A desobediência civil

A desobediência civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Elvis Pinheiro 12/04/2018

11 meses de aprendizado
Começamos a ler num 10 de maio e en onze meses foi uma satisfação renovada em encontrar um espírito livre qye nos pôs a ver as possibilidades que estão a nossa frente fora de normas e sistemas.
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Beatriz.Contelli 19/01/2018

Arrebatador
Thoreau consegue, em poucas páginas, mesclar críticas consisas e - um pouco assustadoramente - atuais. Algumas partes me fizeram rir pela forma natural como ele se expressa e por me identificar.
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Tico 24/07/2017

Não morra sem ler
Altamente atual e conciso, Thoreau simplesmente traz um diálogo direto e revoltado sobre o direito e a justiça
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Atrolhado 15/07/2017

Gostei bastante
Parece um livro sobre política ou qualquer coisa assim, mas creio ser um livro sobre a natureza humana do próprio autor, e sobre o que ele considera importante

Por isso, como penso igual ele, acho que se tornou um dos meus livro favoritos
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Antônio Carlos 07/05/2017

Atualíssimo e para incomodar
Há mais de um século e meio trazendo a dura visão do que vivemos, de forma consciente. "Se um homem tem pensamento, fantasia e imaginação livres, de tal modo que o que não é jamais lhe pareça ser por muito tempo, governantes insensatos não podem interrompê-lo definitivamente."
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Adriano Barreto 02/05/2017

"Muito barulho por nada", ou quase.
Ao ver os comentários de algumas pessoas, pensei que o livro pudesse fazer alguma espécie de "equilibração majorante", mas não. Pra mim, claro que, levando em consideração que foi escrito antes da crise de 1929 e das ideias keynesianas, é um pífio apelo ao liberalismo. Embora na edição da L&PM, ao final, o autor exalte as obras de Homero e indique à leitura dos clássicos, parece que desconhece a história quanto à formação das sociedades e um pouco de ciência política, principalmente, Maquiavel.Os Vikings invadiram a inglaterra e frança por causa dos espólios e aumento de poder, Roma e Cartago, Dario e Xerxes contra Erétria, Atenas e Esparta, o financiamento de ditaduras na América do sul por parte dos estados unidos para evitar a expansão do comunismo, enfim... parece que tudo está relacionado ao poder, à defesa e à expansão do Estado ou grupo. Querer acreditar que a natureza do homem é boa, de certa maneira, com cautela, é bom, mas, em demasia é ingenuidade...
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Paula Justi 15/01/2017

Boa reflexão
Um livro pequeno com uma grandiosa análise do Estado e de como o intelecto deve ser valorizado.
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Caio Chaves 31/08/2016

Interessante livro que eu namorava a algum tempo e só fui ler hoje após o golpe de estado que acabamos de sofrer no Brasil. Embora pequeno, ele reúne vários principios e análises bem mais profundas do que se pensa, a relação entre indivíduo e sociedade, hipocrisia, controle estatal e outros temas. A clareza da escrita ajuda a leitura fluir e ver como um livro escrito a tantos anos atrás ainda permanece atual e extremamente válido para nossa sociedade. Entendo o porque agora dele ter inspirando tantos anarquistas, embora realmente não seja um livro anarquista, a vertente de subversão e negação do estado ainda está presente, mesmo que pouco desenvolvida e falha em alguns pontos, pelo menos na minha visão.
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Bia 04/11/2015

Ousado e libertário
Henry David Thoreau surpreendeu-me de novo... Após ler Walden, fiquei curiosa p/ ler as outras obras do autor.. E aqui estou, essa obra é um tanto anarquista e completamente revolucionária. Li em dois dias, entretanto, pretendo ler mais vezes, pois esse é o tipo de livro que a cada leitura são extraídos mais e mais ideias. Tais ideias são essenciais p/ compreensão da famosa democracia, que apesar de ter sido escrito voltado para a política americana, é possível associar à democracia e constituição do Brasil, afinal, somos influenciados pelos EUA( Oie, neoliberalismo? Consenso de Washington...).

