A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Tivri 16/06/2020

A mesma sensação de assistir o filme.
Não gosto de apenas comparar a obra escrita e uma obra fílmica, mesmo que o filme seja adaptado do livro. Mas eu não tenho como descrever o mix de sensações ao ler A resposta sem falar no filme.

Primeiro, vi o filme e depois li o livro. E uma única vez que falei tão bem de uma adaptação literária pro cinema. Pensei se eu não tava lendo o roteiro do filme, pois muito muito incrível e semelhante ao filme.

As personagens nem se fala. Minny e Octávia Spencer representam uma pessoa só, não sei quem está atuando ou a descrição de quem estou lendo. E os detalhes, a história no geral, tudo foi generosamente adaptado no filme e a mensagem está em ambos .

Sobre o livro, é falar sobre lugar de fala. É dialogar sobre racismo. É sofrer com cada empregada. É, como no final do livro, ler como cada habitante de Jackson leu The Help e depois se perguntar, eu me assusto com depoimentos tristes assim, sou eu alguém que reproduz ou luta contra posturas racistas como estas?
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J_Piexak 12/06/2020

Jackson, Mississippi. Início dos anos 60.
Eugenia "Skeeter" Phelan está voltando para casa após 4 anos na faculdade de Jornalismo e precisa adaptar-se à convivência com suas amigas de infância, que acabaram casando e tendo filhos, e com sua família, principalmente sua mãe que quer vê-la casada com um bom partido de qualquer forma. O problema é que além de não estar dentro dos padrões, Skeeter não tem planos de casar.
Eugenia quer trabalhar na sua carreira e ser independente, mas para uma profissional recém-formada e com pouca experiência isso é quase impossível. Ela consegue um emprego no jornal local e começa a escrever uma coluna sobre dicas de limpeza (algo um tanto quanto irônico já que ela não faz ideia de como se faz uma faxina). Para isso ela conta com a ajuda de Aibileen, a empregada de sua melhor amiga. Nessa convivência ela começa a perceber os problemas existentes nas relações entre os patrões brancos e suas empregadas negras, percebendo uma grande oportunidade pra alavancar sua carreira e quebrar barreiras que ela não considera justas, decidindo assim escrever um livro de relatos dessas mulheres. Mas ela não contava que para uma branca conquistar a confiança de uma mulher negra em uma região segregada e violenta o trabalho seria árduo.
Assim ela conta com a ajuda de Aibillen e sua melhor amiga, Minny, também empregada doméstica, pra levar adiante esse projeto, que é um verdadeiro pedido se socorro, enquanto precisam enfrentar seus problemas pessoais.

Apesar de ser escrito por uma mulher branca, é uma ótima leitura pra esse momento onde luta por igualdades raciais está em voga.
Se percebe também que a autora pegou acontecimentos de sua vida pra construir personagens e situações, dando um tom de auto-biografia.
Com personagens carismáticos, diálogos reflexivos e situações cômicas, "A Resposta" entrou pra minha lista de favoritos.

Mais um caso onde o livro é MUITO melhor que o filme.
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Jóckisan 09/05/2020

Longo, mas muito bom
O livro conseguiu abordar um tema sério, de maneira romantizada, e em alguns momentos engraçada, por causa de Minny, e ainda passar algumas mensagens no final. Meu único problema com ele foi tê-lo achado muito alongado, o que me fez perder o interesse em continuar lendo várias vezes. Demorei 7 meses no total para completá-lo. O final, que é quando os destinos dos personagens começam a ter consequências por causa da publicação do livro, é interessante e tem um ótimo ritmo. Quando chegou nessa parte, consegui ler as últimas 200 páginas num dia só. Mas mesmo assim é um ótimo livro.

Leiam a minha resenha completa no link abaixo:

site: https://quepapoeesse1.blogspot.com/2020/05/resenha-a-resposta.html
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katinha 04/05/2020

Incrível, cativante, perfeito!
Resenha: "A Resposta" - Kathryn Stockett ?
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"Dizem que uma boa criada é como o amor verdadeiro. Só se tem um a vida inteira."
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Skeeter Phelan é uma jovem escritora que acabou de ser formar e tem o sonho de ser jornalista. Mas a necessidade da mãe de vê-la casada as vezes à desmotiva nos seus sonhos.

