A desobediência civil

A desobediência civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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mila 21/04/2013

Político e Poético


Um livro maravilhoso, Thoureau faz uma sincronia tao bela com a política, arte e conhecimento. Logo no início ele diz: " O melhor governo é o que menos governa". Algo profundamente sábio, pois quando o governo chega a este patamar é quando a sociedade está preparada para agir e pensar, quando existe nivelamento de ideias e de conhecimento e o resultado reflete em uma sociedade apta ao seu próprio auto-governo, podendo então, tornar-se uma civilização mais igualitária e na qual a palavra liberdade teria seu sentido real instituído. Além de tudo, aspira a arte e a beleza do viver de forma quase inigualável, de conhecer ambientes e pessoas e sentir suas particularidades, conduzindo isto de forma incrível em toda a obra. O que me leva a citar este trecho e uma das partes mais belas e que mais me emocionei no livro: "Vi com frequencia um poeta se retirar de uma fazenda depois de ter usufruído o que ela continha de mais valioso, enquanto o rústico fazendeiro julgava que ele houvesse colhido apenas um punhado de maças silvestres. Ora, o proprietário passa muitos anos sem saber que o poeta colocou sua fazenda em poemas(a especie mais admirável de cerca invisível, que a cingiu, ordenhou, decantou e ficou com toda a nata, deixando ao fazendeiro apenas o leite desnatado."
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Ton 06/12/2012

LEITURA OBRIGATÓRIA
Num país como o nosso onde a corrupção é latente e a impunidade impera, acredito que todos deveriam ler ao menos uma vez "Desobediência Civil" - Henry Thoreau. É um livro curto, mas que nos mostra diretamente quão falido, pra não dizer fudido, é esse sistema de governo, além de nos mostrar as falhas dessa pseudo "democracia".

Recomendo !
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j0s 01/10/2012

Desobediência Civil moldou grande parte de minhas convicções políticas e porque não dizer também de minhas convicções enquanto membro de um grupo. As criticas acerca do governo são extremamente coerentes e a linguagem do autor transmite claramente suas idéias com bons argumentos que podem ser observados por qualquer um de nós. Outro dos meus favoritos.
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Felipe 24/07/2012

Uma história honesta de amor à individualidade, expressa através de uma mente que reconhece o indivíduo como a única parte nobre do Estado. O anarquismo é consequência.
Na segunda parte, Henry David Thoreau aponta a direção para um Estados Unidos que saiba realmente ler (lendo aquilo que realmente toca o indivíduo) e seja uma nação melhor, a partir daquelas qualidades que o autor enxerga tão bem.
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Ríchila 08/01/2012

Este livro fala sobre o governo e a relação entre ele e os governados, exprimindo, primeiramente, a máxima: ”o melhor governo é aquele que menos governa”, depois raciocinando mais radicalmente e chegando à conclusão de que “o melhor governo é aquele que não governa de modo algum”, ou seja, propondo um estado de anarquia. Em seguida Thoreau relata as situações em que os governados estão em relação ao governo e o que eles significam para o governo, como por exemplo: “Na maior parte dos casos não há livre exercício de escolha ou de avaliação moral; ao contrário, esses homens nivelam-se à madeira, à terra e às pedras; e é bem possível que se consigam fabricar bonecos de madeira com o mesmo valor de homens desse tipo. Não são mais respeitáveis do que um espantalho ou um monte de terra. Valem tanto quanto cavalos e cachorros. No entanto é comum que homens assim sejam apreciados como bons cidadãos.” Esse trecho fala sobre o braço militar do governo que é feito por homens que são apenas controlados por outros, matando outros homens na mesma situação por motivos que fogem aos seus interesses como homem e sendo vistos assim como salvadores da pátria, mesmo diante de toda essa falta de sentido. Ao contrário de tudo isso Thoreau fala dos verdadeiros homens que são os heróis que usam a sua consciência servindo como exemplo para outros homens mais como um símbolo de resistência às situações do que como servente a elas. Todas as críticas do livro estão quase que totalmente relacionadas, direcionadas ao sistema de governo estadunidense por volta 1849 e tem como pano de fundo para as críticas a questão da abolição da escravidão nos EUA e a guerra contra o México.
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gorgonzo 18/02/2011

A PORRA DA PROPRIEDADE É UMA PORRA DE UM ROUBO!!!
A PORRA DA PROPRIEDADE É UMA PORRA DE UM ROUBO!!!
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Fabio Shiva 11/12/2010

Um pequeno grande livro
...repleto de inspiração para os homens de boa vontade!

Esse livro mostra a força de uma ideia. Mostra o quanto o homem é capaz de realizar, quando se decide a fazer o que sabe que é certo.