" Uma meretriz de profissão, vestida de prata,
Ergue a cauda do vestido
Mas sua alma se arrastada no lodo" Página 17

Essa foi a frase que mais me instigou, afinal, quantas profissões pregam a ética/moral (Contraditórias em determinados momentos), mas arrastam-se no lodo, no sórdido. Preciso citar nomes? "Ao" lava jato. Quantos podres esse livro me remeteu...
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ENAVARRO 17/09/2015

A desobediência civil
De forma inteligente Thoreau nos faz refletir sobre a liberdade e nos leva a questionar a soberania do Estado, que não passa de uma máquina tão imperfeita quanto o homem.
Kathlen 06/01/2017minha estante
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Hildeberto 31/05/2015

Primeiramente, devo observar que a versão do livro que li foi a da Penguin/Companhia das Letras. Sendo assim, meu comentário abarca não só "A Desobediência Civil", como também os outros textos presentes no volume.

Nos textos reunidos neste livro pode-se notar que, embora escrito em momentos diferentes, há uma grande coerência de ideias. Considerado por muitos um dos grandes pensadores do anarquismo, para mim Thoreau estaria mais próximo de um moralista e individualista.

Moralista porque suas críticas à sociedade e ao Estado são baseada em preceitos morais que pretendem ser universais. No texto, há vários fragmentos sobre passagens não só da Bíblia, mas também dos textos hindus e comentários referentes ao Islã.

Individualista não em um sentido negativo. Uso esta terminologia como sinônimo de humanista. Está explicito em seus escritos uma crença na capacidade de cada ser humano particular em elevar o espírito e, por isso mesmo, melhorar da sociedade. É como se com seus escritos ele tentasse despertar os leitores do torpor no qual se encontraram para reafirmarem a humanidade dentro de cada um.

Por fim, a natureza é tratada como um elemento quase divino e fonte de libertação para o homem. Representa o que há de mais puro e libertador a nossa essência humana.

Em resumo, os textos aqui me parecem ir muito além de uma simples crítica à autoridade. Trata-se de uma obra reflexiva sobre a vida e o modo de vive-la. Por isso mesmo, ultrapassa o mero discurso político. São ideias que falam diretamente ao íntimo de nosso ser.
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Emanoel 12/05/2014