Aibileen é uma empregada doméstica eficiente e comprometida. Apesar das tragédias da sua vida e das más condições de trabalho, ela tem uma fé inabalável e é muito carinhosa com todas as crianças que cuida. No total de 17 crianças, agora ela cuida filha da atual patroa branca, Elizabeth.

Minny é uma cozinheira de mão cheia, conhecida por toda a cidade pelas suas deliciosas tortas de chocolate. Mas a sua língua é tão grande que não consegue se segurar em um emprego por muito tempo. Suas patroas sabem que Minny não leva desaforo pra casa.

Essas três mulheres tão diferentes, se unem com o mesmo intuito: mudar as coisas.
Skeeter decide se arriscar a escrever um livro sobre a vida das empregadas domésticas, baseada na própria empregada da família que desapareceu. Após a sua amiga de infância Hilly, antiga patroa de Minny, criar um esquema no âmbito social que definia a construção de um banheiro só para as empregadas, pois, segundo ela, os negros transmitem doenças perigosas.

A partir desse objetivo, Skeeter, Aibileen e Minny vão mudar a história de Jackson, Mississipi transformando valores, ideais e superando preconceitos.

Uma leitura envolvente, emocionante, que vai te cativar do início ao fim.
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[?#OPINIÃODAKAH?]
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Eu não consigo escrever tudo o que senti na leitura desse livro, mas quem assistiu meus stories durante sabe que as sensações foram fortes e houve momentos que eu precisei respirar sem acreditar no que estava lendo.
Apesar de ser uma história, sabemos o quanto a escravidão, racismo e preconceito ainda persistem na sociedade. E é triste imaginar quanta humilhação as empregadas sofriam.
As três personagens me surpreenderam demais, porém Minny foi a minha preferida. Não só pela icônica cena da torta, mas por sua capacidade de nos fazer rir com sarcasmo em momentos sérios e que fariam qualquer um chorar.
Amei e recomendo.
#resenhadodesequilibrio ??
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Ester.Dalia 26/04/2020

5 estrelas é pouco!
Que livro! A escrita é fácil e apesar da seriedade do tema, leve. A história é envolvente e os personagens são perfeitamente bem construídos. A cada página o entusiasmo aumentava ao mesmo tempo que eu torcia para que que o livro não acabasse logo. Não sei descrever todas as sensações ao ler cada capítulo. Mas acredito que a principal delas é a de encorajamento para fazer a coisa certa tomando como exemplo a força dessas mulheres. Impossível não mergulhar na história e dar altas gargalhadas com a Minny e ao mesmo tempo não se emocionar diante da evolução dos personagens. Espero poder encontrar mais livros como este. Favoritei, claro.
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Aline.Rosa 18/04/2020

Excelente e sensível!
Eu li o livro depois de ter assistido ao filme. Muito melhor!
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Tinho Silva (@cafecomlivrossp) 08/04/2020

A Resposta - Kathryn Stockett
A história em “A Resposta” é ambientada em Jackson, Mississípi, na década de 1960. Trata-se de uma obra ficcional que utiliza fatos históricos, como a segregação racial que se instaurou nos Estados Unidos pós período escravocrata, no final do século XIX, ganhando força no século XX. Sendo o Mississípi um dos estados mais racistas da época e um dos últimos a revogar as leis de segregação racial nos EUA, os eventos narrados no livro, mesmo se tratando de uma ficção, por muitas vezes transportam o leitor para um ambiente de tensão causados pelos problemas sociais da época e tocando numa ferida que ainda é muito cara aos norte-americanos: o RACISMO.

“Pego uma xícara de café, começo a secar ela com muita força com o meu pano de prato.- Você, às vezes, deseja que seja possível... mudar as coisas? Pergunta ela (Skeeter).Eu não consigo me segurar. Olho pra cara dela. Porque essa é uma das perguntas mais idiotas que eu já ouvi na vida. Ela faz uma cara confusa, desgostosa, como quem colocou sal no café em vez de açúcar. Volto para a minha louça suja, pra ela não ver que tou revirando os olhos.” Aibileen (p.20).

