Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




Resenhas - Fahrenheit 451


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Flávia Menezes 17/02/2023

? O EFEITO ENTEDIANTE DE UM MERGULHO NO RASO.
?Fahrenheit 451? é um romance distópico de ficção científica soft, de autoria do escritor e roteirista norte-americano, Ray Bradbury. Muito embora tenha sido publicado pela primeira vez em 1953, seu conceito começou a ser desenvolvido em 1947 com o conto ?Bright Phoenix?, que teve sua publicação somente em 1963 pela revista ?The Magazine of Fantasy & Science Fiction?. O conto original ainda passou por uma reformulação para a novela ?The Fireman?, que foi publicada na edição de fevereiro de 1951 da revista ?Galaxy Science Fiction?. Por sua vez, a novela também teve seus capítulos publicados entre os meses de março e maio do ano de 1954 em edições da revista ?Playboy?.

?Fahrenheit 451?, ganhou sua primeira adaptação cinematográfica em 1966, com direção de um dos principais nomes do movimento artístico francês chamado de Nouvelle Vague, François Truffaut. Sobre o seu título, ele é uma alusão a temperatura necessária para queimar papel: 451º Fahrenheit ou 233º Celsius.

Depois de ter lido ?1984?, de George Orwell, e ?Our Missing Hearts? (que foi publicado no Brasil em 23 de fevereiro desse ano, com o título ?Os Corações Perdidos?), primeira distopia da escritora Celest Ng, e agora tendo livro esse livro, já pude vislumbrar que distopia está longe de ser um gênero do qual eu goste, pois sempre tem essa mesma premissa da falta de esperança e personagens altamente depressivos. Porém, ?1984? trouxe uma série de muitas reflexões sobre o mundo em que vivemos, que muito dificilmente deixarão de ser sempre atuais. O que (confesso!) não acontece com nenhum dos outros dois.

Como li o livro da Celeste Ng antes desse, e a premissa era a mesma, sobre a questão da extinção dos livros, essa leitura foi altamente repetitiva, especialmente porque em momento algum eu pude encontrar qualquer tipo de reflexão.

Sabe quando você lê algo que mais parece um conjunto de palavras que não tem absolutamente nada para acrescentar? Foi exatamente o que eu senti. E muito embora se fale da visão do autor sobre o autoritarismo, sendo uma crítica ao que ele viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana, confesso que não vi nessas páginas algum tipo de reflexão mais profunda. Ao contrário. E eu não quero ser mal interpretada pelas palavras duras, mas senti como um livro raso e até com uma narrativa que não foi tão bem escrita assim.

O fogo é um elemento forte no livro desde o seu título até ao fascínio que o protagonista, Montag, um bombeiro, tinha pelo elemento. Porém, do ponto de vista metafórico, o fogo destrói, mas ele também é um elemento ligado ao renascimento, como o caso da Phoenix que renasce das cinzas. Sendo assim, confesso que a sensação foi de uma narrativa construída sem que me mostrasse exatamente o que o autor queria dizer.

Por que o fogo? O que acontece nesse mundo sem livros? Quem estava realmente por trás? Que ganhos tiveram? A longo prazo, qual foi o efeito dessa extinção dos livros? Foram mais perguntas, do que respostas, e por isso, confesso que realmente não consegui me conectar com a história porque (para mim) não me despertou nenhuma empatia por nenhum dos personagens, e nem (muito menos) me deixou qualquer mensagem final, ou uma reflexão que me fizesse ficar pensando sobre um mundo sem algo pelo qual tenho tanto amor, que são os livros.

Minha experiência com esse livro se reduz a essas poucas palavras, porque confesso que não há muito o que dizer sobre ele. Mas isso não quer dizer que eu esteja completamente certa. Na verdade, eu até gostaria de poder saber qualquer tipo de profundidade que, de repente, passou despercebido, em função dessa sensação de que eu tentei mergulhar no raso, e não consegui nem me divertir, nem muito menos sentir qualquer outro tipo de emoção.
Caio 17/02/2023minha estante
Até quando você não curti muito o livro. O resenha é bela.


Flávia Menezes 17/02/2023minha estante
Valeu, Caio.


Dani 18/02/2023minha estante
? Sabe quando você lê algo que mais parece um conjunto de palavras que não tem absolutamente nada para acrescentar??

- eu achei que o sono tinha me causado essa sensação! ?

Depois dessa resenha, já quero discutir esse livro com você! ?


Flávia Menezes 18/02/2023minha estante
Tinha esquecido até que você tinha lido, amiga. Mas bem isso mesmo.




