A desobediência civil

A desobediência civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Thais 05/11/2023

Disruptivo!
Uma leitura que quebra paradigmas e nos provoca a questionar aquilo com que nós conformamos todos os dias!
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Claudia 01/11/2023

O HOMEM E SUAS DECISÕES
É um livro bem diferente do que imaginei. Achei que era uma especie de ensaio, manual para ações de movimentos sociais. Ele é mais individual, ele compartilha como ele pensa e age na sociedade e porque, mas de maneira individual.
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Lisa 27/10/2023

Tão necessário quanto ingênuo.
Thoreau é um grande nome que influenciou grandes nomes, de Tolstói a Martin Luther King. Seu ensaio sobre a desobediência civil incentivou movimentos de revolução e resistência pacífica ao longo dos séculos. Sua ideologia não é anárquica, mas sim intervencionista, não quer o fim do Estado, mas a sua mudança e a nossa relação com este. Para ser resistência, contudo, é preciso questionar; o que é legítimo e o que é legal? O aparato do Estado legaliza, não obrigatoriamente legitima, e cabe ao cidadão a tomada de consciência sobre si e sobre as decisões da nação.

Thoreau escreve do contexto histórico em que a escravidão era legal, em que o EUA massacrava o México, mas não estamos tão distantes assim. Atualmente temos países como Turquia, Turcomenistão e Israel cometendo genocídios étnicos contra armenos e palestinos. Temos países como Estados Unidos com missões de "paz" que promovem guerra, outros como Rússia que rompem a soberania de outro povo. A coleção de governos golpistas autocratas no seio africano. Tudo dentro de certas legalidades, entretanto é moral? É legítimo? É justo? Não cabe a cada cidadão rebelar-se contra o Estado que toma decisões em detrimento próprio por cima e as custas do povo? Para o autor sim.

Para desobedecer é preciso questionar e discordar. Obediência, passiva como é, cega e aliena. Desobedecer causa alarido, irrita, desagrada e justamente por isso, é imprescindível. Entretanto, seu ensaio é também extremamente utópico.

Escapava ao Thoreau, o conceito de reforçamento. Ao dizer que há pouca virtude na ação da coletividade, coloca o peso da responsabilidade pela resistência nas costas do indivíduo e embora, sim, o todo seja formado por um conjunto de singular, vivemos em sociedade, relevância ganha massa quando plural. É aqui que seu discurso se torna raso, falho e ingênuo. Agimos por sermos reforçados, se meu conjunto de respostas me traz mais prejuízos que ganho, é provável que não torne a repetir. Há muito pouco valor em por exemplo, sonegar impostos sozinho, há ainda menos impacto e mudança no meu ambiente, além do alívio de minha própria consciência. Negar a importância do coletivo na desobediência civil e esperar que cada indivíduo haja em detrimento próprio, somente baseado em um valor, é irreal. Se eu quero promover mudança, é preciso trabalhar com o que existe. O que significa indiscutivelmente trabalhar com ideologia de massa.
Se desobedecer é questionar e discordar, não pode ser somente individual, precisa ser público e propagandeado para que seja adotado, reproduzido e efetivo.

Não atoa a propaganda de guerra é o carro chefe de qualquer governo e grupo político, é preciso vender o ideal, os objetivos, é necessário criar uma imagem visual homogênea, desumanizar o suposto inimigo. A Turquia fez isso com louvor com a Armênia. Hitler superou com a criação de um estereótipo judeu e o ideal ariano que persistem até os dias hoje. O Japão fez isso como ninguém com os coreanos e vietnamitas. E o EUA segue fomentando com primazia sua propaganda contra a china, contra mulçumanos e comunistas. Alardeando e aumentando a ilusão da sua importância, o fez contra o México, repetiu no Vietnã, continuou no Golfo Pérsico, em Israel e samba no Oriente medio.

Então, Thoreau e sua ideia de resistência pacífica e de desobediência civil são essenciais, mas a coletividade dela é quem faz a diferença, pois a coletividade política do governo é ainda mais maciça. Tomando seu próprio ensaio como exemplo, se pode notar o efeito disso, seu alcance e impacto se deveram somente por sua saída da esfera individual justamente para coletiva. Nada em sociedade é uno, como defende tão bem, Marx, o poder está na mãos do povo.

Por fim, não diria que foi uma leitura que amei, mas indiscutivelmente, é seguro dizer que este é um livro pequeno em tamanho, mas imenso em magnitude e impossível de ignorar.
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maria1691 25/10/2023

A desobediência civil | ?
"Se a injustiça tiver uma mola própria e exclusiva, ou uma polia, ou uma corda, ou uma manivela, talvez seja o caso de avaliar se o remédio não seria pior que o mal; mas se ela for do tipo que requer que você seja o agente da injustiça contra outra pessoa, então, eu digo: Viole a lei." ? Um conceito importante que inspirou, por exemplo, Ghandi e Martin Luther King em suas conquistas por liberdade e emancipação política.
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Cat 20/10/2023

Ideias extremamente atuais
Excelente ensaio, e mesmo com mais de 150 anos o texto consegue ser muito relevante para os dias de hoje, vale a pena ser lido por todos
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CAcera3 15/10/2023

Aqui temos ensaios desse autor que após ser preso ao se recusar pagar um imposto defende e difunde a ideia de uma desobediência civil como forma de protesto a um governo que não lhe representa. Apesar de eu discordar em alguns pontos e achar suas ideia um tanto anarquistas, o autor inspirou movimentos importantíssimos como os de Martin Luther King e Mahatma Gandhi.
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theus33 10/10/2023