Thoreau não é um grande filósofo, nem um orador inflamado. A força de suas palavras vem do fato de terem brotado do coração, de serem uma expressão corajosa de verdades moralmente inquestionáveis. Pois Thoreau está certo em seu argumento. E no fundo, todos o sabem.

O próprio Thoreau não logrou diretamente grandes conquistas com sua atitude de desobediência civil. Inspirado por suas palavras, no entanto, Gandhi encontrou na desobediência civil, aliada com a não-violência, a espada e o escudo imbatíveis, com os quais derrotou um império!

É possível sim mudar o mundo! Vamos?

(11.12.10)
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Luís Aracri 28/08/2010

Um livro que pode ensinar mais coisas do que se imagina...
Falar em princípios parece algo fora de moda nos dias de hoje. Porém, "nunca antes na História deste país" (e de todos os outros) os princípios foram tão escassos e, ao mesmo tempo, tão necessários. Por esta razão, o livro (na verdade um relato) de Henry David Thoreau bem que merecia maior atenção - sobretudo agora que estamos às vésperas de mais uma eleição presidencial. Porque o que as páginas escritas por Thoreau dizem têm muito a ver com escolhas.

Apesar de ser considerado pelos anarquistas uma espécie de Bíblia da teoria e práxis libertárias, "A Desobediência Civil" contém algumas lições morais importantes, sobretudo para os jovens de hoje. Estes parecem não estar preparados para crescer e se tornarem adultos. Eles reivindicam o direito de decidir por eles mesmos sobre como dirigir suas próprias vidas, mas frequentemente não desejam se responsabilizar pelo ônus de suas escolhas. Porém, desse modo jamais aprenderão a tomar decisões sozinhos. São gerações novas sendo desperdiçadas. E o desperdício de uma geração é o desperdício do futuro.

Mas o que isto tem a ver com "A Desobediência Civil"? A resposta está na história por trás do livro: Thoreau se recusou a pagar impostos ao seu governo (EUA) porque isto financiaria um regime escravista e a guerra contra um país vizinho - o México. Ele pagou por isso, é claro, pois acabou sendo preso por sonegação. Inspirado pela passagem pelo cárcere, escreveu este livro no qual deixou claro como águas límpidas seus princípios éticos, morais e políticos, aos quais manteve-se sempre fiel. Um homem que não deseja compactuar com as atrocidades cometidas pelo governo de seu próprio país contra a dignidade humana e o direito de autodeterminação de outros povos tem que estar disposto a levar esta escolha até as suas últimas consequências. O que falta às gerações de hoje é justamente isso: o comprometimento com ideais e valores e o estar preparado não apenas para as desejadas recompensas das escolhas, mas também para as possíveis decepções (ou sanções) que elas podem eventualmente acarretar. Logo, a luta política torna-se inviável e impossível sem essa premissa.

Além disso, com "A Desobediência Civil" Thoreau procurou demonstrar que as atitudes são o melhor exemplo e a melhor forma de se convencer alguem. O conflito e a violência impõem o consenso pela força.

É por isso que indico este maravilhoso livrinho para os jovens. É preciso que aprendam que toda decisão que venham a tomar na vida pode trazer-lhes não apenas prêmios, mas também custos, e que devemos estar sempre preparados para eles. Viver num mundo onde apenas se ganha sem nunca perder é uma fantasia que precisa ser desmanchada se quisermos preparar as novas gerações para todos os desafios da vida, inclusive o maior e mais importante deles: construir o futuro.
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Carol 18/07/2010

Eu e a Desobediência Civil
Foi com intenção inocente que comprei esse livro. Sempre quis saber mais acerca dos ideias anarquistas. Não pensei que ele fosse me inspirar tão e que eu fosse me identificar tanto!

Li de uma sentada só. Maravilhoso! Thoreau viaja pelas entranhas do Estado e traz a tona a mediocridade do individuo, a forma como este assume uma posição inerte ante a calamidade moral que assola a sociedade, passiva perante os desmandos e as injustiças estatais.

Impressionantemente atual, mesmo tendo sido escrito nos idos do século XIX.

Sinto-me envergonhada em identificar o meu comportamento, a minha forma de agir e viver, naquele mesmo criticado no manifesto. Ao terminar de ler, quis que esse sentimento desaparecesse, mas é impossível, nunca mais serei a mesma. Terei que conviver com essa vergonha, ou, quem sabe, talvez, descer de cima dos ombros dos homens que me carregam e caminhar com minhas próprias pernas.
Rafa 28/09/2013minha estante
Olá Carol, apesar de na sinopse dizer que ele é o pai do anarquismo, não é, ele inspirou anarquistas, mas ao escrever este livro essa ainda não era sua intenção.


Cemeca 01/07/2014minha estante
Realmente, ele não parece defender o anarquismo.Talvez, sim, tenha inspirado.