Helenzita 02/01/2021

Recomendo
Excelente livro, mensagem muito boa, todos que puderem, leiam!!
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Silvia87 12/12/2023

Assustadoramente atual
Bradbury parece um viajante do tempo. Sua narrativa é praticamente um retrato 100% fidedigno da nossa atualidade — a única diferença é que não se queimam livros literalmente, mas, como ele mesmo disse, existem várias maneiras de fazer isso. Numa realidade em que uma história é "cancelada" se não agradar um grupo X ou Y, queimar livros é apenas questão de tempo, infelizmente.

É disso que trata a obra. Vi muitas pessoas dizendo não terem entendido algumas partes do texto, mas, sinceramente, a linguagem passa bem longe de ser difícil. É um livro simples e que vai direto ao ponto, sem rodeios desnecessários. Bastante rápido, mas nem um pouco raso. O final deixa uma pontinha agridoce de esperança. Gostei de verdade.
Matheus656 12/12/2023minha estante
Em vários países existe livros censurados, no nosso no máximo "traduzem" diferente, ou para uma linguagem mais atual ?


Silvia87 12/12/2023minha estante
Então, Matheus, na verdade, não é só uma mudança vocabular (o que já é um problema, é privar os leitores de enriquecerem seu léxico). Existem obras nacionais e estrangeiras que têm tido trechos removidos porque desagradam um grupo ou outro, isso é extremamente problemático. A literatura reflete a sociedade do seu tempo. Quando se alteram textos antigos com um olhar atual, comete-se o erro do anacronismo, o que apenas prejudica todo mundo, pois erros (ou, simplesmente, pontos de vista) do passado são apagados e poderão ser cometidos outra vez, afinal ninguém pôde aprender com eles. Isso no "menos pior" dos cenários. O pior dos piores é o que o Fahrenheit 451 apresenta, ou seja, uma sociedade que não aceita ser frustrada ou entristecida por aquilo de que ela discorda e censura. Receita para o desastre.




Albieri 09/03/2022

Questionador
9?Livro do Ano
????????
Fahrenheit 451 - Ray Bradbury

Entrar em um mundo futurista criado em meados do século XX é tentar olhar da nossa perspectiva e do nosso jeito de viver hoje se está de acordo com o que o autor imaginou e se certas coisas realmente se não existem, possam existir.

Ler esse livro acaba me trazendo para nossa atual sociedade, onde por meio das redes sociais tentamos amenizar o que passamos de verdade, ou mesmo fingir uma vida que não possuímos. Ver livros serem queimados para controle da massa, não é o que parte da mídia faz hoje em dia?

Os governos que não se preocupam com educação humanista também. O autor no seu posfácio fala sobre as minorias, que elas que começaram a queimar os livros, pensamentos, etc sobre as outras coisas, claro que a visão dele é meio arcaica para nossos tempos, pois a minoria não que tirar o direito de ninguém, apenas garantir o seu e que sua segurança seja assegurada por aquilo que a pessoa é.

Tirando esse aspecto, o livro é bem interessante, pois vemos definitivamente como seria a vida se não pensássemos por conta própria, mas sim controlado por um poder maior.

Os livros fazem isso, nos ensina não a pensar como aquilo que está escrito, mas a criticar certos conteúdos, ou coisas que não te agradam e a ver com outros olhos também, afinal nem tudo o que não me agrada deve ser desrespeitado.

#livro #amoler #biblioteca #book #fahrenheit451 #raybradbury #minhaestante #leitor #cabeceira #cultura #lazer #instabook #instalivro #gaycult
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Todinho 11/07/2020

Fogo vivo??
Um livro indicado por uma grande amiga,que despertar um senso no mínimo crítico sobre a atualidade onde a maioria precisa ser vista, curtida ou visualizada. Não importando mais o que tem a transmitir ou adquirir. Nunca tivemos tão perto uns dos outros ao mesmo tempo distante há milímetros. Receio o que será o futuro de uma quarentena eterna na mente.
Liliane 11/07/2020minha estante
???????????




Gabi 17/05/2021

Gostei, porém...
Esse livro foi uma luta pra mim, apesar de pequeno, demorei muito pra terminar de ler. Parecia que a leitura simplesmente não ia.
Achei o começo super arrastado e confuso, porém, mais para o final eu consegui acompanhar e finalmente comecei a entender o que estava acontecendo.

Por esses motivos que não dou a nota máxima, mas se fosse apenas pela mensagem e história que o autor quis nos apresentar, certeza que a nota seria mais alta. Achei incrível a capacidade de prever a alienação através dos programas de ?tv? da época e de como isso afeta a mulher do protagonista e a relação deles.
Na minha opinião, o personagem mais incrível é o Beatty, por tudo que ele representa e o que diz, o que também é explicado pelo autor no posfácio.

