A Chave de Sarah

A Chave de Sarah Tatiana de Rosnay




Resenhas - A Chave de Sarah


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Marly Naur 17/03/2015

Maravilhoso
Um livro realmente maravilhoso, escrito com primazia a história dessa garotinha que nos conquista do começo ao fim.
A autora nos projeta para uma época triste e com despreparado das famílias injustamente punidas por origem.

Recomendo a excelente leitura e uma história que nos prende do começo ao fim.
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Janaina Edwiges 27/12/2014

"Zakhor, Al Tichkah. Lembre-se. Nunca esqueça"

O livro A Chave de Sarah, da escritora Tatiana de Rosnay, reúne duas estórias, em épocas distintas, mas que irão se entrelaçar: a da pequena garotinha judia Sarah Starzynski e a da jornalista americana Julia Jarmond.

A vida de Sarah Starzynski nunca mais foi a mesma após o verão parisiense de 1942. Junto com seus pais, Sarah foi presa pela policia francesa e levada para o Velódrome d’Hiver (Vel d’Hiv), um famoso estádio onde eram realizadas corridas de bicicleta. Nos dias 16 e 17 de julho, cerca de 13 mil pessoas foram presas em Paris e nos subúrbios. A grande maioria confinada no Vel’ d’Hiv sob condições aterrorizantes e miseráveis, até serem enviadas para campos nos arredores e posteriormente para o extermínio em Auschwitz.

Em Paris, maio de 2002, Julia Jarmond, uma jornalista americana com pouco mais de quarenta anos, casada e com uma filha, recebe a tarefa de escrever sobre a sexagésima comemoração do Vel’ d’Hiv. A princípio sem nunca ter ouvido falar deste acontecimento, Julia começa cada vez mais a mergulhar e se envolver nesse trágico episódio, descobrindo segredos guardados até mesmo por sua própria família, que de certa forma mudarão por completo a sua trajetória.

Como a própria autora relata, o livro não é uma obra histórica e não tem a intenção de sê-lo. Embora os personagens do romance sejam fictícios, grande parte dos eventos de pano de fundo foram reais e constituíram uma triste marca na história francesa, durante muito tempo desconhecida. É um assunto delicado para muitas pessoas, pois a prisão desses judeus não foi uma ação organizada e executada pelos nazistas alemães e sim pela própria polícia francesa.

Gostei bastante da leitura deste livro e acredito que irá emocionar a todos aqueles que de alguma maneira se sensibilizam com o sofrimento de milhares de família judias durante a 2ª Guerra Mundial.
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Eli Coelho 18/10/2014

Fraco em transmitir emoção
Esperava mais dessa história. Mais emoção, talvez reviravoltas,suspense etc.

Embora a premissa do livro seja triste não conseguiu me emocionar. A narrativa de Sarah é boa. A narrativa da jornalista é interessante só até quando é intercalada pela de Sarah.

A partir do momento em que se descobre o que aconteceu com Michael e a narrativa de Sarah acaba, o livro de certa forma se arrasta para o final.

Não gostei do desfecho de Sarah e incluir alguns personagens achei desnecessário.
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Silvia 06/10/2014

Tocante!
O livro A Chave de Sarah, é o tipo de livro que, quando você ler jamais vai esquecer. Ele é tocante, triste e lindo! Recomendo este livro para quem gosta de livros profundos, fortes, que desvendam a alma humana em todo o seu esplendor.

O livro é contado em dois tempos, duas estórias que serão interligadas por uma tragédia sem precedentes. Paris 1942, os nazistas controlam o país e a família de Sarah é obrigada pela polícia a abandonar o apartamento, seu irmãozinho tem apenas 4 anos e se esconde no armário e Sarah o tranca, imaginando que logo logo ela voltará e o soltará. Mas o que Sarah não sabe é que a sua família e mais 13 mil judeus estão sendo levados para Auschwitz: estão indo para a morte.
Paris 2002 Julia Jarmond é a jornalista, que vai escrever sobre os sessenta anos do episódio conhecido como "a concentração do Vel'd'Hiv'". Em sua pesquisa Julia vai se deparar com um dos maiores segredos da família de seu marido, um segredo que de alguma forma transformará a sua vida para sempre. Duas vidas, duas histórias entrelaçadas pelo tempo...
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Manô 16/09/2014

Trágico, mas muito bom!
Amei esse livro! O roteiro é muito envolvente. Tipo de livro que a gente não consegue parar de ler e que gostaria de um final um pouco mais estendido.
O filme também ficou muito bom.
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Andrezza Lima 15/07/2014