MartinsDe'Aries 28/01/2010

Para Além das Correntes de nosso Espírito Atrofiado

Um vôo para além da banalização imposta a nossos olhos, pelas constituições, pelo governo, pelo cotidiano e por nós mesmos.

Um livro espirituoso, bravo(no excelente sentido da palavra)e antes de mais nada, com o fabuloso tom do homem maldito, aquele homem que pode ver a sociedade e suas insignificâncias como somente um monstro pode ver. Porque somente o homem-monstro pode ter a visão da verdade sobre a sociedade, estando ele de fora, distante, e acima da imebecilidade esmagadora que nos toma dia por dia. É um livro poderoso no sentido de renovar e abrir nossas percepções diante dos fatos que nos cercam, e que as pessoas de maior poder aquisitivo no impõem. E, que nós nem se quer percebemos.



Em trechos musicais e magnificos como por exemplo: "Não brigo com inimigos distantes mas com aqueles que, aqui perto, cooperam com os que estão longe e cumprem suas ordens, e sem os quais os últimos seriam inofensivos." Dono de uma visão revolucionaria, mostra como agir nessa luta esgotante que vivemos na sociedade, essa confusão espiritual e material diante do bom, diante do certo, do prazer e da felicidade sobre a terra que caminhamos. Um livro escrito no século XIX, e ainda mais que atual, na verdade sua visão ainda toca séculos posteriores ao nosso! Henry David Thoreau é seu nome, foi um escritor norte-americano, nascido em 12 de julho de 1817 - e morreu em 6 de maio de 1862.



Viveu durante dois anos numa floresta, o Bosque de Walden, no final do livro há alguns trechos das leituras que pertencem a essa outra célebre obra. E também com passagens inspiradoras: "Os homens, em sua maioria, aprenderam a ler para satisfazer a uma mesquinha conveniência, assim como aprenderam a calcular a fim de organizarem sua contabilidade e não serem enganados no comércio, mas sabem pouco ou nada a respeito da leitura como um nobre exercício intelectual. Contudo, num sentido elevado, a leitura é exatamente isso, não o que nos acalenta como um luxo e faz adormecer nossos mais nobres sentidos, mas o que nos coloca em alerta e a que dedicamos nossas horas mais intensas."



Definitivamente um livro que nos coloca novamente ao mundo, com espírito renovado, visão aguçada, e forças de um alcance muito além do que imaginamos.



Esse mesmo livro digerido pelo espírito e nas mãos de Gandhi, serviu para derrumbar todo um império, e causar uma revolução pacifica nunca vista no planeta.



Isso não é apenas um livro, e sim um estimulante, um alimento dilacerante para a alma de nossos tempos! Um remédio essencial para nossa alma doente e atrofiada nos dias de hoje. Mais que isso é a visão lúcida e arrebatada do espírito da verdade!



"É preferível cultivar o respeito do bem que o respeito pela lei."

-Henry David Thoreau



Autor estadunidense, poeta, naturalista, ativista anti-impostos, crítico da idéia de desenvolvimento, pesquisador, historiador, filósofo, e transcendentalista.



Um Homem notável!







Felipe Martins De'Áries

-quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
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nicolasmaia 23/11/2009

Sufiĉe bone
Apesar de discordar do autor em vários pontos, achei uma boa leitura, e uma interessante teoria contida ali também. Ele faz um certo sentido, e recomendo a todos que se interessam pelo anarquismo.
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Ka Simões 14/08/2009

Inspirador

Para ler em uma tarde. Tão fininho, com só 80 páginas e em versão pocket. Mas que conteúdo!
Neste livro experimentei o espírito de um homem direito. Que não se dobra a não ser por sua própria lei.
Aprendi a real diferença entre falar e agir. Não trata somente do governo mas também dos homens, em sua individualidade, do seu poder. Posso dizer que este livro funciona como uma auto-ajuda, pois nele a ação do indivíduo é vista como uma ação revolucionária e transformadora.
Não é supresa que este mesmo livro tenha inspirado e encaminhado dois dois maiores líderes que este mundo já viu - Mahatma Gandhi e Martin Luther King.
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Pablo 19/07/2009

no final das contas gostei do livro... só me achei meio perdido nos fatores históricos, isso por que não conhecia a história e o que estava acontecendo nos estados unidos naquela época. mas fora isso, é um ótimo livro, aborda questões polêmicas.
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Adriana R. Rossi 16/02/2009

Manifesto de Rebeldia
Thoreau, conhecido por pregar uma vida em comunhão com a natureza, proferiu em 1848 uma palestra questionando a legitimidade do Estado e pregando a abolição do trabalho escravo. As idéias ali expressas viraram um célebre manifesto de rebeldia e, até hoje, “Desobediência civil” continua inspirando movimentos pacifistas mundiais e organizações que lutam pelos direitos humanos. Recomendo!
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