Enfim, gostei da história mas não gostei do livro.
Hanna Carolina | @mundinhodahanna 17/05/2021minha estante
Concordo, eu tb não dei nota máxima pelo belo spoiler que ele dá logo no começo do livro. Fiquei meio decepcionada


Gabi 17/05/2021minha estante
@hanna carolina, simm, eu já li sabendo o que ia acontecer e ficava angustiada no começo por demorar tanto pra rolar sabe kkkk




Sens0 07/07/2021

Incrivelmente atual
Não sabia o que esperar desse livro e acabei me surpreendendo, a história tem uma narrativa rápida assim como os momentos do livro, peguei para ler e não consegui largar até terminar.

Como toda boa obra distópica ou de ficção científica, ela fala muito do presente, mas em fahrenheit 451 parece que se supera, para mim, fala exatamente de 2020.
As ligações de como tudo nesse mundo é muito rápido, acontece rápido, passa rápido, uma manchete muito longa já é demais, um vídeo longo explicando em detalhes é chato, é preciso de informações rápidas e constantes para estarmos satisfeitos (tiktok que o diga), toda essa questão é extremamente atual.

Apreciei muito a leitura até o prefácio, o coda do autor foi meio polêmico mas não cabe a mim julgar o desabafo
Ana Murari 08/07/2021minha estante
Concordo totalmente, miga (já me sentindo íntima kkkkk). Acho que esse livro é necessário, ainda mais por td o q estamos vivendo exatamente nesse momento. Temos que defender o livro, a liberdade de expressão, o conhecimento. Uma sociedade que não lê, que não se informa, é manipulável, não acredita nem na própria história (que coisa, né? Parece que esse livro fala do nosso país e de mts outros kkkkkk). Quando li, tive a mesma sensação que vc, não sabia o q esperar e me surpreendeu mt, tanto pela velocidade quanto pela temática e pela forma como td foi abordado, a tecnologia, a facilidade e rapidez das informações, o questionamento da felicidade, do moralmente e politicamente correto, da alienação, do automático e pra finalizar, como vc mesma disse, a satisfação. Até nisso tem a cobrança, temos que estar satisfeitos a todo momento e sempre com um sorriso no rosto... Esse livro é triste e ao mesmo tempo maravilhoso! E vc é maravilhosa, poste sempre resenhas aqui, ficaremos bem felizes ???


luanaszalves 08/07/2021minha estante
nossa sim esse livro é praticamente um black mirror, muito atual




Vanessa_RC 28/06/2020

Necessário
Acredito que esse livro seja necessário por motivos óbvios
Mas faltou coisas no final (minha opinião)
Mas valeu a pena a leitura, muito bem escrito
Marina.Soledade 28/06/2020minha estante
Senti o mesmo!!


Felipe1503 28/06/2020minha estante
Parece que quando fica bom acaba né kkk


Vanessa_RC 28/06/2020minha estante
Kk isso mesmo, Felipe




Ana 27/03/2021

Crítica atual
Esse ano decidi ler alguns clássicos que dialogam com as ciências humanas e sociais. Obviamente, esse livro não poderia ficar de fora.

Logo no prefácio, já fica clara a critica a qual a obra se propõe: da indústria Cultural, da massificação consequente dessa indústria, a alienação do indivíduo.

A indústria cultural é um termo cunhado por Adorno e Horkheimer, autores da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Trata-se de uma critica acerca do esvaziamento dos produtos culturais, onde eles se tornam instrumentos de alienação dos indivíduos. Ao consumir tais produtos, não há necessidade de pensar, refletir. Está tudo dado. E o avanço da técnica tende a ampliar tal efeito.

Na sociedade exposta na obra vemos isso. Uma sociedade que progressivamente foi deixado de pensar, foi em busca do simplificado, do que está dado. Não por imposição de um governo totalitário ou ditatorial, mas a própria sociedade tomou esse curso, o que torna tudo ainda mais atual.

Em um mundo de covid e fake news, filmes e livros que nos anestesiam e naturalizam fatos e ações, esse livro nunca foi tão atual.

Para os amantes de Adorno e da Teoria Crítica, esse livro é mais que essencial.
@calicedecirce 27/03/2021minha estante
Muito bom esse livro. Já tem um tempo que li. É uma crítica sobre a segunda guerra mundial também né?


Ana 27/03/2021minha estante
Sim! A primeira publicação é quase dez anos pós segunda guerra. Esse livro é muito rico!




