As três Marias

As três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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Thamara 04/08/2020

Muito bom
Um livro muito leve de ser lido, porém é uma história forte, que nos prende e nos ensina a respeito de várias questões!
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Kamille41 17/02/2024

Leitura muito rápida. Escrita bonita, palavreado bonito de um português que me bateu como de um(a) brasileiro(a) intrinsecamente brasileiro(a), sabe? Um jeito de falar típico de uma pessoa que sente, que tá entendendo a vida, ou mais se confundindo, se perdendo, se surpreendendo, ou ficando deprimido, enquanto a vive.
Gostei muito da escrita da Raquel, em momentos específicos do livro.

História fácil e rápida de ler.
3 meninas criadas no mesmo lugar, com a mesma base de ensinamentos e de princípios, e de religião, que mesmo assim podem ter personalidades e tomar sentidos na vida de formas diferentes entre elas.
@Matcholo 29/02/2024minha estante
Comecei ontem, bom demais




rayssagurjao 14/04/2021

Fé, amor, escolhas
Três marias é um livro escrito por uma mulher e muito bem escrito, trata não só das três estudantes que se encontraram no internato de Fortaleza e tornaram-se amigas, mas também apresenta a vida de uma delas que narra todos os acontecimentos do seu ponto de vista, desde que chegou no internato até o momento que volta pra casa após muitas aventuras.

É uma narrativa que nós faz questionar a fé, as escolhas, os sentimentos e os tabus de vidas no Ceará desse período, o lugar destinado as mulheres e o quanto era imprescindível o casamento e imperdoável a "perdição".
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Marcia Leão 17/11/2020

Poético
Um livro muito bem escrito, curto e poético. Fala sobre a vida de três meninas que entram em um orfanato e seguem amigas na vida adulta. São três histórias, três mulheres vivendo em uma época em ser um bom exemplo de mulher eram as que conseguiam um bom casamento e zelavam pela família. O livro nos desperta muitas reflexões acerca desse tema, da influência da religião e da vida e embora os capítulos sejam curtos o que favorece a leitura é um livro morno que não acontece nada de muito excepcional.
Gostei bastante, mas não sei se agradava a todos, pois é uma leitura específica para um tipo de público na minha opinião.
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Susan.Appilt 17/05/2020

Romance "autobiográfico" da Rachel de Queiroz
Me arrependi de não ter lido essa obra linda antes! As personagens são tão bem construídas, todas inspiradas em amigas e pessoas que passaram pela vida da autora.
No começo, a leitura demora um pouquinho a engrenar, mas conforme vamos conhecendo melhor o internato e as três Marias, vamos nos envolvendo com a história cada vez mais.
A escrita é perfeita! Tão leve, envolvente, com análises profundas da vida cotidiana, onde conseguimos nos sentir presentes no sertão nordestino, e sentir também a melancolia que envolve a vida da nossa protagonista. Que história profunda! Fiquei triste com o final e encantada com a escrita da Rachel!
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Josielle 29/03/2022

Gostei bastante da leitura, é o segundo livro que eu leio da autora e recomendo. A história me pegou logo no início com a narração de Guta de suas vivências na infância e das experiências no internato onde conhece as outras Marias. Essa edição traz ao final algumas críticas literárias sobre a obra nas quais podemos entender melhor as nuances autobiográficas do romance.
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Gi 15/10/2022

As Três Marias
"Eu que tinha 14 anos, não a compreendia; e me parece que a inocência, a simplicidade são requintes de almas já muito adiantadas nos caminhos da perfeição."

Continuo com meu projeto de ler mais livros clássicos da literatura brasileira. Tenho inúmeros livros (todos de sebos) mas nunca os li. Esse mesmo é de uma coleção lindíssima em capa dura.

Em As Três Marias a história é narrada por Maria Augusta que passa a estudar em uma escola católica para meninas.

Logo ela se torna amiga inseparável de Maria José e Maria da Glória. Por isso as freiras do colégio as apelidam de as três Marias.

Todo o enredo é baseado nas experiências das alunas nessa escola predominantemente frequentada por meninas ricas.

