Carbono Alterado

Carbono Alterado Richard K. Morgan




Resenhas - Carbono Alterado


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Fenelondasneves 10/05/2021

O narrador parece o Holden
Sabe "O Apanhador no campo de centeio", então, o narrador-personagem desse livro parece ter acabado de lê-lo. Uma narrativa que mais parece um cara querendo contar vantagem em um bar qualquer, o que não seria problema, se ele desenrolasse a trama sem fazer tantas rememorações. O vai-e-vem entre presente-passado-futuro tornam a narrativa totalmente arrastada. Fora isso, a temática é boa, o enredo é interessante e os personagens, mesmo sendo batidos, carregam uma história consigo.
Na minha opinião, a série é superior ao livro. Em partes, por causa da narrativa lenta e esnobe do livro, em partes, porque na série temos a beleza incandescente de Martha Higareda.
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Davi Busquet 10/04/2021

A alma em um cartucho
Fonte indestrutível da identidade humana, energia primordial da qual se origina a personalidade, condição essencial para a manifestação e transcendência da vida em diversos corpos e diferentes encarnações. Seria religioso e altamente filosófico, se não fosse parte do principal conceito científico que dá vida ao mundo Cyberpunk de Richard Morgan. Em "Carbono Alterado", tudo o que o indivíduo é, em matéria de pensamentos, memórias, julgamentos morais e alinhamento psicológico, pode ser armazenado em um simples cartucho digital, implantado na base do crânio.
Quando a ciência enfim projetou expectativas de imortalidade, através de corpos resistentes e melhorados e uma medicina cada vez mais milagrosa, o próximo passo óbvio seria proteger da aniquilação definitiva a essência de cada ser humano. E assim surgiu um mundo onde ninguém mais morre ou deixa de existir.
Um mundo suficientemente avançado, onde pessoas são informações digitalizadas, aguardando para serem "baixadas" em um corpo totalmente novo (ou totalmente reutilizado); onde esses dados podem ser enviados para colônias em outros planetas ou, até mesmo, colocados em armazenamento por anos a fio, como forma de punição.
Enquanto que, por um lado, Morgan deixa a desejar na temática Cyberpunk — repetindo elementos conhecidos de Neuromancer, sem muito a acrescentar —, por outro lado, a ideia do cartucho cortical e uma narrativa mais intensa e visceral dão destaque ímpar à sua obra, desvinculando-a de vez do seu análogo Cyberpunk.
Afinal, entre cidades avançadas e de contrastes, prazeres violentos, carnais ou virtuais, conspirações de gigantes corporativos e a ambição pela suposta imortalidade que mais parece uma armadilha tecnológica, encontra-se a verdadeira questão: onde, de fato, fica armazenada a centelha da criação de cada ser humano fabricado neste mundo sem fronteiras?

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
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Edu021 16/02/2021

Leitura interessante
Gostei bastante da história e já irei procurar por uma continuação, caso exista.
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Mael 29/01/2021

Gostinho de quero mais
Livro bem ambientado, leitura simples e discorrida com uma ou outra palavra de contexto mais complexo...
Indico a leitura e não me arrependo, bem estruturado e coerente um bom livro de romance e ficção, com o começo que te deixa curioso e um meio que te surpreende pelo desenrolar dos fatos, o final fabuloso que te deixa com um gostinho de como descrevi no titulo (quero mais) .
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Janssen 15/12/2020

Maior e melhor que a série
Sem dúvida uma grande obra de ficção cientifica, muito acima da série da netflix.
Segue algumas leves propostas de Asmov na forma como aborda, onde explica uma extrapolação e logo depois trabalha e nos convida a refletir como é em seu mundo
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Brenda.Sá 19/11/2020

Brutal
Esse não é um livro para quem não aguenta cenas fortes. Brutal. Um realismo esmagador. Em pleno século XXV, as pessoas trocam de corpos como se fossem capas, e é assim mesmo que eles chamam. E apesar de todo o avanço tecnológico, inclusive de poder viver indefinidamente, não muda o fato de que a humanidade ainda tem vícios e depravações. Moralmente, a sociedade ainda está estagnada e apenas quem tem poder e dinheiro se dá bem nessa nova realidade.
A narrativa em primeira pessoa permitiu entrar fundo no personagem e Morgan conseguiu fazer com que eu tivesse nojo e ódio do protagonista no começo, mas no final ele soube se redimir e creio que senti pena por tudo que o levou a se tornar aquilo.
Sem falar que o final da trama foi surpreendentemente para mim. Jamais imaginaria aquilo.
Vale muito a pena a leitura. ??
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Carlos Henrique 17/11/2020