A chave de Sarah
Sarah é uma menina Judia de 10 anos que vê a sua família ser levada para para o campo de concentracão Nazista.
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Katia 20/06/2014

Excelente! A autora consegue prender a nossa atenção até a última página! Covente, bem escrito. Recomendo.
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Sarah 13/06/2014

Sarah, éis um nome lindo!
Ao analisar a capa e ler o resumo, presumi logo de cara que contava a história de alguém judia e como Sarah é um nome hebraico, portanto Judeu... Logo associei juntamente com a estrela amarela de Davi na roupa da loirinha da capa.
Acho mais do que importante ler sobre os judeus e como eles sofreram. Nos fazem refletir imensamente sobre os seres humanos e até onde suas maldades vão. Neste livro, diferentemente da maioria, conta da batida policial em Paris, ao invés da Alemanha e a personagem (Julia) retrata principalmente o pouco caso dos parisienses perante a data 16 de junho de 1942, quando Sarah, sua família e outros milhões de judeus foram tirados da sua casa em uma madrugada de quarta feira, deixando para trás todos seus motivos para sorrir, suas casas, suas vidas. A pequena Sarah, escondera seu irmãozinho em um compartimento secreto no armário durante a batida policial em sua casa. Ela jurou que voltaria. Michael estaria seguro, certo? Lá dentro continha seus livrinhos, ursinho de pelúcia, lanterna e água. Ela não iria demorar, não é mesmo? Michael ficaria seguro.
E então uma série de conflitos acontecem, barbaridades sem tamanho, a mocinha vai contando sua história, sobre a fome, a vergonha, as mortes que ela vira, o quanto ela sofreu, mas tudo a impulsionava a continuar viva por Michael. A história é completamente emocionante, te deixa com o coração na mão e é intercalada com a história de Júlia, que mesmo menos interessante que a de Sarah, é intrigante, cheia de problemas atuais, críticas da sociedade francesa e descobertas incríveis sobre o que ocorrera com Sarah. Se ela sobrevivera, se escapara do campo, se havia encontrado Michael novamente. É profundamente triste, realista, céus, é sensacional. Só acho que perde um pouco pra vida da Julia e o fim. Mas Sarah, ah, Sarah é esplendida! Eu a queria para mim.
As pessoas não podem simplesmente ignorar que houve uma guerra, um massacre verdadeiro, onde pessoas perderam tudo que tinha e impregnadas em suas mentes ficaram marcas jamais esquecidas. Coisas tão horríveis, até demais para um coração jovem.
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Adriana 09/03/2014

Desafio literário
O tema "Guerra" é difícil e triste de qualquer maneira de como a história é contada, mas este intercala entre o passado e o presente, não querendo dizer que o que passa no mundo "atual" não tenha dramas, pois a autora soube dosar bem a narrativa para que não ficasse muito melodramático. O resumo do enredo se define pela busca da americana Julia pela judia Sarah, e de como a luta da sobrevivência desta, pode influenciar tanto a vida de Julia.
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Raffafust 06/03/2014

O livro já começa nos avisando que os fatos aconteceram, mas não com aquelas pessoas, ou seja, que os personagens vieram da cabeça da autora, mas o que eles passam no livro é real, aconteceu e choca até hoje. Quantas histórias já não lemos, sejam elas reais ou inventadas sobre esse tema? Recentemente em uma visita que fiz ao Museu do Holocausto o guia nos informou que ali não era somente uma história mas sim histórias no plural, porque cada pessoa teve seu jeito, é dessa forma que li " A chave de Sarah".
A autora nos apresenta os dias do presente e os do passado,mais especificamente os da Segunda Guerra Mundial, somos apresentados a Sarah, ela tem um único irmão e apesar de brigarem as vezes ela tem aquele amor protetor de irmã mais velha.
Conhecemos nos dias de hoje uma jornalista americana que é casada com um francês judeu e que herdam da família um apartamento onde ela sabe que tiveram ali histórias da Guerra.
Curiosa com as mesmas e ao mesmo tempo querendo publicar um especial na revista onde trabalha na França , ela investiga a fundo a vida da família de seu marido.
Por outro ângulo, em uma ida contante entre o passado e o presente vivemos um pouco da vida de Sarah, aos 7 anos ela é levada com seus pais para os campos de concentração, mas antes ela opta por trancar seu irmão para protegê-lo dos nazistas no armário de sua casa. É essa a chave que ela vai levar consigo e tentar salvar o irmão o tempo todo.
Difícil resenhar sem contar o presente, difícil não se emocionar e não viver como a pequena Sarah, com medo constante de tudo.
Uma história que podia ser enterrada, mas que graças a uma jornalista revive para mostrar aos familiares a mulher corajosa que Sarah sempre foi. Lindo, emocionante do início ao fim.
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Talita Fernanda 07/01/2014