O livro apresenta como protagonistas três mulheres muito diferentes entre si. A Jovem Skeeter, branca, rica, que após se formar na faculdade de jornalismo retorna a Jackson, sua cidade natal, sonhando em se tornar uma grande escritora, mas sofre com as pressões impostas pela mãe para que se case e constitua família. Temos também a Abileen, mulher negra, mais velha, muito sabia e que assim como as mulheres negras da época, se tornou empregada doméstica e serve as mulheres brancas da alta sociedade, tendo como preferência cuidar de bebês. E por fim, Minny, também negra, casada, mãe de cinco filhos e dona da personalidade mais explosiva dentre as três. Dessa união improvável, surge uma amizade forte que resulta em ações que abalam a então pacata cidade de Jackson. Em oposição a elas, temos Hilly Holbrook, antagonista da história. Mulher branca, casada e da alta sociedade que por possuir uma posição privilegiada na comunidade local, se utiliza disso para manipular e influenciar a todos que com ela convivem.

“...E não tou dizendo que as reuniões com a dona Skeeter são engraçadas. Toda vez que a gente se reúne, eu reclamo. Resmungo. Fico irritada e tenho um ataque. Mas o negócio é o seguinte: eu gosto de contar as minhas histórias. Sinto que tou fazendo alguma coisa a respeito. Quando vou embora, o concreto no meu peito se afrouxou, derreteu, então consigo respirar por alguns dias.” Minny (p.286).

O enredo começa a se desenrolar quando Hilly quer lançar um projeto de lei polêmico, que prevê a construção de banheiros separados nas casas das patroas para as “pessoas de cor”, alegando que as mesmas possuíam doenças “diferentes” e sem essa separação as famílias para quem as empregadas domésticas trabalhavam corriam risco de serem contaminadas também. Concomitante a isso, Minny ao ser demitida pela socialite, resolve dar o troco fazendo a coisa “terrível” deixando-a mais furiosa ainda. Hilly por sua vez se vinga da pior forma, espalhando para a cidade que o real de motivo da demissão de Minny, foi por pegá-la roubando a sua prataria, o que acaba com todas as chances da moça de conseguir um novo emprego. E é nesse cenário de injustiças causadas principalmente pela “diferença” de raças que Skeeter resolve, por meio de uma ideia muito simples, porém ousada e perigosa, questionar e denunciar o contexto em que vivem.

“Vozes altas se ouvem na rua, e nossos olhos se lançam na direção da janela. Ficamos quietas, imóveis. O que aconteceria se um branco me descobrisse ali num sábado a noite, falando com Aibileen, vestida com suas roupas normais? Será que chamariam a polícia, para relatar uma reunião suspeita? Subitamente, tenho certeza de que seria isso que aconteceria. Seríamos presas, porque é isso que eles fazem. Eles nos acusariam de violação integracionista...” Skeeter (p.191).

Agora vamos aos fatos. Os temas retratados no livro perpassam por várias esferas sociais, nós temos desde o racismo, até a violência doméstica. É uma obra de ficção que utiliza fatos históricos para contar uma história, mas, e isso precisa ser pontuado, é uma escritora branca falando na voz de pessoas negras, do mesmo jeito que deu certo, poderia ter sido desastroso trazendo consequências negativas para a carreira de escritora da Kathryn Stockett, eu penso que talvez, esse tenha sido o motivo da obra ter sido rejeitada diversas vezes antes de ser publicada.

Continuando, no texto, o racismo aparece a todo momento, seja nas atitudes das pessoas brancas ou no relato das mulheres negras. Creio que essa repetição se apresenta como forma a nos fazer refletir, apesar da história se passar na década de 1960. Nos últimos anos, acompanhamos pela mídia inúmeros casos de racismo, reacendendo ainda mais forte a necessidade de debater sobre o assunto e isso vem como ponto muito positivo na obra. Outro tema interessante, e fica evidenciado nas figuras de Skeeter e Hilly, é o papel da mulher na sociedade, que aparece em total desconstrução na postura da protagonista, que ao contrario das amigas, preferiu ir à faculdade ao invés de casar-se e cuidar do lar.