Gostei mas esqueci
Estou escrevendo essa resenha alguns meses após ter lido o livro e percebo que pouca coisa marcou nessa história. O conceito de uma imortalidade alcançável para os ricos graças aos corpos artificiais e a viagem interplanetária com base nessa mesma tecnologia foram conceitos legais, mas a historia em si não é tão marcante. Os personagens ocupam papéis clássicos de histórias policiais e cyberpunk, o protagonista experiente e com um passado conturbado...o cliente poderoso e que está escondendo alguma coisa... Enfim, é um livro que entretém mas que vai sumindo da memória em pouco tempo.
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Nasa 16/11/2020

Altered Carbon - Richard K.Morgan
?O livro é futurista, violento, mas cheio de ação genuína e crua. Takeshi Kovacs é um personagem forte, decidido, acostumado a lutar, sentir dor e matar. Nele ainda existe uma certa inocência e bondade. Inteligente, mas suas melhores habilidades são os seus instintos de emissário. Ele está no mundo a bastante tempo apenas trocando de capa. Pois no mundo de Altered Carbon a morte foi vencida com um cartucho que é o responsável por manter sua mente e transferi-la para outro corpo ou capa.
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?Quem tem dinheiro consegue as melhores com qualquer tipo de melhorias que possa desejar. A sociedade mudou, a religião é uma coisa antiga e vista como algo antigo e preocupante. A terra é só um dos planetas onde o homem vive, pois, trocar de capa possibilitou a conquista do espaço.
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?Takeshi Kovacs estava no gelo a duzentos anos quando é trazido de volta pelo rico Matusa, que foi assassinado e deseja descobrir quem o matou. Daí em diante o livro é um misto de investigação, o passado de Kovacs nos é revelado aos poucos e como ele se tornou um emissário. Ele e a Ortega juntos são incríveis, eu fiquei triste em certos momentos. É um livro que faz pensar em o quanto os homens conseguem deturpar um avanço cientifico e fazer dele só mais um meio de ganhar dinheiro.
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?Eu me apaixonei por ele ao ver a série adaptada para o Netflix, tenho um fraco por homens como Kovacs. Enfim, o livro é bom, tem cenas de luta, sexo em um ritmo envolvente. No entanto, acho que a adaptação mostrou bem mais que o primeiro livro. Pois senti falta de alguns detalhes mostrados na série.
Minha nota? Quatro beijos mordidos!????
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#resenha #Kovacs #Netflix #serie #filme #garota #vida #cartuho #ortega #matusa
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Leonel 29/09/2020

Ficção científica muito boa.
Sob muitos aspectos esse pode ser considerado um livro 'policial' em essência. O cenário é a Terra, um dos muitos mundos onde 'humanos' vivem, sob o domínio de uma organização interestelar chamada de “Protetorado”.

Uma sociedade futurista extremamente deturpada, todos os seres humanos tem sua mente (consciência, memórias, experiências) instaladas num pequeno cartucho feito de “carbono alterado” e geralmente implantado na base da nuca junto ao cérebro, com isso a morte é apenas uma inconveniência, para os ricos e pode ser adiada indefinidamente, através do uso de clonagem do corpo e armazenamento remoto da mente (virtualmente uma cópia da consciência de uma pessoa), para os pobres porém, a morte é um elemento muito mais relevante, a maioria deles só tem recursos para uma única vida, há ainda a possibilidade de morte real, através da destruição do cartucho.

Takeshi Kovacs era um oficial do “Corpo de Emissário” um soldado das guerras de colonização e expansão, após os fim das guerras ele se volta para a criminalidade e acaba preso, seu 'cartucho' é guardado no mundo de Harlan (uma das colônias mais antigas e prosperas, tendo o status de mundo civilizado e centro de poder do Protetorado), onde ele nasceu e ele teria ficado lá para cumprir sua pena por mais de um século, caso não tivesse sido comprado para atuar como investigador de um caso 'aparente' de suicídio de um “matusa” (um pessoa rica com acesso ilimitado a tecnologia de clonagem do próprio corpo e armazenamento remoto de sua consciência para “backup”).

Transportado para a Terra e encapado (instalado num corpo) equipado com neuroquímica (preparação biológica que expande a capacidade física e sensorial), Kovacs é colocado para investigar a morte de Laurens Bancroft, que lhe propõem um acordo para reduzir sua pena, a investigação é complexa e a todo momento Takeshi se vê empacado em algum entrave, sejam assassinos que parecem sempre persegui-lo ou a descoberta de podres relacionados aos hábitos de seu contratante, que podem ou não ter a ver com sua “morte”. Nesse contexto há também Kristin Ortega, tenente da polícia que apresentara a conclusão do caso como suicídio e que se coloca como companheira de investigação de Kovacs.

