Rose 26/07/2018Quem acompanha a série sabe que o casal Jamie e Claire já passaram por poucas e boas. Agora estamos em 1772, e o casal vive na América, o que é conhecido como "As Cordilheiras Fraser".
Apesar das dificuldades de uma terra selvagem, a família estava indo bem e progredindo. Juntos, Claire, Jamie, Brianna, Roger e Jimmy tocavam a vida, e o mais importante, juntos.
Mas, mesmo ali, na distante cordilheira, as ameaças de uma guerra estavam chegando. Tanto é que o governador Josiah Martin pede para que Jamie ajude a conter a onda rebelde, para que o poder da Coroa Britânica continuassem. Não seria preocupante se eles não tivessem o conhecimento de Claire, Brianna e Roger do que a história contaria no futuro.
Paralelo a isso, uma onde de ataques que culminavam em assassinatos das famílias e em incêndios criminosos que destruíam tudo, começava a preocupar a todos. Principalmente porque nem imaginavam quem estaria por trás destes ataques cruéis.
A tensão aumentava ainda mais por conta da nota jornalística que Brianna e Roger leram antes de irem atrás de Claire e Jamie, onde era noticiada a morte do casal em um incêndio misterioso. Claire e Jamie seriam capazes de mudarem seus próprios destinos? E o que aconteceriam a Brianna, Roger e Jimmy? Por que os filhos do casal não eram citados? Seriam mortos, junto com os pais?
Por mais que tentasse evitar, era hora de tomar uma posição e escolher um lado nesta guerra que era iminente. A tensão só crescia e as lealdades começavam a ser testadas, deixando tudo e todos com a morte a lhe fazer companhia, em um país prestes a explodir.
Falar sobre Outlander, ou mais claramente, de seus volumes, é sempre muito complicado, pois inúmeras coisas acontecem ao longo de suas muitas páginas. São fatos que vão se sucedendo e culminam em ações muito maiores. Tudo é interligado e sempre tem um motivo por trás de tudo. Isso sem contar o fato de Diana descrever os acontecimentos de forma clara e detalhista, a ponto de conseguimos imaginar as cenas acontecendo.
Os personagens continuam arrancando meus elogios, gosto de todos, até mesmo quando fazem coisas que eu tenho vontade de estapeá-los. Claire é um bom exemplo disso. Ela é uma das minhas personagens femininas prediletas da literatura. Forte, inteligente, decidida, guerreira, é a descrição perfeita da mulher que somos. Isso não impede que em alguns momentos ela tome decisões que eu sinceramente não consigo entender. Podem me condenar, mas se eu sofresse o ataque que ela sofreu, ia querer ver todos mortos e não ia levantar um dedo, nem mesmo para dar água a qualquer um dos que me atacaram. Independente de qualquer juramento que eu tenha feito.
Uma coisa que quero destacar aqui é Jimmy, neto de Claire e Jamie. Neste volume ele ganhou meu coração. Adorava quando ele aparecia. Outra criança que merece um destaque é Germain, filho de Marsali e Fergus. Tão pequeno, mas já dono de uma inteligência e senso de proteção incríveis. Foi ele que protagonizou duas cenas que me emocionaram muito, dentre tantas que deixaram meu coração bem apertado.
Enfim, mesmo com 1100 páginas, me aprofundar em algo mais seria tirar o prazer da descoberta de uma leitura rica de fatos, acontecimentos e expectativas. Uma série que continua maravilhosa, e prendendo seus leitores até o fim.
Só queria dar uma pequena opinião em relação a este volume específico. Antes, a editora estava dividindo os volumes em dois, o que já gerava pequenos tijolos. Agora, a pedido de muitos leitores, a editora publicou em um volume único. Eu particularmente não gostei, pois ficou enorme, um volume pesado e incômodo de ser manuseado. Acho que os leitores estavam reclamando de algo que estava muito bom. Poderiam pedir que os volumes divididos fossem lançados juntos, mas unificados, pelo menos comigo, não rolou.
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