Babi 12/01/2024Um assassino e um destinoExistem tantas coisas a dizer sobre esse livro que pode ser que eu esqueça a maioria. Vou começar com os personagens como sempre, já que é muito fácil. Laia você é uma inútil. O TEMPO TODO colocando não só a própria vida em perigo, mas a de seus conterrâneos e AS PESSOAS QUE ESTÃO TENTANDO TE AJUDAR. Ela conseguiu fazer o Darin e ela mesma serem presos de novo em Adisa, quase pos tudo a perder na evacuação dos eruditos tentando salvar todo mundo, além de quase ser pega VÁRIAS VEZES POR IGNORAR ORDENS. Sinceramente essa menina estar viva ainda é uma PIADA. Helene obrigada por ser a unica com um bom plano de fundo, com uma história coerente, com motivações reais e por uma personalidade bem desenvolvida. Seu desenvolvimento na série foi o melhor de todos, parece até que a autora usou toda a criatividade pra isso e ai acabou quando tentou começar a desenvolver os outros. Elias. Virou o apanhador de almas mas eu nao cai naquela resolução PORCA. O cara de UMA HORA PARA A OUTRA LITERALMENTE, de um paragráfo pro outro resolveu abandonar a humanidade. Numa linha ele estava se lamentando pela sua amada e na próxima ele resolve que ela não importa mais? Bem mal feito sinceramente. Passou praticamente o livro todo nessa ladainha pra quase no fim resolver colocar o dever acima de tudo. Nao comprei.
Agora em relação ao plot, eu nao tenho nem palavras. Tava tudo muito morno até o meio, eram só caminhadas, cavalgadas e fugas pra cidades diferentes e o tempo passando muito rápido e eu simplesmente não tava entendendo onde a autora queria chegar. Eram só todos os personagens rondando o mapa todo do mundo sem saber o que fazer. Até que no meio, quando a descoberta de um exercito selvagem ameaça a segurança da capital do império tudo começa a ficar realmente interessante. E QUANTOS PLOTS! A mãe da Laia era a cozinheira desde o inicio, a Helene curando seu povo e oferecendo abrigo na caserna da guarda negra, o abate do imperador marcus e de sua loucura, o nascimento do filho e futuro herdeiro do império, o cerco e a destruição de antium, a comandante tomando o posto de imperatriz. E muito mais. Uma coisa que eu gosto muito na escrita da Sabaa, é que ela não tem medo de arriscar virar a história toda, ou de matar personagens, o que significa que ninguém está realmente seguro. Gosto disso. Apesar de ter me irritado muito com esse lenga lenga da Laia e do Elias (que parece que emburreceu tbm), gostei muito de vários outros aspectos da história, e eles foram essenciais para o fechamento no próximo livro, agora com o portador da noite tendo libertado os Djinns, o que será que vira?