Leandro.Santana 20/05/2023
Fascismo à brasileira
No período entre guerras, três modelos políticos-econômicos disputaram o poder e a influência mundo afora: a democracia liberal, representada pelos EUA e Reino Unido; o comunismo, liderado pela URSS; e o fascismo, de Alemanha e Itália.
Ao redor do mundo, dentro de cada país, forças internas influenciadas pelas respectivas potências se digladiavam em busca de espaço. No Brasil, não foi diferente. O comunismo sempre teve como principal representante o Partido Comunista Brasileiro (PCB ou partidão).
O fascismo, por sua vez, era encampado pela Ação Integralista Brasileira (AIB ou Camisas Verdes, uma versão tupiniquim dos camisas negras italianos). Suas bandeiras eram a família e a religião. Seus métodos a violência e o militarismo, sendo seus quadros recheados de militares, oficiais e praças.
No livro, Pedro Dória descreve a ascensão e a queda desse movimento, apontando o equilíbrio de forças entre os principais atores políticos da época. Ao final, compara os contextos políticos da década de 1930 e de 2010/2020, sublinhando suas semelhanças e diferenças.
Leitura fundamental para conhecer os ideais e métodos de uma parcela da sociedade que sempre existiu, mas ao longo do tempo se retraiu e expandiu conforme as conveniências e possibilidades, mas nunca desapareceu.