? ? aquele em que desobedecer é um ato político;;
Meu interesse em ler ?A Desobediência Civil? surgiu depois de ter entrado em contato com o ?Discurso Sobre a Servidão Voluntária? de Etienne de La Boetie. Confesso que as ideias deste último não me agradaram bastante, mas os ensaio de Thoreau, inspirado por ele, parecia bastante interessante, então decidi ler e fiquei bastante surpreendido.
A Desobediência Civil é um ensaio escrito em meados do século XIX por Henry David Thoreau após ser preso por se negar a pagar seus impostos. Mas não se engane, o ato de Thoreau não era uma simples contravenção, era uma afronta ao Estado escravista e à política de guerra americana. Ao deixar de pagar seus impostos, ele criaria o conceito de desobedecer ao governo como forma de resistência.
Em seu ensaio, Thoreau faz duras críticas ao Estado americano. Vivendo num sistema político que ele considera injusto e que reprime as liberdades individuais, refere-se ao governo como uma conveniência criada pelos homens que se torna uma inconveniência. Além disso, o filósofo manifesta duras críticas à democracia; veja, ele a reconhece como o sistema político que melhor representa as liberdades individuais quando comparado a, por exemplo, uma monarquia absolutista ou constitucional, mas também identifica as falhas no sistema democrático. Segundo Thoreau, um governo exercido pela maioria não pode representar a justiça da forma que a conhecemos, visto que excluiria o interesse de uma minoria (a caráter da época em que foi escrito, pode-se utilizar como exemplo de minoria à população preta afro-americana).
A partir disso, o autor direciona as críticas feitas à democracia também aos seus eleitores; Thoreau considera aqueles que tentam moldar a sociedade somente pelo voto, aceitando o modelo reformista do Estado e se conformando com as injustiças como, justamente, agentes da injustiça (aqueles que formam o Exército permanente, por exemplo), ou ao menos seus financiadores. Uma das principais ideias defendidas no livro é de que o homem deve resistir às injustiças do governo, seja não pagando impostos, seja negando fazer parte de uma instituição que não tem como principal valor a razão.
Thoreau defende outras diversas ideias, que são difíceis de resumir em uma pequena resenha no Skoob, mas acho que pode-se entender a ideia central: desobedecer ao Estado é uma das formas de reivindicar seus direitos quando os meios oferecidos pelo próprio governo são completamente ineficazes.
O homem que inspirou Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr., além de anarquistas e uma porção de marxistas, Thoreau é uma leitura bastante atual e representa uma forma eficaz de assegurar direitos constitucionais numa democracia representativa. Talvez esteja um tanto ultrapassado em questões de filosofia política, como aponta um dos três intelectuais que finaliza o livro, mas de resto, vale super a pena.
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JAlia 24/09/2023

Lei não é sinônimo de justiça....
Achei um livro bem interessante e reflexivo. Estava na minha lista tinha um tempo e como era uma leitura curta, resolvi pegá-lo para ler. Assisti a umas resenhas também para complementar os pensamentos. Nos faz avaliar a nossa sociedade e mostrar que não, não devemos compactuar com tudo simplesmente por ser a lei, por ser algo imposto socialmente. Se não considerarmos certo, se ofender outrem, devemos nos opor ao que quer que seja.
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Wilson 24/09/2023

Grande Livro!
Um marco na literatura mundial. Obra de poucas páginas, mas de importância extraordinária! De fácil leitura e acessível para a maioria dos leitores.
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Léo 18/09/2023

Sobre: A desobediência civil;
“O melhor governo é o que menos governa.”
#

Trombei com esse livro do Thoreau muito ao acaso, me interessando demais pelo título e ideia proposta na sinopse.
Durante toda a obra, Thoreau discute (mesmo que ás vezes de forma radical) o conceito de um povo obediente ao Estado. De um jeito radicalista e anarquista (necessário pela época), Thoreau se desdobra sobre o que seria desejável e aceitável para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

É, talvez, impossível concordar com todos os argumentos do autor. Porém, é de fato muito esclarecedor e de uma fonte muito boa de conhecimento se tratando desse livro.
Com certeza darei uma chance ao outro livro que veio com esse.
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Léo 18/09/2023

Sobre: A desobediência civil;
“O melhor governo é o que menos governa.”
#

Trombei com esse livro do Thoreau muito ao acaso, me interessando demais pelo título e ideia proposta na sinopse.
Durante toda a obra, Thoreau discute (mesmo que ás vezes de forma radical) o conceito de um povo obediente ao Estado. De um jeito radicalista e anarquista (necessário pela época), Thoreau se desdobra sobre o que seria desejável e aceitável para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

É, talvez, impossível concordar com todos os argumentos do autor. Porém, é de fato muito esclarecedor e de uma fonte muito boa de conhecimento se tratando desse livro.
Com certeza darei uma chance ao outro livro que veio com esse.
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Mi 18/09/2023

É interessante, mas não me impactou
Não sou muito fã de política? mas sei da importância no nosso meio.
Bom, o livro é interessante e trás uma outra perspectiva sobre o Estado, mas ao mesmo tempo tem coisas que são utópicas, infelizmente sabemos que não vai mudar e imaginar um mundo ?perfeito? não vai mudar nada.

Se você gosta muito de polícia, eu recomendo o livro.
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Geovana348 05/09/2023

Meio anarquistas
As vezes as coisas são como são e as vezes livre arbítrio (em seu total desfruto) também não funciona.
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Lana310 02/09/2023

Um livro que eu li por ?obrigação? , por ser uma leitura obrigatória de vestibular, foi uma leitura difícil e maçante que demorei para ler mais do que imaginava mas mesmo assim o livro no geral foi uma leitura produtiva
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