada qual com suas características, personalidade, sonhos, e que tanto nos representam como mulheres.
Tudo começa com o internato e o que aconteceu na vida de cada uma e como isso as moldou.
A narradora é ousada, e foi pela primeira vez que Rachel escreveu em primeira pessoa e em relatos autobiográficos, o que tornou a obra ainda mais interessante.
As três crianças quando se encontram em um internato de freiras começam uma amizade e ficam conhecidas como as três Marias, uma com personalidade única e voraz, a outra sonhadora e delicada e a última católica fervorosa.
E podemos acompanhar dos ensinamentos do internato até a fase adulta com suas dúvidas, medos e o que é sair para o mundo e serem donas de suas vontades. E com uma escrita intimista a autora nos permite sentir o que cada uma delas vivenciou.
Dos ensinamentos de como se portar uma mulher, dos desejos mais íntimos e como suas vidas se desenvolveram, não podendo deixar de lado o sofrimento das meninas até se tornarem mulheres.

Com uma escrita fluida a autora nos cativa com todo o cenário voltado às mulheres, traz reflexões da representatividade que nós temos, nossas conquistas e valor.
"Aliás, ainda hoje, que sei eu do amor? Como será a atitude de um homem diante de cada mulher que possui? Qual a diferença que pode ele estabelecer entre uma posse e outra posse?"
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Vanessa 06/06/2021

Leitura fluida, mas nada apaixonante
O livro trata de pensionistas em um internato e suas devidas histórias de vida na infância, adolescência e vida adulta. Alguns temas sociais (como relacionamentos amorosos, religião, maternidade, machismo, abandono e família) são abordados, mas nada em profundidade, como a morte. Percebe-se essa ênfase em cativar o leitor com essas muitas histórias, seus finais e suas trajetórias respectivas. É uma leitura fácil e causa certa fruição em alguns momentos, mas superficialmente, trazendo algumas reflexões ao leitor.
paulo.magalhaes 06/06/2021minha estante
Tipo "é bom, mas é ruim" rsrs. De qualquer forma, acrescenta seu repertório literário rsrs


Vanessa 06/06/2021minha estante
Já não curto muito o parente dela (José de Alencar - sim, podem apedreijarem-me) e estava com certa expectativa ele lê-la, pelo renome e tal. Quem sabe outros livros da mesma autora não sejam mais prazerosos?


paulo.magalhaes 06/06/2021minha estante
Sim, pode ser que outros livros sejam mais interessantes. S9 lendo para saber rs




Rodrigo 04/06/2021

A escrita da Rachel de Queiroz é muito boa. Mas a narrativa desse livro foi bastante confusa, não foi uma leitura fácil. Os assuntos vão se embaralhando, e por vezes fica difícil saber pq o caminho escolhido foi aquele, e também onde se quer chegar. Ainda assim, há trechos muito bons, que fazem valer a pena a leitura, ainda mais levando-se em conta o seu valor histórico.
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Aline.Andrade 03/06/2021

Não me agradou
Reconheço a qualidade da obra, afinal quem sou eu pra dizer que o contrário, mas não é o meu tipo de livro. É uma narrativa bem lenta, quase não há diálogos e não há grandes surpresas ou reviravoltas. Há mais pensamentos da personagem principal do que uma história propriamente dita.
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Lia 02/06/2021

Gostei da escrita, gostei do regionalismo retratado na obra, gostei da história, gostei das temáticas apresentadas e da sua coragem em falar de suicido, gravidez sem casamento, aborto e traição feminina 1934.
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Bruna.Trevizan 02/06/2021

Perdi alguma parte?
Sim, essa foi a sensação que tive, não sabia para onde o livro estava indo nem o que ele estava tentando me dizer. A história poderia ser resumida em "Reflexões de uma Maria", pq as outras duas aparecem de relance somente. A historia quase não tem diálogos, tem pulos temporais sem explicação, acontecem coisas que ficam sempre subentendidas. Talvez não tenha lido direito...
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Frank 24/05/2021

Tópico: Fofoca
Adorei o climinha do livro de ser amigas comentando sobre o que acontecem na vida delas e na vida dos outros. Muito bom, adoro fofoca.
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Duda 23/05/2021

#Marias
Que livro encantador!!!
Amei ler esse livro, vou sentir saudades das histórias das Marias. Super Recomendo ??
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21/05/2021

Realidade e sonhos
Com uma escrita melancólica somos apresentados a rotina, as amigas e a cidade de Guta que descreve muito bem a sociedade da época e seus costumes. Guta tem seus conflitos e não tem como fugir deles, nem mesmo suas amigas a entendem , pois elas a seu jeito sonham e Guta não, ela é pura realidade.
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Nado 20/05/2021

As Três Marias é uma das obras mais conhecidas dessa autora brasileira e que foi adaptado em formato de telenovela na década de 80.
A trama é narrada por Maria Augusta, conhecida por todos como Guta e que foi enviada para um internato. Lá ela conheceu Maria José e Maria da Glória, e rapidamente ficaram conhecidas no colégio como As Três Marias, uma por conta de seus nomes e outra porque elas ficaram inseparáveis desde a chegada de Guta.
No decorrer da trama o leitor vai acompanhar as descobertas vividas pelas personagens sob o ponto de vista de Guta. O tempo passa, elas ficam adultas e cada uma delas tem um destino diferente, mas nada abala a amizade que elas construíram no orfanato e que foi tão importante para elas passarem por alguns momentos tão difíceis e cheios de dúvidas.
O fato de Rachel de Queiroz colocar três mulheres protagonizando um romance nos anos 30, quando os romances eram dominados por protagonistas masculinos, é um dos pontos altos da obra e um diferencial na literatura brasileira. A escolha do nome Maria, o nome mais popular do país, principalmente naquela época, é algo a ser considerado também. A autora pôde dar voz às tantas ?Marias? do Brasil que em um período arcaico tinham tantos questionamentos e sede de viver, mas eram barradas pelo patriarcado que era muito mais presente do que ainda é.
Por mais que a obra tenha sua relevada importância e tantas mensagens primorosas na história das três protagonistas, não foi uma leitura que me prendeu tanto. A leitura é superfluida e pode ser lido rapidamente sem cansar, a escrita de Rachel de Queiroz é fantástica e ela se prova mais uma vez como uma excelente contadora de histórias.
A leitura de As Três Marias faz parte do projeto ?Lendo Mulheres Nacionais? do @eu_rafaprado. Grupo formado por amigos leitores que promovem os mais enriquecidos debates.
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Rodrigo 05/05/2021

Uma história muito boa
Muito bom conhecer as histórias das Três Marias. Cada uma com suas particularidades e emoção.
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Ana 05/05/2021

se rachel de queiroz pensa q eu vou perdoá-la por esse final a gata tá muito da enganada. assim, cabe à clotilde de queiroz fazer uma continuação da obra. obrigada.
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