Toda a comparação da vida de cada uma das meninas enquanto crescem, bem como o caminho que cada uma toma depois da conclusão dos estudos evidencia a sociedade da época retratada e a posição da mulher nessa sociedade.

Foi uma leitura diferente, a escrita não me era familiar. Mas a história me manteve interessada e as colocações sobre cada tipo diferente de realidade permitiu inúmeras reflexões. Não é à toa que se trata de um clássico e que Rachel de Queiroz é considerada uma grande escritora. Sendo que ela foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras e também a primeira mulher a receber o Prêmio Camões.
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AmandaRabelom 11/12/2022

Definitivamente o que mais me agradou nesse livro foram a escrita e os personagens. A escrita é leve e fácil, tornando a leitura muito fluida, mas mais que isso, tem o tom exato de descrição, de humor, de ironia e de beleza. Fiquei encantada pela forma de escrever da autora, sendo o primeiro livro dela q leio.
Sobre os personagens, destaque para a protagonista, que é forte e única, surpreendendo com seus pensamentos e atitudes. Adorei acompanhar sua trajetória.
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Clarispectiana 28/12/2020

As três Marias: o que a ti pertence?
Em alguns anos me dedicando a leitura, as sensações quase sempre inexplicáveis que elas propõem, decidi-me, já com receios, registrar os meus pensamentos sobre elas - as obras, e sobre mim - os sentimentos e lembranças que me tomam.
É para dizer que nunca mais fui a mesma. Entende?

Acabei agora o livro "As três Marias" de Rachel de Queiroz, e a sensação é de vida, de vontades, desejos, amores que ficaram no tempo, amores que se conquistam com o tempo. Sinto em meses, um fulgor, uma vivacidade, de se gritar que viva!, que dance todas as coisas, que o mundo é patético, aaah... é com tanto despudor que eu grito que morra", que morra também os laços indesejados do passado, aquela alegria febril e dissimulada, que se vá tudo em um sopro. é que Augusta me mostra uma outra Viva, o som é diferente, é como o vento, após um longo mormaço. Glória pula em meu peito a liberdade, as minhas escolhas, e a solidão tão só, e minha...
As lembranças voltam, e o prazer é imenso. Quero agradecer a minha professora Liana, por me apresentar essa escritora, por me mostrar outros caminhos na literatura, outras mulheres que criam mulheres em palavras. Lembro de quando me recomentou e emprestou "o quinze", e nascia ali uma nova escritora para o meu vão de criação de sentimentos. Logo depois me embebedo de Maria Moura, e a divido - com muita glória, com Leila; é que para nós duas a liberdade é urgente, estridente.
Rachel, esse ser mulher que em palavras cria um vida tão minha, nua, que parece eu em passado, passado, da construção da matéria.
Liana, obrigada por me permitir ter uma vida com algo, simples e feroz, como a leitura.

Ao ler as três Marias, me recordei, novamente, de uma professora, um grande amiga, um ser mulher, um esplendor de amor, Jacira. As Marias me lembra você, alguém que não conheci na mocidade, mas que para mim tinha/tem toda aquela beleza presente em Augusta, aquele cheiro fresco, é como poesia cálida e brusca, inquieta e confortante. Vejo em ti toda a força das mulheres que Rachel desenha em suas palavras.


A história se passa, inicialmente, em um convento no interior do nordeste, onde três jovens meninas se encontram e viram melhores amigas: Maria Augusta (Guta), Maria Jose e Maria Glória. e eu não esperava nada, a mim não foi prometido nada, então a surpresa foi um presente. A narrativa trás a tona, para mim, as esfinges de eu por eu, e o resto é composto por um silêncio, agora leve.
E a sede de viva e a mania de morte, as quebras de laços findos, a negação de Deus e suas peripécias, e claro - sempre a insatisfação.

Porque recompor a sua própria carne/massa também é ...? Negar?!