Zanella 28/03/2021

Fahrenheit 451 e o nosso presente.
Ray Bradbury lançou Fahrenheit 451 no ano de 1953, na época da Guerra Fria.
Lendo hoje esse livro, tenho a sensação de ter sido escrito para a nossa, a nossa geração. Estamos sempre buscando a rapidez, o jeito de fazer muitas coisas em pouco espaço de tempo, o mundo ao nosso redor, está mudando e se adaptando a esse tipo de vivência, isso pode ter um resultado terrível mais a frente, onde só há satisfação naquilo que é momentâneo e excitante.
Minha cabeça dói só de pensar em uma sociedade futura que não permite a leitura de livros e causam incêndios em bibliotecas.
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Vitória Cruz 18/08/2020

Uma distopia ?
Farenheit 451 é uma obra que se alinha muito bem com outras distopias como 1984 e admirável mundo novo, com a ressalva que este foca precisamente na indústria cultural. Trata-se de uma leitura que vai ganhando o leitor a cada página, trazendo discussões importantíssimas e cenas bem trabalhadas. A forma como o autor tratada solidão, os contrastes e características de certos personagens que chega a alguns "plot twists", torna tudo muito mais humano.
Acho interessante a reflexão que o livro nos deixa, o motivo que oferece corda a todo o enredo, e como essa "distopia " parece muito mais com a atualidade do que uma simples "ficção científica." Prova disso talvez seja a nova taxação de 12% sobre os livros, a qual está sendo proposta por um certo político. E o questionamento(quase uma afirmação) será mesmo que nós não estamos vivendo uma distopia?
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Wagner47 21/09/2023

O Eclesiastes
Sendo um bombeiro em um mundo onde as casas agora são à prova de fogo, a função de Guy Montag passa a ser outra: queimar livros, os quais são proibidos por serem perigosos ao sistema. Porém o significado das coisas ao seu redor parece mudar quando conhece Clarisse, sua vizinha adolescente.

Montag está passando por uma crise ideológica, o que faz questionar até mesmo se ama sua esposa Mildred. E quando escuta uma garotinha falando sobre como as coisas são, serão ou foram, fará questão de até sentir o gosto da chuva.
Os diálogos de Clarisse são maravilhosos, assim como a sua interação com Montag. Ela é a leveza e o ponto de escape que sua vida pesada precisava. Porém para outros Clarisse tem um defeito: ela pensa demais e por isso tem que sumir.

Preocupado com o sumiço de Clarisse, enquanto queima livros e está infeliz em sua própria casa, Montag se sente mais perdido do que nunca. Mas um breve encontro ao exercer seu trabalho parece o titubear ainda mais.

Após uma série de mini surtos e acontecimentos, há um breve monólogo sobre a importância dos livros que é realmente admirável, basicamente destinado ao leitor que ama esses seus companheiros. Guy vê como nada faz sentido, a ponto de achar que até sua memória não funciona mais e deseja seguir adiante, mesmo que precise armar uma conspiração.

Senti que a relação entre Montag e Mildred foi feita de forma muito bagunçada. Acredito que o autor queria criar um ambiente muito mais perturbado que os demais, mas a forma como os diálogos e os acontecimentos eram dispostos ali não soavam naturais. Montag se sentia perdido em outros ambientes também (durante o expediente no corpo de bombeiros, por exemplo) e ali seu comportamento casava com a situação.

O defeito do livro em si é do fato dele ser muito curto. Para mim faltou muito espaço para desenvolver a crise pela qual Montag passa, por mais que o ponto de seu colapso seja incrível. Outra questão por falta de um número maior de páginas é sobre uma guerra iminente, que é pincelada e que ao meu ver deveria ganhar uma importância maior.

Acho o encerramento muito belo (em suas devidas proporções), com referências bíblicas incrivelmente certeiras. Por mais que o objeto físico possa ser destruído para se passar adiante, ainda continuará na memória para que gerações futuras tenham o conhecimento dele. Não é o jeito mais eficaz e certeiro, mas a disseminação da palavra e da história pode se manter viva por muito mais tempo.
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Jenickson 02/05/2020

Recomendo a todos!
Você inicialmente não imagina, mas a história é basicamente (não tão basicamente assim) um romance. Montag passou de um bombeiro que queimava livros para um homem corajoso que se aventurou a passar a questionar os porquês daquele mundo em que vivia.

Porr mais que fosse o vilão, o autor fez com que eu passasse a considerar o Beatty um dos meus personagens favoritos, por mostrar perfeitamente quem ele é, através de falas e diálogos marcantes ao longo do texto.

Indico a leitura a todos. Muito bom!
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Maíra Marques 30/05/2021

A morte de palavras vivas, em um ambiente sombrio, pós-apocalíptico, onde as pessoas ficam cegas pelas telas, que não as fazem pensar, nem ouvir o outro. Os receios do queimador de livros, Montag, criam todo o ambiente perturbador do livro. É um livro que expressa o amor aos livros, que nos faz refletir sobre a legitimidade das vozes que nos chegam pelas telas, numa (im)posição de pensamentos e posições. Recomendo.
Alan kleber 08/06/2021minha estante
Suas resenhas são muito boas.




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