Leitura Obrigatória

Thoreau se recusou a pagar impostos ao seu governo (EUA) porque isto financiaria um regime escravista e a guerra contra um país vizinho - o México e ele pagou por isso, pois acabou sendo preso por sonegação de impostos.
Apesar do tempo em que o texto de Thoreau foi escrito, parece-me que o sentido de suas palavras estão a cada dia tomando mais consistência. Se qualquer pessoa sem o conhecimento da data, da época ou da vida do autor pegar esse texto para ler, afirmo com toda certeza que ele vai achar que o mesmo foi escrito ontem ou até mesmo hoje.
Como foi descrito pelo autor em diversas partes do texto, o povo da sua época, não é muito diferente do da nossa. Pessoas acomodadas, que criticam, mas não saem do canto. Pessoas que aceitam tudo que é posta no seu prato e no que é dito na Tv. As pessoas não mudaram, mas o governo vem piorando pelo que se há visto. O desejo íntimo de Thoreau não consistia em apenas acabar com toda e qualquer forma de governo, ele mesmo esboça o seu querer. Eu clamo não já por governo nenhum, mas imediatamente por um governo melhor, Ele conhece o pensamento e o movimento de ser humano, e sendo realista afirma que não quer mudanças absurdamente bruscas da noite para o dia. Provando seu conhecimento intimo sobre a psique humana ele completa: Deixemos que cada homem faça saber que tipo de governo mereceria seu respeito e este já seria um passo na direção de obtê-lo. Ele também escreve logo de início: " O melhor governo é o que menos governa". Isto falado é algo simplesmente fantástico, pois gera em nossa mente a ideia de que quando o governo chega a este patamar é quando a sociedade está preparada para agir e pensar, quando existe um equilíbrio de ideias e de conhecimento e o resultado reflete em uma sociedade apta ao si próprio governar, mudando o status do atual governo de obstáculo para ferramenta avante na evolução da consciência e da tão desejada liberdade.
O seu desprezo em relação ao estado e a forma do governo guia-lo. Sempre oprimindo, extorquindo e escravizando o povo. Vários trechos da obra desenham o sentimento do autor quanto a esse governo. O que é este governo americano senão uma tradição, embora recente, que se empenha em passar inalterada à posteridade, mas que perde a cada instante algo de sua integridade? Não possui a força e a vitalidade de um único homem vivo, pois pode dobrar-se a vontade desse homem. Thoreau defende com unhas e dentes o valor da consciência e golpeia as decisões tomadas por muitos, no sentido de um grupo. E ele continua certo, pois hoje em dia nitidamente percebemos o quanto a maior quantidade sobressai sobre a menor, onde, nessa onda muitos são levados a terem sua consciência fragilizada a aceitar coisas que vão contra sua vontade intima. Parece meio contraditório, mas ao pegar um exemplo torna-se algo bastante plausível. Imagine em sua sala de aula, uma decisão a ser tomada quanto ao dia de uma prova, onde a maioria vota em um tal dia e os outros reprimidos são forçados a fazer o mesmo. Vejo que thoreau não acredita que a democracia seja o último estágio que a política pode alcançar.
Ele apresenta através de sua revolta pessoal seus argumentos na esperança de que as pessoas pensem da mesma maneira e se levantem contra o sistema. Nota-se que a falta de paciência com os corruptos vem de muito tempo atrás. Para ele o governo apenas atrapalha a livre iniciativa do povo, quebrando a tradição dos homens que empreenderam em todos os lugares do país os negócios, as empresas e que os tornam independentes sem o controle ou intervenção do Estado. Para ele um governo da maioria não consegue ouvir as vozes da minoria, nem tão pouco consegue governar para todos em suas diferenças. Diz também que a grande maioria dos homens servem ao Estado como peças, como máquinas, sem muita importância, porque são tantos.
O texto acima sintetiza minhas palavras e ainda abre brechas para se falar de demais pontos sobre a obra de thoreau.
O Autor cita Confúcio, estadista e filosofo chinês para se referir como um Estado deve ser governado: Se um Estado for governado pelos princípios da razão, a pobreza e a miséria serão objetos de vergonha, se um Estado não for governado pelos princípios da razão, a riqueza e as honrarias serão objetos de vergonha.
Não é preciso ler muito o texto para que se perceba todos os anseios do autor, mas a cada página que se segue suas ideias se completam e reafirmam sua luta, em pontos, parecidos com a de Mahatma Gandhi.
Por fim, destacando mais alguns pontos sobre a obra, o Autor que é ótimo em ironizar situações, em várias partes do texto é possível encontrar essa marca. Existem milhares de pessoas que se opõe teoricamente a escravidão e a guerra, mas nada fazem para dar-lhes um fim. Mais um trecho que se fosse divulgado em redes sociais, por exemplo, ganharia aplausos de sobra, desse mesmo povo que protesta quanto a realização da copa do mundo e o dinheiro gasto nas obras e tal e tal, mas no fim das contas são os primeiros a abrir uma cerveja para contemplar toda sua revolta dando um show ao mesmo tempo que se prostram a comemorar, ou mais uma vez se revoltar. Observa-se ainda mais de suas marcas de conhecimento sobre o ser humano e a ligação entre o passado que ainda é presente.
E por fim, apenas para solidificar o que foi montado no texto acima:
É mais fácil lhe dar com alguém que possui algo, do que com alguém que o guarda temporariamente
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Everton Furtado 26/11/2013

O revolta vem de tempos atrás
Thoreau demonstra em a desobediência civil sua total indignação em relação ao estado e a forma do governo conduzi-lo. Sempre oprimindo, extorquindo e explorando o povo, ele apresenta através de sua revolta interna seus argumentos na esperança de que as pessoas pensem da mesma maneira e se levantem contra o sistema.Nota-se que a falta de paciência com os corruptos vem de muito tempo atrás. É muito interessante a leitura do mesmo, seria bacana ver Thoreau e Maquiavel discutindo política.
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