Tudo tão simples, mas essas meninas trazem traços, gostos, desejos tão nossos, tão meus, sei que alguns são os teus também. As personas são completas e paradigmáticas, é tão explorado os vários eus femininos (?), aqui eu me pergunto, o que Ser? o que é uma mulher? o feminino?... é aqui que eu paro e não retorno. Além de distinções físicas, com o masculino, o que me torna um ser feminino?, é porque essas mulheres me agarram tanto ao fundo, ao interior de um eu degradado.
Penso que talvez, e que sá, a forma é feminina; o traço, já não sei.
então como dizer, como expressar que as Marias moram em mim e são tão mulheres na minha carne? é que a palavra 'mulher' para mim, tem um quê de dona de si, de pertencente, involuntariamente, a sua própria carne, sexo e pensamento. Não é mais um substantivo, transforma-se em adjetivo, outrora sentimento, um título, uma aura.
É a composição de uma melodia: a mim são todas letras, palavras, frases, quase sempre incompletas...porque sempre correm de mim, são o instante seguinte e já não me pertencem. De que compõe, do que ti própria é feita a tua fissura? Sei que tua carne pode também ser parte minha.


Então ser mulher é pertencer? Agora penso que sim.
Elas e eu pertencem ao quê, a quem, de onde?
- ao que não se finda.


Beatriz Braga, 02:06, 05/09/2020
Kenlegit 17/01/2022minha estante
Nice post here thanks for sharing.
https://www.kenlegit.com




Vanessa 06/06/2021

Leitura fluida, mas nada apaixonante
O livro trata de pensionistas em um internato e suas devidas histórias de vida na infância, adolescência e vida adulta. Alguns temas sociais (como relacionamentos amorosos, religião, maternidade, machismo, abandono e família) são abordados, mas nada em profundidade, como a morte. Percebe-se essa ênfase em cativar o leitor com essas muitas histórias, seus finais e suas trajetórias respectivas. É uma leitura fácil e causa certa fruição em alguns momentos, mas superficialmente, trazendo algumas reflexões ao leitor.
paulo.magalhaes 06/06/2021minha estante
Tipo "é bom, mas é ruim" rsrs. De qualquer forma, acrescenta seu repertório literário rsrs


Vanessa 06/06/2021minha estante
Já não curto muito o parente dela (José de Alencar - sim, podem apedreijarem-me) e estava com certa expectativa ele lê-la, pelo renome e tal. Quem sabe outros livros da mesma autora não sejam mais prazerosos?


paulo.magalhaes 06/06/2021minha estante
Sim, pode ser que outros livros sejam mais interessantes. S9 lendo para saber rs




Ed Souza 20/10/2023

As três Marias
É um livro curto, rápido e que meche muito com a memória afetiva da época da escola.

Sem dúvidas uma história de amor , ou melhor, mais uma de amor não resolvido.

Que pena que algumas pessoas estão condenadas a viver só .
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Fernando 11/06/2020

Um pouco de Raquel
Comenta-se que o livro traz muito da biografia de Raquel : sua falta de fé, seus amores secretos, a paixão pela leitura, o feminismo não como bandeira mas como prática..uma mulher à frente do seu tempo.
Nique 11/06/2020minha estante
Vale a leitura?




Giully 21/02/2024

Vendo outras resenhas daqui, considero que esse é um livro pra quem tem um coração, uma alma mais sensível ao mundo e PENSA sobre a vida, sentindo o turbilhão de emoções que vem disso.
é daqueles livros em que a gente não encontra respostas, mas encontra o conforto da semelhança, a paz desesperadora de não estar sozinho na tristeza, na inconformidade com a vida.
aos que têm medo,
aos que sentem-se sozinhos,
aos que esperam algo além do que podem ver,
aos que não entendem como a vida pode ser tão dolorida.
Larissia.Bezerra 21/02/2024minha estante
Me convenceu a ler ?


Larissia.Bezerra 21/02/2024minha estante
Quais gatilhos?


@Matcholo 29/02/2024minha estante
Comecei ontem e estou gostando demais




Cristiane 10/11/2021

Às três Marias
Rachel de Queiroz transforma a realidade em ficção costurando passagens da sua vida e de duas grandes amigas. O livro é narrado por Guta (Maria Augusta) e sua experiência no internato. Lá conhece Maria da Glória e Maria José. Cada uma com seus desejos e planos. É um romance de formação, com personagens secundários muito ricos, desde outras colegas do internato a outros que vão surgindo no amadurecimento de Guta.
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