Algumas temáticas também surgem e por falta de espaço acabam ficando em segundo plano. Exemplo, a violência doméstica sofrida por Minny, o fato de mães brancas deixarem as crianças ao cuidado das mulheres negras, e essas deixarem os seus filhos com outrem pela necessidade de trabalhar para se manter, é um pouco duro você pensar nessa realidade, mas que não é algo muito distante do que vivemos. No geral é uma obra bem gostosa de se ler, eu esperava um final diferente, mas... e ao longo de quase 600 páginas, a trama conseguiu me surpreender, fui transportado literalmente para Jackson dos anos 60 e me fez refletir sobre alguns aspectos da sociedade atual.

site: https://www.instagram.com/cafecomlivrossp/
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YNAFETS 21/03/2020

MAGNÍFICO
Eu já tinha visto filme, mas por conta de ter visto uma amiga minha lendo ele meses antes decide que eu teria que ler pra desvendar se era realmente tão bom quanto o filme.
E eu me surpreendeu demais, um dos livros que eu terminei mais rápido na vida, a história prende de uma maneira incrível, os detalhes, e realmente algumas cenas machucam demais... Também é citado no próprio livro o "Sol e para todos" e que concerteza estará em minha lista ??
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Rafa 15/03/2020

Emocionante!
Favoritíssimo, apenas!
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Thais 12/03/2020

Bom livro
Esse livro me fez experimentar um misto de sensações. Gostei da história e da reflexão que nos proporciona. Mas fiquei totalmente desapontada com o fato dele ser escrito através das memórias de uma mulher branca, sem ao menos dar voz às reais empregadas domésticas negras. Fala sobre empregadas negras em meio a segregação racial em Jackson, Mississipi, nos anos 60, mas em momento nenhum elas ou suas famílias foram envolvidas ou ouvidas nesse processo.
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Marina 09/03/2020

A resposta
Na verdade, eu li no começo do ano mas eu tava sem mexer no skoob porque "As Bruxas" me botou numa ressaca que eu ainda não superei, só consegui ler "A Resposta" nesse meio tempo, mas ok.

E sim, o livro é perfeito, favoritado, cinco estrelas e tá junto com Os Miseráveis e Passarinha na minha estante, tal qual a importância dele pra mim.

É bem diferente do filme em algumas partes mas vale a pena ler e assistir essa história.
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Ana Cecília 08/03/2020

tudo pra mim
sem condições. terminei em pouquíssimos dias e acredito que tenha me tirado da ressaca literária. que livro fenomenal, perfeito de início e perfeito no fim, é pouco diferente do filme mas ainda assim passa mil sentimentos a mais. favoritado pra vida.
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liz 03/03/2020

PERFEITO!!!!!
esse livro é perfeito protagonistas fortes povs interessante história emocionante absolutamente TUDOOOO conceito coesão e aclamação!!!!!!
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Maiara.Alves 31/01/2020

A história é sobre mulheres fortes e corajosas que resolvem quebrar paradigmas para um bem maior, correndo risco e colocando suas vidas em jogo.

Skeeter é uma mulher a frente de seu tempo e de sua comunidade. Jornalista e por não conseguir aceitar o que se passa ao seu redor, tem a coragem, junto com Aibileen e Minny e outras empregadas, de relatar como é a vida de uma empregada negra nos anos 60, no Mississipi, EUA. Histórias boas e péssimas são contadas, que mostram a capacidade do ser humano ser tão bom e destrutivo ao mesmo tempo.

Este não é um livro fácil e um livro que trate de racismo e preconceito não dever ser mesmo fácil. O livro toca nos privilégios que a população branca de Jackson, Mississipi tinham enquanto as empregadas negras eram segregadas e submetidas a todo tipo de humilhação.
Esse é um livro que todos deveriam ler.
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