A história é muito boa, muito complexa (essa complexidade em muito é relacionada à questão da tecnologia avançada e de como ela é e pode ser usada), com reviravoltas e bastante ação, referências a memórias anteriores do personagem, que servem para compor melhor a realidade do mundo e de como ele ficou da forma que é.

Uma vez que também assisti a série, já há algum tempo, é inevitável fazer comparações, há sem dúvida muita coisa parecida entre as duas obras, a diferença mais notável é a relação entre o protagonista e a antagonista principal, que segue uma dinâmica na série e outra completamente diferente no livro. Dito isso, gostei muito de ambas as obras, com uma preferência pelo livro, por acha-lo mais coerente em seu conjunto de personagens coadjuvantes.
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RaabeF 07/09/2020

A ideia do autor é muito boa, leitura fácil.
R F 22/03/2021minha estante
Concordo até certo ponto com você. A ideia é boa, mas livro como um todo eu achei ruim (minha opinião) e bem arrastado. Pra você ter uma ideia, eu demorei nove meses pra acabar de ler esse livro.




akio 14/08/2020

Carbono Alterado
Que você acha de viver para sempre? Não à moda dos vampiros, mas trocando de corpo, quando envelhecer ou sofrer um acidente, por uma versão novinha em folha?

Nesse livro que deu origem à série Altered Carbon, sucesso da Netflix, essa realidade existe, graças ao avanço da tecnologia no século XXV.

Esse é o primeiro volume da saga do personagem Takeshi Kovacs, que é ressuscitado e contratado por um magnata que quer saber como ocorreu sua própria morte, em seu corpo anterior. Vale a pena acompanhar esse blend de ficção científica com suspense de investigação, seja antes ou depois de assistir ao seriado, e curtir as diferenças entre o livro e a adaptação da Netflix. Só vai ser difícil decidir qual a melhor versão da história.

Instagram: @akio.com.livros
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Bicalho 10/08/2020

Fraco
História começa bem mas se perde, personagens são simplesmente jogados e a gente não se importa com nenhum deles, e os plots secundários não são interessantes, enfim leitura penosa
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cavaleiro_da_leitura 29/07/2020

Siga em frente para a próxima tela...
Carbono Alterdo - Richard Morgan
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Ambientado em um planeta Terra onde os corpos dos seres humanos são apenas capas e a consciência é armazenada em cartuchos, viver em corpos sintéticos é algo normal e muitos vivem por muitos e muitos anos, os chamados Matusas
Kovacs é tirado de sua prisão virtual contratado por um dos mais poderosos e influentes Matusas do mundo, para desvendar o mistério da morte dele em sua última capa.
Tendo com lidar com lembranças e antigas conexões, Kovacs se vê em um emaranhado de segredos onde nem mesmo com todo o treinamento de Emissário que possui será fácil cumprir sua missão.
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Gostei bastante da proposta do livro e achei interessante a abordagem das capas e inteligências artificiais , apesar de me sentir confuso em alguns momentos.
Acredito que o autor poderia ter se aprofundado um pouco mais no passado do personagem principal, como fez no começo do livro, deixando de lado esse aspecto depois da metade do livro.
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Livro bem escrito e com bom ritmo, com diversas cenas de ação e com tecnologias de fácil entendimento, um sci-fi sem muitos termos técnicos que ajudam na ambientação. Espero que a continuação seja tão boa quanto o primeiro volume.
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Fabio.Filho 20/06/2020

Ficção das boas
Um universo amplamente habitado pelo ser humano só é possível com o desenvolvimento de tecnologias revolucionárias.
Em Carbono Alterado a humanidade convive com tecnologias que viabilizaram o transporte de mentes entre corpos, a criação de corpos (ou capas) artificiais e até a retirada de mentes de corpos.
Por causa dessa tecnologia, Richard Morgan consegue desenvolver uma sociedade na qual a vida humana é ao mesmo tempo biológica e virtual.
Pessoas condenadas por crimes têm a mente armazenada em meio virtual e os corpos disponibilizados para o uso ou até a aquisição por outras pessoas.
A possibilidade de transporte da mente por longas distâncias também viabilizou a vinda do personagem principal para o planeta terra para solucionar um crime de assassinato (ou tentativa?) de um "matusa", com desdobramentos criativos, que envolvem, além da tecnologia, questões políticas e religiosas.
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