Um livro de uma sensibilidade que nos deixa impressionados. Vários livros foram escritos tratando do tema nazismo, porém poucos deixam uma marca tão forte quanto “A chave de Sarah”. O livro intercala a história da judia Sarah com a jornalista americana Julia que vive na França.
É, portanto, repleto de fleches, onde o leitor se vê transportado a julho de 1942 e ao ano de 2002, onde a jornalista Julia é encarregada de escrever uma reportagem acerca da batida policial que houve em Paris em 1942; batida esta que veio modificar completamente a vida de Sarah. Naqueles dias horríveis diversos judeus foram levados diretamente para a morte em câmaras de gás.
Foi em um dia perfeitamente comum que a família de Sarah foi retirada de casa a força pela polícia francesa. E, justamente por ser um dia tão comum, a garota decide, juntamente com o irmão, escondê-lo no armário do quarto da casa para que os policiais não o encontrassem. Por não ter consciência do nazismo e seus males, a garota aceita a proposta do irmão de trancá-lo no guarda-roupa e leva a chave consigo. No entanto, ela não voltou naquele dia, nem no outro.
O desespero da garota é muito bem descrito pela autora que, com uma sensibilidade incrível, coloca de forma bastante simples o quanto pequenas atitudes podem modificar uma vida inteira. A agonia que a família sofre após descobrir que Sarah havia trancado o irmão revela o que o nazismo fazia questão de esconder: sejam judeus ou arianos, os humanos são bem mais parecidos do que eles podiam supor. A angústia, a dor, o desespero são perfeitamente idênticos seja a raça que for que o indivíduo possua.
A história de Julia, a jornalista, não deixa nada a perder. A jornalista sensibiliza-se bastante ao descobrir que o apartamento em que iriam morar ela, o marido e a filha, pertencera a uma família judia que fora retirada dali a força, tal como diversas outras, na batida de 42. Sensível, mas principalmente determinada, Julia tenta descobrir qual exatamente foi a família que morou no apartamento e o que aconteceu com ela.
Tal como já se pode prever, a família é a de Sarah e, o ponto onde as duas histórias se encontram é simplesmente emocionante. Grandes questões são abordadas no livro, tais como: Até que ponto o passado realmente importa? Até que ponto realmente vale a pena mexer nele e acender chamas de feridas já quase esquecidas? Até que ponto somos corajosos o suficiente para olharmos para o nosso passado e falarmos sobre ele?
Realmente não tem como lermos “A chave de Sarah” sem pensarmos nas “chaves” que nos separam de nosso passado que, tal como a garota, carregamos conosco a vida inteira.
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Maria Sena 04/01/2014

Maravilhoso!!!
A Chave de Sarah é um livro maravilhoso, triste como todos que tratam sobre o tema do holocausto, mas que sempre atraem meu interesse.

A narrativa alterna os capítulos entre o passado, 1942, relatando a estória de Sarah, criança francesa de 11 anos, que é presa com seus pais judeus durante a batida policial de Ve’ d’Hiv”; e o presente, com Julia, jornalista americana de 45 anos, residente em Paris, que foi designada para pesquisar e produzir uma reportagem sobre o aniversário desse terrível acontecimento, onde em apenas um dia, 13 mil judeus foram presos pelos policiais franceses, que extrapolando as ordens dos alemães prenderam também as crianças de nacionalidade francesa, mais de 3.000 crianças, exterminados posteriormente em Auschwitz.

A partir de uma descoberta de Julia, que resolve investigar o desfecho da menina Sarah, o passado e presente vão se interligando, segredos são revelados, remorso, laços rompidos e outros construídos onde menos se esperava, além da triste realidade de um período sombrio na humanidade. Aos poucos vamos descobrindo o segredo da chave de Sarah.

É uma estória comovente, marcante, baseada nesse acontecimento tenebroso ocorrido em Paris e que muitos franceses tentaram encobrir e que faz parte do terror maior que foi a perseguição dos judeus durante a segunda guerra mundial.

Emoção do início ao fim, mas o que é um bom livro se não consegui te envolver, mexer com seus sentimentos, fazer rir e chorar?

Recomendo!



site: http://mrsdarcysena.blogspot.com.br/
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